Monster

By batatapaum

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Bae Joohyun, ou Irene era filha de um pastor bastante reconhecido em sua cidade, junto de sua mãe eles eram a... More

Amém
Guarda-chuva
Mistério
Igreja
Sorvete
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Vovó
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Doente
Fuga
Quarto de Hóspedes
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Sono
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Desespero
O que foi isso?
Conhecida
Sair
Amigas
Apelido
Kim TaeYeon
Aviso
Tesoura
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Manhã Descontraída
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Nocaute
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Little JooHyun
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Amor

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By batatapaum

Pov's Seulgi

Quando vi Irene subir as escadas senti meu sangue frio de tão gelado que meu corpo havia ficado.

— Pronto,vó.Ela me odeia. – Falei tristonha.

— Não diga uma coisa dessas,querida. – Falou a mais velha colocando a mão em minhas costas acariciando o local — Ouvir que uma pessoa gosta de você não é lá algo de se esperar..Tanto que algumas pessoas levam tempo para processar. – Sorriu.

— Mas..E se não for isso? – Perguntei a encarando.

— Irene não odiaria a pessoa que literalmente a tirou de um lugar tóxico,Ursinha. – Falou e suspirou — Apenas tente falar com ela,sim?Mas caso ela precise de tempo,dê a ela.Não a force à nada que ela não queira,pois não foi assim que eu lhe ensinei,ok? – Arqueou a sobrancelha enquanto esperava uma resposta.

— Uh,sim..Mas,como vou fazer isso? – Perguntei agoniada.

— Você é esperta o suficiente para saber as palavras certas para se expressar. – Falou.

— E se ela me rejeitar?

— Mas e se ela não rejeitar? – Retrucou.

— E se ela ficar brava comigo?

— E se você parasse para pensar que nem sempre as coisas ruins são o que realmente acontecem? – Sorriu — Confia na velhinha aqui.Posso ter mais do que o triplo da sua idade,mas isso apenas significa que de tudo eu já passei nessa vida,então sei bem do que estou falando.

— Se ela não gostar de mim do mesmo jeito,eu nem sei o que vou fazer.. – Murmurei.

— Acontece,Ursinha.Bem,nem sempre essa coisa de amor dá certo em alguns casos..Mas dará em outros. – Falou e me puxou para um abraço — Agora,suba essas escadas e mostre para sua avó que você tem coragem para enfrentar qualquer coisa. – Falou e eu sorri.

— Sim,senhora.. – Falei um pouco trêmula.

Hesitante,me levantei da cadeira e segui para as escadas olhando para minha avó que apenas deu um sorriso e assentiu com a cabeça,fiz o mesmo gesto e respirei fundo ganhando uma confiança temporária.

Eu consigo!Pensei.

Segui até o sexto quarto com uma pose diferente e assim que parei em frente à porta,tudo veio à tona.

Eu não consigo!Pensei entrando em desespero.

Mas meu corpo agiu de forma impulsiva,e assim que percebi eu já estava dentro do quarto olhando para JooHyun que estava sentada na beirada da cama parecendo distante.

Já estava pronta para dar meia volta e sair do quarto mas paralisei ao ouvir sua voz.

— É verdade? – Perguntou baixo.

— H-Hm..O quê? – Perguntei assustada,sentindo as gotículas de suor se formando em minha têmpora.

— Você sabe.. – Murmurou e se virou para me encarar — O que sua avó disse..é realmente verdade?

— E-Eu não sei.. – Respondi sentindo meu coração bater forte em meu peito — Não sei o que está havendo na verdade.. – Dei uma risada sem humor e cocei minha nuca nervosamente.

— Eu acho isso interessante na verdade. – Falou e deu um sorriso fraco.

— O quê? – Perguntei confusa.

— O amor. – Respondeu e eu senti minhas bochechas ruborizarem — Ouvi dizer que,o amor é um sentimento..diferente.Que sentimos apenas com uma certa pessoa,que alguma parte de nós grita que ela é diferente das outras. – Se pôs de pé e eu senti um arrepio correr pelo meu corpo.

— Está certo. – Falei,sem entender o que ela queria dizer.

— Também ouvi dizer que,não é algo como sentimento de amizade..É como se estivéssemos vivendo em um mundo colorido,onde não existe nada além das duas pessoas,onde a única coisa que jamais irá faltar é a felicidade. – Falou e eu comecei a respirar com dificuldade quando ela deu um sorriso que logo conteve — Mas também ouvi dizer que isso nem sempre é aceito..Principalmente quando ambas são do mesmo gênero.

— Mas o que isso importa? – Perguntei de repente,mal acreditando que consegui falar naquele momento.

— Às vezes é difícil receber o olhar julgador das pessoas. – Respondeu.

— Mas é mais fácil lidar com isso quando você sabe que tem alguém que vai estar do seu lado. – Falei firme e então vi um brilho nos seus olhos — É assim que a maioria dos que são julgados pensam.. – Dei um sorriso fraco — Por quê eu ligaria para pessoas que querem meu mal,quando tenho quem quer meu bem do meu lado? – Indaguei.

— Você não sente medo..de encarar o mundo real? – Perguntou em um tom triste.

— Eu sinto. – Respondi — Prefiro não criar expectativas porque eu sei que isso apenas vai me fazer mal,por isso que não tenho receio de mostrar quem eu sou de verdade.Claro,para quem me conhece de verdade. – Sorri.

— Eu nunca..pensei assim,nunca pensei em quem eu poderia gostar de verdade. – Falou de repente — Foi algo tão repentino. – Disse enquanto me olhava e eu fiquei confusa — Meu pai nunca me deixou ficar com quem eu gostasse de verdade,queria me aproximar de homens que tinham dinheiro para que ele saísse ganhando..Mas eu nunca me interessei por nenhum deles,todos esses anos. – Respirou fundo.

— Achei que gostasse do Bogum. – Falei baixo.

— Bogum é diferente,ele é um homem bom..Mas eu não entendo o por quê de que algo me deixa tão confusa,Seulgi. – Rosnou,mas não com raiva mas como se estivesse libertando algo que estivesse preso — O que vários homens tentaram conquistar em anos..Você conquistou em questão de segundos. – Falou e eu senti meu coração apertar.

— O-O quê? – Perguntei eufórica.

— Naquele dia em que você me deu o guarda-chuva eu..estava tendo um dia horrível,eu apenas queria sumir e então você apareceu e..me confundiu de uma hora para a outra. – Falou em desespero enquanto eu a encarava boquiaberta — Eu tinha medo do que meu pai poderia fazer..Mas não conseguia negar,e nem queria..Porque você me fazia e faz bem. – Falou e se aproximou lentamente até ficar de frente para mim.

— A-Ah..V-Você.. – Gaguejei,mal acreditando no que havia acabado de ouvir.

— Não sabe o quão assustada eu fiquei quando percebi que..você é diferente,que não sinto por você o que sinto por Wendy,por Joy ou por Yeri.. – Falou e eu engoli em seco — Na  verdade eu nem ao menos sei o que está acontecendo comigo. – Riu sem humor — Mas eu não quero que isso acabe.

— Eu sei que é cedo demais para dizer que o que sentimos é realmente amor.. – Falei baixo — Mas eu gostaria de tentar algo.

— Sinceramente,eu também. – Murmurou em resposta e eu comprimi um sorriso.

Pov's Autora

— Então estamos de acordo? – Perguntou Seulgi.

— Sim. – Respondeu dando um sorriso fraco.

— Então você não me odeia? – Perguntou desviando o olhar envergonhada.

— Claro que não. – Falou e segurou o rosto da maior a obrigando a olhá-la,o que deixou as duas nervosas com tamanha aproximação — Olhe para mim. – Sussurrou.

— E-Eu estou.. – Falou nervosa enquanto ambos os rostos se aproximavam como imãs.

— Isso é..algo novo pra mim. – Irene falou dando um sorriso envergonhado enquanto Seulgi a encarava profundamente.

— Então vamos provar do novo juntas. – Falou firme,impressionando tanto a si mesmo quanto a mais velha com suas palavras.

E então,elas se aproximavam em um movimento completamente voluntário,ansiosas para descobrir como seria provar uma da outra daquela forma.

Arrepios passaram pelos seus corpos quando suas bocas roçaram uma na outra,enquanto se encaravam profundamente podendo ver os brilhos ansiosos nos olhos da outra.

Irene foi a primeira a fechá-los e Seulgi o fez após as alguns segundos.Ambas entre abriram seus lábios no mesmo momento e viraram seus rostos em lados opostos juntando suas bocas em um encaixe perfeito.

Seulgi respirou fundo quando sentiu Irene colocar as mãos em seu rosto e guiá-la ansiando para que aquele toque tão íntimo,não acabasse.

Mas,ele infelizmente acabou quando o ar fez falta e elas foram obrigadas a se afastarem, porém Irene fez questão de puxar o lábio inferior da mais nova antes de se separarem de fato.

Abriram os olhos e se encaram por um longo tempo.Uma certa adrenalina havia se infiltrado nelas e por algum motivo ela ficava cada vez menor quando encaravam as esferas brilhantes uma da outra.

Até que ela sumiu completamente quando sorriram uma para a outra.





















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