It's MY dream! • Catradora

pituotaria tarafından

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Adora e Catra são duas jovens estudantes do Ensino Médio do Colégio Bright Moon, localizado em Etheria. Após... Daha Fazla

(Apresentações)
1 - Compartilhando sonhos
2 - Apresentações formais
3 - O início da competição
4 - Coincidências (des)agradáveis
5 - Expressão Artística
6 - She-ra do meio ambiente
7 - Dois anos antes
9 - After - Parte 2
10 - Reaproximação
11 - A visita de Mara
12 - Aposta - parte 1
13 - Aposta - parte 2
14 - Casa
15 - Desmoralização antiética
16 - Lição de moral
17 - Laços e Alianças
18 - Questionamentos
19 - Recuperações - parte 1
20 - Recuperações - parte 2
21 - Incertezas
22 - Festa na mansão
23 - Tudo que eu queria
24 - Confissões da madrugada
25 - Maternidade
26 - Do sonho ao pesadelo
27 - Atos desesperados
28 - O valor das amizades
29 - O certo e o errado
30 - O bom filho à casa retorna
31 - Lavando roupa suja
32 - Acusações
33 - O que vai ser?
34 - Vida nova?
35 - Reencontro
36 - Desculpas
37 - As motivações
38 - Mais um primeiro dia
39 - Titanic e outros naufrágios
40 - Glimbow
41 - Consertos
42 - Reunião de princesas
43 - Tequila, sal e limão
44 - Promete?
45 - Um beijo por vez
46 - Censurado
47 - Juntas
Aviso (do bem)

8 - After - Parte 1

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pituotaria tarafından

Tempo atual.

Adora havia tido um ótimo treino naquela sexta-feira, matou a saudades que estava de jogar o esporte e de ver suas companheiras de time. Pôde relaxar, já que a avaliadora havia passado por lá e ficado por apenas poucos minutos antes de ir embora. Durante o treino, aproveitou para colocar o papo em dia com Lonnie, uma de suas amigas de longa data com quem tinha bastante afinidade no time, mas quase não via durante as aulas. A garota lhe contava de histórias engraçadas sobre seus amigos Kyle e Rogelio que haviam começado um relacionamento recentemente e estavam sempre procurando Lonnie para pedir conselhos, Adora ria, achando fofo eles finalmente ficarem juntos depois de tanto tempo sendo amigos.

Os treinos eram o momento da loira: ela extravasa qualquer estresse que passava durante a semana nos esportes e assim evitava surtar com os problemas diários, algo muito saudável de se fazer e que a fazia ser a pessoa tranquila que era – na maioria das vezes, ao menos. Estes eram os momentos em que nem toda a provocação no mundo poderiam lhe tirar do sério. Claro, ela não contava com o fato do maior motivo de seus estresses diários ter entrado no time, mas tudo bem, nem Catra poderia atrapalhar seus treinos. E naquele dia ela realmente não atrapalhou.

Não havia atrapalhado até agora, pelo menos.

Depois de finalizarem o jogo em formação no fim do treino, como de costume as garotas que já eram do time se reuniram no vestiário para decidir aonde iriam nesta sexta, afinal, adoravam fazer um after nas sextas pós-treino.

- Casa de quem hoje? – Lonnie perguntou, enquanto tirava o uniforme suado e se preparava para tomar uma ducha.

- Na minha casa não vai dar, da última vez geral deu pt e minha sala ficou parecendo privada de enfermaria cheia de vômito, fiquei até às sete da manhã tendo que limpar pros meus pais não verem. – Frosta contou.

- Essa semana não vai dar lá em casa também não. – Mermista disse.

- Pode ser na minha então, mas não vamos poder extrapolar por que minha irmãzinha vai estar em casa. – Spinerella ofereceu.

- Que merda, hein. – Mermista resmungou.

- Mermista! – Adora a repreendeu, dando uma leve cotoveladinha no braço dela. – Vai ser ótimo, Spinerella. Obrigada.

- Vai mesmo! – Glimmer concordou. - Eu vou levar a vodka.

- Não deixa sua mãe ver, viu? – Mermista provocou bem humorada, e Glimmer revirou os olhos.

Naquele momento, entram no vestiário Catra e Scorpia, que vinham acompanhadas de Netossa. A platinada havia chegado atrasada, mas a tempo de participar do amistoso. Netossa e Scorpia conversavam animadamente sobre algum assunto, enquanto a outra apenas ouvia em silêncio. Adora notou que Perfuma não desviou o olhar do trio em nenhum segundo.

- Quer um babador? – Mermista perguntou à hippie.

- Ah, parem com isso. – Ela corou. – É que não consigo evitar.

- Chama ela pra ir hoje também. – Spinerella sugeriu, enquanto observava o momento em que sua namorada se despedia e se aproximava do grupão.

- Ela já é comprometida... – Perfuma disse, parecendo desapontada.

Adora sentiu o mesmo incomodo de terça-feira voltar à tona e virou-se de costas para as amigas para se despir e tomar banho, enquanto ouvia a conversa.

- Já ouviu falar de amor livre? - Uma das garotas comentou e todas riram.

- Tem certeza que ela é comprometida, Per? – Frosta perguntou. – Acho que não.

- Parece, pelo menos.

- Convida ela e descobre no after, ué. – Mermista falou, como se fosse uma coisa óbvia.

- Não sei...

- Eu acho uma boa convidá-la, ela é uma pessoa muito legal, pelo que eu notei falando com ela agora. – Netossa comentou, ela já estava junto das garotas e abraçada de lado com Spinerella, sua namorada. – Dá pra convidar as duas.

- As duas não, a baixinha ali é uma filha da puta. – Mermista disse, rapidamente. – Pelo amor, não convida ela não.

- É mesmo, vocês duas não sabem por que nunca viram as coisas que ela já fez pra gente e pra Adora principalmente. – Glimmer concordou.

Adora apenas ouvia. Nunca gostou de ouvir seus amigos falando mal de Catra, mas era tudo verdade, o que ela poderia fazer?

- Ah gente, elas são novas no time, poxa. Quem sabe assim a gente não resolve os problemas entre vocês? – Spinerella argumenta. – E ainda descobre se a crush da Perfuma namora a tal da Catra.

Descobrir isso seria bom – Pensou Adora. A loira já estava apenas com as roupas íntimas, enrolada em uma toalha.

- Se for por causa de mim, sem problemas. – Adora falou, virando-se de volta para o grupo. – Quer dizer, eu não gosto de estar perto dela, mas não vou precisar ficar, então, tudo bem. Vamos fazer isso pela Per.

Todas as garotas do grupo "Rebelião" arquearam as sobrancelhas, um pouco surpresas.

- Ok, então. – Glimmer disse. Pensou que a atitude de Adora tinha algo a ver com a aposta recente entre as duas, então iria apoiá-la.

Quando todas concordaram, Spinerella pediu para Netossa ir convidá-las e a mesma acatou o pedido. Adora, antes de entrar no banho, conseguiu enxergar uma Catra relutante de longe, mas que parecia ter sido convencida. Talvez tenha sido Scorpia quem a motivou.

Ou talvez tenha sido saber que Lonnie estaria lá. Junto com Adora.

-----

Já era cerca de oito da noite, Spinerella havia pedido para que as meninas enrolassem um pouco antes de irem até sua casa, para dar tempo dela se assegurar que seus pais iriam sair, deixando-a como babá de sua irmãzinha. Por isso, as garotas aproveitaram e se dispersaram para comprar as bebidas. Agora, todas do time já estavam na casa da amiga, até mesmo Catra e Scorpia. A anfitriã e Netossa estavam no quarto da menina, colocando-a para dormir.

Adora estava no quintal dos fundos, onde estavam reunidas todas as garotas do time. Alguns dos rapazes amigos delas também haviam se juntado ao grupo, como Bow, Sea Hawk, Kyle e Rogelio, entre outros que eram amigos das outras integrantes do time. O que era para ser só uma reuniãozinha até que estava bem cheia.

O pessoal do grupo Rebelião estava em uma "roda" larga, bebendo e conversando, enquanto outras pessoas que não faziam parte do grupinho se espalhavam pelo lugar para conversar com seus amigos e por música baixinha.

Todos riam por alguma coisa que Bow havia dito, e quando cessaram, o assunto anterior voltou ao tópico.

- E ai Perfuma, vai ou não falar com a menina? – Frosta perguntou, enquanto dividia a atenção entre a conversa e suas selfies.

- Vou... Mas ela não desgruda da Catra. Deixa pra depois. – A garota respondeu, visivelmente nervosa com a ideia de abordar a crush.

- Vai logo, chama ela, a gente pede pra alguém ir falar com a leoa lá e distraí-la. – Frosta sugeriu. – Fala com ela lá, Adora.

Adora quase engasgou com a bebida que estava bebendo.

- Eu? – Frosta assentiu.

- É a única que conhece ela.

- Eu sou a que ela mais odeia, lembra?

- Quem vai então?

Ninguém respondeu.

- Aff, bando de fracos. – Glimmer disse, se levantando e virando para Bow. – Vamos lá, Bow. Vamos mostrar como é que se faz para conversar com o inimigo.

- Eu? – Bow falhou a voz, hesitante. – Eu tenho um pouco de medo dela.

- Vai logo, bobão! – A garota do cabelo rosa mandou, puxando o amigo pelo braço. – Me agradeçam depois. Vem, Perfuma.

E foram os três se aproximar da dupla. Adora assistia de longe a interação deles, novamente prestando atenção nas expressões e reações de Catra. O motivo de tamanha obsessão? Nem a loira sabia. Mas ela defenderia até a morte que era apenas efeito da aposta que a fez ficar atenta à Catra, mesmo que não tivesse nada a ver com o assunto.

Pouco tempo depois, enquanto os cinco ainda conversavam lá no outro canto, Lonnie se aproxima de Adora e começa a puxar assunto, fazendo com que a loira aos poucos parasse de prestar atenção lá e focasse na conversa. A garota de dreads já mostrava ficar um pouco alterada pela bebida, pois ria de tudo e já começava a se desequilibrar de leve.

- Nossa, já bateu a vontade de mijar. – Lonnie disse, rindo em seguida. – O papo tá bom, vamo lá no banheiro?

- Vamos. – Adora respondeu, e se levantou, resgatando a bebida para ir acompanhar a amiga até o banheiro dentro da enorme casa de Spinerella.

Neste ponto, a música no quintal já estava alta, pois Spinerella voltou do quarto da irmã afirmando que ela já havia dormido e tava tudo liberado.

Adora foi conversando até o banheiro com Lonnie, e a esperou do lado de fora enquanto a menina o usava. Depois, ainda parou no corredor para conversar com Kyle e Rogelio. Ficou por lá por uns bons minutos, mas acabou voltando para a roda dos melhores amigos mais tarde. Ao chegar lá, todos estavam muito mais animados e Mermista gritou assim que a viu, já claramente bêbada, assim como todos os outros:

- ADORA! Princesa poderosa, rainha do mundo! – Gritava e ria junto com os amigos. Seu tom de voz não incomodava, pois a música estava mais alta que ela. A mesma continuou e apontou para Adora – Você foi a escolhida! Seu destino está traçado!

Adora arqueou a sobrancelha, não entendendo. Estava alterada, mas nem tanto quanto eles.

- Você foi a escolhida para ir pegar mais bebida pra gente na geladeira da Spinny! Vai lá, vai.

A loira nem tentou protestar e aceitou o "destino". Caminhou de volta para dentro da casa, procurando pela cozinha. Ao chegar ao cômodo, que era exageradamente distante do quintal, escutou a voz de Catra vindo de dentro de lá, dizendo "Eu já disse que não, sai daqui ou você vai se arrepender!" e seu corpo gelou. Quem era e imbecil que estava tentando ataca-la? Independente de quem fosse, iria se arrepender mesmo, pois Adora não mediria suas forças ao dar um socão na cara do assediador!

Ela se aproximou da porta, já furiosa e cerrando os punhos, mas parou assim que viu a cena. Recuou um passo, para assisti-la pela fresta.

- Por favor, só um pouquinho! – Uma garota de, no máximo, onze anos pedia para a morena, que estava encostada no balcão da pia, de braços e pernas cruzadas, bebendo cerveja.

- Menina chata do caramba! – Catra lamentou. – Quanto você quer pra me deixar em paz?

- Eu quero um gole e eu te deixo em paz, por favor. Por favor, mulher gato!

- Se eu te der um gole eu vou presa e perco meu réu primário, não vale a pena.

- O que custa? Eu já sou grande o suficiente pra beber um golinho. Eu só quero experimentar, não é nada demais! – A baixinha pedia, emburrada.

- Não.

- Tá, então eu vou pegar da geladeira mesmo. – E ela foi em direção à geladeira. Catra deu de ombros, mas quando viu que ela realmente ia abrir uma das garrafas de vodka que estavam lá, intercedeu, pegando a garrafa da mão da criança. – Me devolve!

- Sua irmã sabe que você sai pedindo bebidas pra estranhos?

- Ela é chata, nunca me deixa participar de nada!

- É porque você só tem oito anos.

- Eu não tenho oito anos, tenho dez!

- Mesma coisa.

- Não é não! Me dá logo, todos meus amigos do nono ano já experimentaram.

- Você não deve estar no nono ano com essa idade.

- Mas eu quero. Por favor!

- Não.

- Por favor, por favor, por favor, por favor.

Adora viu Catra resmungando e negando por mais umas cinco vezes.

- Por favor, por favor, me dá, me dá.

- Caralho, cala a boca!

- Me dá, me dá, me dá, me dá.

- Quer saber? Que se dane, toma essa merda, enfia no...

Nesse momento Adora achou melhor interferir.

- Ei, ei. Spencer, o que tá fazendo aqui, anjinho? – Adora disse, entrando de vez na cozinha e arrancando um suspiro de irritação em Catra.

- Ah pronto, o universo quer testar minha paciência. – A morena disse, revirando os olhos e voltando a encostar-se no balcão, abrindo a garrafa de vodka que havia tirado da menina e bebendo um gole.

- Oi Adora. To conversando com minha nova amiga, a mulher gato. – A menina sorriu abertamente.

Catra rosnou.

- Ah sim, mas você deveria estar dormindo. – Adora disse.

- Não quero dormir, tem uma festa rolando aqui.

- Você não foi convidada, pirralha. – Catra falou após terminar o gole, e bebeu outro em seguida.

- Mas é minha casa.

- Então quem vai embora sou eu. – Catra afirmou, mas assim que fez menção de sair andando, cambaleou, tendo que se apoiar na mesa. Adora a encarou.

- Ei, você tá bem?

Catra não respondeu, apenas tentou andar novamente, cambaleando de novo e parando no meio do caminho para não cair.

- Quantas você já bebeu?

- Não o suficiente, já que ainda continuo conseguindo te ver.

- Senta aqui, Catra. – Adora puxou uma cadeira que estava em volta da mesa, indicando-a para que a garota sentasse. Catra obedeceu, não conseguiria chegar até a saída sem cair mesmo. – Quer uma água? – Ela perguntou, mas não esperou a resposta e já foi pegando um copo d'água.

- Ela tá bêbada, né? – A garotinha perguntou, tombando a cabeça de lado.

- Acho que um pouquinho, Spence. – Adora respondeu e em seguida entregou o copo de água para a morena, que bebeu sem pestanejar.

- Entendi. Parece legal.

Catra a encarou, franzindo o cenho e negando com a cabeça, inconformada.

- Hey, quer comer alguma coisa? – A loira perguntou. – Ajuda a aumentar a glicemia.

- Tanto faz. – Ela responde e Adora assente com a cabeça, tomando aquilo como um sim e indo até a geladeira procurar algo para dar para a morena.

- Tem queijo ai na prateleira. – A irmã de Spinerella falou e Adora agradeceu, pegando-o para preparar um lanche de pão e queijo.

- Você é fraca pra bebidas, Catra. Não deveria abusar assim. – A loira sugeriu, preocupada.

- Não enche, vai dar dicas de bebedeira pra Lonnie, que precisa de ajuda até pra usar o banheiro. – Respondeu a morena, grosseiramente.

Adora não entendeu o que ela quis dizer com isso, então deixou pra lá. Deve ter visto como a Lonnie também estava bêbada. – Pensou, Adora.

Após terminar de fazer o sanduíche, entregou-o para Catra, que começou a comer devagar.

- Sabe... – Adora disse, se apoiando na mesa. – É estranho que Scorpia não esteja aqui cuidando de você...

- Por quê?

- Ah, você sabe... por causa do relacionamento de vocês e tal. É estranho ela te deixar sozinha aqui.

Catra, que já estava com o raciocínio lento por causa da bebida, fez cara de confusão.

- Mas ela tá lá fora, ué. Provavelmente se pegando com sua amiga maconheira.

Adora não conseguiu disfarçar a surpresa em seu rosto, e nem o alívio em escutar aquilo. Então elas são só amigas mesmo...

- E você tá de boa com isso?

- Obviamente não.

Ou não...

- Não?

- Claro que não! Ela me arrastou pra essa palhaçada pra me deixar sozinha por causa de mulher, é um absurdo.

Ou sim?

- Então você não gosta dela romanticamente? – Adora decidiu ser direta, não estava entendendo.

Catra parou de falar e fez cara de quem havia escutado um absurdo, então ela gargalhou.

- Eu que bebo e você que fala merda, ceús... – A morena negava com a cabeça, achando graça.

E Adora sorriu, rindo junto em seguida. As duas ficaram ali dando risada à toa por alguns minutos, juntas, até que Adora percebe um detalhe.

- Ei, espera ai... Cadê a Spencer?

Catra olha em volta.

- Dane-se a Spencer... – Engoliu em seco. – Cadê a garrafa de vodka?

Okumaya devam et

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