Meu Presentinho de Grego

By MaiaParaQueTeQuero

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Scott Harris tem uma vida de dar inveja. Com uma cobertura custando milhões, uma namorada tão famosa quanto e... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
SURPRESAAAAA
Capítulo 17
Capítulo 18
Elenco dos Sonhos - Votação ENCERRADA
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26

Capítulo 13

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By MaiaParaQueTeQuero

Três semanas depois...

— Preparado para sair pela primeira vez com o seu bebê, Harris?

Scott tinha um sorriso imenso estampado no rosto enquanto ajeitava Seth no bebê conforto acoplado no carrinho. Ele estava radiante desde que decidiu mostrar ao mundo seu primogênito.

Eu também estava feliz por eles. Seth daqui a uma semana completará três meses e essa é a primeira vez que vai sair de casa para um passeio. Nem ao médico ele o levava, a pediatra vinha até nós para fazer as consultas. Aquele garotinho precisa de novos ares, contato com pessoas diferentes, ambientes diferentes.

— Está pronta para fazer parte do primeiro passeio de Seth com o papai Scott? — Perguntou brincalhão colocando seus óculos escuros e eu ri, boba. Ele estava lindo em uma bermuda jeans, uma blusa cinza e um sapatênis preto. Eu definitivamente não estava conseguindo raciocinar direito com aquela visão.

— Prontíssima! — Coloquei os óculos escuros e endireitei o cabelo. Havia colocado uma blusa simples branca de botões, um short jeans, uma jaqueta jeans bem fina amarrada na cintura e estava terminando de amarrar o cadarço do meu tênis branco.

— Está linda! — Ele disse sorridente quando eu levantei para checar o visual no grande espelho de parede da sala de estar. Senti minhas bochechas esquentarem. Será que eu ficaria vermelha toda vez que ele me elogiasse?

— Uhm... Obrigada. — Disse um tanto envergonhada e ele riu da minha timidez repentina — Você também está.

Eu realmente não sei mais o que está acontecendo. Quando Alana me disse que ele estava apaixonado por mim eu não quis acreditar, mas desde o dia no terraço da cobertura eu não sei no que pensar. Nós nem sequer conversamos mais de vinte minutos depois daquilo, ele sempre está ocupado demais com o fim das gravações da série para dar atenção a alguém além de Seth.

Scott pegou a bolsa do bebê e foi na frente enquanto eu o seguia até o elevador. Por mais que estivesse feliz por ele ter decidido sair com o bebê não conseguia afastar de mim a preocupação de algo dar errado. Ele era famoso e estava prestes a mostrar para todos que tinha um filho. Talvez aquilo não fosse uma ideia 100% legal.

Fomos de carro até o MacArthur Park, que fica há uns vinte minutos de distância da cobertura. Estava bem movimentado por conta do tempo bom. Scott estava começando a ficar estranho, eu conseguia sentir a tensão no ar. Estava quieto demais enquanto ajeitava novamente o carrinho e encaixava nele o bebê conforto.

— Pronto? — Perguntei sorrindo e ele assentiu, mordendo o lábio inferior. Ele com certeza estava mil vezes mais nervoso que eu.

— Pronto! — Disse e começamos a andar.

Continuamos nossa caminhada por um tempo e paramos em frente ao lago para alimentar os patos que viviam ali. Nunca que eu pensei que iria dar pão a patos na vida mas foi divertido ver eles correndo na minha direção para tentar pegar o pão que estava na minha mão.

— Pare de rir! — Disse tentando ficar séria, mas sem sucesso — Eu quase morri! Eles estavam vindo me atacar por causa de um pedaço de pão!

— Não negue que achou engraçado, Evans!— Não consegui conter o riso e me juntei a ele nas gargalhadas. Ouvi Seth resmungar e ameaçar começar a chorar e parei de rir. Balancei de leve o carrinho, para acalmá-lo.

— Ei, calma, garotão! — Sussurrei passando a mão sobre sua barriguinha e ele abriu um pequeno sorriso banguela que me fez derreter por dentro.

— Droga! — Scott praguejou forçando um um sorriso amarelo na direção de um grupo de sete meninas que vinham correndo ao encontro dele. — Me descobriram mais rápido do que eu imaginei... — Ele sussurrou entredentes. Dei uns passos para trás e puxei o carrinho para mais perto de mim.

As garotas estavam eufóricas por terem encontrado Scott ali. Elas falavam alto e todas ao mesmo tempo. Umas pediam autógrafos e outras queriam foto. Ri de como ele ficava atrapalhado tentando fazer tudo ao mesmo tempo.

Uma delas acabou por me notar e ficou me observando com curiosidade. Sorri mas tive que desviar minha atenção dela para o bebê que começou a chorar, provavelmente incomodado com toda a falação das meninas.

— Scott... — Chamei, envergonhada, e as outras seis meninas me notaram. Continuei a balançar um pouco o carrinho, tentando desesperadamente fazer Seth parar de chorar — Vou ficar com ele perto do lago, tudo bem?

Uma menina loira de óculos de armação rosa pink e All-Star preto de cano longo se aproximou para observar o bebê que já havia se acalmado um pouco mas continuava a resmungar. Ela olhou bem para ele e voltou a encarar seu grupo.

— Gente, olha que bebezinho lindo dessa menina! — Ela exclamou e eu gelei. O que eu falo? Por que Scott ainda está parado ali e não vem me ajudar?

As meninas se aglomeraram em volta do carrinho enquanto soltavam suspiros e falavam coisas fofas para o bebê. Olhei para Scott e ele... Estava rindo?! Porque estava rindo? O que naquilo tudo era engraçado para ele?

— Meu filho é lindo mesmo, puxou ao pai! — Ele disse ainda rindo e parou do meu lado. As meninas pararam tudo o que estavam fazendo e se viraram para Harris.

— Ele é seu filho? — Uma delas perguntou surpresa e ele assentiu, com um sorriso orgulhoso de orelha a orelha. — Não acredito! Você tem um filho? Mas como assim?

— Não vou dar detalhes de como os bebês são feitos, meninas, mas digamos que ele veio de surpresa. — As meninas riram de seu comentário e depois de paparicar mais um pouquinho Seth, foram embora.

— Vida de famoso é complicada, hein? — Comentei e ele riu fraco, assentindo — Como consegue conciliar tudo? Sabe... Trabalho, fãs e ainda ter uma vida fora disso tudo?

Scott suspirou e se inclinou para pegar um Seth resmungão e inquieto do carrinho. O bebê se acalmou na hora, fazendo o pai sorrir aliviado. Talvez estivesse enjoado de ficar no bebê-conforto, ou então queria o colo de Harris.

— Isso virou algo tão comum para mim que a minha vida se tornou tudo isso. Minha vida é meu trabalho, é ter fãs que vão me parar para tirar foto nos lugares mais improváveis... Tem seus lados negativos ser famoso, mas não é tão ruim assim.

Continuamos caminhando pelo entorno do lago. As pessoas que passavam perto de nós nos encaravam descaradamente. Será que seria assim sempre que saíssemos?

(...)

Estávamos conversando descontraidamente quando senti uma luz bater no meu rosto... E outra... E outra... E só então percebi que tinha um paparazzo tirando fotos nossa descaradamente. Sem pensar, segurei o braço livre de Scott e o apertei, nervosa, enquanto cobria o rosto com a outra mão.

— Scott, dá um sorrisinho aí! — o babaca pediu e eu senti meu sangue ferver. Porque essas pessoas não vão procurar uma louça para lavar, hein?

— Claro! — Scott sorriu ironicamente. Sem entender olhei para ele e recebi uma piscadela de resposta por trás do óculos. Sua mão segurou a minha e entrelaçou nossos dedos. O que ele estava fazendo? Ele estava ficando maluco?

— O que você está fazendo? — Perguntei entredentes e tirei a mão do rosto. Voltei a empurrar o carrinho vazio, fingindo que o paparazzo não estava ali.

— Estou dando o que ele quer, Ev. Se ele consegue as fotos agora, o resto do dia estaremos livres dele. — Ele acenou para o paparazzo e se virou para mim.

— Ele tirou uma foto nossa! Você não vê no problema que isso vai dar? Eu vou sair em matérias com você e... Argh! No que eu fui me meter?!

— Por que você se importa tanto com isso? A gente só está dando um passeio, somos... Uhm... Amigos passeando com um bebê. — Ele sorriu sacana enquanto balançava o bebê em seu colo.

— Que seja! Ele não sabe! As pessoas não sabem! — Bufei revirando os olhos — Mas tem certeza que é assim que quer que seus fãs saibam que você tem um filho? Por matérias em um site de fofocas qualquer?

— Ele é do TMZ, mas isso não faz diferença. Você tem toda a razão. — Ele pegou o celular e me entregou. — Tire uma foto nossa aqui.

Harris ficou na beira do lago e virou Seth para ficar sentadinho em seu braço esquerdo enquanto ele o segurava na frente com o outro. Chamei Seth e cantarolei o trecho de uma musiquinha que costumo cantar para ele quando está enjoadinho, e não é que ele sorriu!

Tirei várias fotos e deixei que ele escolhesse. Assim que Harris encontrou a perfeita, postou ela em seu Instagram.

— Tem muita gente nos observando aqui... — Falei baixo, ajeitando meus óculos escuros. Estava começando a ficar incomodada de verdade. Nós íamos para a área de piqueniques mas assim que Scott percebeu que eu não estava gostando daquela atenção toda, mudou nossa rota.

— A parte perto da horta comunitária é mais vazia, vamos para lá.

Continuamos andando até encontrar um banco debaixo da sombra de uma árvore. Scott foi comprar alguma coisa numa barraquinha ali perto e eu me sentei com Seth em meu colo. Comecei a brincar com seus pezinhos e ele sorria e se contorcia. Como não se apaixonar cada vez mais por essa criaturinha?

— Você quer? — Ouvi a voz de Harris atrás de mim e quando me virei, deparei-me com sua mão segurando um potinho cheio de pipoca.

— Estou sem fome.

Observei aquela parte do parque. Era claramente a mais arborizada e mais calma. Um pouco mais a frente ficava a horta comunitária e alguns jardins, cada um com um tipo de flor diferente. Era tudo muito lindo. Como que eu nunca ouvi falar dele?

— Mas acho que tem alguém com fome... — Scott disse, me tirando de meus pensamentos. Olhei sem entender para ele, que apontou para Seth. O bebê estava babando a minha blusa, como que tentando encontrar aonde pudesse mamar.

— Pode pegar a mamadeira dele na bolsa, por favor? — Pedi mas Scott não se mexeu.

— Eu não peguei a mamadeira dele, achei que você não fosse precisar por causa dos... — Ele fez uns gestos apontando para os meus seios e então senti meu rosto esquentar. Abaixei a cabeça rapidamente para ele não perceber o quão envergonhada fiquei. Não acredito que ele fez isso!

— Eu fico sofrendo com aquela bomba de leite, deixo a mamadeira dele pronta antes de sairmos e agora você vem dizer que não trouxe porque achou que não precisava? E se alguém me vir dando de mamar para ele? Esqueceu que sou a babá? Eu juro que te mataria se você não fosse meu chefe, Harris!

— Não diga isso, não é nada demais. Não me importo se você quiser dar de mamar para ele, é você quem se nega. — Ele se calou e ficou observando o bebê em meu colo resmungar e fazer barulhos engraçados com a boca. Ele tinha razão.

— Tudo bem... Mas não faça mais isso, tenta avisar quando estiver afim de esquecer a mamadeira dele. Você não sabe o horror que é aquela bombinha! — Ele mandou uma piscadela para mim e riu — Agora, me passe aquele paninho dele e vire-se para lá.

Assim que constatei que Seth estava confortável mamando, avisei a Scott que podia se virar. Ele continuou distraído observando as pessoas ao nosso redor.

Fiquei observando aquele garotinho tão pequenininho mamando num desespero só. Por um momento fiquei feliz por Scott ter deixado a mamadeira na cobertura, foi uma boa desculpa para dar de mamar a Seth de novo, já que na única vez que fiz isso foi na entrevista, um mês atrás.

Seth apertou meu dedo enquanto eu mexia com uma de suas mãozinhas e isso me lembrou instantâneamente da minha bebê. Senti um frio na barriga e meus olhos começaram a arder. Tentei não pensar nela mas lembranças inundavam minha mente tão cruelmente quanto conseguia lidar. Lembrei de quando a peguei pela primeira vez, tão frágil e tão linda...

— Está chorando? — Scott perguntou assustado e eu o encarei sem entender. Passei a mão pelas minhas bochechas e constatei que elas estavam molhadas de lágrimas. Como eu não percebi que estava chorando?

— Agora que percebi... — Funguei e ri fraco.

— Porque está chorando? Foi o que eu fiz? Eu não sabia que ia ficar tão constrangida, pensei que não ligasse de dar mamar para ele. Desculpe!

— Não, não é isso. Eu... Eu até gosto mas... — Enxuguei uma lágrima que escorria solitária e forcei um sorriso para que Scott não se preocupasse — Mas é que isso tudo me lembra o meu bebê. Acho que ainda não superei.

— Eu... Sinto muito! — Ele chegou mais perto e passou o braço pelos meus ombros e me puxou para o seu lado em um meio abraço.

Ficamos uns instantes quietos, apenas ouvindo os barulhinhos que Seth fazia enquanto mamava. Estava com medo de dizer algo e me arrepender depois mas eu precisava tanto falar com alguém que eu confio. Preciso tanto desabafar...

— Era uma menininha... — Harris me olhou como se perguntasse do que eu estava falando mas assim que entendeu, puxou minha mão livre e a apertou, como se dizendo que estava compreendendo — Se chamava Juliette em homenagem a minha mãe, que amava esse nome.

Scott ouvia com atenção, quieto. Respirei fundo e procurei forças para continuar porque sabia que precisava contar tudo a ele e tirar esse peso das minhas costas. Eu não podia continuar guardando isso só para mim, estava me fazendo muito mal.

— No começo, quando eu descobri a gravidez, pareceu o fim da linha para mim. Meu pai estava começando a se esquecer de coisas muito importantes e para piorar eu tinha acabado de perder o meu emprego. — Suspirei relembrando aquele dia desesperador na memória— Eu achava que minha vida acabava ali. Fiquei desesperada porque não tinha nem o dinheiro para o tratamento do meu pai, quem dirá para criar um bebê...

— Mas... E o pai da bebê? — Scott perguntou estudando meu rosto e eu tentei buscar na memória uma imagem dele. Um total babaca.

— Caleb... Era um namorado incrível até eu dar a notícia de que ele seria pai. Ele... Ele simplesmente disse que não podia arcar com aquela responsabilidade toda, que era muito jovem e que "essa de ser pai" não era com ele. — Acariciei os cabelos ralos de Seth e percebi que ele estava prestes a dormir — Então ele sumiu no mundo e me deixou sozinha, tendo que me virar de qualquer forma para arranjar dinheiro para as consultas e essas coisas. Se não fosse pela minha tia eu nem sei o que poderia ter acontecido comigo.

— Que covarde! — Ele exclamou baixo, para não assustar o bebê que estava aos poucos se deixando levar pelo sono no meu colo — Não consigo imaginar o que se passa na cabeça de uma pessoa como ele para pensar assim!

— Nem eu, mas sinto que foi melhor desse jeito. Descobri que ele é um tremendo medroso que não sabe arcar com as responsabilidades. Imagina se eu caso com um idiota desses? — Scott pareceu segurar a risada mas se conteve bem e se endireitou no banco.

Seth soltou meu seio e me encarou com aqueles olhinhos lindos, satisfeito. Fiz sinal para que Scott virasse para eu poder ajeitar meu sutiã e minha blusa. Assim que terminei, fiquei observando o bebê em meu colo ainda lutando contra o sono. Como eu queria que fosse minha pequena Julie aqui comigo...

— E aí o tempo foi passando e cada vez ficando mais difícil esconder tudo do meu pai. Tive que me afastar nos últimos meses e deixei ele sobre os cuidados da minha tia.

Dei uma pausa para dar uma respirada e aproveitei para fazer Seth arrotar. Dei batidinhas leves nas suas costas e depois de um tempinho, ele arrotou. Voltei a deitar ele para poder niná-lo.

Suspirei pesadamente assim que vi que teria que continuar. Não estava pronta para lembrar da minha Julie em seus últimos momentos de vida. Mas tinha que terminar e tirar todo esse peso das minhas costas.

— Durante toda a gestação, tudo correu bem. Todos os exames davam como perfeitos e não mostravam nada com que eu precisasse me preocupar. Até que ela nasceu.

— Ela nasceu morta? — Ele perguntou abismado e olhou bem nos meus olhos esperando a resposta. Dava para perceber seu desconforto ao perguntar isso. Desviei meu olhar para um casal que passeava perto de nós. Seth ameaçou acordar mas eu o acalmei.

— Ela nasceu aparentemente saudável. A primeira vez que a vi eu me senti a pessoa mais completa do mundo. Toda aquela preocupação de meses antes sumiu. Ela era perfeita! Era tão linda... — Lágrimas já ameaçavam cair novamente mas respirei fundo e prossegui — Era de noite quando ela nasceu. Depois que me deixaram ficar com ela por um tempinho, disseram que iriam levá-la para fazer alguns exames e que eu precisava descansar, mas eu não consegui pregar o olho porque sentia como se alguma coisa estivesse errada. Antes de a levarem para alguns outros exames, deixaram que eu ficassem com ela mais um pouquinho de novo. E pude sentir novamente que algo não estava certo. A levaram para fazer os últimos exames e nesse meio tempo eu acabei dormindo. — Sequei algumas lágrima que insistiam em cair e estudei rapidamente o rosto de Scott. Ele parecia tão abalado quanto eu — E então só lembro de ser acordada pela minha tia e todo resto é como um borrão. Ela chorando sem saber como dizer de Julie havia morrido... Eu desesperada tentando entender o que estava acontecendo... A médica dizendo que ela havia nascido com uma má formação que não conseguiram detectar durante a gestação. Foi tudo tão rápido e tão assustador! Eu perdi minha menina tão rápido...

— Eu estou sem palavras... Não posso nem imaginar como você se sentiu e ainda se sente com uma perda tão trágica! — Ele escondeu o rosto entre as mãos e suspirou alto — Sei que só estou com esse molequinho há pouco mais de um mês e meio, mas não consigo mais imaginar minha vida sem ele. Não sei o que seria de mim se algo acontecesse a Seth...

— Nada vai acontecer com ele, fique tranquilo. — Harris levantou a cabeça e sorriu fraco para mim. Pereceu estudar meu rosto antes de desviar o olhar para seu filho. Com cuidado coloquei o pequeno em seu colo e fique observando os dois por um tempo.

— Obrigado. Sabe... Por me contar a história da sua filha. — Ele disse enquanto observava o bebê dormir em seu colo — Imagino o quão difícil deve ter sido para você me contar tudo isso.

— Na verdade eu precisava contar a alguém. Aquela história toda estava me sufocando e senti que podia confiar a você esse meu pequeno segredinho. — Ele virou bruscamente a cabeça na minha direção. — O que foi?

— Você disse que confiou em mim para contar o que aconteceu com a sua bebê.

— E porque não confiaria? Você é meu patrão e está se mostrando ser um bom amigo também...

Ele balançou a cabeça, rindo. Balbuciou algo como "...mais que amigos..." enquanto colocava o bebê no carrinho. Mas só quando parei para pensar, minhas mãos começaram a suar frio. "Mais que amigos"? Levantei do banco assustada enquanto ouvia a voz de Alana martelar a minha cabeça com "Ele está apaixonado por você".

— O... O que você quis dizer com...

Parei de falar quando senti seus lábios pressionando o meu. Senti uma eletricidade percorrer todo o meu corpo e quando dei por mim, já estava retribuindo o beijo.

HOLA, QUE TAL??? HAHAHAHAHA

Olá beninxs, turubom?

O que acharam desse capítulo? Eu admito que esperava que tivesse ficado melhor mas por enquanto esse é o meu melhor, se contentem kkkkk (brincadeiraaaaa)

Bom, eu já comecei a dedicar os capítulos a quem se destaca bastante desde o começo/recomeço da história. Tô pensando em dedicar aqueles que estejam sempre presentes, curtindo e comentando, pq aí eu sei que vocês estão lendo e talvez, posso supor que... estejam gostando <3

Por hoje é só, mis amis <3 

Até a próxima!!! 

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