Capítulo 14 - com ela

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Oi meus amores ♥ então, minhas aulas começaram e agora vai ser mais difícil de eu conseguir postar. Ainda mais que mudou os horários e eu ainda estou tentando acostumar com a vida de acordar cedo kkk mas então, logo menos vou ver dias certos que postarei e passarei para vocês, me desculpem pela demora, obg.  Beijos e ótima leitura.
B.P.
Manuella

- E você disse o que mesmo? - Perguntou Marcella, secando uma lágrima que havia caído depois de rir muito do ocorrido no hospital.

- Ai Ma, já falei isso umas 15 vezes. - Falei fingindo estar incomodada e rindo depois.

- Você é demais garota! - disse voltando a rir horrores. - e acabou que no campeonato médico e mamãe X irmã chorona, médico e mamãe ganharam. - Disse olhando para o meu gesso.

Olhei para ela como quem diz "vou te matar sua vaca" e voltei a rir. Estava morrendo de saudades da minha irmã, só ela para conseguir me fazer rir em um momento como esse.

- Mas eai Manu, como estão as coisas com minhas cunhadas?

- Cunhadas? - falei rindo - se eu te contar tudo que aconteceu, você não vai acreditar...

- conta!

Contei para ela em detalhes tudo sobre a Borges e a Kelsey, ela pareceu até assustada e também não acreditou no que Karina havia feito.

- nossa irmã, não sei nem o que dizer. Nunca gostei dessa karina, você sabe disso. Eu me sentia excluída com vocês brincando, por eu ser mais nova. Mas agora eu realmente tenho motivos de sobra para odiar aquela garota.

- Nem me fale.

- Então você gosta da Kel? - ela sorria como se tivesse ganhado ouro, parecia tão feliz com isso.

- Não sei dizer muito bem o que sinto pela kelsey. Você sabe que eu nunca consegui lidar direito com meus sentimentos ne - falei rindo, e em seguida respirando fundo, procurando palavras para tentar descrever o que sentia. - quando a vejo parece que meu dia melhora sabe, eu me sinto mais feliz, e ver aquele sorriso maravilhoso dela me tira do chão. A cada abraço que ela me dá, é como se eu tivesse nas nuvens. Fora o frio na barriga que sinto toda vez que ela vem falar comigo, toda vez que me toca, que olha no fundo dos meus olhos com desejo. Eu queria tentar, por que é como se pela primeira vez eu estivesse conseguindo ser feliz com alguém. Eu a beijei apenas duas vezes, mas não foi preciso toque, muito menos palavras para que eu me apaixonasse cada vez mais por ela... Mas é como se algo me impedisse. Eu tenho tanto medo. Eu sinto como se agora que eu estou finalmente conseguindo arrumar minha vida, algo ruim vá acontecer e acabar com tudo sabe. É isso que eu tenho, medo. Medo de dar errado, medo de magoar a mamãe, medo dela não gostar mais de mim, medo de eu fazer tanta coisa, mas ela não gostar mais de mim e tudo ser em vão.

- Calma meu amor. Eu sei que a Kelsey gosta de você! Desde a primeira vez que ela foi lá em casa com a Jhenny, ela já sente uma certa atração por você. Ela viu uma foto nossa, sabe aquele porta retrato que fica na estante? Então. Ela já começou a fazer perguntas sobre você, e depois quando te conheceu... Nosso único assunto era você, ela queria saber de tudo. Ontem ela me disse que estava apaixonada por você Manu. Mas assim como você, ela tem medo... Se vocês duas continuarem com esse medo todo, não vai dar certo. Para com isso, cresce um pouco. Você precisa dela tanto quanto ela precisa de você. E sobre a mamãe, não se preocupe. Tenho certeza que você estando feliz, dona Flavia também ficará. E se ela não aceitar, você não pode fazer nada. Tem que pensar primeiro na sua felicidade, depois na felicidade dos outros.

Essas palavras de Marcella me abraçaram me servindo de conforto e lágrimas começaram a escorrer. Sequei elas e abracei minha irmã, sentindo o quanto é forte nossa conexão.

- Manu, eu vou embora, amanhã cedo tenho que trabalhar, mas qualquer coisinha pode me ligar que eu venho correndo tá. Eu sei que a Re e mais uma pessoinha vão cuidar de você - ela piscou para mim - até mais.

Ela me abraçou e saiu. Outra pessoinha? Ai meu Deus essa Marcella cheia de mistérios. Continuei jogada no sofá sem fazer PORRA nenhuma, por que era a única coisa que eu podia fazer: porra nenhuma. Estava viajando em pensamentos até que ouço a campainha tocar, só podia ser a Renata.

- Entra. - gritei alto o bastante para que a pessoa pudesse ouvir.

- Eai desastrada, como você está? - Definitivamente, não era a Renata. Olhei para a porta assustada e me deparei com ela, Kelsey! Sorri com a surpresa e ela veio até a mim com um buque de lindas rosas vermelhas.

- Que lindo, assim vou ficar mimada até. - ela me abraçou e eu pude sentir o quanto precisava dela.

- vou te mimar o máximo que eu puder, meu amor.

Ela me ajudou a levantar e foi fazendo tudo que eu pedi, tava difícil andar com a perna pesando mais que eu. Ela colocou as flores em um vaso com água e sentou comigo novamente.

- Você ta melhor?

- estou sim, graças a Deus, e a você também. - disse dando um beijo casto em seus lábios.

Ficamos praticamente o resto da tarde ali, abraçadinhas naquele friozinho gostoso que hà tempos não fazia em São Paulo. Era por volta de umas 7 horas quando meu estômago começou a gritar por comida.

- Kel?

- Oi linda.

- Estou com fome - fiz beicinho e ela riu da minha infantilidade.

- Que tal pizza? Eu escolho.

- Pode ser. Eu escolho.

- não, eu escolho.

Depois de alguns minutos brigando por quem escolheria o sabor, acabamos pedindo meia a meia, e uma coca para acompanhar.

Ficamos comendo e assistindo alguns filmes de terror que eu tinha separado, confesso que eu estava com muito medo! Kelsey ria tanto do meu desespero que eu até cheguei a ficar brava, mas ver seu lindo sorriso e o como ela estava se divertindo com isso, me amolecia. Acabou invocação do mal e Kelsey se levantou enquanto eu reclamava do final.

- Eu ainda acho que ela tinha que ter matado todo mundo, que tipo de terror é esse que só assusta e depois todos vivem felizes para sempre?

- Manu! - ela ria da minha reclamação sobre o filme.

- o que que foi?

- calma. Já vou indo, está bem?

Olhei no relógio, que mostrava 23:50 e levantei com dificuldade indo em direção a porta em passos de tartaruga, e ela foi vindo atrás. Chegando lá, tranquei a porta e pendurei a chave no porta chaves.

- O que você ta fazendo? - Ela não estava entendendo o recado. Burra.

- Você não vai a lugar nenhum Kel.

- Eu preciso ir garota.

- Não. Você vai ficar aqui comigo. Você fez eu assistir todos esses filmes e acha mesmo que eu vou conseguir dormir só? Eu amo sua companhia, fica ai vai.

- Bom já que você insisti...

Sorri e abracei ela, pedi para que lavasse as coisas que haviamos sujados enquanto eu me trocava, ela me ofereceu ajuda e me mandou um lindo sorriso malicioso, mas eu recusei e ela fez beicinho. Fui até o quarto rindo muito de como somos bobas quando estamos juntas.

Por AcasoWhere stories live. Discover now