Por Acaso

By bekapugli

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Manuella Tussoliny é uma menina mulher, de 23 anos de idade, que está no último ano da faculdade para ser vet... More

Capítulo 1 - sexo sem prazer.
Capítulo 2 - Novas seguidoras
Capítulo 3 - Beijo salgado
Capítulo 4 - FORMATURA ♥
Capítulo 5 - despedida
AVISO
Capítulo 7 - Minha
Capítulo 8 - Ela beija meninas.
Capítulo 9 - enquanto você dormia
Capítulo 10 - Lual
Bônus: relembrando o passado
Capítulo 11 - Traição?
Capítulo 12 - Meu anjo
Capítulo 13 - um pouco desastrada
Capítulo 14 - com ela
Capítulo 15 - Descoberta
Capítulo 16 - Na alegria e na tristeza
Capítulo 17 - Dia doce ♥
Capítulo 17 (parte dois) - noite doce ♥
Capítulo 18 - Briga
Capítudo 19 - Não me deixe!
Capítulo 20 - Segure a minha mão
AVISO & Capítulo 21 - Fim?
Capítulo 22 - Em frente
Capítulo 23 - Lista
Capítulo 24 - vingança?
Capítulo 25 - festa
Capítulo 26 - é Paris..

Capítulo 6 - Prima lésbica

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By bekapugli

Obrigada pelos votos, isso é muito importante para mim. E 2015 está ai kk, boa leitura. B.P.

Manuella

Os dias passaram se arrastando, eu resolvi tirar umas "férias" de tudo e todos, e fiquei apenas trancada em casa comendo e vendo filmes deprimentes. Até que lembrei da minha prima Natália, lesbica. Eu era super próxima dela quando mais nova, mas a vida acabou nos separando. Lembrei do natal em que minha tia havia falado coisas absurdas dela, mas eu queria saber mais disso, queria voltar a ter contato com ela, então acabei agindo por impulso e ligando para ela, no começa ela reagiu tipo " Manuella? Er, nossa, não esperava que me ligasse " mas conversa vai, conversa vem e ela me chamou para ir em sua casa, convite aceito!

Acordei quase meio dia, almocei, me arrumei e fui para a casa da Natália. Era um pouco longe, mas em menos de uma hora cheguei. Era uma casa simples, no centro da cidade. Estacionei o carro e me encaminhei em direção a campainha. Algum tempo depois vi alguém se aproximando, era uma linda moça loira, de olhos claros, apaixonante.

- Você deve ser a prima da Natália, Manuella, certo? - perguntou ela, sorrindo enquanto abria o portão,  devia ser a noiva dela.

- Sou sim, muito prazer. Pode me chamar de Manu. - falei, estendando minha mão para comprimenta-lá.

- Meu nome é Amanda, sou a namorada dela. Entre, a Natália foi resolver uma coisa de trabalho, mas já já chega.

Fui adentrando a casa, que era muito confortável por sinal. A sala era bem espaçosa, com um sofá e duas poltronas em um tom de bege, uma grande tv tomava conta do espaço, e a decoração era baseada em flores e retratos espalhados por todo o lugar.

- Sente-se Manu, quer tomar alguma coisa?

- Não, obrigada. - falei, em meio a um sorriso.

Amanda é bem simpática, gostei logo de cara dela. Não tínhamos muito assunto, mas ela sempre procurava buscar alguma coisinha ali para conversarmos.

- Mas então Amanda, como você e a minha prima se conheceram?

- Ah, foi há muito tempo atrás. Para falar a verdade estudamos juntas na sexta série, mas nunca tivemos amizade, eu não suportava ela, e ela não me suportava também, tínhamos várias desentendimentos, essas coisas. Mas depois de algum tempo, quando ja havíamos saído da escola, nos reencontramos em uma viagem. Eu estava indo a trabalho e sua prima para curtir mesmo, ela sentou ao meu lado no avião e começamos a conversar. Mas não sabiamos que havíamos estudado juntas, por que até então nem ao mesmo o seu nome eu sabia. E ela estava bem diferente também, não tinha como reconhecer. Ficamos juntas no mesmo hotel, saimos algumas vezes até que falamos de escola, e acabamos descobrindo tudo isso. Foi uma grande surpresa, confesso. Mas eu já estava apaixonada por ela. - Amanda dizia, com um brilho no olhar. Até que a Natália cheia, interrompendo a conversa.

- Falando de mim moças? - disse, sorrindo.

- Oi meu amor, que bom que você chegou. - disse Amanda, dando um selinho nela, que sorriu vindo em minha direção.

- Eai priminha, quanto tempo ne?

Levantei concordando com a cabeça e demos um abraço, Natália estava linda como sempre, cabelo liso preto, e olhos cor de mel que ficavam ainda mais brilhosos quando se diriga à Amanda.

Ela se sentou ao lado de Amanda, dando-lhe a mão e eu fiquei observando-as curtindo muito esse amor que não era segredo para ninguém. Conversamos durante horas, que saudades eu estava sentindo dessa amizade que eu tinha com minha prima, a vida foi traiçoeira ao nos separar, mas nunca é tarde, não é mesmo? Fomos para o jardim e nos deitamos na grama, olhando para o céu observando as nuvens, que possuíam inúmeras formas diferentes. Eu e Natália faziamos isso na nossa infância. Lembro que íamos sempre para a casa de nossa avó na praia, e ficávamos olhando o céu, conversando... Eu estava com o pensamento longe, bem la no fundo do baú, até que Natália fez uma pergunta, me tirando desse transe.

- Tu está se relacionando com alguém Manu? - Perguntou naturalmente, me deixando relaxada com o que deveria me deixar desconfortável.

- Não sei se posso chamar isso de relação. Até porque tem muito mais gente envolvida nessa história, minha cabeça está uma confusão, queria conversar com você sobre isso...

- Claro, e o que é que esse guri fez para te deixar assim? Porque tem gente envolvida? Me explica direito prima, quem sabe eu não possa lhe ajudar.

Me sentei na grama e olhei fixamente em seus olhos, ela ainda estava deitada em um abraço com sua namorada. Fiquei pensando em mil maneiras de como explicar isso para minha prima, mas as palavras fugiam, o que eu sentia não tinha explicação.

- Vou preparar o almoço, assim vocês podem ficar mais à vontade. - disse Amanda, se levantando.

- Tudo bem amor. - disse Natalia, piscando para ela.

Amanda saiu da parte externa da casa e foi diretamente para a cozinha, ficamos observando ela, minha prima estava muito apaixonada.

- Ela é linda de mais, não é? - perguntou, em meio a um suspiro.

- Vocês combinam prima, espero que sejam muito felizes!

- Fico feliz por ter alguém na minha família que apoia, de verdade... Gosto tanto de você Manu, tu é como uma irmã para mim, e sabes disso. Agora me diga sobre essa sua confusão, quero muito lhe ajudar.

- Como foi que começou isso?

- Não entendi, começou o que?

- Isso prima... Quando você deixou se entregar nesse sentimento por meninas? Quando descobriu e resolveu que era isso mesmo que queria? Como foi esse processo de "aceitação" das pessoas?

- Você está gostando de alguma guria Manuella? - perguntou, assustada.

- Acho que sim, estou assustada com esses sentimentos que estão tomando conta de mim prima, não sei o que está acontecendo, não sei por que... Eu não entendo! Na minha vida inteira fiquei apenas com 2 meninas, mas se eu fiquei com elas, é porque alguma coisa eu sinto, e foi tudo tão recente, Kelsey e Borges apareceram na minha vida assim do nada, eu não sei mais... - falei, tentando expressar ao máximo todas as dúvidas que tinha.

- Vamos por partes. Nunca me senti atraída por nenhum guri, pelo contrário. Eu sempre tive mais amigos homens e sempre tive olhos apenas para as lindas gurias da cidade. Não é bem como isso começou, eu nasci assim, sabe? Eu sempre tentei esconder por causa daquela que um dia eu chamei de mãe, mas eu não poderia deixar minha felicidade de lado por conta do que ela acha ou deixa de achar! Desde que reencontrei a Amanda, me apaixonando perdidamente por ela, não pensei em outra coisa, eu só queria ser feliz ao seu lado, independente de qualquer coisa sabe... Processo de aceitação? Não teve aceitação nenhuma, sua tia nem se quer me deu uma chance para falar, quando lhe falei que estava apaixonada por uma garota, ela disse que sentia nojo de mim, ela me bateu Manu! Me expulsou de casa e disse que não queria mais eu perto dela ou da minha irmã, pois influenciaria ela. Daquele dia em diante, ela morreu para mim. Eu estou bem assim, eu estou feliz. Tenho uma namorada linda que me ama, tenho uma casa boa, amigos, emprego... Fui "adotada" pela família da mor, e eu estou levando a minha vida assim, indo em busca da minha felicidade prima, e você deves fazer o mesmo!

Aquelas palavras da minha prima me emocionaram, eu não podia acreditar que uma pessoa com o meu sangue pudesse ser tão cruel a ponto de discriminar a própria filha pela sua opção sexual! Eu passei a sentir nojo desse egoísmo da minha tia.

- Deve ter sido difícil para você... Desculpe por não estar ao seu lado quando tudo isso ocorreu...

- você não tem culpa, nenhuma de nos temos, o que nos fez assim foi a briga entre nossas mães, éramos pequenas, não podíamos fazer nada. Mas sempre hà tempo, e eu quero reatar com você aquela linda amizade que tínhamos antigamente.

- É o que eu mais quero prima, obrigada por estar comigo e mesmo depois de tanto tempo tentar me ajudar...

- não estou fazendo mais que a minha obrigação como prima e amiga, guria. Agora me diga mais sobre essa Kelsey e essa Borges.

- Kelsey é irmã da amiga da Marcella. Ela é linda, fiquei com ela na praia ano passado, mas desde então ela não deixou de mexer com meus sentimentos. Ja a Borges... Ela é incrível, conheci ela pela internet e desde então, estamos aí. Ela sente ciumes de mim, e não deixa em nenhum momento de demonstrar isso. Ela não apoia de jeito maneira eu e a Kelsey. Estou levando isso que temos mais como amizade mesmo, não sei se ela também...

- Não posso falar com quem você tu deveria de ficar, só posso dizer para que sigas seu coração, e se é isso mesmo que você quer, é isso que você terá, é assim que vai ser. Não esquecendo que se for para ter alguma coisa séria, com quem foste, Borges ou Kelsey, tu tera de falar com minha tia.

Ela estava certa, cheguei a conclusão que apenas deixaria rolar... Alguns minutos depois o almoço estava pronto, me deliciei com a impecável culinária da Amanda.

Estava escurecendo, então me despedi das meninas, e combinamos que em breve viajariamos para a casa da nossa avó, enquanto Amanda ia para os EUA ver sua irmã. Entrei no carro, acenei para elas e fui para casa.

...

Falei com minha avó e iriamos para a casa dela em duas semanas, até então eu estava disposta a organizar todas as coisas da minha clínica para assim que chegar de viagem inaugurar ela, e o pet.

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