Christopher
Torci meus lábios vendo a rodinha que elas formavam em volta do Mike Hernandez, um grande empresário e maconheiro. Em meio a eufórica caminhei pisando duro e vi no exato momento em que minha mamma gargalhou alto e abraçou o Kyliam afundando o rosto dele no seus seios fartos, em outra ocasião riria das maluquice que minha mamma aprontaram, mas tenho certeza que elas estão bêbadas o suficiente para arrumar uma grande confusão.
Puxei o corpo da Sophia para perto do meu e passei meu polegar nas maçãs do seu rosto em gesto de carinho, sentido o cheiro forte de maconha em seu corpo, desviei meu olhar e fuzilei o homem não muito distante de mim com um olhar acusador.
— Quero transar Chris — A safada sussurrou em meu ouvido e apertou meu membro por cima da calça social.
— Nada disso mocinha, vamos ir embora e outro dia eu realizo sua vontade.
— Shiuuu.. — Colocou seu dedo em meus lábios me silenciando — Eu quero agora — Diz se afastando do meu corpo.
Ela inclinou-se um pouco e meteu as mãos por baixo do vestido. Desceu a calcinha por seu quadril e coxas, deslizando, olhando-o fixamente nos olhos. Eu estava imobilizado, talvez nem lembrasse de respirar de como ela me pegou despercebido.
Ela jogou a calcinha na minha direção e mesmo um pouco aéreo peguei a calcinha guardando no bolso, acenei para os outros e peguei a Sophia no colo estilo noiva e apertei mais o vestido em suas coxas para evitar das pessoas ver sua intimidade.
Júlia se jogou no braço do meu irmão e sussurrou alguma coisa em seu ouvido o deixando com os olhos arregalados. Desci na frente sendo acompanhado pelos outros pela saída de emergência com os seguranças em nossa cola.
Definitivamente estou completamente fodido com essas mulheres malucas ao meu lado, tenho certeza que essa noite ainda não acabou
(..)
Sophia
Gemi sentindo minha cabeça latejar e uma vontade enorme de ir ao banheiro, minha bexiga estava quase pronto para explodir. Mas algo me impedia de levantar, pisquei algumas vezes me acostumando melhor com a claridade. Levantei meu tronco com uma certa dificuldade, mas a primeira coisa que eu vi foi os cabelos compridos sobre minha barriga e seio, e o corpo pesado por cima do meu.
Agarrei a ponta do lençol e quase gritei quando seus lábios macios beijaram a curvatura do meu seio.
Puta merda! Robert.
— Robert — Toquei a lateral do seu rosto livre, mas ele sequer se mexeu.
— Ei — Cutuquei seu couro cabeludo fazendo uma carícia suave, chamando-o mais uma vez.
Ele soltou uma respiração forte e se alinhou para mais para cima do meu corpo abraçando minha cintura.
Que saco.
Dei várias tapinhas com um pouco mais de força e ele franziu a testa sorrindo de lado fazendo um biquinho fofo, voltando a dormir.
Acariciei seu rosto com cuidado e aproximei lentamente e chamei balançando seu corpo com mais força.
— ROBERT!! — Berrei sacudindo ele.
Ele acordou assustado e gemeu colocando a mão no coração.
— Merda mulher quase me mata de susto — Ele abriu um amplo sorriso que foi murchando — O que que eu tô caçando aqui?
— Também tô querendo saber — Respondi confusa.
— Droga o pomponzinho vai me matar.
— Acredito que sim, mas para preservar sua vida não contarei que você tava beijando meus seios — Brinquei me deixando assustado.
— Oh princesa, me desculpa — Pediu arrependido.
— Sem problemas, eu sei que você achou que era outra pessoa, ou é uma mania sua.
Sorri tranquilizando, quando alguém gritou assustando nós dois. Levantei em um sobressalto e corri em direção a porta me atrapalhando em minhas próprias pernas, parei no meio do corredor extenso vendo a Júlia estapear o Edward enrolados no mesmo lençóis.
Me aproximei pisando na droga do lençol fazendo cair no chão, tampei a minha boca assustada, mas por sorte ela está de lingerie e ele de cueca boxe.
— Júlia — Chamei.
Alguém pigarreou ao meu lado, desviei meus olhos focando minha atenção em Christopher que estava me analisando sem pudor nenhum. Olhei para meu corpo e vi o motivo do seu olhar sedutor, baixei o blusão que batia na metade das minhas coxas.
Xinguei baixinho e ignorei seu olhar sedutor.
— Chegar Júlia — Seguirei em sua cintura fazendo-me afastar do Edward.
— Obrigada loirinha — Ele agradeceu, e eu afrouxei meu agarre um pouco da cintura dela — Essa louca tava me batendo sem motivo nenhum.
— Sem motivo seu cretino? — Ela correu sentando no colo dele voltando a bater nele, segurei ela com certa dificuldade e a tirei de cima dele.
— Vocês estão reclamando do quê exatamente? — Kyliam perguntou.
— Não tá óbvio? — Júlia rebateu com deboche.
— Não é pra tanto, quem sofreu no meio disso tudo foi eu, tua mãe e teu paizinho queria transar comigo lá no quarto com eles. Entendo que temos que aproveitar a vida, mas eu sou inocente demais para me envolver nessa safadeza toda de vocês — Falou olhando para os dois irmãos que estava quase vermelho de tanto rir.
— Ok! Agora todo mundo voltando para o seus respectivos quartos para se arrumar para tomarmos nosso café em família — Digo cortando o assunto.
Mesmo contrariadas eles voltaram para os quartos e eu fiz o mesmo com o Christopher em minha cola.
(...)
— Bom dia anjinho — Júlia me recepciona com a cara mais lavada possível quando me aproximo da mesa de café da manhã.
— Bom dia diabinha — Falo beijando o canto da sua boca.
Me sentei na grande mesa recheada de pães, bolos e frutas e frios espalhadas pela mesa me dando água na boca só de olhar cada coisa gostosa.
— Fiz seu bolo preferido, menina Sophia — A Molly disse servindo um prato de bolo de chocolate com bastante recheio.
Uma fofa.
— Muito obrigada Molly, você é um amor — Falo apertado sua mão.
— E o que tem pra mim Molly — Edward perguntou coçando a sobrancelha possivelmente com dor de cabeça após ressaca.
— Um tiquinho de vergonha na cara e um ótimo eu avisei menino.
— Poxa todo mundo tá me maltratando — Ele fingiu um falso choro e olhou para Júlia que estava olhando pra ele com cara estranha — Por isso eu sumo e não dou notícias pra vocês.
— Deixa de drama — Anne falou enfiando um pedaço de pão na boca dele.
— Hum... Gente? — Júlia perguntou.
— O que foi?
— Queria saber mais sobre os seguranças, como vai ser daqui pra frente em relação a eles.
— Bom, eu reservei uns cinco segurança para cada uma de vocês, quando estão juntas e no máximo sete deles estão presentes e eles sempre mudam o turno.
— Entendi — Ela sorriu maliciosamente concordando e voltou a comer seus pães.
Levei meu café fulminante até meus lábios, a dona Suzana entrou usando um maiô e com um chapéu na mão e se sentou na mesa com uma aparência ampla, o que é meio difícil de se ver já que ela bebeu bastante na noite anterior.
— O que realmente rolou ontem a noite? — Murmurei ainda meia grogue.
— Rolou que você fumou maconha e misturou caipirinha, vinho e conhaque e acredito eu que outras bebidas também. E só foi isso que aconteceu — Ele explicou comendo seu pão.
— Eu não acredito que eu fumei maconha!
— Não foi só você, a minha mãe também e a Júlia fumou.
Gemi chocada.
— Sim, é nisso tudo ela deixou ela deixou o George num estágio avançadíssimo de estresse. — Robert comentou rindo.
— Eu não acredito que eu fiz, meu Deus, porque você não impediu? — Questionei ainda não acreditando.
— Não deu tempo, quando eu cheguei você já tava lombrada de maconha.
Sentir uma pontada forte em minha cabeça e, comecei a me lembrar de tudo.
— Meu Deus — Digo — Desculpe-me, Chris.
Ele beijou minha mão e sussurrou em meu ouvido que tinha uma surpresa para mim.
××××
Só queria viver essa loucura que é a vida desse povo 😔👌.
Esse dois capítulos galera foi no intuito de diversão, não concordo com a maluquice escrita nos capítulos, não fumem criança 💃.
Eles só estão bêbados demais para se preocupar em qual quarto é o seu, então eles não transaram, o Robert que é safado demais que adora acordar mamando!
Até o próximo capítulo.