Curando Feridas ( Hiatus)

By alinecori

66.7K 8.2K 1.9K

Juliana sempre foi expert em usar máscaras, afinal, eram nelas que ela podia se esconder. A sua defesa sempre... More

Prólogo
Capitulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6 - Hugo.
Hiatus
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Ebook Grátis...
Capítulo 10
Capítulo 11
Capitulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Dica de leitura!!
Capítulo 16
Aviso!!
Chamada!!!
Capitulo 17
Perguntinhaa...
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Bônus Marina
Capítulo 27
Por favor não ignorem
capitulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Aviso.....
Capitulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Amorecos.
Capitulo 38
Capitulo 39
Olha eu de novo!

Capitulo 40

1.2K 149 41
By alinecori


Amores quero aproveitar e passar uns recadinhos básicos. Em primeiro lugar eu sei que tem muito tempo que estou escrevendo o livro da Ju, e como eu gostaria de tê-lo terminado! Mas infelizmente não funciona sempre como a gente quer. Confesso que já pensei em desistir do livro , principalmente por ser uma historia complexa e que acabou tomando um rumo que eu não esperava, mas por respeito á vocês não desisti, ainda que eu esteja escrevendo a passos de tartaruga tenho tentado trazer o meu melhor no momento. Tenho consciência de  que tudo que escrevi até aqui precisa de uma boa revisão e muitas mudanças, as quais eu farei com certeza assim que puder. Tenho sim a intenção de levá-lo para Amazon assim como fiz com os outros e espero contar com vocês que me acompanham por aqui. Fiquem cientes de que quando for para Amazon irá com algumas mudanças consideráveis e não se preocupem será para melhor. 

Então quero aqui agradecer do fundo do meu coração a todos que me acompanham desde o início, não vou citar nomes para não ser injusta, mas você me acompanha desde Seu Sorriso e ainda com muita paciência está aqui, o meu muito Obrigada, são vocês que me motivam a continuar! 

Aos leitores novos, o meu seja muito bem vindo com um sorriso bem largo e com o coração quentinho!!! 

Estamos indo para a reta final e eu espero mesmo que todos continuem aqui e que principalmente curtam bastante toda essa história cheias de surpresas!

PS: Isso tudo para vocês relevarem toda falta de revisão e algumas incoerência na história! Amo vocês! 


Juliana.

Eu estava inquieta. Já havia me levantado, e a noite já dava sinais de calor, porém meu corpo sempre gelado fazia-me lembrar do buraco em que eu me encontrava. Já não aguentava olhar para cara daqueles policiais que andavam de um lado para o outro naquele apartamento. A mãe de Hugo, já não sabia mais o que fazer para ocupar seu tempo, sempre na cozinha fazendo café, ou qualquer coisa que fosse para não ter que ficar sentada no sofá esperando. Álvaro havia feito a janta para descansar sua mãe que foi obrigada a sentar-se um pouco. Hugo se negou a jantar e eu não tive forças para animá-lo a comer, porque eu também estava sem fome, só de pensar em colocar algo na boca me embrulhava o estômago.

Olhava para o telefone que para o meu desespero não tocava. Era um grande conflito. Ao mesmo tempo que eu queria que o telefone tocasse e descobrisse logo quem era o maldito que estava com meu filho, tinha medo do que eu ouviria. Apertei a mão de Hugo, quando imaginei onde e com quem meu filho estaria. Ele me olhou e beijou o topo da minha cabeça.

— Vai ficar tudo bem amor! — me abraçou apertado fazendo com que eu me deitasse mais sobre seu corpo.

— Quero crer nisso. Mas estou com muito medo. Quem poderia fazer isso com Yago? Quer dizer, por que alguém o levaria de mim, de nós? — Chorei.

— Shiiiii... — tentou me consolar. — Não vamos pensar nisso agora. Vamos apenas nos concentrar no trabalho da policia. Eles estão tentando ver novamente se existe por ventura alguma câmera que possa ter filmado qualquer cosa no dia em que tudo aconteceu. Vamos ter fé que apareça algo.

Apenas assenti envolvendo sua cintura e a apertando mais ainda. A campainha tocou fazendo meu coração disparar. Não tive tempo de pensar quem estaria tocando a campainha já que ninguém estava autorizado a subir, além é claro da policia. Apenas senti meu corpo todo estremecer quando vi marina passando pela porta correndo até onde a mãe de Hugo estava!

— Como isso aconteceu? — Abraçava minha futura sogra que não sabia de nada do que tinha havido entre os dois. Sentia meu peito batendo forte em minha cabeça. Hugo apertou minha mão como se me dissesse para manter a calma, o que naquele momento seria difícil.

— O que você está fazendo aqui? ­— quis saber me levantando e soltando da mão de Hugo. Ainda abraçada a minha futura sogra olhou com um olhar de pena e veio em minha direção. Eu não precisava da pena daquela mulher!

— Oh minha querida! Eu sinto muito! — e abraçou-me sem me dar tempo de recusar. — cheguei agora a pouco de viagem e resolvi passar para ver Yago. Estava com muitas saudades. — se desvencilhou e foi em direção a Hugo que neste momento já estava de pé vindo em minha direção. — Desculpa chegar assim sem ser anunciada. É que seu Augusto comentou comigo e eu me desesperei — começou a chorar e eu não estava acreditando naquilo ­ ­­— corri antes mesmo que ele pudesse avisar da minha presença.

Então ela fez aquilo que eu mais temia. Abraçou Hugo e chorou. Corri para o banheiro para vomitar. Mais uma vez colocava para fora todo resquício do nojo que eu sentia daquela mulher e de tudo que ela representava para mim. Ouvi batidas na porta.

­— Amor me deixe entrar. — Hugo soava suplicante. — Você está bem?

Abri a porta.

— O que você acha? O que aquela mulher esta fazendo aqui? Me diz que a mandou embora. — me puxou e me abraçou.

— Ainda não. E antes que você me xingue, quero te lembrar que minha mãe não sabe o que houve e não quero mais confusão do que esta em que nós estamos. Não se preocupe que eu vou chamá-la em qualquer oportunidade e manda-la ir.

Eu podia mandar ele para aquele lugar? Podia. Mas não ia fazer. Apesar de estar furiosa e ainda com o estômago enjoado eu precisava observar e ver se aquilo que eu sentia estava correto.

— Ok. Mas já aviso que se ela chegar perto de você da forma que chegou não vou me responsabilizar por qualquer atitude violenta da minha parte.

— Não vai precisar amor. Não vou sair de perto de você. — me abraçou novamente e dessa vez eu o abracei envolvendo sua cintura. — Agora vamos. Quero estar na sala para quando aquele telefone ...err... você sabe. — e meu coração gelou de novo.

Voltamos para a sala e vi quando Álvaro consolava a psicopata. Vi quando ela de soslaio olhou em nossa direção e nos viu de mãos dadas. Não sei se alguém viu, mas eu vi quando a expressão dela mudou. Quase imperceptível, mas pude ver um leve ódio riscar sua face. Será que estou vendo coisa demais?

— Você está bem? — dessa vez foi Felipe que se aproximou e de forma bem discreta quis saber. Senti quando Hugo soltou a minha mão e me abraçou. Meu amigo sabia o que ela significava para mim.

— Vou ficar.

A porta se abriu e Thomaz rompeu a sala em passos acelerados.

— Doutor? Alguma novidade? — Hugo esqueceu que Lipe estava ao meu lado e foi em direção ao investigador.

Olhei quando Marina se levantou rapidamente e tentou ajeitar o cabelo.

­— Infelizmente nada relevante. Conversamos com alguns moradores da região e a única coisa que conseguimos foi uma casa naquela mesma rua que tem uma câmera , porém os moradores da casa estão viajando e só vamos conseguir as imagens, se tiver, quando eles voltarem.

— E voltam quando pelo amor de Deus? — dessa vez foi Felipe que quis saber.

Eu na verdade não tirava os olhos dela. Percebi quando ela apertou seus dedos quando ouviu sobre a casa na rua da escola.

— Daqui a dois dias. Foi a informação que a vizinhança nos passou. — Disse quando percebeu a presença da psicopata. — porque têm uma mulher que eu não autorizei nessa sala?

— Ah doutor! Não se preocupe, Marina é como se fosse da família. — Esse era Álvaro, e acho que ele era apaixonado por ela, por que não conseguia pensar outra coisa.

— Essa não é a questão. Quanto menos gente aqui neste apartamento melhor. Pessoal reforce a guarda na entrada do prédio, sem alardes é claro. E onde estava a pessoa que eu coloquei na portaria junto com o seu Augusto? Meu Deus, é só eu virar as costas que as coisas saem de ordem.

— Acho que já fiquei muito tempo. Vou embora ­—ela disse tentando disfarçar um nervosismo que não passou aos meus olhos. Sei que não era nenhuma especialista, mas eu estava ouvindo e com muita atenção o pressentimento de que aquela psicopata sabia onde estava meu filho. Nunca vou me esquecer das ameaças e olhares de ódio referidos a mim, principalmente quando não aceitou a ideia de eu ser a mãe biológica dele.

— Antes posso fazer algumas perguntas? — Os olhos arregalados de Marina deixaram Thomaz em alerta.

— cla..claro. O que quer saber?

— Qual a sua ligação com a criança?

— Ah! Ele é como se fosse meu filho Doutor! Eu o criei depois que minha amiga... — Embargou a voz. Falsa. — faleceu. O criei como se fosse meu filho.

— Certo. — anotava algumas coisas em seu bloquinho. — E posso saber onde a senhora estava quando tudo isso aconteceu?

— Errr... — notei quando mais uma vez passou a mão em seus cabelos. — Estava viajando, cheguei hoje, e por estar com saudades vim direto para cá.

— E qual é a sua frequência na casa? — Todos a olhava. Senti que ela ficava mais nervosa. Vi quando levou seus olhos em direção a Hugo que a essas alturas estava colado a mim.

— Eu morava aqui Doutor.

— Isso procede senhor Hugo?

— Sim.

— E por que não mora mais? — essa eu queria ver.

— Bom. Eu fui demitida. É uma história longa que acho que não vem ao caso. A não ser que o...

— Doutor. Isso não vem ao caso. Marina era babá de Yago, e não há motivos para desconfiança. — Álvaro de novo e dessa vez parecia que eu ia explodir. Onde estava Hugo nessa hora? Porque não dizia nada?

— Tudo bem. Mas antes de ir, deixe o endereço do lugar que você está. Vamos te procurar caso seja necessário. E peço por favor que não venha mais, apesar de ter intimidade com a família não quero ninguém mais neste apartamento.

Ele a acompanhou até a porta. Senti um vento gelado e meu estômago revirar quando ela passou por mim. Pensei que ia cair, se não fosse as mãos de Hugo estarem em minha cintura acho mesmo que ia cair. Álvaro também a acompanhou ela o abraçou e chorou mais uma vez. E serio isso?

A porta se fechou e eu me desvencilhei de Hugo. Eu precisava de segui-la. Mas como sairia dali? Precisava de saber onde ela estava indo. Ainda sem pensar sai em direção à porta e Hugo me segurou.

— Onde você vai?

­— Preciso respirar. — foi o que saiu.

— Vou junto com você.

— Não. Eu vou sozinha. Aliás onde você estava quando seu irmão estava a defendendo? Não acha que é muita merda pra uma vida só? Meu filho desaparecido, a psicopata da babá reaparecendo, o cunhado com uma paixonite por ela, e o meu namorado mudo diante da defesa dele. Acho que mereço ficar sozinha. — Disse sem pausas. E apesar de ser a única coisa que pensei para que ele não me seguisse, não deixou de ser verdade tudo o que escorregou da minha boca.

Sai e não parei quando o ouvi me chamando. Apressei os passos para que a visse sem que ela percebesse a minha presença. Ele não veio atrás e eu já entrava em meu carro que estava estacionado do outro lado da rua. Pude vê-la quando passou por mim, liguei meu carro e comecei a seguir aquela maldita. Pouco me importei se já estava tarde da noite.

Ainda que parecesse loucura da minha cabeça, eu sei que ela me levaria até o meu filho.

........................................................

Quarenta minutos se passaram desde que comecei seguir seu carro. O celular não parava de tocar Hugo e Lipe me ligavam se parar e apesar de saber que eles estavam desesperados a minha preocupação era não perdê-la de vista. Eu sei que podia ter falado com Thomaz ou até mesmo com Hugo ou com todos ali, porém, eu sei que Marina para eles era uma pessoa importante. Perto de todos ela se comportava como uma alma linda, amorosa que foi uma mãe para Yago e uma companheira para Hugo, mas longe dos holofotes agia como uma louca, que achava que a vida dos dois pertenciam a ela. Depois que a vi entrar naquele lugar horrível fiquei por longos minutos esperando alguém sair. Eu estava com fome e meu celular não parava de tocar, porém, eu não ia atendê-lo enquanto não tivesse certeza e a prova daquilo que meu coração dizia. Eu podia estar paranoica? Podia, mas só sairia dali quando aquela psicopata saísse da casa.

Ainda que estivesse escuro não pude deixar de notar a situação da casa que a vagabunda entrou. A casa distante e caindo aos pedaços era de dar arrepios. Um muro consideravelmente baixo e um portão de grade me permitia ver do carro mesmo que era uma casa velha, com uma porta de madeira e janelas pequenas. Uma iluminação fraca e um projeto de gramado na frente da casa deixava o lugar mais tenebroso. Senti meu peito se apertar só de imaginar que meu filho pudesse estar naquele lugar e pior, na mão daquela mulher.

Não muito tempo depois, vi quando dois homens abriram a porta e foram em direção ao portão. Discutiam entre si, quando uma Marina muito enfurecida passou pela porta e sem freios avançou sobre o cara mais alto que no impulso a empurrou. Soltou algumas palavras que não pude entender e os dois a ignoraram e saíram. Quando os vi passando próximo ao carro abaixei-me sentindo meu coração sair pela boca. Tinha alguma coisa errada, eu sabia. Eu não tinha a prova que meu filho estava naquele lugar, mas tinha a certeza do meu coração de mãe e isso tinha que servir. O telefone tocou novamente e dessa vez eu não hesitei e atendi.

— Oi.

— Pelo amor de Deus! Onde você está Juliana? — A voz de Hugo era uma mistura de raiva e surpresa ao ouvir minha voz.

— Eu estou bem! Preciso que você venha onde eu estou e venha com o Thomaz.

— Onde você está? O que está acontec...

—Você confia em mim? — O interrompi.

— Claro meu amor.

— Hugo acho que sei onde Yago está.

— Como?

— Vou te passar o endereço de onde estou. Venha sem alardes, e traga com você Felipe e Thomaz. Chegando aqui eu te explico tudo.

— Mas e...

— Venha depressa e confie em mim.

Passei o endereço por áudio para Hugo e esperei que ele confiasse mesmo em mim. Coloquei minha testa sobre o volante e senti meu corpo tremer, era o medo que me invadia. Fechei meus olhos buscando o controle do meu corpo, não era o momento de senti medo, precisava ser forte para salvar meu filho. Tinha certeza que teria meu filho em meus braços em breve. O que eu não previa era que aquela tempestade se tornaria um tornado.


Continue Reading

You'll Also Like

29.4K 2.3K 60
Alex Fox é filha de um mafioso perdedor que acha que sua filha e irmãos devem a ele, Ele acha que eles tem que apanhar se acaso algo estiver errado...
105K 7.6K 39
𝗖𝗥𝗜𝗔𝗥 uma criança não é um assunto fácil ainda, mas quando os dois melhores pilotos da atualidade são os pais. "Eu passei nove meses com ela na...
39.6K 4.3K 27
Amberly corre atrás dos seus sonhos em outro país deixando o passado pra atrás e ainda frustada com o término e a traição do ex que ficou no Brasil...
304K 23.8K 80
E SE EM UMA NOITE MUITO LOUCA VOCÊ ACABA TRANSANDO COM UM ESTRANHO E SIMPLESMENTE DESCOBRE QUE VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA DELE?!!