A Pílula (versão 2.0)

By ViniciusSRocha

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Se você pudesse deixar de ser gay apenas tomando uma pílula, você o faria? A vida e o relacionamento de Cassi... More

A Pílula está de Volta - (Versão 2.0)
Prólogo
Parte 1 | Capítulo 1: Marcus
Parte 1 | Capítulo 2: Cássio
Parte 1 | Capítulo 3: Marcus
Parte 1 | Capítulo 4: Cássio
Parte 1 | Capítulo 5: Marcus
Parte 1 | Capítulo 6: Cássio
Parte 1 | Capítulo 7: Marcus
Parte 1 | Capítulo 8: Cássio
Parte 1 | Capítulo 9: Marcus
Parte 1 | Capítulo 10: Cássio
Parte 1 | Capítulo 11: Marcus
Parte 1 | Capítulo 13: Cássio
Parte 2 | Capítulo 14: Marcus
Parte 2 | Capítulo 15: Marcus
Parte 2 | Capítulo 16: Marcus
Parte 2 | Capítulo 17: Marcus
Parte 2 | Capítulo 18: Marcus
Parte 2 | Capítulo 19: Marcus
Parte 2 | Capítulo 20: Marcus
Parte 2 | Capítulo 21: Marcus
Parte 2 | Capítulo 22: Marcus
Parte 2 | Capítulo 23: Marcus
Parte 3 | Capítulo 24: Cássio
Parte 3 | Capítulo 25: Cássio
Parte 3 | Capítulo 26: Cássio
Parte 3 | Capítulo 27: Cássio
Parte 3 | Capítulo 28: Cássio
Parte 3 | Capítulo 29: Cássio
Parte 3 | Capítulo 30: Cássio
Parte 3 | Capítulo 31: Cássio
Parte 3 | Capítulo 32: Cássio (antepenúltimo)
Parte 3 | Capítulo 33: Cássio (penúltimo)
Capítulo 34: Cássio e Marcus (Último)
Agradecimentos e Curiosidades
SINOPSE próximo livro: "Os Provocadores"
Próximo livro: O Clube da Cerveja (Romance Gay e Hétero)
LEIA TAMBÉM: Depois do Final Feliz

Parte 1 | Capítulo 12: Cássio

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By ViniciusSRocha

Quando acordei, Marcus ainda dormia pesadamente virado para o outro lado da cama. Tomei um banho vesti a roupa dele que tinha usado na noite anterior, lhe dei um beijo e disse.

— Te espero hoje à noite lá no karaokê, viu! — Fiz carinho em seu cabelo. 

— Já vai? — Acordou desnorteado quando o beijei no rosto. — Não quer ficar mais um pouco? Deita aqui comigo. — Bateu com a mão na cama. 

— Fica para próxima! Tchau! — Dei mais um beijo nele antes de ir embora. 

Surgiam centenas de notificações de feliz aniversário em meu telefone. Muitos amigos estavam confirmando presença na festa, lá no karaokê. Minha expectativa para a noite estava muito alta. 

Quando anoiteceu, Carlos passou em casa para me levar para São Paulo. O que eu não sabia era que ele estava levando companhia. Quase não consegui disfarçar meu desânimo quando saí de casa e me deparei com ele e mais duas mulheres, muito bonitas, me aguardando do lado de fora do carro. Uma loira e uma morena. 

— E esse é o aniversariante. — Sorriu ao me ver. — Cássio, te apresento Ariana — era a loira — e Bia — a morena. Depois de me apresentar para as garotas, ele beijou a loira, para deixar claro que estava com ela. 

— Oi, parabéns! — disse Bia, me dando um beijo no rosto. Ela era muito bonita, estava bem vestida e tinha um perfume atraente. Meu lado bissexual ficou interessado quando a viu. 

— Parabéns! — disse Ariana que permanecia ao lado de Carlos. 

Depois de mais um beijo nela, meu amigo me deu um abraço dizendo. 

— Parabéns brother! Meu presente é essa gostosa de vinte três anos! — disse em meu ouvido. — Você vai transar muito essa noite, eu te garanto! 

Tentei disfarçar a preocupação dando um sorriso para ele. Não sabia como agiria e como me livraria de uma mulher tão bonita estando perto do Marcus. Olhei para ela de cima a baixo e notei que me atraía.

— Vamos? — disse Carlos. 

— Vamos sim. — continuei nervoso. — Só vou buscar minha carteira que esqueci dentro de casa. 

— Ok, mas não demore, a Bia não quer ficar sozinha segurando vela — disse se virando para beijar Ariana novamente. Bia ficou do lado deles apenas sorrindo para mim. 

Entrei em casa e liguei para Marcus. 

— Oi amor! — Atendeu. 

— Marcus, que horas você vai para o bar? 

Entrei em casa e liguei para Marcus. 

— Oi amor! — Atendeu. 

— Marcus, que horas você vai para o bar? 

— Nem tomei banho ainda, acho que não vou mais — respondeu com voz de sono. — Seus amigos estarão lá e não me dou muito bem com eles. 

— Que pena. — Disfarcei o alívio. — Queria te ver lá, mas a noite de ontem já valeu a sua falta no bar hoje. 

— É! Foi boa mesmo, mas se você achar muito ruim, eu vou! 

— Não precisa — disse rapidamente. — Entendo seu lado.

— Tudo bem então, não vou. — Bocejou. — Ficarei fazendo maratona de Felicity aqui em casa. 

— Ok — disse dando um soco no ar em comemoração. — Já vou indo. 

— Ok! Beijo e divirta-se, mas comporte-se!

— Sempre! Beijos! — Coloquei meu celular no bolso. Agora poderia ficar com Bia durante a noite se fosse preciso. Não estava acreditando no Deus Ex-Machina que surgiu naquele momento para Marcus decidir não ir. Voltei para fora. Carlos e Ariana ainda estavam grudados. 

— Aqui estou! — Ergui os braços. 

— Vamos então! Carlos soltou Ariana e fomos para o carro.

— E então, o que você faz? — Bia me perguntou sentada ao meu lado no banco de trás. 

— Eu trabalho como Assistente Financeiro na empresa do meu pai. E você? 

— Sou promotora de eventos e faço faculdade de psicologia. 

— Que legal! — Fingi interesse. 

A música tocava muito alta e eu estava meio sem graça com os olhares da Bia para mim. Não queria beijá-la até não haver saída. Olhei para frente e notei que a mão de Ariana subia e descia no colo de Carlos. Aquela cena me excitou muito. Carlos era uma delícia, meu amigo hétero mais gostoso. Para não dar muito na cara que estava morrendo de vontade de ficar olhando, me obriguei a olhar pela janela. Carlos e a Ariana não estavam nem aí com nós dois atrás, e nem sei se Bia tinha visto a cena, porque não tirava os olhos de mim. 

Quando a respiração de Carlos começou a ficar mais intensa, não resisti e enfiei a cabeça entre os dois bancos da frente. 

— Vocês são loucos! — disse ao ver que Ariana estava realmente masturbando Carlos. Fiquei louco de tesão ao ver aquele pau que sempre quis ver, infelizmente em uma mão que não era a minha. 

— Fica na sua e curta a viagem. — Carlos riu da minha surpresa Você tem uma gata aí do seu lado e vem olhar para o meu pau? 

Encostei novamente no banco traseiro e nessa hora Ariana começou a fazer sexo oral em Carlos que soltou um alto gemido de prazer, porém mantinha a atenção na direção. Fiquei muito excitado, toda a situação me deixou louco. Não resisti, olhei para Bia que ainda me encarava com um sorriso malicioso. A beijei. 

Nosso beijo era forte, enquanto ouvia Carlos soltando gemidos de prazer. Em alguns minutos Bia desabotoou minha calça também e começou a fazer sexo oral em mim. Não era muito bom, Marcus era craque nisso, porém eu não me importava. Não tirava os olhos do banco da frente me imaginando no lugar de Ariana. 

— Espera só um pouquinho, Ariana — Carlos pediu. A moça se levantou sorrindo para ele. 

-— O que foi? — ela disse mordendo o lábio inferior. 

— Vamos para um motel. Agora! — Carlos me olhou pelo retrovisor e deu uma piscadinha. 

Bia que ainda fazia sexo oral em mim parou também e perguntou. 

— Você também quer ir? 

Pensei no Marcus, mas não deixaria minha consciência atrapalhar toda aquela loucura sexual. Ele nem fi caria sabendo. 

— Vamos sim! — Olhei para Carlos. 

— Fechou! 

O momento era muito excitante. 

— Escondam vocês dois! — Carlos avisou. — Vamos pagar só uma suíte. 

Bia e eu abaixamos no banco de trás. Não esperava estar no meio dessa loucura toda, mas estava adorando. 

Depois que Carlos estacionou e fechou o portão da garagem, saímos do carro. Reparei naquele volume imenso da calça dele e fiquei louco. Seria o segundo homem que veria pelado na minha frente e mesmo que não fizéssemos nada juntos, estava muito ansioso para vê-lo. 

Entramos no quarto e Ariana já subiu na cama ficando em pé, Bia ligou a rádio e ficou passando as estações até achar uma música boa. Quando achou a música que queria, subiu na cama e ficou ao lado de Ariana. As duas se beijaram.

— MARAVILHA! — gritou Carlos animadíssimo. Tive que forçar animação também, porque eu não estava nem um pouco a fim de ver duas mulheres se beijando. 

Enquanto se beijavam, ajustei as luzes do quarto para deixar apenas em meia luz. Quando voltei a olhar para as duas, elas já estavam apenas de calcinha e sutiã, olhei para Carlos e ele estava tirando a camiseta e logo depois a calça. Observei discretamente o volume na cueca branca e me excitei novamente, fui no embalo e também fiquei só de cueca. 

O corpo do Carlos era maravilhoso, eu já tinha visto antes, mas não com tantos detalhes, fiquei observando pelo reflexo do espelho enquanto fingia que olhava as duas se beijando. Ele era bem magro, mas tinha um abdome tanquinho com um ombro bem largo e umas coxas muito grossas por jogar futebol. 

As duas tiraram o sutiã, e começaram a beijar uma os seios da outra, Carlos delirava com elas e eu delirava com ele. Tiraram a calcinha. Carlos tirou a cueca e ficou nu com uma ereção fortíssima. Fiquei observando encantado o corpo nu do meu amigo, desejando que as duas sumissem daquele quarto. Tirei a cueca também. 

Fui ao frigobar, abri um espumante e peguei quatro taças. Queria embebedá-lo, talvez tivesse chance de alguma coisa. Distribuí as taças, abri o espumante, e nós quatro pelados em cima da cama brindamos a mim e bebemos. 

Estava impressionado com o fato da ereção do Carlos não abaixar um segundo. Mas ele em nenhum momento pareceu reparar em mim ou em como eu estava. Normal. Viramos a taça, enchi a de todos novamente e viramos. Acabado o espumante, Carlos beijou Ariana. Eu beijei Bia. Estávamos os quatro em cima da cama, com Bia e Ariana de costas uma para a outra enquanto eram beijadas por nós dois. 

Carlos foi descendo, enquanto elas estavam em pé, e eu fui o imitando, disfarçadamente. Beijei os seios, beijei a barriga, até o momento em que mais temia. Ele começou a fazer sexo oral nela. Ariana começou a passar as mãos no cabelo de Carlos enquanto gemia alto. Bia empurrou minha cabeça um pouco mais para baixo, querendo o mesmo. Segurei a respiração e fui. Não gostei. Não sei descrever o que senti, eu apenas estava contando o tempo para que Carlos parasse de fazer isso para que eu parasse também. As duas gemiam muito e isso me incomodava. Os gemidos delas pareciam muito falsos para mim. 

Alguns minutos, que pareceram horas, depois, Carlos deitou Ariana na cama, pegou uma camisinha para si e jogou outra para mim. Colocamos juntos. As duas estavam deitadas, lado a lado. Ele penetrou em Ariana e eu esqueci de fazer o mesmo, por estar hipnotizado com o desempenho forte e intenso dele. Quando me dei conta que estava dando bandeira, penetrei em Bia também e fui fi cando mais intenso. Olhar para Carlos pelo reflexo do espelho, me motivava a intensificar muito meu ritmo em Bia, porém desejava muito estar no lugar da Ariana. As duas gemiam muito alto, mas me concentrava no gemido baixo e grave do meu amigo.

Alguns minutos depois ele acelerou, percebi que estava chegando ao clímax, aumentei a velocidade da penetração em Bia, fixei nos olhos dela e me atentei a somente ouvir Carlos. Gozamos juntos. 

Beijei Bia e me deitei ao lado dela. Carlos deitou ao lado de Ariana, fi cando ao meu lado. Vi nós quatro pelo reflexo do espelho, nus, com cara de exaustos, mas com sorrisos no rosto. A perna de Carlos roçou em minha, me fazendo ficar excitado na mesma hora. 

Carlos vendo pelo reflexo no espelho disse. 

— Calma aê, campeão. — E deu um tapa no meu pau. 

Aproveitei a deixa e peguei no pau dele que já estava ficando mole. 

— Opa, sem gayzice! — ele disse empurrando a minha mão e rindo. 

— Só tô me vingando. 

As meninas riram ao ver o que tínhamos acabado de fazer. Eu bem que torci para elas falarem que se excitavam com homens se beijando, forçando Carlos a querer isso, mas não aconteceu. 

Pensei no Marcus em casa assistindo seriado e eu ali transando com uma mulher e desejando meu amigo de escola. A consciência pesou na hora.

— Não querendo atrapalhar a festinha, mas já atrapalhando, acho melhor irmos — sugeri me levantando. Tentei afastar a culpa da mente. 

— Vamos! — Bia se levantou e foi em direção às duchas.

O clima no carro continuava de farra, as meninas e Carlos conversando e eu estava pensativo. Notei algo que eu sempre neguei a mim mesmo. Eu não sou bi, sou gay. Não senti atração nenhuma pela Bia, por mais que inicialmente eu dissesse a mim que estava sentindo, e se o Carlos não tivesse lá, eu não teria vontade nenhuma de fazer alguma coisa.

Aceitei, então, que eu era gay, somente gay. Meu celular vibrou em meu bolso, o peguei e vi uma mensagem do Marcus. 

"Não serei um namorado cuzão que te abandona no aniversário. Indo pro banho! Vamos cantar uma música juntos, tá! ;)" 

— Fodeu! — disse baixinho sabendo que o tempo ia fechar.

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