Boa noite, capítulo um pouco tenso mas de boas ao mesmo tempo, o mais importante é: POSTEI FIC NOVA, TA NO MEU PERFIL E SE CHAMA "MONSTER" EU LEMBREI DESSA FIC ESSES DIAS E PRECISEI ADAPTAR, ENTÃO LEIAAAAAAAM, É NOIS!!!
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- Ela é linda. – Polly disse, sem tirar os olhos de Aysha, que dormia tranquilamente nos braços de sua tia.
Já tinha passado duas semanas após o nascimento da pequena Andrews. Ela era um amorzinho, chorava apenas quando estava com fome ou suja, dormia direitinho e não dava muito trabalho. Apenas o necessário.
Polly estava melhor, na medida do possível. Perder um bebê não era nada fácil. Ela estava apenas com 8 semanas de gestação quando foi na consulta de rotina e o médico foi fazer a primeira ultrassom, não encontrou batimento cardíaco. Então, foi necessário fazer uma curetagem*. Mas agora, passado duas semanas, Polly estava bem melhor e menos depressiva. Daqui dois ou três meses ela poderia tentar de novo.
- Obrigado, Polly. – Verônica sorriu de onde estava, que era sentada na poltrona.
- Ela é um amorzinho. – Cheryl concordou, ela estava ao lado da cunhada e também não tirava os olhos da pequena Aysha.
- Mama! – Alex resmungou, o bebê estava no chão, rodeado de alguns brinquedos.
O garotinho seria um alfa com toda a certeza e já era bem possessivo. Ele não estava gostando nada de ver sua mamãe sorrir por estar segurando um pequeno pacotinho rosa. Ela era sua mãe, pelo amor de Deus.
- Não seja ciumento, Alex. – Polly retrucou, sorrindo para o filho. – É a sua prima, Aysha. – a loira disse, mostrando o bebê ao seu filho.
- Ysha. – Alex repetiu, assentindo e encarando o bebê dormindo no colo de sua mãe. Ele não estava gostando muito da garota, mas ela era fofinha, então ok.
Cheryl riu do sobrinho e o pegou no colo. Alex riu também, sem entender bem o porquê, mas se deixou ser aconchegado pela tia Cher.
- Você tá enorme, Alex. – Cheryl arrulhou, beijando a bochecha gordinha do garotinho de quase um ano – E está a cara da sua tia Toni.
- Também acho! – Polly concordou, rindo – Ashton até já brincou com isso.
Alex se remexeu no colo da tia, isso era um pedido para ser colocado no chão, e então Cheryl o soltou.
- Eu acho que devemos ir. – Cheryl disse, supirando – Toni disse que queria falar conosco antes depois do almoço e já passamos da hora.
- Verdade. – Verônica concordou – Eu vou pegar a bolsa da Aysha no quarto dela e então podemos ir.
- Deixa que eu pego, V. – Cheryl se ofereceu, já se levantando – Você não pode ficar subindo e descendo escada toda hora.
Verônica apenas revirou os olhos, mas deixou a amiga subir. Sendo que Cheryl também não deveria ficar subindo e descendo escadas, porque ela estava de 14 semanas, ainda não tinha terminado o primeiro semestre da gestação, então todo o cuidado é pouco.
Cheryl não demorou nem um minuto e as três saíram, um carro já as aguardava do lado de fora da pequena mansão Andrews e então levou as três ômegas, mais os dois bebês, de volta para o palácio.
Betty ainda não tinha voltado para a Irlanda – ela não estava na casa de Verônica com as irmãs e o cunhado porque estava se sentindo muito indisposta, presentes da gravidez – e Jughead também não, apenas porque Toni pediu. Ela tinha dito a todos que o rei Thomas estava numa viagem de negócios na China e ainda não tinha voltado. Katty já tinha tentado falar com o rei, mas ainda não tinha obtido sucesso. Toni até agora – com a ajuda de Archie – estava encubrindo tudo. O rei Thomas estava preso, no próprio castelo, mas na prisão que tinha no mesmo, estava sendo altamente vigiado enquanto Toni conseguia mais provas para finalmente colocá-lo na cadeia.
Nessas duas semanas, ela e Archie – com a ajuda de pessoas específicas – tinham revirado todo o escritório e quarto do rei, procurando pistas e provas. E eles tinham encontrado muitas coisas, de fotos, documentos, passaportes falsos, contas falsas no exterior a qualquer outra coisa. Até invadiram o corfre pessoal do rei, e lá tinha várias outras coisas, assim como nos outros bancos fora do país.
Archie foi convocado para fazer essas viagens, Toni sentia muito por seu amigo não estar curtindo direito sua filha recém-nascida, mas era necessário. Porém, depois de praticamente 10 dias fora, Archie tinha voltado e com muitas coisas provas e descobertas.
E naquele dia, Toni estava disposta a contar tudo para sua família, ela pretendia desmascarar seu próprio pai e depois colocá-lo na cadeia. Por isso tinha convocado todos, até a rainha Katty estava inclusa nisso, além do parlamento, todo o conselho real, alguns jornalistas e principalmente a polícia.
- Oi, princesa. – Toni saudou sua ômega que entrava na sala de conferência.
Ela tinha um sorriso largo e abraçou sua alfa, mas seu sorriso sumiu dando lugar a uma expressão confusa quando a soltou e encontrou sua mãe ali, além de vários rostos desconhecidos.
- TT...? – ela encarou a esposa, buscando respostas.
- Já vou explicar, amor. – Toni pediu.
Cheryl assentiu e se sentou na cadeira vaga atrás do pequeno palanque.
- Bem, boa tarde. – Toni pigarreou a garganta e cumprimentou a todos – Sei que todos estão curiosos e se perguntando o motivo de eu ter convocado essa reunião restrita e confidencial. – respirou fundo – Mas algumas coisas estão acontecendo no nosso reino e eu tenho a explicação para tudo.
E então Toni abriu a boca. Contou tudo e mostrou as provas. A alfa ficou falando por praticamente uma hora. Quando terminou, todos estavam em choque e os jornalistas começaram com as perguntas.
- Senhores, prometo que farei uma exclusiva depois. – Toni disse, acalmando os repórteres – Mas agora, eu preciso conversar com a minha família. – disse bem séria e firme – Archie, por favor, leve os policias até onde o rei Thomas está, e os deixe levá-lo para a cadeia que é o lugar dele.
- Sim, senhora. – Archie assentiu, mas antes de sair deu um beijo em sua chorosa ômega.
A rainha Katty estava em prantos, ela chorava compulsivamente. Ela não conseguia acreditar que aquele era o homem que amava e que era o pai de suas filhas. Cheryl estava em choque, não sabia o que pensar e sem que percebesse as lágrimas já estavam caindo. Betty e Polly estavam do mesmo jeito, seus maridos as consolavam. A rainha Penelope estava inconformada, ela queria justiça, estava com raiva e queria que o rei Thomas pagasse por tudo de ruim que fez a sua família.
Os jornalistas e policiais saíram da sala de conferência, onde todos os anúncios oficiais e coletivas eram realizados, o pessoal do parlamento e conselho foi para a sala de reuniões onde esperariam a princesa Toni para uma conversa sobre o que fazer agora, deixando apenas a família no grande salão.
- Toni! – sua mãe soluçou alto – Diz que isso é mentira, filha, diga!
- Gostaria que fosse, mãe. – a alfa suspirou e foi até sua inconsolável mãe – Eu sinto muito. – e a abraçou apertado.
Ela conversou um pouco com sua família, tentou confortá-los e depois pediu para que todos fossem para os seus quartos, tomarem um chá ou tentar relaxar que depois eles voltariam a conversar. Apenas Cheryl ficou no salão, ainda em choque.
Toni se aproximou de sua ômega e ficou agachado a sua frente.
- Você está bem? – Toni perguntou, tocando na coxa de Cheryl.
A ruiva piscou algumas vezes e então encontrou com os olhos de Toni.
- Como... – ela sussurrou – Como ele foi capaz... Como ele-
- Shh... – Toni murmurou, levantando-se e puxando a ômega para os seus braços, onde Cheryl se aconchegou imediatamente – Babe, vai ficar tudo bem agora.
Cheryl apenas se apertou ainda mais no abraço e soluçou alto, liberando as lágrimas com vontade.
- Vá para o nosso quarto e me espere lá, ok? – Toni pediu – Eu prometo que não vou demorar, e tente se acalmar, pelo bebê.
Cheryl fungou e se afastou um pouco da esposa, assentindo positivamente com a cabeça. Toni lhe deu um longo selinho e deixou a mais nova sair da sala, ela buscou fôlego, tinha outra coisa pra resolver agora.
É claro que assim que a viatura da polícia saiu do palácio, paparazzi flagraram tudo. A sorte é que o vidro dos carros estavam no fumê e estes eram bem escuros, não dava pra ver nada. Toni tinha consentido aos jornalistas o direito de publicar tudo que aconteceu, então em alguns minutos iria estourar a notícia de que o rei era o grande líder da revolução, além de ser mandante da tentativa de assassinato da própria filha e sua esposa .
É óbvio que o rei não seria o único a ser preso, tinha mais pessoas envolvidas nisso e estas já estavam presas, durante essas semanas que Archie estava fora, o mesmo já tinha mandado provas e Toni já tinha acionado a polícia.
Mais uma hora numa sala de reuniões se passou até que Toni finalmente pode ir ao encontro do sua ômega. Assim que ela entrou no quarto, encontrou Cheryl encolhida na cama enorme e chorando baixinho. Toni tirou os sapatos e foi de encontro a sua esposa que instintivamente se aninhou ao corpo da morena.
Enquanto Cheryl chorava em seu peito, Toni afagava os cabelos ruivos da mais nova e pensava que as coisas iriam mudar agora. Pra melhor, ela esperava.
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Curetagem*: procedimento médico executado em unidade hospitalar, sob anestesia geral ou local, que objetiva retirar material placentário ou endometrial da cavidade uterina por um instrumento denominado cureta. Tem como função principal limpar os restos de aborto.