Darkness

By Rebucado

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Num mundo onde há felicididade, há sofrimento e dor, há solidão e crueldade, há luz e há a escuridão, há o bo... More

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me again chsdjocbs
sfdv d
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The hidden side
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AVISO
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Nota- New chapter????
NOTAS E MAIS NOTAS
AVISO- NOVO CAPÍTULO!!!
HERE WE GO AGAIN

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By Rebucado

Emily’s POV.

Os raios de Sol invadiam o quarto de Luke e depressa me despertaram. Quando abri os olhos apercebi-me de que estava sobre o peito de Luke que ainda dormia e que mantinha um braço a chegar-me para mais perto dele. Porra, vai ser difícil de sair daqui. Aproximei-me dele e deixei um leve beijo no seu peito, depois estiquei-me um bocado e beijei-lhe o nariz. Virei-me de costas para ele cuidadosamente e tentei retirar as suas mãos com cuidado, mas sem sucesso pois ele acabou por me puxar mais para si. Tentei de novo mas ele acabou por me puxar. Acho que o ouvi rir e virei-me para o encarar. Ele continuava a dormir tranquilamente e eu como sou teimosa, tentei de novo. Comecei por retirar um dedo de cada vez fazendo com que a sua mão caísse para baixo. Boa Emily, agora é sair debaixo do braço dele, já não falta muito. Com cuidado comecei a mexer-me até ao canto da cama saindo assim debaixo do braço dele. Quando já estava na borda da cama prestes as sair, ele aperta mais o seu braço contra mim e puxa-me para ele. Aninhou a sua cabeça no meu ombro.

-Com pressa?- perguntou rindo.

-Oh, estás acordado!

-Sim estou, e adorei ver o trabalho todo que tiveste para tirares o meu braço de cima de ti.

-Seu atrasado mental, estiveste sempre acordado!- reclamei.

-Quem não acordava ao sentir uns lábios como os teus contra a sua pele?- ele respondeu com uma questão e eu corei.- Aww, não precisas de corar Emily, já me beijas-te na boca por isso não há problema.- Corei ainda mais. Fodasse ele sabe bem que eu iria corar mais. Ele está para me chatear hoje caralho.

-Luke, deixa-me sair, tenho fome, quero ir fazer-nos o pequeno-almoço.

-Pequeno-almoço? Mas tu sabes que horas são?

-Hm, não.

-São duas da tarde!

-Estás a falar a sério?- perguntei e vi as horas no ecrã do meu iphone. Oh merda são mesmo duas da tarde. Como é que dormimos tanto? E como é que eu dormir tanto sem ter um pesadelo?

“Ele faz-te bem” disse-me o meu subconsciente e eu decidi ignorar.

-Em, veste-te que vamos almoçar fora.- disse levantando-se da cama.

-Não Luke, por favor, eu quero ficar por aqui. Se quiseres que fique, claro.- sugeri envergonhada.

-Mas eu não tenho nada para comer.

-Tens cereais?- perguntei.

-Tenho, porquê?

-Tens alguma comédia?

-Ahn? Para que queres uma comédia? Não estou a perceber.- perguntou visivelmente confuso.

-Tens ou não?

-Sim, tenho.- respondeu.

-Boa, então podíamos comer uma taça de cereais e ver uma comédia durante a tarde. Não me apetece mesmo nada sair daqui. Por favor Luke.- pedi exagerando no “por favor” e fazendo beicinho.

-Ok, tudo bem Em!

-Obrigada, obrigada, obrigada.- agradeci atirando-me para cima dele. Como ele não estava à espera acabou por cair na cama levando-me atrás. As nossas cara ficaram muito próximas e num impulso beijei-o. Beijei-o como se eu dependesse daquele momento para o resto da minha vida. Eu parei o beijo porque já estava a ficar sem ar.

-Calma rapariga, respira.- gozou comigo.

-Cala-te.- dei-lhe uma palmada no braço e ri-me.

-Vá levanta lá esse cu de cima de mim e vamos preparar a nossa tarde.

-Está bem, está bem.- cedi .

Eu fui até à cozinha preparar as nossas taças de cereais enquanto ele ficou a pôr o filme no leitor de DVD’s.

Sentei-me ao pé dele no sofá e ele aconchegou-me no peito dele. Coloquei a minha taça por cima das suas pernas e ele colocou a dele por cima do braço do sofá. Eu sentia-me tão bem assim, nos braços dele, agarrada a ele, por vezes bastava só estar perto dele que um sentimento de relaxamento fluía pelas minhas veias e pelos capilares de modo a chegar a todas as células. Sentia também algo que eu desconheço, ao pé dele os cantos da minha boca ganham vida própria e levantam-se, os meus olhos verdes ganham uma tonalidade mais clara, e eu não sinto aquela vontade de desaparecer ou de matar alguém, será isto a que chamam de felicidade? Talvez, mas eu sei que só vou fazer merda se me entregar a ele desta maneira. O maior erro que podemos cometer é entregar a nossa felicidade a alguém, porque depois a nossa felicidade irá depender desse alguém e se ela não estiver feliz nós também não estaremos, e se algum dia algo acontecer entre nós e essa pessoa e ela se afasta, leva consigo toda a nossa felicidade, deixando-nos no buraco escuro uma vez mais, mas desta vez o buraco parece mais doloroso. Gostaria de evitar sentir-me assim, mas eu não consigo.

Fui despertada por uns lábios a chocarem contra os meus, e deixei-me levar pelo seu sabor. Um sabor doce mas forte, assim como a sua personalidade. Luke é um rapaz doce, mas é bastante forte, se ele ainda me atura e ainda não está na escuridão é porque é forte.

Quando nos afastámos apenas sorrimos um para o outro.

-Por que me beijas-te?- inquiri curiosa.

-Porque queria trazer-te de volta para mim.- respondeu.

-Oh, desculpa estava perdida nos meus pensamentos.

-Eu notei.- disse acariciando-me a face com o seu polegar.

Com isto, continuámos a ver o filme e a comer os cereais.

O filme acabou e tenho eu dizer que até foi divertido, como era um comédia romântica cada vez que algum casal se beijava, Luke beijava-me ou eu a ele. Nenhum de nós se queria levantar do lugar e eu não sabia o que fazer ou dizer.

-Deixa-me ajudar-te, deixa-me lutar a teu lado, deixa-me fazer-te feliz!- pediu Luke num sussurro.

-Tu só te vais magoar Luke, e eu vou magoar-me e eu não quero. Além disso, eu não tenho cura possível, o meu destino está traçado e eu só tenho eu seguir o caminho que me foi definido.

- Tu escolhes o teu destino Emily, cabe a ti decidir o que é melhor ou não para a tua vida. Por favor deixa-me ajudar-te.

-Eu não sei Luke, eu não quero que fiques igual a mim e eu não me quero apaixonar. Eu não quero dar o meu coração a alguém e depois ficar sem ele. Simplesmente não consigo Luke.- sussurrei.

-E que tal se tentarmos devagar? Nada definido, demoras o tempo que precisares para confiar em mim e enquanto isso continuamos com esta espécie de amizade com beijos pelo meio que temos sim? Quando te sentires mais confortável, aí poderemos pensar em algo mais sério.- sugeriu com uma ponta de esperança nos seus olhos e na sua voz.

-E se eu me magoou? E se tu te magoas? Eu não te posso arrastar para os meus problemas.- retorqui.

-Eu protejo-te, estou aqui para isso.

-E quem te protege a ti?- perguntei.

-Enquanto estiveres a meu lado eu não me irei magoar.- disse depositando um beijo nos meus lábios.

-Luke…- sussurrei contra os seus lábios.

-Por favor Em…- pedinchou.

-Eu… eu… acho que… posso tentar.- respondi envergonhada, sem saber muito bem aquilo em que me estava a meter.

Senti os seus lábios moverem-se contra os meus uma vez mais, mas desta vez o beijo era mais intenso, porém calmo.

-Luke, eu não sei nada a teu respeito, como quando o teu aniversário ,o teu animal preferido essas coisas assim, e tu também não sabes isso a meu respeito. Como é que nós podemos ter algo parecido a uma relação se não nos conhecemos?- perguntei um bocado a medo. Como é que eu me posso apaixonar por alguém sem saber o que gosta de fazer de ouvir e essas coisas assim?

-Podemos fazer um jogo de perguntas para nos conhecermos melhor.- sugeriu.- Eu pergunto-te algo e tu perguntas-me algo a mim.

-Ok, tudo bem. Posso começar?

-Claro.

-Nome todo?-inquiri.

- Lucas Robert Hemmings. E o teu?

- Emily Marie Evans.

-Quando é o teu aniversário?

-22 de Outubro e o teu?

-16 de Julho.

- Banda preferida?

-Não sei bem, adoro os Green Day, os Blink 182, os Mayday Parade. Tenho várias bandas preferidas. E a tua?

-Mayday Parade.- respondi com um sorriso enorme.-Amo-os, sou completamente apaixonada pelas músicas deles.

-Acredito bem que sim. – respondeu.- Vá agora é a minha vez de perguntar. O que gostas de fazer nos teus tempos livres?

-Tocar guitarra e cantar.

- Então já somos dois.

-Qual o teu animal preferido?

-Pinguins.

-AWWW o Lukey gosta de pinguins.

-E o teu?

-Não tenho. Não sei porquê, acho que nunca tive uma paixão muito grande por animais, gosto deles, mas não sei, sou estranha.

-Há alguém que ames bastante e  por quem atravessarias o inferno só para a ver sorrir?- perguntou-me Luke.

-Sim, a minha mãe. E tu?

-Sem ser a minha família, sim, existes tu.- respondeu com um sorriso parvo na cara e eu claro que corei.

-Próxima pergunta, tens algum irmão ou irmã?- perguntei.

-Sim, dois irmãos.

-E és de onde?- perguntei.

-Era a minha vez de perguntar.- reclamou.- Bem, nós somos da Austrália mas estou aqui desde pequeno, bem, os meus pais estão em Manchester eu é que decidi vir para Londres estudar. E tu?

-Sou de Portugal.- respondi comos e fosse óbvio.

-Como é que era a tua vida lá?- perguntou e eu comecei a contar-lhe por alto a minha vida nada emocionante em Portugal e é lógico que lhe omiti tudo o que passei com o Homem que anda atrás de mim. Depois de lhe ter contado como é Portugal começamos a falar das coisas mais parvas possíveis, como por exemplo o facto de o céu ser azul e as bananas serem amarelas e não vermelhas.

***********************

Um mês e meio passou desde que eu e o Luke decidimos tentar algo parecido a uma relação e as coisas estão bem entre nós. Começámos a andar sempre todos juntos- eu, a Ashley, o Luke, o Ashton, o Michael e o Calum. O Michael e o Calum por vezes agarravam-se e fingiam que se estavam a beijar só para gozarem connosco.

Durante a semana jantava e dormia com a Ashley e à sexta-feira o Luke vinha-me buscar e íamos até ao apartamento dele. Eu sentia-me mal, porque num mês ele nunca foi ver a sua família. E por falar em família, nunca mais ouvi nada acerca da minha mãe, tentei ligar-lhe mas ninguém atendeu. Só espero que ela esteja bem.

E bem, já so falta um dia de aulas para a pausa de Natal e esta semana de aulas é a semana em que os caloiros e os seus padrinhos vão fazer atividades, tipo corridas de bicicleta, a correr, levar um ovo numa colher sem deixar cair, fazer canoagem, esse tipo de coisas, e bem estou super ansiosa porque nós somos uma boa equipa e acredito que temos possibilidades de ganhar. Bem hoje é o ultimo dia de atividades, e vamos fazer canoagem, eu sou boa nisso, por isso vamos ganhar. Fomos até ao lago para conhecer o local da prova e os nossos adversários. Oh merda! Vamos competir contra o casal Ash&Ash e os júris são o Calum e o Michael. Que ironia!

O Calum torcia por nós e o Michael pelo Ashton e pela Ashley. A prova já estava quase a terminar e nós íamos à frente até que o Ash e a Ash nos passaram, as nossas canoas estavam perigosamente próximas. Olhei para o Luke e ele sorriu-me o que me deu a entender que ele tinha percebido o meu olhar. Remámos mais depressa e acabamos por bater na canoa deles fazendo ambas as canoas virar. Olhei novamente para Luke e puxámos a canoa, a Ash e o Ashton fizeram o mesmo, e acabamos por chegar ao mesmo tempo à meta.

-Bem, parece que este ano não há vencedor.- disse o Calum.

-Espera.- pediu o Michael e todos os alunos ficaram a olhar para nós.- Vamos resolver isto de uma outra maneira.

-O quê?- perguntámos todos.

-Cara ou Coroa Luke e Em?

-Anh?- perguntámos os dois confusos.

-Respondam.

-Cara.

- E vocês o que querem?

-Coroa.

-Eu vou lançar uma moeda ao Ar e se sair coroa vocês ganham.- disse direccionado para a Ash e o Ash. E o Calum vai lançar uma outra moeda para a Em e o Luke, e se calhar cara eles ganham.

-O jogo não é assim.- protestou o Luke.

-Passa a ser!

-Ok, ok.

O Calum lançou a moeda e saíu cara. Boa! Só não pode sair coroa agora. O Michael lança a moeda e saí Coroa!

-Bem, sim ficam empatados.

-Tanta porcaria para empatarmos?

-Parabéns aos vencedores, Ashley e Ashton e Emily e Luke. Têm direito a mais uma semana de aulas.- anunciou o director.

-O quê?- perguntámos todos em pânico.

-Estou a brincar, vocês ganharam apenas um acampamento que se irá realizar quando o tempo melhorar, e cada dupla pode levar alguém consigo.

-Nós vamos.- ofereceram-se o Michael e o Calum.

-Depois vemos isso.- disse piscando-lhes o olho.

******

Depois da prova de canoa e de termos ganho, fui até ao meu apartamento e fiz as malas, o Luke quis que eu fosse passar o fim de semana com ele a casa dos pais dele, e disse que eu depois se decidisse ir para Portugal passar o Natal poderia embarcar no aeroporto de Manchester, ou então poderia simplesmente voltar para Londres no fim do fim-de-semana.

*****

Chegámos a casa do Luke e eu estava super nervosa.

-Calma, eles não te vão comer. Só não leves a mal se os meus irmão se meterem contigo. Eles são brincalhões.

-Okay.

-Relaxa.- pediu dando-me um beijo suave mas cheio de carinho. Sim definitivamente o beijou relaxou-me.

-Obrigada.- corei.

O luke bateu à porta e uma senhora bonita com uns cabelos loiros abriu-nos a porta.

-Luke, meu querido, tive tantas saudades. E quem é esta bela rapariga que trazes contigo? É aquela de quem tanto me falas?

-Sim mãe, esta é a Emily, Emily esta é a minha mãe.

-Boa noite Mrs Hemmings.

-Boa noite querida, chama-me Lizz, sinto-me velha se me chamares Mrs Hemmings. Entrem, estejam à vontade.

Entrámos dentro da casa de Luke. A casa era simples mas bastante bonita.

-Eles já chegaram.- avisou a Lizz.

-Olá maninho, e olá cunhadinha nova.- disse um dos irmãos.

-Olá Ben.

-Que bela obra de arte que arranjaste que aqui.

-Vê lá se a obra de arte não te fere a visão.- respondi num tom de gozo.

-Oh, Esta é cá das minhas mano. Bem vinda à família Hemmings linda.

-Linda mas não é para o teu bico, tens a tua namorada Ben.- retorquiu o Luke amuado.

-Calma mano! Vai lá mostrar o quarto à donzela e depois venham jantar que o Pai está à espera.

-E o Jack?

-Foi passar o fim de semana a casa da namorada.

-Sim senhora, temos progressos.- gozou Luke.

-Vá despachem-se, e cuidado que não estão sozinhos em casa.- disse e eu corei.

-Não te preocupes.- respondeu Luke dando-lhe um murro no ombro.- Não somos como tu e a Claire.

-Um gajo tem que se manter em forma, e se não vai ao ginásio tem que arranjar outras maneiras.- disse o Bem piscando o olho ao Luke.- Vá até já.

Subimos as escadas e fomos até um quarto. O quarto estava todo desarrumado, e tinha as paredes cheias de posters das bandas preferidas dele. Aproximei-me da secretária e reparei que esta tem várias fotos. Uma delas é uma banda a tocar num café qualquer, quando olho mais ao pormenor reparo que o vocalista é super parecido com o Luke. Oh não! É o Luke, e espera… os outros são o Michael, o Calum e penso que é o Ashton na bateria.

-Luke...- chamei.

-Oh penso que já viste a nossa banda.

-Vocês têm uma banda e não diziam nada aqui às vossas amigas?- perguntei meio histérica.

-Nós fomos uma banda, era só diversão, depois entramos todos na mesma Universidade mas sabes como é, temos que nos aplicar.- gozou.

-Sim Claro, principalmente vocês. Olha Luke, a tua família pensa que namoramos não é?

-Sim, desculpa, eu não lhes disse em que situação estamos.

-Não tem problema.

-E já conseguiste falar com a tua mãe?

-Falar com a minha mãe?- perguntei confusa.

-Sim, ontem à noite a Ashley disse que tiveste um pesadelo em que a tua mãe estava cheia de feridas e nódoas negras e que estava em coma, e prometeste que hoje lhe ligavas.

Oh merda, eu lembro-me do pesadelo não do que lhe disse depois do pesadelo. Merda, outra crise. Esta doença mata-me, literalmente.

-Hm, não, mas eu já lhe ligo.

Dirigi-me até à minha mala e digitei o seu número no meu iphone. Chamou uma vez, duas vezes, trez vezes… sete vezes… e foi para ao voice mail.

-Merda! É claro que não ias atender, fodasse, ela odeia-me.

-Emily, tem calma, ela pode ter mudado de número ou ter perdido o telemóvel ou simplesmente não ter tempo para atender.

-Como Luke? Ela podia ter ao menos ligado de volta, ela teve a merda de um mês! UM MÊS E NÃO O FEZ!- gritei com uma vontade enorme de chorar. A mulher que mais admirava acabou por me abandonar tal e qual como o meu pai, e nunca pensei que doesse tanto, mas dói.

-Calma pequena, anda cá.- puxou-me para um abraço.- Está tudo bem, vais ver que ela tem uma explicação para tudo.- depositou-me um beijo nos lábios.

-O que seria eu sem ti?

-Não sei, mas também não tenciono mostrar-te.- Beijámo-nos de novo.- Mas olha, liga aos teus avós ou assim, eles podem saber dela, eles não vivem perto de vocês lá em Portugal?

-Ah sim vivem, eu vou ligar-lhes.

Digitei o número deles e eles atenderam logo.

-Avó, é a Em.

-Em, minha neta querida. Como estás?

-Estou bem, e tu?

-Também.

-Olha, queria perguntar-te se tens visto a mãe, é que ela não me tem atendido o telemóvel.

-Eu pensei que ela estivesse por aí.

-O quê? Por aqui? Mas ela teve uma emergência e disse que até o tio a ia buscar ao aeroporto.

-Querida, lamento dizer mas o tio nunca veio a Portugal.

-Tem a certeza avó?

-Sim…

-Ok, obrigada avó.

-Vens para o Natal?

-Eu não sei.

-Por favor, querida.

-Eu digo-lhe qualquer coisa amanhã. Até amanhã avó.

-Até amanhã querida Em.

Com isto desligou a chamada.

-E então?

-Luke, ela nunca voltou para Portugal. Eu sei que algo lhe aconteceu.

-O quê? Não Emily, ela se calhar teve que ir para outro país.

-E ela mentia-me caralho?- gritei.

-Não sei Emily… Tudo se vai resolver….- tentou acalmar-me.

-Tudo está longe de se resolver.- sussurrei.

-Vá vamos jantar. Limpa lá essas lágrimas, eu quero ver o sorriso que eu tanto adoro.

Eu sorri.

-Ah, lá está ele! Vamos.- agarrou-me na mão e fomos até à sala de jantar.

*Luke’s POV*

O jantar estava a ser calmo, a Emily falava pontualmente com a minha família e parecia estar a dar-se bem com eles. Contudo sei que ela não está bem. Eu não posso ficar indiferente, as mensagens que a mãe dela me mandou, o facto de ela à um mês não atender o telemóvel, os pesadelos que a Emily tem sobre o corpo da mãe e agora o saber que ela nunca voltou para Portugal intriga-me e à Em também e por muito que eu diga que está tudo bem eu tenho quase a certeza que algo se está a passar. Boa Luke, já estás quase a tornar-te um agente secreto daquelas séries tipo Investigação Criminal. Fui distraído dos meus pensamentos com o tocar de um telemóvel. O telemóvel da Em.

-Com licença, mas preciso mesmo de atender.- pediu.

-Claro querida.- disse a minha mãe.

Só espero que esteja tudo bem.

-Luke, estás bem?- perguntou-me o Ben.

-Sim, porquê?

-Estás pálido.

-É da luz Ben.

-Ok, se tu o dizes.

Os minutos passavam e o meu coração ia apertando. Emily entrou na sala com os olhos lavados em lágrimas.

-Em, o que foi?- perguntei levantando-me e indo a correr para a abraçar.

-Eu tenho que ir para Portugal, agora.

-O quê? Porquê?- perguntei confuso.

-A minha mãe… ela….

********************************

 TAN TAN TAN........OLÁ MINHAS LINDASS! BEM O QUE TERÁ ACONTECIDO À MÃE DA EMILY??????? OMG, E TANTO MEL NO INÍCIO DESTE CAPÍTULO. E NÃO SE ESQUEÇAM QUE ELES GANHARAM UM ACAMPAMENTO GRÁTIS E OS 5SOS JÁ EXISTIAM AWWWWWWWW E O LUKE E A EM ESTÃO A VER COMO SERIA TER UMA RELAÇÃO AWWWWWWWW E A MÃE DA EM MENTIU E ELA TEM QUE VOLTAR PARA PORTUGAL, SERÁ QUE ACONTECEU ALGO DE MAU? BEMMMM, NO PROXIMO CAPITULO DESCOBREM AHAHAHH OU NÃO....

E DESCULPEM EU DISSE A ALGUMAS LEITORAS QUE NO DOMINGO OU AINDA ONTEM POSTAVA MAS NÃO TIVE TEMPO, O MEU PAI VEIO NO SÁBADO E ESTAMOS DE FÉRIAS EMBORA ESTEJAMOS EM CASA. DO GÉNERO, TODOS OS DIAS SAÍMOS PARA IR A ALGUM LADO... YAP AS MINHAS FÉRIAS SÃO ESTRANHAS. 

VOTEM E COMENTEM. LYY E BEM VINDAS, VI QUE TENHO UMAS LEITORAS NOVAS E BEM, BEM VINDAS À MINHA HISTORIAZITA. NÃO SE ESQUEÇAM DE VOTAR E COMENTAR.

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