lie (jungkook + jimin)

By jkcomics

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[REVISÃO; EM ANDAMENTO] Onde Park Jimin nega ser apaixonado por seu melhor amigo, mas acaba descobrindo que e... More

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- Onde está o Jungkook?

Perguntava uma garota morena, com traços familiares, e por um momento Jimin se assusta com o desespero dela.

- Jungkook, estão te procurando! - Jimin grita, ainda com o olhar fixo na moça.

Rapidamente Jimin sentiu uma presença ao seu lado, que obviamente seria Jungkook, e no momento em que o moreno pôde ver quem lhe procurava, ele travou, paralisou.

- O que você está fazendo aqui? - Foi o que saiu da boca do mais novo.

- Oi pra você também, Jeongguk. - A garota levantou uma sobrancelha, logo depois de cruzar os braços. - Seu amiguinho falou que você estaria aqui.

- Que amiguinho? - Olhou para ela com cara de tédio, tentando adivinhar mentalmente quem ela foi procurar.

- Aquele Yugyeom. Aliás, que gato. Suas amizades são um tanto boas, não é maninho? - Ela falou, debochada.

- Cala boca, você não tem o direito de se meter na minha vida. Vá xeretar a vida de outra pessoa, porque na minha você não é bem vinda. - Fechou a porta, mas percebeu que o pé da outra ainda segurava ela aberta, então tentou força-la a fechar mas mesmo assim não teve forças para isso, já que a garota logo conseguiu abrir de novo.

- Nosso pai tá doente. - Disse, agora séria, não conseguindo puxar atenção do moreno, que apenas deu de ombros. - Você realmente quer deixar ele morrer quando tem a oportunidade de vê-lo de novo?

- Você acha que eu me importo? Ele nunca fez isso por mim, por que eu faria por ele?

- Jungkook, ele é nosso pai! - Aumentou o tom de voz.

- Ele é seu pai! - Disse nervoso, dando ênfase no "seu".

- Independente do que ele fez, você tem que vê-lo! Ele se arrepende, ok? Ele fala todos os dias que não queria ter feito isso e diz que você deve vir. Ele sente sua falta, Jungkook! - Ela falou, sentida.

- É mentira, Ga-Eun. Você só diz isso para eu ir. Ele não se arrepende, ele sente orgulho de si mesmo todas as vezes em que lembra disso. Se é que lembra, né? Porque eu sei que eu sou irrelevante pra ele. Confessa, ele nunca fala sobre mim. Depois de me pôr para fora de casa ele só tocou no meu nome para falar da vergonha que eu trago para nossa família. Até porque, ter um filho gay é a maior desgraça familiar de todos os tempos, não é?

Ela ficou em silêncio, junto a todos os outros três que estavam presentes naquele lugar. Jimin não sabia o que fazia, se acalmava Jungkook, se saia dali para deixar os dois se agredirem com palavras ou se simplesmente ia dormir pra depois acordar e tudo estiver resolvido. E se ele mesmo nao sabia o que fazer, Eunjin muito menos. Fingia estar lavando a louça, sendo que ja estava a muito tempo esfregando o mesmo prato, já que era a ultima coisa que iria ter que lavar.

Então, Jimin resolveu fazer a pior coisa que já podia ter feito naquela situação.

- Jungkook, você não quer se sentar um pouco? Convide a... Hm, convide ela para sentar também, aí vocês podem conversar civilizadamente.

- Não. - Os dois disseram em uníssono, olhando um para o outro com o semblante sério.

Dessa vez não tinha o que fazer, Jimin saiu dali e chamou Eunjin para ir junto, já que a situação havia ficado desconfortável para os dois.

- Você não tem argumentos? Vai ficar quieta? - Jungkook voltou a falar depois de um tempo.

- Eu não tenho o que falar. Você simplesmente disse a verdade. Ele não se arrepende.

- Então por que veio pedir para eu o ver?

- Eu vim em nome da mamãe.

Jungkook gelou.

Sua mãe era a única pessoa que ele mais sentia falta, até porque ela foi a única que discordou em emancipar Jungkook. Ela era a única pessoa que o apoiava, que realmente lhe amava.

Por vezes ele se lembrava da mão dela em seu cabelo à noite, fazendo carinho para ele poder dormir mais rápido. Lembrava das vezes que ela cuidou de seus machucados quando caía de bicicleta. Lembrava do jeito como ela demonstrava todo seu amor por si. E isso fazia seu coração doer como nunca doeu.

A pessoa mais especial que ele poderia ter era ela, mas ele teve que deixá-la por obrigação. Mas saber que ela era a única pessoa que ainda lembrava dele, fez seu corpo paralisar, porque em todos esses anos que esteve fora de casa, ele nunca pensou que ela também lembrasse de si como ele lembrava dela. Não fazia ideia de que o afeto de sempre ainda existia.

Por isso ele parou, seu corpo amoleceu e toda a raiva que trazia rigidez para o seu corpo foi embora. E essa foi a primeira vez que ele realmente pensou em ir. A primeira vez que ele se obrigou a parar de ser um idiota e fazer o que sua irmã estava propondo.

Afinal, ele não iria por seu pai, iria por sua mãe.

- Jungkook? - Escutou a voz da irmã e então saiu do transe.

- E-eu... - Hesitou em falar, - eu vou pensar. - mas decidiu pensar no caso, era muito cedo para decidir.

- Obrigada, Jungkook.

A garota acabou se empolgando demais e agarrou o moreno, que não se deu o trabalho de retribuir, mas também não se afastou, deixando seu corpo nos braços da outra. E ao perceber o que estava fazendo, ela acabou com a aproximação e sorriu, envergonhada.

- Bem, eu já vou. Me liga caso decida vir. - Entregou um bilhete com seu número. - Tchauzinho.

Acenou com a mão e saiu de lá, deixando um Jungkook pensativo, encostado no batente da porta.

- Jungkook? Ela já foi? - Jimin voltou a sala depois de um tempo, assustando o mais novo. - Oh meu deus, me desculpe amor, não queria te assustar.

- Tudo bem, ela já foi sim. - Fechou finalmente a porta, voltando para dentro de casa e sentando no sofá.

- O que ela queria?

- Jimin... Senta aqui. - Deu leves batidinhas no sofá.

O loiro fez o que Jungkook pediu, logo se acomodando no estofado.

- Você sabe que eu saí de casa cedo, certo?

- Certo.

- Então... - Fez uma pausa para pensar nas palavras certas para dizer, mesmo que não fosse algo tão sério. - Meu pai sempre foi contra a comunidade LGBT e não cansava de falar isso, ele sentia orgulho desse ódio por homossexuais, bi, trans, enfim. Um dia me cansei disso e não pensei direito antes de falar o que eu era, ou como eu era. Apenas falei por impulso. - Olhou agora para seus dedos que se mexiam um contra o outro, e nervoso, continuou. - Jimin, ele disse que se eu quisesse ser gay, era para ser assim fora de casa, porque eu era a desonra da família.

- Jungkook, por que não me disse antes? - Chegou mais perto, colocando sua mão na nuca do outro, fazendo carinho ali.

- Eu não sei. Mas agora minha mãe quer que eu vá visitá-lo porque ele está muito doente.

- E você vai?

- Não sei, Jimin. Não sei. Eu não queria ir, mas eu não podia simplesmente dizer não.

× 1173 palavras ×

Eu sei que devo explicações pra vocês porque esse capítulo estava muito fora do previsto, mas eu preciso atualizar vocês disso tudo.
Eu postei a segunda temporada sim. Eu postei capítulo e tudo mais, mas não deu engajamento nenhum. E sendo honesta, acho que não faz sentido eu postar algo sendo que 99% das pessoas que leram essa fanfic não leram a segunda temporada (que nos dias de hoje não está disponível).
Então, como eu sei que eu, lendo essa fanfic, não gostaria que ela acabasse assim. Eu voltei com ela. Voltei a escrever normalmente e voltei porque ela não terminou.
Preciso que vocês me deem forças pra continuar, porque preciso de muita motivação pra isso, e creio que com o rumo que isso tudo tomou, eu confio em vocês pra isso.
Eu agradeço imensamente pelos 60K de leituras, e acho que esse é o presente de vocês.

Vocês são incríveis. Amo todos.

Atensiosamente; Maísa.

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