A nerd e a Popular (em revisã...

Bởi Hiyola_girl

96.1K 8.1K 14.1K

Hermione era muita coisa em minha vida... Era a nerd que me ajudava no dever. A chata que me impedia de beber... Xem Thêm

Aquela sensação
Emergência Gay
Cheiros
Ser forte.
De volta pra casa.
A festa.
Provocações.
S.O.S emergência lésbica.
Emprego.
Minha Lua.
Mudanças
Ato de Coragem.
Amar
Luz.
Padrinho e Afilhado.
Cobertor
Romper.
Conselhos de Tonks
Bebedeiras e Megeras
Bom menino
Egoísmo
Família
Princesas
Pote de Vagalumes.
Barreiras.
Refúgio
Refúgio ( parte 2)
Pagando Promessa
O que mais?
Clichê
Eterno
Definitivamente namoradas.
Sua esposa(último capítulo)
Especial 1: Meu filho me odeia.

O Amor Muda.

4.8K 466 1.1K
Bởi Hiyola_girl

Festas.

 Eu nunca fui fã delas, e tendo como anfitriã a ‘maravilhosa’ Lilá Brown tudo piora. Durante todo ensino médio ela me odiou, porque na cabeça dela Rony, seu atual namorado, e eu tínhamos algo.

Patético.

Ronald sempre foi meu amigo.Bem, de uns meses para cá nem tanto, começou a se afastar depois desse namoro começar. Sempre tinha uma desculpa, justificativa ou evento que demandasse muito tempo, a ponto de não conseguir nem me cumprimentar na calçada. Bem, pelo menos eu ainda tinha Fred, George e Gina.

E Pansy.

Ela era minha companheira desde o jardim de infância. Na época ela era muito mais quieta que agora, e vivia procurando quem a defendesse. Certa vez vi um babaca implicando com a Maria- Chiquinha dela, então dei um soco na sua cara. Pansy me chamou de amiga e ofereceu metade da massinha para mim.

Que criança em seu juízo perfeito nega uma amizade de massinha?Desde então estamos juntas, quase sempre comprando a briga uma da outra, defendendo uma a outra.

A diferença é que agora minha amiga é a popular da faculdade, do time de futebol, que sempre vai as festas e blá blá blá. E eu? Bem, acho que fica claro para qualquer um que não sou nada disso.

Pelo menos não com os outros... com Pansy sim.

Talvez seja por isso o comentário maldoso na foto que Pansy postou na semana passada, em que eu virava uma boa garrafa de vodka enquanto ela beijava minha bochecha “ Santa Granger ein? ” escrita por algum sem noção qualquer da universidade.

Rolei os olhos em resposta. Nunca me considerei santa. Porém, nunca fui do tipo de pessoa que saí por ai enchendo a cara, ficando com qualquer pessoa, e se esfregando em dezenas de estranhos ao som de uma música qualquer. Não os julgo, mas isso não é para mim.

É para Pansy.

Isso se deixava claro pela foto postada a exatos dois minutos, em que um chupão passava desapercebido para qualquer um. Para mim era divertido procurar, olhar os mínimos detalhes até saber o quão bêbada minha amiga está, e quantas garotas ela já beijou. Pela foto, diria que ela está no estagio “mandar mensagem para ex dizendo que a odeia” e  beijou umas duas pessoas. Uma bagunçou muito seu cabelo, e a outra deixara um chupão no ombro esquerdo, que era quase coberto pela jaqueta jeans.Enquanto eu ria da situação, recebi uma mensagem:

“ Por que eu ainda não vi sua maldita bunda remexendo nessa festa?”

“ Em nenhum momento eu disse que estaria com minha maldita ai. Disse que iria Pensar! E você não devia estar ocupada enchendo a cara ao invés de estar procurando minha bunda?”

Ri. Sabia que o que viria a seguir não seria nada doce.

“ Vai se foder, Mione. Quero você aqui em dez minutos!”

“ Nãooooo!!!!! Eu não quero ver pessoas.”

“ E quem disse que isso é problema meu? Tire a porcaria do pijama e venha.”

Nem me dei o trabalho de responder, apenas levantei do sofá, retirando a camisa e rumando para o quarto.

 Rumo ao inferno.

Xxxxx

–  Vira!

Virei. O grito de comemoração de Gina e Pansy soando nos meus ouvidos. Ao longe uma música estranha tocava, e várias pessoas dançavam e se beijavam. Usei todas as minhas forças para me manter de pé, a tontura pelo décimo shot de bebida começando a aparecer. Merlin me ajude.

– Granger? Você aqui?- Blaise Zabini perguntou confuso. Somos da mesma turma na faculdade, e ele é uma pessoa incrível, adoro nossas conversas.

–  Se você ousar me chamar de Santa Granger, eu juro Zabini, te dou um soco. - Ameaçei. Talvez o álcool estivesse me deixando mais brava que o normal. – Eu posso viver okay? Eu sou jovem! E posso ter irresponsabilidade. - Bati o pé firme. Pansy ria com vontade, Gina dançando a seu lado, empolgada como sempre.

– Que bom que escolheu ser jovem Hermione, mas que tal- Começou. - Ser menos irresponsável, pode se arrepender amanhã de manhã. - Sugeriu. O chamei para ouvir mais de perto, um semblante serio em meu rosto.

–  Que. Se. Foda. Mas um assunto para esses bocós falarem de mim!- Gritei bem alto, mesmo sabendo que ninguém escutaria. Estavam todos preocupados demais com seu mundinho particular.- Se eu quiser, posso tirar a blusa bem aqui agora sabe? Eu sou LIVRE.- Gritei ainda mais alto.

– Não, você não pode não.- Pansy se intrometeu.- Sua camisa continua no seu corpo, ninguém aqui vai te ver seminua.- Falou irritada. Ri marota.

– Com ciúmes Pansy?- Brinquei, a vendo me encarar séria.- Eu também te amo! E relaxe, você sabe que eu não consigo tirar a blusa não, eu tenho sensações ruins.- Sussurrei a ultima parte, me referindo a nosso pequeno segredinho.

-– Bem Parkinson, que bom que te achei.- Blaise falou, mudando o foco de Pansy para si.- Conheci uma menina do curso de veterinária , preciso que descubra o nome dela, e período.

–  Como se você precisasse disso para ir pra cama com alguém.- Brincou, vendo ele ficar sério.- O que?

– Pare de bobagens e me dê o nome, é importante. - Insistiu, vacilando um pouco.  Alguém como ele não vacila.

Eu conhecia esse cara. Era do time de mulherengos da escola, que a cada dia recebemos a noticia que foi pego com alguma garota em algum banheiro. Geralmente são uns babacas, que deixam os boatos correrem e as meninas serem chamadas dos piores nomes, porém Blaise era do tipo que não deixava isso acontecer. Ele intimidava a todos, ao ponto de ninguém se quer sentir vontade de saber o nome da coitada. Era um mulherengo, mas não um babaca.

– Características?- Pediu Pansy. Ela conhecia todos da universidade, cada alma presente, alunos e funcionários, tudo.

– Loira, cabelos compridos e ondulados, meio embolados nas pontas. Extremamente branca e com olhos azuis. A vi andando descalça pela festa. - Explicou.

– Lovegood, Luna Lovegood- Soltou com desinteresse, como se fosse obvio. - Algumas pessoas a chamam de Di Lua. Entrou nesse período, junto de Ginny. Ela é legal, eu e Hermione conversamos com ela na hora do intervalo - Comentou, virando-se para Gina, que lhe dava outra bebida. Ouvi o moreno comentar um obrigado, e sair apressado.

Luna Lovegood era o mais perfeito anjo puro e inocente do mundo. Nunca a vi levantar o tom de voz, brigar com alguém ou fazer um comentário estúpido e maldoso. Nossas conversas quase sempre envolvem causas animais que ela participa.

–  É impressionante como você fala tudo tão facilmente.- Comentei no seu ouvido, ela me encarando enquanto engolia uma bebida forte. - Se não me conhecesse, como me apresentaria?- Perguntei curiosa, vendo minha amiga beber mais um shot.

–  Granger, Hermione. Segundo período de História, nerd, sempre metida em projetos de Runas antigas... Muito bonita, corpo fantástico e uma boquinha irresistível.- Explicou, sorrindo para mim, aquele sorriso arrebatador de Pansy Parkinson

–  Então se eu não fosse sua amiga, acharia minha boca irresistível?- Perguntei sacana, já acostumada com aquilo. Pansy me encarou séria, como se eu tivesse a ofendido.

– Eu sempre vou achar sua boca irresistível. - Me espantou.

Como é?

–  Pan, vamos buscar mais bebida.- Gina cortou a conversa, bem quando eu questionaria o que minha amiga estava querendo dizer com aquilo.- Estou cansada de Vodka!- A puxou, levando-a para longe em segundos.

Xxxxx

Procurava Gina e Pansy por toda festa, nada.

Olhei nos banheiros, andar de cima e baixo e arrisquei alguns quartos, vai que as duas estavam se pegando (de novo). Depois de encontrar o primeiro casal numa posição nem tão agradável.

–Desisto.- Falei irritada. Comecei a descer as escadas quando trombei em alguém. – Perdão eu estava...distraída.- Perdi a voz.

– Hermione, andou sumida.- A voz de comarco  se fez McLaggen presente. Desde o desastre que foi nosso encontro, eu não o chamei nem encontrei com ele. Admito que não era de meu agrado estar ali com ele. – Você disse que ia ligar, princesinha.- Lembrou, colocando antebraço na parede, me encurralando de um lado.

Eu jurei que estava perdida, pois das duas uma : Comarco me beijaria, algo que me dava ânsia de vomito só de pensar, ou eu teria que explicar para ele algo que nem eu entendo. Eu implorava a Deus, Merlin, até mesmo a fada madrinha de cinderela que viesse alguém para me salva.

– Ih Comarco, foi mal.- A voz de uma Pansy bêbada se fez presente, e todo ar que eu segurava saiu de meu peito. – A culpa foi minha. Sabe, sou bem ciumenta com a minha princesinha, não é Mione?- Concordei freneticamente, e acho que tudo o que ela dissesse naquele momento seria verdade.

Sempre achei impressionante a capacidade da minha amiga de mentir. Pansy conseguia esconder todas as emoções quando queria, e nunca encontrei uma pessoa que a conseguisse ler. Eu tentava, porém nem sempre dava certo, tinha que ser tudo friamente calculado de um modo que se uma coisa desse errado, ela inventava um monte de mentiras para brincar comigo. Ela dizia que era boa em mentir pela prática, visto que sempre mentiu muito para seus pais.

Pansy sorriu debochada e me puxou pela mão. Parei ao seu lado e encarei comarco um tanto insatisfeito, sorri nervosa com a situação.

– Não posso prometer nada, mas tentarei deixar ela falar com você uma vez ou outra, não posso ser uma ciumenta possessiva, não é meu bem?- Me encarou, o divertimento em sua voz e eu seus olhos.

Sempre adorei os olhos de Pansy. Todos acreditavam ser da cor preto, mas eram da cor castanha, tão escura que apenas uma grande concentração de luz revelava a verdade. Eram um tanto puxados, fazendo com que ela sempre parecesse estar te desafiando. Mas minha parte favorita era o brilho, aquele que vinha quando fazia algo de errado, ou provocava alguém. Também estava sempre lá quando queria vingança, e também em dias de jogos...esse brilho era viciante, tanto quanto a risada ou os sorrisos.Depois de anos, contabilizei o total de cinco.

O do flerte.

O de quando algo era engraçado.

O debochado.

O falso, que era sempre de frente aos pais.

E o gentil, dado em raros momentos para as pessoas mais especiais.

– Claro meu amor, já conversamos sobre isso.- Fingi um biquinho emburrado, como se estivéssemos em uma discussão. – Mas eu te perdoo, só mais essa vez- Ri achando graça de tudo. Comarco assistia tudo um tanto em choque.

– Sinto muito McLaggen, mas temos que ir. Mionezinha tem hora pra chegar...Vamos meu bem?- Deu o braço para eu agarrar, e aceitei de bom grado. – Tchauzinho...

Xxxxx

– Isso foi incrível.- Gritei da cozinha. Eu estava fazendo um brigadeiro para eu e Pansy. Ela decidiu dormir aqui depois de deixarmos Gina em casa, e claramente eu não neguei, pois já era costume.

– A cara dele foi a melhor parte.- A gargalhada de Pansy me atingiu assim que entrei na sala de estar. Ela estava jogada no sofá me esperando, quando lhe entreguei o prato com uma colher. Retirei a minha da boca e perguntei:

– Onde vocês estavam? Procurei as duas por todos os cantos

– Conhece a Ginny, encontrou um alvo e começou a flertar com ele, então tive que esperar até a madame conseguir o telefone. Dois segundos depois dela finalmente conseguir, Ronald chegou para encher o saco, ou seja, perdi a paciência e corri de lá.- Explicou.

– Minha Heroína!-Coloquei a mão no peito, simulando uma mocinha em apuros.

– O que seria de você sem sua amiga sapatão fingindo namorar com você? – Zombou, e rimos juntas.

– Como você soube?- Perguntei e ela me olhou confusa. – Sabe, que você gostava só de meninas?- Deixei claro.

– Ah, eu sempre soube.- Começou.- Quando pequena eu sempre me sentia tímida perto das meninas, sentia um nervoso bom em segurar suas mãos...aí quando eu gostei da minha primeira menina eu tive a confirmação.- Deu de ombros.- Você não sabe quem é porque eu prefiro deixar quieto, era algo unilateral sabe?- Sorriu triste.- A menina mais incrível do universo, e ela nem sabe o quanto eu já amei ela.- Suspirou.

Acho que eu nunca vi minha amiga amar alguém. Os envolvimentos dela eram sempre passageiros, e ela nunca ficou triste com o termino de nenhum. Saber que ela já amou alguém, e que não se sente bem em me contar quem, me deixa desconfortável.

– E quando você parou de ama-lá?- Perguntei curiosa.

– Acho que não parei.- Me encarou.- Eu nunca vou parar, na verdade.

–  E não dói?.- Ela deu de ombros, sorrindo triste.

–O amor é bom, Hermione, ele muda as pessoas para melhor ou pior. O melhor tipo de amor ajuda você a crescer, sabia?- Disse, filosofica.Não sei bem como, mas aquilo mexeu comigo.

Eu queria entender como era ser mudada pelo amor, e como era senti-lo.

Aquilo martelou na minha cabeça pelo resto da noite. Ao dormir, comecei a me questionar se eu já tinha sido mudada por alguém, ou se já tinha sido mudada pelo amor. Encarei  minha amiga adormecida do meu lado e sorri, imaginando quem fez e quais mudanças teriam sido geradas na vida dela. Pensando nas mudanças da minha Pansy...

Đọc tiếp

Bạn Cũng Sẽ Thích

11.6K 2.1K 11
Belém Martins quer se vista. Não por qualquer um, mas pelos pais - que nunca estão por perto. Quando o natal chega, ela tem um plano para chamar um p...
1.4M 123K 94
Os irmãos Lambertt estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum entre eles. Anna esta no lugar errado na hora errada, e assim qu...
90.8K 8.5K 30
Macarena é uma recém formada, que foi aceita em uma empresa, não imaginando o quão difícil teria que conviver com sua chefe, Zulema Zahir. [CONCLUÍD...
10.2K 1K 14
Em uma noite em que Nica toma o controle de seu corpo, ela pode até tentar fingir ser Chucky, mas jamais convenceria Tiffany. Principalmente quando a...