Segundo capítulo postado hoje, conferem se vocês leram o anterior ✅
Luana🌙
Me levanto e respiro fundo, meu pai pega minha bolsa e me ajuda a caminhar.
- Você não pode fazer muito esforço, passa na enfermaria e pede esses remédios.- dá um papel pro Jorge.
Jorge: Vem, vou te deixar no carro e vou ir pegar os remédios.- fala apontando pro elevador
Luna: Você não é procurado? Tô fazendo o que aqui?
Jorge: Dinheiro compra tudo Luana.- fala com as mãos no bolso.
A porta do elevador abre e vejo o Cobra de costas, ele se vira e sorri pra mim.
Jorge sobe novamente pra ir no enfermaria e eu vou até o Cobra.
Luna: Tá perdido?- cruzo os braços.
Cobra: ó a graça.- fala sério e eu do risada com a maneira que ele fala.- Vim aqui pra te ver, estava preocupado contigo.
Luna: Tô bem.- sorrio e fico quieta por um tempo.
Cobra: Não queria ficar brigado contigo por ser filha de um corno, desgraçado que eu teu pai, desculpa por tudo ai.- fala sem graça
Luna: Calma, não escutei o final.- coloco a mão no ouvido e do risada e ele revira os olhos.
Cobra: Desculpa Luana, porra, eu errei.- fala bravo.
Luna: Calma pequeno.- ponho a mão no seu ombro.
Jorge: Já peguei tudo.- me mostra os remédios.- vai ficar uma mulher de falando os horários certinho.
Luna: Não preciso de babá.- do dedo do meio pro Cobra que revida com a língua e entro no carro junto ao Jorge.
Fomos pra casa em silêncio, pode até não parecer, mais eu estou um caco, eu perdi um filho, antes mesmo de vê-lo, caralho.
Chego em casa em silêncio e o Lima estava no sofá, me esperando. Quando ele me ver o mesmo se levanta e vem até a mim.
Lima: Tu já é feia normal, não precisa fazer cara de doente.- gargalho e do um tapa no braço dele.- Tu tá bem?
Luna: Sinceridade aqui, não tô não.- sorrio tentando contornar a situação.
Jorge: Vou pra boca.- ele olha pro Lima.- você vai também que tô ligado que você tem segundas intenções com a minha bê.- eu gargalho.
Luna: Alô Jorge.- brinco com ele, que sai rindo arrumando o fuzil nas costas.
Lima: Senta aí pô, ou aqui, sei lá.- me gasta indo na cozinha.
Me sento no sofá e estico minhas pernas, já que tá todo mundo babando meu ovo eu vou aproveitar né.
Lima volta com um copo de água e eu me sento pra beber.
Lima: Pra deixar claro, a água é minha, quer beber levanta o cu do sofá e vai na cozinha que tu não tá tão sofrida assim não.- fala fazendo bico e bebendo a água.
Eu encaro ele incrédula e me levanto fingindo uma dificuldade, porém foi em vão, ele deu de ombros e eu fui até a cozinha beber minha água.
- Oi, meu nome é Larissa.- ela sorri pra mim e eu levo um susto e cuspo toda a água.
Luna: Caralho!- grito com a mão no peito.- desculpa, meu pai amado, desculpa.
Larissa: Amada?- ela gargalha.- sou a enfermeira.- ela franzi a testa e faz careta.
Luna: Você tem curso?- ela nega.- ja trabalhou na área?- nega.- sabe o que vai fazer.- ela novamente nega e gargalha.
Larissa: Eu sou a mulher do Jorge, ele pediu pra cuidar de você.- ela sorri.
Lima: Tá produzindo água Luana?- grita.- tô indo pra boca, você nem é tão importante assim pra mim perder meu dia por você.
Eu sorrio sem graça pra Larissa que ria sem parar.