Evil Boy (Romance Gay)

Oleh lorde_underworld

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Gay | + 18 | Classificação indicativa. [CONCLUÍDA] Após ser abandonado em um orfanato junto do irmão, Ivi co... Lebih Banyak

0. Notas Iniciais
1. Bernardo - Parte I
2. Bernardo - Parte II
3. Destino
4. Reflexo
6. Sangue quente
7. Dono do jogo
8. Retaliação
9. O que fizeram com ele?
10. Perdão
11. Novo ataque
12. Vingança
13. Pele de cordeiro
14. Limpeza
15. O fim
00. Série Underworld

5. Sem parar

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Oleh lorde_underworld

Tirei minha calça e fiquei por cima da coberta, deixando meu corpo bem à mostra para quando David voltasse.

Não sei por que, mas meu coração batia forte e me divertia com aquilo. Respirei fundo e esperei que a porta se abrisse.

O coitado arregalou os olhos quando me viu.

— Ben?

— David.

Ele havia acabado de sair do banho, o cabelo molhado colava na testa e o cenho franzido lhe dava um charme a mais. Sem contar o corpo dele, com a pele molhada e um pouco eriçada. Aquilo mexeu comigo mais que o esperado.

— Desculpa – ele pediu, meio bobo. – É que... Vou dormir no sofá, tudo bem?

— Por quê?

— Porque acho que... Cara, para de se mexer assim. Não tô conseguindo pensar.

Parei de brincar com as pernas por baixo do cobertor e o encarei, com um sorriso.

— Melhor?

— Sim – e fez uma pausa, antes de desviar os olhos de mim. – Acho que vou indo então.

— Deixa de bobagem, pode dormir aqui. Não me mexo tanto quando durmo.

— Sério?

— Sim, acordo no mesmo canto em que deito.

— Não, não é isso – ele se aproximou – O que quero dizer é: Sério que quer só dormir comigo?

Mordi o lábio inferior, satisfeito com aquela pergunta.

David não conseguiu se segurar depois disso e veio direto para os meus lábios.

Seu corpo ficou por cima do meu e senti sua ereção. Os lábios dele tinham um sabor que me fazia querer mais, nossas línguas pareciam lutar entre si e ele me pegava de um jeito que não entendi mais quem estava no controle da situação.

Só sei que não aguentei e esqueci completamente o que estava fazendo ali.

Era para aquilo ser o que? Um passo da minha vingança?

A única coisa que tive certeza é que estava adorando tudo aquilo e queria mais.

— Não tenho camisinha – avisei, quando ele arrancou a bermuda e ficou só de cueca.

— Você sai de casa sem camisinha?

— Bem, – falei meio envergonhado. – É que já faz tempo...

Ele riu, levou um dedo aos meus lábios e me impediu de falar.

— Tudo bem. Eu tenho – ele se levantou rápido e foi até suas coisas, pegando uma camisinha da carteira.

Voltou para a cama com um pulo, brincalhão. Parecia uma criança, se divertindo, e quando tonou a me beijar estava mais animado que antes.

— Quer colocar em mim?

— Acho que você consegue sozinho – falei, sem querer parar com os beijos.

David tirou a cueca e deixou o pau à mostra. Observei aquele homem completamente nu na minha frente e fiquei extasiado. Ele não era só bonito, tinha alguma coisa naquele garoto que me fazia esquecer se já encontrei alguém com um corpo tão sexy. Mesmo meus olhos não podiam competir com aquilo.

Quando ele se ajeitou, veio para me penetrar. O começo foi devagar e senti tudo girar ao redor enquanto meus gemidos saíam por conta própria.

David entrou aos poucos, me pegou nos lugares certos e se deitou por cima do meu corpo enquanto beijava minhas costas e pescoço.

Depois ele começou a ir mais rápido, comigo gemendo cada vez mais alto e as estocadas começando. Fiquei em suas mãos e adorei aquilo. A liberdade de finalmente não estar no controle era irresistível.

— Não para. – pedi, entre um gemido e outro. – Quero mais.

— Vira de bruços. – David mandou, tirando seu membro de mim e me olhando de um jeito safado. Já estávamos os dois suados e mesmo assim queríamos mais.

Ele afastou minhas pernas e se inseriu de uma vez, forte, para atingir minha próstata e me deixar em êxtase.

David percebeu que tinha feito a coisa certa e passou a meter ali. Em seguida me colocou de quatro e me masturbar enquanto não para de meter cada vez mais forte e freneticamente.

A cama se mexia, nossos corpos estavam em perfeita sincronia e o tesão era tanto que quase subi pelas paredes.

— Vou gozar – ele avisou, ameaçando parar.

— Não tira.

Senti seu pau latejar dentro de mim e ele suspirou alto, tremeu o corpo e gemeu baixinho quando enfim gozou. Mesmo satisfeito ele não parou de me masturbar, continuou dentro de mim e me estimulou até que me contorci e também gozei, espalhando porra por toda a nossa cama.

David mexeu comigo de uma forma que fiquei exausto.

Eu sei, aquilo era loucura. Aquele era o filho do meu arqui-inimigo e não deveria ter ido tão longe para alcançar meus objetivos. Pior ainda foi deitar abraçado com ele e esperar que David adormecesse.

Fiquei horas desperto antes de tomar coragem para sair dos seus braços e me levantar. Deveria lembrar que aquilo era uma vingança e me deixar envolver seria perder o foco da verdadeira missão que me aguardava.

Por isso me vesti, juntei minhas coisas e fui embora.

No elevador não parei de relembrar o que aconteceu e de como tudo estava se acertando para mim.

De certa forma, torcia para que no dia seguinte ele sentisse minha falta.

— Onde você se meteu, Bernardo? – Gritou meu pai, assim que entrei na casa e o encontrei no sofá junto de Rebeca.

— Calma, querido – interveio minha mãe adotiva. – Está tarde. Assim vai acordar os vizinhos.

— Acha que ligo para os vizinhos, Rebeca? Estou na minha casa! – e voltou a me olhar enquanto eu guardava as chaves no bolso ao lado do meu precioso pendrive. – Quero saber onde você esteve, filho.

Rebeca disse algo sobre estar cansada e subiu as escadas para dormir. Ela detestava discussões e com certeza não estava disposta a lidar com mais um dos problemas que eu trazia para aquela casa. De certa forma, sabia que ela preferia o Caleb a mim.

Olhei o relógio e vi que eram 4h15 da manhã. Isso significava que deveria estar de pé em 1 hora e 45 minutos para conseguir chegar a tempo na faculdade.

Estava exausto!

Mas meu pai não ia me deixar ir sem uma explicação.

— Desculpe – pedi, com sono. – Surgiu um problema na empresa e...

Ele cruzou os braços, com impaciência.

— O senhor já ligou para a empresa, não é?

— Sim. E eles disseram que você saiu no horário, junto dos outros estagiários. – Ele se aproximou e então viu meu rosto. Juro que tinha me esquecido completamente daquele detalhe. – Minha nossa, você se machucou?

Ele veio até mim e segurou minha cabeça para ver o curativo de perto.

— Está doendo? Foi ao médico?

— Não é nada demais, pai...

Esperei que ele explodisse, mas Filipe sempre me surpreendia. Quando ele se afastou, foi até o sofá e deu um leve tapinha no acento ao seu lado para que eu fosse até lá.

Obedeci e me sentei colado nele.

— E então? – Perguntou, mais manso. – Se divertiu?

— Fui em uma balada – revelei, mesmo não sendo muito da minha natureza contar a verdade. – Eu sei, não é um bom ambiente, também detesto esse tipo de lugar, mas conheci alguém e...

— Ah, então tem um cara envolvido nessa história – ele pareceu mais animado. – Namorado?

— Pai!

— Quê foi? Só estou perguntando. Ele por acaso é "gato"? – nem preciso dizer o quanto era esquisito ouvir tudo aquilo. – Não foi esse rapaz quem fez isso em você, foi?

— Não, claro que não. Ele me ajudou, fez o curativo e me levou para um lugar sossegado.

— E posso saber quem foi então?

Suspirei. Não queria falar nada para ele, então fiquei calado.

No fim é sempre mais difícil se abrir com as pessoas que você ama.

— Tudo bem, não precisa se explicar. Mas vai ter que me contar mais sobre esse cara. Quando vão se encontrar de novo?

— Espero que nunca. Sei que ele vai me procurar de novo, mas algo entre nós está fora de cogitação. Nunca daria certo.

Baixei a cabeça e pensei em tudo o que ocorreu. Por mais que me aproximar de David fosse uma boa jogada para a minha vingança, não via sentido em abusar da ingenuidade dele.

— Ah, filho, como eu queria poder brigar com você todos os dias por conta de besteiras assim – ele falou, me olhando nos olhos de uma maneira amorosa. – Detesto que me obrigue a me preocupar tão pouco com você com esse seu jeito responsável.

Ele passou a mão pelo o meu rosto, alisando um pouco. Se fosse qualquer outro homem eu pensaria maldades, mas Filipe não. Ele era carinhoso de verdade comigo, sem segundas intenções.

— Bernardo, você pensa demais! Sempre faz as coisas com cuidado, às vezes até com malícia que eu sei. É difícil entender o que passa pela sua cabeça, mas tem que parar de ser tão analítico e começar a viver. Fazer besteiras, chegar em casa machucado, bêbado ou até acompanhado. Vivo brigando com Caleb por coisas assim e ele ainda é só um adolescente. Você é jovem, então se deixe levar um pouco.

— Está me dizendo para começar a ser rebelde?

— Não. Até porque você não vai ter tempo para ser rebelde com essa semana de castigo.

— Espera. Castigo?

— Sim – ele se levantou, ajeitou o roupão e começou a subir as escadas – Só preciso pensar no que vou tirar de você. Essa coisa de te colocar de castigo é nova pra mim...

Fiquei sentado, um pouco surpreso, porém feliz.

Quando perdi minha mãe achei que jamais teria uma família de novo.

Era bom saber que estava errado.


3 MESES DEPOIS


— Ivi! O seu namoradinho chegou.

Caleb entrou no quarto sem bater e me viu em frente ao espelho, ajeitando a gola da blusa que parecia não ficar boa de jeito nenhum.

Ele tinha virado um garoto chato pra caramba. Tinha 14 anos e não parava de correr, de atiçar as pessoas e de me chamar de Ivi.

— Já disse para não me chamar assim, anjinho. – Falei, sem tirar os olhos do espelho. – Meu nome é Bernardo.

— E falei para não me chamar de anjinho. É um apelido esquisito.

— Rebeca te chama de anjinho.

— Isso porque ela é a nossa mãe, é normal.

— E porque comigo não seria?

— Porque não. Eu sou um garoto, não gosto disso.

— Eu não me importaria se me chamasse assim.

— Isso porque você é gay.

Parei quando ouvi aquilo.

Olhei para Caleb e esqueci completamente da gola.

— O que tem eu ser gay?

— Sei lá. Gays tem essa coisa de chamar os outros por apelidos. Por isso é melhor não me chamar assim, porque vai que alguém acha que sou igual a você.

Olhei para ele sem acreditar no que havia acabado de ouvir. Parte de mim queria se vingar, pegar Caleb pelo pescoço e atirá-lo longe.

Mas ele era meu irmão. A única pessoa inocente naquilo tudo. Lembrava da nossa mãe, que foi ele quem a encontrou morta e o quanto ele sofreu com aquilo tudo.

Baixei a cabeça enquanto ele me encarava.

— Pode deixar, Caleb. Me desculpe por te envergonhar – sorri, um pouco melancólico. – Só lembre-se que o meu nome é Bernardo. Ivi morreu, tudo bem?

— Como quiser – ele foi até o espelho e ajeitou o próprio penteado. – Agora vai lá que o papai está interrogando o coitado do garoto.

Respirei fundo para me acalmar e deixei o quarto sem olhar para o meu irmão.

Soquei minha própria mão, reclamei baixinho enquanto andava pelo corredor e lembrei porque detestava adolescentes. Não via a hora daquela "fase" do Caleb passar.

Quando desci as escadas enxerguei David sentado de frente para o meu pai. Ele estava tenso, vermelho como um pimentão e trazia uma flor na mão que eu estranhei demais. Olhei para ele e assim que me aproximei os dois se levantaram. David soltou um sorriso de orelha a orelha e meu pai descruzou os braços, desfazendo a cara de carrancudo.

— Isso é para mim? – Perguntei para David, apontando para a flor e me desviando do beijo.

Achava esquisito beijá-lo na frente do meu pai.

— Ah, não. Isso é... Para a sua mãe – ele olhou em volta, mas Rebeca não estava lá. – Ou para o seu pai?

Ele estendeu a flor para Filipe e eu quase ri.

Troquei um olhar discreto para o meu pai, implorando para que ele aceitasse.

— É muito gentil – disse meu pai, sem saber o que fazer com a flor. – Obrigado, David.

— De nada, senhor.

David segurou minha mão e percebi que suava frio.

O coitado tremia bastante.

— Vamos agora? – Perguntei.

— Sim, vamos.

— Até mais, garotos. Se for dormir fora me avise, Ben.

— Pode deixar!

David só soltou a respiração quando chegamos ao lado de fora. Quando a porta da minha casa se fechou ele soltou um gritinho de nervosismo e deu um pulo.

— Cara, ele me adorou! – disse ele, fazendo o gesto do Clube dos Cinco com a mão erguida. Ri alto. Sempre que algo dava certo, David fazia aquilo.

— Sim, ele te adorou – dei um beijo nele e continuamos em direção ao carro.

— Sabe que vocês se parecem um pouco. Tem certeza que você é adotado?

— Filipe é um bom pai, a gente se dá bem desde sempre. Diferente da nojenta da Rebeca.

— O que tem de errado com ela?

— Não sei... É só que não consigo gostar dela. Rebeca me trata bem, diz que se preocupa, mas mãe de verdade eu só tive uma. Não posso esquecer disso.

Antes de dar a partida ele olhou para mim e me deu um novo beijo, acariciando meu rosto e fazendo com que eu esquecesse meus pensamentos.

Então ligou o carro.

— Vamos? – falou, animado. – O primeiro jantar com a minha família... Ufa! Vamos ver no que vai dar.

Em minha mente eu sabia que tudo seria perfeito.

Finalmente tinha conseguido me inserir na vida do meu tio e nada mais poderia me parar.

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