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Luana🌙

Me sento devagar com a ajuda da Larissa, ela é uma mina muito de boa sabe? Tem mais ou menos a minha idade, fiel do meu pai.

Meu pai parece gostar muito dela, vejo sempre ele fazendo algo para agradar ela, e a mesma sempre está com um sorriso no rosto, ela é doce.

Larissa: Tô no aguardo do próximo baile, você já pode marcar um.- olha pra mim com sua sombrancelha arqueada.

Luna: Não vou me envolver nisso, não é da minha conta.- ela sorri e liga a televisão para nós.

Larissa: Teu primo, o Cobra ligou algumas vezes perguntando por você...- olho pra ela.- vocês tem alguma coisa?

Luna: Única coisa que sinto por ele é raiva.- do de ombros e como minha pipoca.

Larissa: Não é pecado assumir seus sentimentos em flor.- ela me gasta e eu jogo pipoca nela.

Meu pai entra, juntamente com o Lima que já me olha malicioso, ô bichinho gostoso.

Comia i fodase

Jorge: Luna, vou pra uma missão, ficarei três dias fora.- ele entra pra cozinha.

Larissa: Jorge, que isso pô? Você sabe muito bem que isso não é pra ti!- ela se levanta e vai atrás dele da cozinha.

Escutava os dois discutirem por algo que eu não entendia, e nem queria.

Lima: Tá melhor?- se senta do meu lado e coloca o a mão no pé da minha barriga, sorrio pra ele, e o mesmo desce a mão.

Luna: Não me toca, não deixei.- tiro a mão dele com cara de nojo, o mesmo ri dessa cena.

Lima: Se acha muito não em morena.- pega o celular.

Luna: Meu filho, não preciso me achar não, se fecha.- falo com deboche e gargalho.

Fico fingindo que estava assistindo a tv, quando na verdade acompanhava o que ele via no seu celular, e sou interrompida quando o Cobra entra na sala com uma tropa de nego armado.

Luna: Que isso gente?- falo com ironia.

Lima: O que tu tá fazendo aqui?!- se levanta e encara o Cobra.

Cobra apenas olha pra cara dele e se senta ao meu lado.

Cobra: Como tu tá nega? vim te ver.- pega no meu queixo, e me senti um pouco usada, como meio dele provocar meu pai e o Lima.

Jorge: Que patifaria é essa aqui, pode ir embora geral!- ele aponta para os vapores do Cobra.

Cobra: Eles estão comigo, já vamos embora, só vim ver minha prima.- ele abaixa o tom na última palavra.

Luna: Eu tô bem... Mais pra que tudo isso? Vamos parar com esse show que tu não é a Xuxa.

Lima: Só veio pra fazer graça, ele não gosta de ninguém daqui, inclusive você Luana.- ele provoca o Cobra.

Cobra: Nunca falei que gostava.- ele olha com desdém pro Lima.- falei que estava preocupado, tá chapando nego?

Jorge: Tá causando demais Cobra, sai daqui!- aponta pra porta.

Cobra: Eu vim ver a Luana, não vocês!- me levanto.

Luana: Preciso falar contigo!- falo bolada e subo a escada com dificuldade.

Entro no meu quarto e fecho a porta, logo olhando para o Cobra.

Cobra: Que quarto lindo, puts.- fala olhando em volta.

Luna: Que porra é essa em caralho?!- cruzo meu braço.- Eu não tenho nada haver com a briga tua com a do meu pai não, então você para de fingir preocupação comigo, porque deu pra ver muito bem que você veio aqui só para provocar meu pai.

Ele fica em silêncio e depois caminha até a mim.

Cobra: Não quis te deixar magoada pô, fui bobão nessa parte.

Luna: Concordo!- falo logo em seguida.

Cobra: Eu fiquei mal em te ver naquela situação, queria ficar contigo tá ligado, tu é da minha família pô.- ele me encara e eu senti uma excitação da porra, o que é muito errado, já que, como ele mesmo disso, somos familiares.

Luna: Eu sei, por uma parte queria que você e meu pai fizessem as pazes, pra que isso po?

Cobra: Ele matou meu pai, por ganância.

Luna: Ele errou, todo mundo erra.

Cobra: Concordo, mais para ter o perdão a pessoa tem que se mostrar arrependido, e mesmo que ele se mostrasse isso, eu mandaria ele tomar no cu.- nego com a cabeça.

Luna: As coisas não são assim.

Cobra: São como então?- sinto sua respiração debater com a minha.

Amor CriminosoWhere stories live. Discover now