Curando Feridas ( Hiatus)

By alinecori

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Juliana sempre foi expert em usar máscaras, afinal, eram nelas que ela podia se esconder. A sua defesa sempre... More

Prólogo
Capitulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6 - Hugo.
Hiatus
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Ebook Grátis...
Capítulo 10
Capítulo 11
Capitulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Dica de leitura!!
Capítulo 16
Aviso!!
Chamada!!!
Capitulo 17
Perguntinhaa...
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Bônus Marina
Capítulo 27
Por favor não ignorem
capitulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Aviso.....
Capitulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Amorecos.
Capitulo 39
Capitulo 40
Olha eu de novo!

Capitulo 38

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By alinecori

Olá amorecos!!! Vamos retornar as postagens??

Bom estar de volta... agradeço por estarem comigo ainda!!! Amo vocês....



Hugo

No capitulo 37....

"Ao me aproximar da escola percebo uma movimentação diferente, e não sei por qual razão sinto meu coração descompassar e a aquilo me incomoda. Acelero o carro, preciso ver meu filho o quanto antes."

Nunca foi necessário o meu sangue correr nas veias de meu filho para que eu sentisse quando havia alguma coisa errada com ele. E infelizmente o peito apertado e o suor frio em minhas mãos foram o suficiente pra eu saber que alguma coisa tinha acontecido. Estacionei de qualquer jeito e sem falar com Álvaro desci do carro e corri até a portaria da escola.

No mesmo instante meu celular vibrou e assim que vi no visor o numero da escola meus olhos encontraram com o da diretora com o celular em seu ouvido. Desespero e temor foi o que eu vi em seus olhos. Baixou a cabeça e não quis me encarar.

— Onde está meu filho? Quero vê-lo agora! — disse exaltado colocando as mãos em seus ombros sentindo me faltar o ar.

— Senhor, precisa manter a calma! Nós já ent....

— ONDE ESTÁ YAGO? — O pavor começou a tomar conta de mim. Olhei para o lado e meus olhos encontraram os de Álvaro que também tentava entender o que estava acontecendo.

— Me acompanhe, por favor. — A diretora entrou na escola e eu a acompanhei no automático. Ela tentou me explicar o que tinha acontecido, mas eu não conseguia parar de pensar no meu filho. Onde ele estava? Com quem estava? Ele estava ferido? Senti um amargo descer pela boca e era o gosto do medo.

Gritei, disse que aquilo tudo era um absurdo. Como assim meu filho estava desaparecido? Eu não pagava caro em uma escola para que alguém entrasse ali e levasse meu filho sabe lá Deus para onde.

— Nós entendemos sua indignação. Vamos aguardar a chegada da polícia. Estamos tão estarrecidos quanto o senhor. Sempre mantivemos a atenção dobrada no que diz respeito á entrada de pessoas que não são funcionários e nem pais na escola.

— Não quero desculpas! QUERO MEU FILHO! — Avancei alguns passos em sua direção, mas senti as mãos de Álvaro me segurando e com calma me arrastou para o canto.

— Hugo, se acalme! Precisa estar centrado para que tudo se resolva da melhor forma possível. Papai e mamãe já estão a caminho. — Sentia meu corpo todo tremer.

Aguardamos em silêncio a chegada da policia. Na verdade foram momentos eternos, onde sentia cada pelo do meu corpo se arrepiar pelo gelo que sentia ao meu redor só de imaginar o que pudesse estar acontecendo com o meu filho. As horas que se seguiram foram angustiantes. A polícia chegou e começou uma série de perguntas. Meus pais também chegaram.

Fomos até a delegacia para registrarmos um BO e no caminho tive que me encher de coragem e ligar para Juliana. Eu ia morrer. O que dizer? Como dizer? Ela não merecia! Meu filho não merecia.

— Oi amor! — Disse e eu podia apostar que estava sorrindo.

— Oi! Precisamos conversar!

— Ok. Vamos nos ver mais tarde e conversamos! Ou é algo que não se pode esperar? ­ ­­­— Eu estava nervoso e meu coração batia a mil por hora. Como eu gostaria de responder as expectativas dela!

— Sim, estou indo á delegacia agora e preciso que me encontre lá. Você confia em mim? ­ — Não encontrei maneira mais fácil de contar para ela.

— O que está acontecendo?

— Você confia em mim? Preciso que confie mim!

— Está me assustando. O que houve?

— Só diz que vai me encontrar. Confie em mim. Pega uma caneta para anotar o endereço da delegacia.

— Está bem. — soltei o ar. — Pode falar.

Passei o endereço da delegacia e desliguei o telefone. Não podia dizer nada sem olhar nos olhos dela. Precisava tê-la perto de mim para garantir seu bem estar, ainda que aquilo fosse impossível no momento, mas pelo menos confortaríamos um ao outro. Bom, isso é o que eu esperava.

Cheguei à delegacia acompanhado de meus pais, que chegaram o mais rápido que puderam na escola. Álvaro e a sonsa da diretora que estava na minha mira chegaram após alguns minutos

Depois da diretora explicar o que ocorreu para o delegado foi o momento em que ele começou a questioná-la sobre câmeras na escola, quem tinha livre acesso, como funcionava o controle do portão?

— Eu já disse para o policial que foi até a escola. O portão sempre está fechado. Mas não sei o que houve que hoje estava aberto — Disse ela com a voz trêmula. — tivemos um problema com o ar condicionado de uma sala e então liberamos a turma para que brincassem no pátio e assim o técnico ficasse a vontade para consertar o ar.

— Alguém diferente entrou na escola hoje? — O delegado quis saber.

— O rapaz que conserta o ar não é estranho e já presta serviço para escola há muito tempo. ­— Ela disse franzindo a testa como se estivesse tentando lembrar de alguma coisa. — Ah, a única coisa que tivemos fora da rotina hoje foi uma mulher querendo conhecer a escola para uma possível matricula caso houvesse interesse. O que na verdade não deixa de ser normal, afinal somos uma escola e estamos abertos a visitações para que o interessado conheça a escola.

Eu olhava no relógio de dois em dois segundos. Precisava ver meu filho. Precisava abraçar Juliana. Pedia a Deus para que aquilo tudo acabasse ou acordasse logo caso aquilo tudo fosse um terrível pesadelo.

— Preciso das imagens da câmera. — ele pediu.

A diretora consternada colocou as duas mãos no rosto em um ato desesperado.

— Meu sistema de câmera está com problemas. Não está gravando, estávamos aguardando o técnico vir consertar. — Disse chorando e o que eu queria era avançar naquela mulher e despejar toda minha revolta sobre ela. Antes que eu pudesse obedecer minha mente o telefone vibra. Olho no visor e o nome da Juliana faz com que eu lembre que o que eu mais quero é abraça-la. Peço licença para o delegado e vou o mais rápido que posso até onde ela está.

Os olhos dela encontraram os meus, e no instante em que me dei conta da sua presença deixei tudo que estava entalado na minha garganta sair em forma de soluços e pequenos espasmos que acompanhavam o desespero e o medo que me dominavam naquele momento. Em segundos senti seus braços me envolverem e morri mas uma vez naquele dia que estava sendo um inferno.

............................................

Quando consegui me acalmar e contar tudo para a Juliana foi a minha vez de tentar acalma-la.

— Diz que é mentira! Por favor. Diz que não é verdade. — ela chorava copiosamente.

Eu apenas a olhava e a abraçava. O que eu podia fazer naquele momento?

Minha mãe veio ao nosso encontro e assim que viu Juliana a abraçou.

— Eu sei minha filha! Está doendo, mas estamos todos aqui. Vamos apoiar uns aos outros. Vamos confiar no trabalho da polícia. — Minha mãe passou a mão em seus cabelos. — queria poder dizer várias palavras de conforto, mas como mãe sei que nenhuma palavra e nem mesmo o melhor dos gestos vão acalmar o barulho das ondas bravias agora.

— Obrigada — Disse tentando se recompor. Afastou-se de minha mãe e enxugou o rosto. — Não vou ficar parada. Não posso ficar aqui esperando.

— Precisa se acalmar. — foi o que eu disse para ela, mas na verdade queria gritar para mim mesmo que aquilo era um terrível pesadelo e eu estava prestes a acordar. Ledo engano!

PS: Amorecos...sei que tá pequeno....mas é o que temos pra hoje!!Bjks.


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