Giostra - Máfia Siciliana (CO...

Galing kay edith_v4rgas

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Diabo. Foi assim que Ettore Bertinelli passou a ser chamado por aqueles que tinham suas vidas em uma balança... Higit pa

Nota das autoras
Cast
Epígrafe
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12 parte 1
13
14
15
16
Bônus
17
18
19
20
21
22
23
Bônus
24
25
26 parte 1
26 parte 2
27 parte 1
27 parte 2
28
29
30
Bônus
31
32
33
34
35
Bônus
36
37
38
39
40 parte 1
Bônus
40 parte 2
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50 - ÚLTIMO CAPÍTULO
Epílogo
Agradecimentos
EXTRA

12 parte 2

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Droga!

Rolou os olhos, bufando.

Afinal, o homem estava mesmo certo. Não tinha como sair daquela mansão ser se arrastada de volta.

Dentre todos os homens, tinha um imbecil em especial que sempre estava nas suas sombras, ela sabia, só não dava importância, que ele deveria ser um dos seguranças que iria a arrastar. O que cuidaria de sua segurança quando Ettore estivesse no banco.

Ela preferiu ficar andando pela casa, não queria pagar para ver se a ameaça era mesmo real ou só para colocar medo. Afinal, o homem que estava em sua cola tinha uma expressão assustadora.

Quando entrou no quarto, ela teve a ideia de mudar por completo o lugar. Tudo era em tons claros, era o branco misturado ao cinza. Mesmo que fosse a cara do homem toda aquela frieza, no fundo ela só queria incomodar Ettore. Queria mostrar que ela não iria abaixar a cabeça tão fácil.

― Você sabe se tem lençóis vermelhos? Eu adoraria algumas almofadas vermelhas também. Um tapete felpudo, com certeza. Você poderia arrumar uma mesa de vidro, totalmente transparente, certo?

Era quase palpável o entusiasmo de Helena, a mulher sorria de orelha a orelha, esquecendo que aquele espaço não era seu. Também sabia que detalhes, algumas peças em vermelho, trariam harmonia ao ambiente.

A ideia de tornar o quarto masculinizado mais feminino e mais leve deixou as empregadas assustadas. Que lhe olhavam com pavor.

― Mas, senhora... Eu não tenho permissão... E..

Helena tratou de ignorar o que Maria, a governanta, começava a dizer. Se Ettore queria ser o bastardo mandão, ela iria desafia-lo. Mostrar que era tão capaz quanto ele para infernizar a vida de alguém.

― Agora você tem permissão, eu te dou a minha. Afinal, esse quarto agora também é meu. Relaxe e me arrume às coisas que te pedi. Ele vai gostar disso. É quente.

Maria parecia deslocada, talvez por estar travando um impasse entre obedecer às ordens do patrão ou de sua esposa. No entanto os sorrisos de Helena transmitiam a confiança que ela precisava para ceder aos caprichos da mulher. Ele não tinha deixado nada explicito sobre o quarto, então obedecer à esposa do patrão foi a escolha certa a se tomar.

***

Ettore viu as horas passarem tão rápido que nunca odiou tanto o fato de precisar voltar para casa. Tinha se ocupado ao máximo com os trabalhos dentro do banco e os da Giostra. Se preocupando até com aquilo que ontem era julgado como inútil.

E tudo apenas piorou depois de encontrar com seu pai, foi odioso ver o sorrisinho do velho, impondo milhares de regras no casamento. Até como ele deveria tratar Helena virou pauta na conversa.

Sobre a ensinar bons modos, castiga-la quando preciso, fazê-la parar de se cuidar para engravidar, até impor que fique trancada no quarto lhe foi dito. Porém o que seu pai realmente queria era que Ettore mudasse de quarto e só dividisse a cama com Helena apenas para fins sexuais e que fosse até te-la grávida.

Ele entendia que aquele tipo de coisa era proteção, Leonel não queria perder o filho para mulher alguma. Já tinha acontecido antes e o final foi terrível para todos.

Mas não entendia o porquê de todas as ordens, de tantas regras.

O único ponto alto do dia foi o paradeiro de Mauro.

― Tudo sob controle? ― Perguntou para Tizianno assim que cruzou a porta de entrada.

― Sim, a tua senhora ficou observando a casa, resmungando pelos cantos, mas logo se aquietou. Tudo em ordem, senhor.

Balançou levemente a cabeça, concordando, e rumou para as escadas, pulando alguns degraus, indo diretamente para o final do corredor, para seu quarto.

Quando abriu a porta encontrou um quarto completamente diferente. A calma deu lugar ao selvagem, estava tão... tão ela. Helena tinha tomado o espaço, o homem mal reconheceu o lugar.

― O que diabos você fez aqui?!

As palavras foram ditas tão baixo, quase sussurradas, escondendo a raiva que sentiu.

― Eu me senti tão sozinha que eu achei que poderia mudar o nosso quarto, para me distrair.

Ela piscou sob os enormes cílios, unindo as mãos a frente do corpo. A expressão doce, as bochechas tinham corado. Quem a olhasse, da posição que Ettore olhava, dizia que era um anjo.

Só que se esqueciam que o diabo era enganador e aquela expressão inocente era charme.

― Ao inferno com essa palhaçada de solidão. Agora quem paga as tuas contas sou eu ou você acha que aquelas roupas, ainda com etiquetas, no seu lado do closet, vão ser pagas sozinha? Eu preciso trabalhar, e foi só eu virar as costas para você mostrar as garras, né?

― Garras? Eu só dei o meu toque, tornei esse quarto nosso.

Helena se levantou da cama, consertando o roupão. Ela sabia onde estava jogando, sabia exatamente o que iria fazer.

Pouco antes de seu marido entrar pela porta ela soube as horas que ele estaria em casa, então, não pensou duas vezes em estar exatamente daquele jeito.

Escondendo a nudez com apenas o roupão.

― Eu não te dei a liberdade para fazer isso, Helena.

― Você me deixou aqui sozinha, me impediu de sair. O que eu poderia fazer nessa enorme mansão sem você? ― Ela caminhou devagar até o homem, parando a sua frente. ― Não fique aborrecido com isso, eu sei que gostou. Ficou quente, sexy e envolvente.

Ele abaixou os olhos para aquela mulher, sentindo os efeitos dela, aos poucos a raiva pelo quarto estava sendo substituída pelo desejo. Precisou cavar até a última gota de seu controle para não fazer nada quando sentiu as mãos da mulher trabalhar para desfazer sua gravata.

― Você não entendeu como as coisas funcionam por aqui.

Segurou firme nos pulsos de Helena, a intenção foi machucar, fazê-la entender que ali ela não era ninguém. Mas foi sentir a maciez que afrouxou o aperto.

A mulher sentiu seu corpo formigar, estava arrepiada com aquele contato. Mesmo que os olhos do homem estivessem escuros e houvesse uma ameaça brilhando ali, pura e crua era impossível desviar os olhos.

― Eu entendi sim, você gosta de ser o rei. De mandar, gosta de dar ordens e ser obedecido, mas deixa eu te contar uma coisinha... Eu não sou essa pessoa que vai abaixar a cabeça para você, entre obediência e subserviência tem uma diferença muito grande.

Ele ficou atônito, surpreso pela mulher que mais uma vez estava o desafiando. Já tinha até perdido as contas de quantas desaforos já ouviu só naquele dia.

O maldito nariz em pé, o queixo erguido.

Ettore deixou um sorriso lampejo aparecer. Helena era intrigante, linda irritada.

― Olha essa boca... Se continuar nesse tom comigo, vamos ter problemas.

Sua voz elevou algumas oitavas, mais rouca e perigosa. Se ela seguisse naquela direção, eles realmente teriam problemas e nenhum terminava bom. Já tinha visto aquele filme antes.

― Qual tom?

A diaba em forma de mulher forçou novamente a expressão inocente, sorrindo de canto.

― Vai mesmo querer fazer o papel de inocente? ― Soltou os pulsos da mulher e passou as pontas dos dedos pelo braço, subindo sutilmente até os ombros. ― Não brinque comigo, Helena, eu não sou do tipo que saí perdendo.

Ettore era o homem que tinha a primeira e última palavra, mesmo que se sentisse incapaz de marcar a mulher, totalmente impossibilidade de deixar um arranhão que fosse em sua pele, ele sabia que outros eram capazes daquilo.

Deu seu aviso e saiu, largando a mulher confusa e com a respiração presa no peito parada no meio do quarto, mas Ettore estava da mesma forma. Por mais que não quisesse admitir com Helena tudo era diferente, jamais seria capaz de machucar aquela que lhe foi dada para cuidar. 

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