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Cobra ☀️

Cobra: Quer me matar? Tá bom, mais aqui dentro só tem nós, eu dependo de você e você de mim, então tu que sabe.- tento convercer a Luana.

Cheguei a conclusão que só vou sair daqui dentro de um caixão, então o jeito e bolar um plano pra sair daqui, o problema é a pessoa que eu me dependo pra sair daqui, Luana, e pra ela deixar o orgulho de lado vai ser um trabalho danado.

Luna: Eu vou contigo.- ela aceita a fugir comigo.- Mas, com uma condição...

Cobra: Meu cu eu não do pra ninguém, nem vem, quer me matar? Mata, mas o cu não!

Luna: Não quero seu cu, já tenho buraco demais pra cuidar.- fala com ironia e eu continuo sério.- Como que vai ser?

Cobra: Nós temos que achar um ponto fraco deles, temos que estar dois passos a frente.- falo tentando pensar em alguma solução.

Começo a passar as mãos na parede.

Luna: O que cê tá fazendo?- fala confusa.

Cobra: Procurando um buraco, se eu conseguisse ver o que tem do lado de fora saberia onde mais ou menos estamos e, se temos chance de sumir.

Luna: Tipo, campo, fábrica, ou uma casa abandonada?

Cobra: Yes.- falo com deboche e ela começa a procurar algo igual a mim.

Passo a mão e posso sentir algumas marcas de tiro, seja lá o que for, nem eu nem a Luana somo os primeiros que ficamos presos aqui.

Luna: Cobra, vem aqui!- ela me chama e eu me arrastejo até ela.

Eu estava quebrado, e acho que minha perna está deslocada, ou quebrada, doia muito e eu tinha dificuldade de andar.

Examino o local onde ela tinha apontado, e foi como se tivesse disparado várias vezes o mesmo lugar, quase atravessando a parede.

Pego a corrente, e o lugar onde estava quebrado eu comecei a furar a parede, logo vendo o que tinha do lado de fora, o que me trouxe medo.

Luna: Que foi Cobra? Que cara é essa?

Cobra: Estamos no mato porra! No meio do nada!- ela se desespera junto a mim e começa a andar de um lado pro outro.

Luna: Como vamos sair daqui caralho? Em?!- vou até ela com dificuldade e a empurro com força no chão.- tá louco porra?!

Me sento sob ela e começo a enforcar a mesma, que gritava pedindo socorro, logo a porta é aberta e me tiram de perto dela

Luna: Que porra é essa Cobra?! Tá louco porra?!- grita.

Havia dois vapores conosco, pego a corrente que estava no chão e enforco um, o outro vem na minha direção.

Cobra: Vai pra cima dele Luana caralho!- a mesma pula nos seus ombros e o enforca com as pernas.

Não demorou muito e os dois caem no chão.

Pego as armas que estavam com ele e divido entre mim e a Luana.

Luna: Você ia me matar?- me puxa antes de irmos

Cobra: Eu queria, mas não faria isso com você.

Luna: Por que me bateu e me enforcou então?!- fala brava e com ironia.

Cobra: Parte do plano e pra mim descontar minha raiva.- ela me olha.- brincadeirinha, vamos.

Pego na mão dela e saio andando pelo local.

Havia um corredor grande com algumas luzes velhas, o lugar era antigo e sujo.

Vejo vozes e me escondo com a Luana, tampo a boca da mesma.

Os vapores passa por nós e por sorte não nos vê.

- Que porra é essa?- olha pra porta que estava aberta e entra dentro aonde eu estava preso.

Corro até lá e rapidamente fecho a porta.

Cobra: Vem caralho!- puxo a Luana.

Enquanto corríamos somos surpreendidos quando vemos uns dez vapores na nossa frente nos olhando.

Luna: Estamos mortos.- olho pra ela e vejo seus olhos lacrimejar.

Amor CriminosoWhere stories live. Discover now