A nerd e a Popular (em revisã...

By Hiyola_girl

96.1K 8.1K 14.1K

Hermione era muita coisa em minha vida... Era a nerd que me ajudava no dever. A chata que me impedia de beber... More

Aquela sensação
O Amor Muda.
Emergência Gay
Cheiros
Ser forte.
A festa.
Provocações.
S.O.S emergência lésbica.
Emprego.
Minha Lua.
Mudanças
Ato de Coragem.
Amar
Luz.
Padrinho e Afilhado.
Cobertor
Romper.
Conselhos de Tonks
Bebedeiras e Megeras
Bom menino
Egoísmo
Família
Princesas
Pote de Vagalumes.
Barreiras.
Refúgio
Refúgio ( parte 2)
Pagando Promessa
O que mais?
Clichê
Eterno
Definitivamente namoradas.
Sua esposa(último capítulo)
Especial 1: Meu filho me odeia.

De volta pra casa.

3.2K 314 450
By Hiyola_girl

Dez anos.

Faziam quase dez anos que eu não colocava os pés em Londres. E apesar de todas as feridas que aquele lugar ainda me causava, me sentia em Paz ao estar em casa.

Desci do carro parado em frente a casa do Largo Grimmauld 12 e olhei em volta, nada era igual. A casa em que Sirius cresceu agora era menor dando lugar a outras mais, ordem do próprio Black. Em compensação, existia agora um gramado a frente com uma cerca e espaço para correr a vontade. Com certeza ele tinha pensando todas as mudanças de uma forma que encantasse a pequena Amália. Era como estar numa casa de boneca.

Nem de longe parecia a antiga casa do meu padrinho.

Olhei para minha pequena, ela apagara na metade da viagem de carro, nem parecia a mesma Amália tagarela de toda a viagem de avião.

- Diferente, não?- Sirius parou ao meu lado, pondo as mãos na cintura por debaixo da jaqueta de couro. - Eu nem consigo mais enxergar a velha Walburga lá dentro, esperando minha chegada para ter sua dose de gritos diários.- Zombou, porém não havia muito humor na voz dele. Sabia o quanto era difícil para ele voltar também. ¬- Ei, filhotinha! Acorda querida, chegamos. - Falou, enquanto balançava a mais nova pela janela do carro. Ela acordou meio atordoada, olhando em volta.

Rápida como um furacão ela saiu do carro, correndo para se apoiar na cerca branca. Os longos cachos se mexiam para cima e baixo enquanto ela corria, e quando parou, eles voaram diretamente para sua face. A vi dar pequenos pulinhos de ânimo enquanto se virava para nós. Seu rosto iluminado como se estivesse diante o próprio céu.

- Papai Sirius, você brincou muito nesse quintal?- Perguntou animada. Vi Sirius titubear por um segundo, não querendo decepciona-la.

- Não tanto quanto gostaria.- Sorriu sem jeito. - Mas o que importa é que brincaremos o quanto você quiser nesse quintal.- Desviou o assunto, e eu ri da cara de desespero dele. Ele levantou o molho de chaves e encarou Amália. - Por quê não tenta encontrar o quarto que preparamos para você?- Antes que pudesse pensar, ela agarrou as chaves e correu.

Vi o carro em que Remus vinha chegar na frente da nossa casa e dei um tapinha no ombro de Sirius, que sorriu ao ver o marido. Correu até o veiculo e praticamente arrancando o castanho do carro, o pôs ao meu lado e nos abraçou por trás. Remus sorria admirado com a felicidade de Sirius.

- Não vai ser fácil, mas vamos refazer as memórias que temos da Inglaterra. Uma a uma, e no fim, só sobrarão coisas boas. - Garantiu e eu sorri, esperando que fosse verdade.

Xxxxx

Quando entrei no meu quarto a primeira coisa que fiz foi procurar para ver se já estava lá.O pequeno retrato dos meus pais.

Busquei com os olhos a escrivaninha do quarto, com espaço para o computador e materiais de estudo. No canto próximo a cama, a foto dos dois no dia do primeiro beijo. Relaxei os ombros, deixando minha mochila cair no chão e andando lentamente até lá.

Sentei na cama e peguei o objeto, passando a mão pela foto dos dois. Será que eles imaginavam o quanto aconteceria depois daquele beijo? Papai sempre me dizia que amou a mamãe desde o primeiro dia, e que sempre soube que casaria com ela...Mas será?

- Sinto saudades de vocês dois.- Eu disse, como se aquilo ajudasse. - E é por vocês que eu vou tentar estar aqui, apenas. - Senti as lágrimas alcançarem o limite do que eu gostaria, e logo tratei de afasta-las. Escutei a porta se abrir devagar, e nela surgir minha irmãzinha curiosa. Ao ver meu rosto, provavelmente avermelhado, correu para pular na minha cama e me abraçar de lado.

- Papai Remus disse que seria difícil pra você.- Ela explicou com a voz inocente. - Mas sua mamãe e seu papai tão no céu, olha como é bom.- Completou. Pelo jeito triste que disse aquilo, me pareceu que ela dizia a mesma coisa para si, quando pensava na antiga família.- Eles tão cuidando de você lá de cima, e eu posso cuidar daqui debaixo, se você precisar...eu sou forte maninho.- Garantiu me abraçando mais forte. Com aquilo, acabei soltando uma risada fraca.

- Então você vai me proteger? Mesmo se aparecer um monstro mau com dez vezes o seu tamanho?- Perguntei, e apesar da cara de susto, Amália assentiu olhando para mim. Sorri com sua coragem.- Era o que eu esperava, você sempre vai ser minha heroína mesmo, a única que vai salvar meu coração não é?

- Eu não vou deixar ninguém roubar ele, nem quebrar!- Falou, se levantando para ficar frente a mim.- E caso tentem, eu acabo com qualquer um.- Fez uma cara de fúria, porém logo depois correu para me abraçar apertado. - Vem conhecer meu quarto, ele é laranja e feliz.- Pediu, então me levantei para ela me guiar.

Realmente, o quarto dela era mais feliz. Tinha uma cor laranja suave, cortinas brancas, que dariam uma ótima iluminação no final da tarde. Os moveis eram mais maduros, já que ela não gostava de muitos detalhes, porém já haviam mais bichinhos de pelúcia do que eu poderia contar. Uma penteadeira em que ela já colocava suas escovas e cremes, e algumas maquiagens infantis .

- A gente pode brincar de salão de beleza se você quiser.- Ela sorriu animada, porém eu neguei com uma carinha triste. Ela pareceu se sentir traída e perguntou:- Não? Por quê?

- O maninho tem que resolver alguns problemas na faculdade.- Me abaixei, explicando.- Coisa chata de adulto.- Completei, e ela fez uma careta, se virando para sentar na cama. - Mas prometo que depois da festa de amanhã, vou brincar de salão de beleza com você.- Levantei o dedinho, e ela sorriu enquanto cruzava o seu ao meu.- Me deseje sorte.- Pedi, beijando o topo da sua cabeça, e saindo do quarto em seguida.

Desci as escadas, enquanto olhava a melhor rota para chegar na universidade. Como não era muito distante, pensei que ir a pé para rever as ruas seria interessante. Cruzei com Sirius e Remus na sala de estar, agarrados no sofá, meu padrinho dizendo alguma coisa quem fazia Remus sorrir. Encostei no batente com as mãos no bolso e sorri.

Depois dos meus pais, Sirius e Remus tinham tido a melhor e mais linda forma de amor que eu já tinha visto. Era um misto de cumplicidade, amizade e companheirismo que ultrapassava as enormes diferenças entre eles. Eles tinham uma conexão que eu invejava, e esperava um dia ter com alguém.

- Vou na faculdade.- Expliquei. - Precisam de alguma coisa da rua?

- Cerveja?- Sirius sugeriu, recebendo um tapa de Remus.- O que?

- Não Harry, não precisamos de nada.- O castanho sorriu em agradecimento, e então eu me retirei.

Xxxxxx

Londres estava completamente diferente.

Passei por diversas ruas que anteriormente eu conhecia de cor, e não havia nada igual. Maior parte dos mercados sumiram, a igrejinha perto da escola tinha sido revitalizada e algumas casas tinham mudado drasticamente.

Quando cheguei na esquina da rua em que a faculdade ficava, comecei a me perguntar como andava Godric's Hollow. Será que continuava igual a dez anos atrás?

Pensar em minha antiga rua inconsequentemente me fez lembrar dos meus pais. De tudo o que vivemos lá.

E até mesmo do acidente...

Resolvi que aquele não era o momento. Não podia começar meu primeiro dia lembrando de todos os meus monstros. Isso ficaria para outro momento.

Adentrei a faculdade e olhei ao meu redor. Aquele lugar era enorme, eu demoraria séculos para aprender a andar ali. Pensei em ligar para Hermione, mas a julgar pelo horário, ela estaria em aula.Além do mais, eu queria fazer uma surpresa para a minha amiga.

- Porra!- Xinguei baixinho, procurando desesperadamente por alguém que pudesse me ajudar.Ao ver uma menina baixa, com cabelos loiros e longos, sentada na mureta da entrada, me aproximei.- Com licença, será que você poderia me ajudar?- Perguntei, porém com vontade de me socar. Apesar de ainda falar inglês, eu estava tão acostumado com o italiano que a pronuncia se embolava. Mesmo assim, ela sorriu e me encarou. - Eu precisava encontrar o reitor da faculdade, Alvo Dumbledore.- Expliquei.

- Entendo. Se quiser, posso te mostrar o caminho, não é muito longe, mas é fácil se perder aqui dentro.- Falou, porém a mente parecia distante. - Me chamo Luna, Luna Lovegood.- Estendeu a mão, não pude evitar de achar o nome um tanto inusitado.

- Me chamo Harry, Harry Potter.- Me apresentei esperando aquele olhar, porém não veio.

Quase toda Londres havia lido a noticia sobre o acidente que matou Lilian e Tiago Potter, tendo como sobrevivente apenas o filho...Foram meses de pessoas me encarando de todas as formas possíveis na rua, até que me mudei para Itália.

Luna me acompanhou sem demonstrar qualquer má vontade. Ao longo do caminho, ela me parabenizava pela volta a escola, e perguntava qual era o meu curso. Meio constrangido respondi que fazia licenciatura em química, pois gostaria de ser professor. Ela me elogiou bastante, disse que era muito nobre minha decisão de difundir o conhecimento.

Todas suas falas carregavam um tom elevado de calma, como se na verdade a pessoa a minha frente estivesse sonhando acordada. Percebi assim que Luna Lovegood era provavelmente a pessoa mais fascinante que eu conhecera, com apenas alguns minutos de conversa.

Assim que chegamos a reitoria Luna avisou que me esperaria. Aparentemente ela não tinha aula, então prometera me mostrar a universidade. Bati duas vezes na porta, antes de entrar.

- Com licença, senhor Dumbledore?- Perguntei, caminhando lentamente para dentro da sala. Um senhor de idade avançada me encarou por cima de óculos meia-lua, um tanto engraçados. Ele sorri e estendeu a mão para que eu sentasse a sua frente.- Me chamo Harry, vim transferido da Itália.- Expliquei, mas ele soltou uma risada, como se já soubesse disso antes mesmo da minha boca ser aberta.

- Senhor Potter, devo dizer que tem os olhos dignos de um filho da senhorita Lily.- Elogiou, e meu sorriso falhou.- Apesar de Obviamente ser a cópia de James Potter.- Completou. O texto, apesar de a muito tempo não me ser dito, era conhecido. Todos falavam isso afinal.

- A combinação perfeita, não acha? - Sorri, porém sem alegria. Ouvir aquilo de novo me doía. - Enfim, vim aqui apenas para confirmar minha matricula, e me informar sobre como pegarei o material e quando posso começar.- Expliquei, rezando para ele não voltar ao assunto. Ao que me parece, o senhor percebeu, pois sorriu.

- Suas aulas começaram na próxima segunda. Os materiais já estão pagos, os professores lhe darão conforme sua presença em aulas. Aqui estão as normativas do campus, seus horários e o numero e senha do armário que foi solicitado.- Me disse enquanto entregava alguns papeis.- Caso queira posso solicitar que alguém do seu curso lhe mostre as áreas da escola.

- Não será necessário, tem uma colega do lado de fora me esperando para isso.- Dispensei, olhando minha grade. Enfiei na mochila que tinha trago e sorri. - Obrigado pela atenção senhor Dumbledore.- Agradeci enquanto me levantava.

- Espero que tenha uma ótima experiência, assim como seus pais, senhor Potter.

Xxxxxx

Após sair da reitoria, Luna me mostrou todo o campus. Era duas vezes maior do que eu imaginava.

Haviam comentários entre as apresentações, como " Muitas pessoas se beijam aqui, não venha no entardecer." Ou então alguns soltos como " Seus olhos são incrivelmente verdes, não é?".

Enquanto andávamos, eu tentava conhecer um pouco mais sobre a minha provável colega. Aparentemente, Luna havia sido educada em casa até o ensino médio. Decidiu que queria seguir medicina veterinária quando viu a situação de cães e gatos abandonados. A mãe havia falecido quando ela tinha nove anos, e ela foi criada pelo pai. Ela falava dela com um carinho especial, como se fosse um anjo.

- E todos os sábados meu pai me leva para a floresta que há atrás da nossa casa. Procuramos novas plantas e animais, para ele pintar. Ele trabalha num jornal pequeno, e gosta de compartilhar as descobertas dele com toda Londres.- Explicou animada. - Bem, acho que já te mostrei toda a faculdade.- Sorriu para mim. - Tem algum lugar especifico que queira ir?- Me questionou. A julgar pelo horário, Hermione estaria saindo da ultima aula antes do almoço.

- Eu tenho uma amiga, Hermione Granger. Ela cursa o segundo período de história aqui.- Expliquei, e notei as bochechas de Luna se avermelharem.Estranhei, porém continuei.- Será que poderia me mostrar a sala?

- Claro, eu conheço a Mione.- Revelou, e eu assenti com a informação. Se virou, me puxando pela mão.- A sala dela é virando esse corredor, vamos lá!

Andamos por entre as pessoas que já saiam de outras portas. De longe, reconheci uns cinco rostos da infância, entre eles Dino Thomas, que agora estava mais alto. Paramos em frente a porta da sala trezentos e noventa e quatro, logo assim que o primeiro aluno saiu.

Hermione foi a quinta, saia conversando com um menino de pele negra que não me era estranho...Acredito que era Blaise Zabini, do terceiro ano do fundamental. Assim que ela me viu, arregalou os olhos. Ao ter o caminho aberto, correu até mim, pulando e enroscando as pernas no meu tronco e os braços no meu pescoço. Ela soltou um gritinho enquanto me apertava, e eu ri diante sua reação.

- Eu também senti saudades.- A apertei forte. Eram dez anos sem ver minha amiga, sem tocar em seu cabelo revoltado e sem morder sua pele, dizendo que parecia com chocolate. De repente, ela me soltou e começou a distribuir tapas em meu braço.

- Seu ingrato, sem vergonha, imbecil!- Gritou enquanto batia.- Não me avisou que já tinha chegado, bastardo!

- Isso se chama surpresa Mione, caso não conheça, o intuito é surpreender alguém . Ai!- Ri de sua súbita mudança de humor, antes dela me abraçar de novo. Pude ver enquanto ela me apertava, que Luna e o suposto Zabini se encaravam. Luna pôs uma mecha de cabelo para trás, e ele pareceu sorrir ainda mais.

- Olá Luna.- Ele disse enfim, a voz doce e as mão no bolso denunciando algo. Ele virou a mochila, tirando do bolso lateral uma pequena flor.- Aqui, eu achei que iria gostar.- A esse momento, Hermione olhava para os dois admirada.

Luna pegou a flor, a cheirando e em seguida pondo na orelha.

- Obrigada Blaise.- Disse, porém aparentando estar tímida. Enquanto os dois pareciam estar em seu próprio mundo, encarei Hermione.

- Almoço por minha conta!

Xxxxxx

- Eu não acredito!- Eu gritei, as lágrimas de tanto rir escorrendo por meus olhos. - Hermione Jean Granger, bebendo adoidada em uma praia, e ainda por cima em dia de semana?- Perguntei, incrédulo.

- Isso mesmo!- Ela confirmou, a mão na barriga enquanto se jogava no sofá da hamburgueria. - Pansy me convenceu a soltar totalmente as rédeas naquele dia, meus pais quiseram me matar.- Completou, me fazendo rir ainda mais.

Sentamos para comer e conversar em um lugar próximo da faculdade, pois ela teria que voltar para mais três aulas. Ela me contava sobre tudo o que tinha acontecido nesses dez anos, e eu falava das loucuras da Itália. Riamos e gritávamos tanto que as pessoas nos encaravam feio.

- Mas me diga, Harry Potter.- Falou, agora mais seria. Antes de continuar, abriu um sorriso maroto.- Os italianos são bem atraentes?- Provocou.

Eu corei. Não sei se exatamente por de fato, serem, ou se porque apesar disso, nem se comparavam a ele.

Tentei me recuperar, e quando consegui, sorri sacana.

- Não tanto quanto esse britânico aqui, amorzinho.- Eu disse. Aproximadamente três segundos se passaram, até que caímos na risada outra vez. - Mas me diga, como anda a sua vida amorosa?- Quis saber, apesar dela ter me contado do...probleminha.

- Não anda. Está tetraplégica e respirando com a ajuda de aparelhos.- Dramatizou. - Eu não consigo me apaixonar por ninguém, muito menos...- Parou antes que completasse a frase, porém gesticulou e arregalou os olhos em representação. - Mas não vamos falar disso. Quero saber que roupa vai usar na festa dos Malfoy's.

Malfoy...

- Ainda não sei, pra falar a verdade. Só vou porque Sirius insistiu.- Mentira! Mas eu tentava me enganar. - Mas como você sabe disso?- Duvidei. Hermione sorriu.

- Ai pequeno Harry, você não imagina os contatos que eu tenho...- Fez suspense.- Aparentemente, a mãe da Pansy quer impressionar seu padrinho, então deixou ela me chamar. Nem sei o que será dessa festa, ela me odeia.- Confessou, enquanto bebia um pouco do seu suco.

Nem eu Hermione, nem eu...

Continue Reading

You'll Also Like

11.7K 2.1K 11
Belém Martins quer se vista. Não por qualquer um, mas pelos pais - que nunca estão por perto. Quando o natal chega, ela tem um plano para chamar um p...
2M 151K 44
Strix é uma escola de submissas onde mafiosos investem para terem as suas. Emma foi criada na Strix e ensinada para se tornar uma, mas a garota não é...
11.8K 448 21
um amor infinito onde wandinha e sua colega de quarto Enid serão um casal fofo
9.1K 645 11
nem sempre os contos de fada são compostos por príncipes e princesas, duas meninas... uma vila missões, rivalidade.. inveja! será amor?