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Luana🌙

Eu tinha que ir pra casa, hoje tinha feira, tinha até esquecido que tenho um trabalho, uma vida longe do Jorge.

Chego em casa e percebo que a porta estava aberta, já sabia quem estava lá, eu não queria entrar, estava sentindo uma coisa horrível no peito, mas eu entrei.

Olho em volta e vejo tudo vazio, levo um susto quando alguém me prende por trás.

Ricardo: Que saudade de você!- cheira meu pescoço e sarra seu pau em mim.

Tento me soltar dele mais me sinto fraca, como sempre.

Mas dessa vez eu tinha que lutar, tinha que lutar pela criança que estava sendo gerada dentro de mim.

Bato minha cabeça na dele e acabo escapando de seus braços, corro pra cozinha e pego uma faca.

Ricardo: Você sabe que sou mais forte que você Luana!- ele tira sua calça e cueca.- Vem Luna, para de graça.

Luna: Sai de perto de mim!- grito  e aponto a faca pra ele.- eu vou te matar!

Ricardo: Não, você não vai!- ele vem pra cima de mim e nós começamos uma luta corporal.

Ele chuta minhas pernas e eu caio no chão, pego a faca e tento esfaquea-lo mais ele toma a faca de mim.

Ricardo: Para com isso Luana!- ele tira seu pau da cueca e passa em mim.

Do um soco nele e me arrasto para longe dele, mais ele me puxa pelos os pés e eu bato a cabeça na mesa.

Ele começa a me bater, me acertando com diversos socos e chutes e eu sinto uma enorme pontada no pé da barriga.

Ele pega a faca e tenta me acertar, não sei de onde consigo forças, mais desta vez consigo ficar com cima dele.

Ele pega a faca e me acertar na barriga, eu caio no chão e tento pressionar o sangue.

Ele se senta do outro lado e eu sinto algo inexplicável, uma raiva que tomou conta de mim.

Me arrastejo e pego a faca, apunhalando no pescoço dele, em seguida do diversos golpes na  sua barriga e quando vejo seu pau tenho vontade de cortar pedacinho por pedacinho, e assim eu fasso.

Corto suas bolas e depois sua cabeça, dividindo seu pau em dois.

Largo a faca e começo a chorar desesperadamente, até que alguém entra.

Cobra: Que porra é essa?- ele fica assustado ao me ver toda ensanguentada.

Luna: Me leva no hospital, por favor, eu tô grávida!- improlo chorando.

Ele fica parado me olhando, estava em choque.

- Vai cobra, leva a mina pro hospital porra!- entra um vapor.

Cobra me pega no colo e posso ver seus olhos cheios de lágrimas, ele me coloca no banco de trás de um carro.

Podia ver que o carro estava em alta velocidade.

Meus olhos começaram a fechar, meu bebê...

Cobra: Abre o olho porra!- grita dirigindo.

Eu tento, juro que tento, mais ta difícil, minha pálpebra pesa e eu me sinto fraca, mais finalmente chegamos.

Escuto o Cobra gritar por ajuda, e em seguida alguns médicos me colocam em uma marca.

Um cara aplica algo em mim e tudo começa a ficar turvo.

...

Escuto um barulho alto no meu ouvido e acordo, meu pai e o Cobra estavam do meu lado.

Estranho, eles não podem estar aqui, são procurados.

Luna: Meu bebê tá bem?- passo a mão na barriga e os dois me olham.

Jorge: O bebê não aguentou Luana, sinto muito.- ele me abraça e eu sinto meu mundo desaba.lr.

Nem tive a chance de ver o rosto do meu filho, ou pelo menos ver a barriga crescer

Não tive o prazer de comprar as roupinhas ou o berço, mais uma coisa que meu tio tirou de mim...

Minha chance de ser feliz.

Amor CriminosoWhere stories live. Discover now