O Que Desconheço.

By lynsTs

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**Atenção, essa obra tem todos os direitos autorais, em caso de plagio, responderá a processo, plagio é crime... More

Personagens.
Capítulo 01.
Capitulo 02.
Capítulo 03.
Capítulo 04.
Capítulo 05.
Capítulo 07.
Capítulo 08
Capítulo 09.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capitulo 16
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capitulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Capítulo 30.
Capítulo 31.
Capítulo 32.
Capítulo 33.
Capítulo 34.
Capitulo 35.
Capítulo 36.
Capítulo 37.
Capítulo 38.
Capítulo 39.
Capítulo 40.
Capítulo 41.
Capítulo 42.
Capítulo 43.
Capítulo 44.
Capítulo 45.
Capítulo 46.
Capítulo 47.
Capítulo 48.
Capítulo 49.
Capítulo 50.
Capítulo 51.
Capítulo 52.
Capítulo 53.
Capítulo 54.
Capítulo 55.
Capítulo 56.
Capítulo 57.
Capítulo 58.
Capítulo 59.
Capítulo 60.
Capítulo 61.
Capítulo 62.
Capítulo 63.
Capítulo 64.
Capítulo 65.
Capítulo 66.
Capítulo 67.
Capítulo 68.
Capítulo 69.
Capítulo 70.
Capítulo 71.

Capítulo 06

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By lynsTs

O mesmo me faz um sinal para me adentrar e assim faço o encarando, me encosto na parede perto da porta e espero ele chamar pelo mesmo ou, pelo menos, fazer algo de útil.

— Vou chamá-lo esquentadinha. - Sussurra em meu ouvido tão rápido que me assusto.

O irritante sai com aquele olhar malicioso que me irrita só de ver, nos encaramos profundamente por alguns segundos antes dele sumir da minha frente, seu olhar mostrou o quão penetrante e perverso é, só tenho uma certeza, ele vai ser problema.

Desculpe a demora Sarah. - Me assusto e vejo John ao meu lado, o mesmo beija minha mão como da primeira vez, tenho que me acostumar logo com o cavalheirismo.

— Tudo bem! Me atenderam rapidamente. - Sorri brevemente.

— Ah... vejo então que já conheceu meu filho Ryan! - Sorri ao me fitar.

O fito sem jeito, não posso acreditar em sua última frase, ele realmente é seu filho e vou ter que vê-lo quase sempre? Ou pior, contar com ele no meu trabalho.

— Sim, adorável ele. - Digo tentando disfarçar minha insatisfação.

Eu não acredito que ele é realmente um Henson, tinha uma esperança que não fosse, mas ela foi destruída junto com minha sanidade. Então é Ryan o nome do cretino, nem parece da família, já fico irritada só de imaginar cruzar com ele em todas as aulas de Jenny e talvez na faculdade, pelo jeito que falou comigo mais cedo, não duvido que serei seu alvo para brincadeiras idiotas. Suspiro me perguntando se isso é uma prova de resistência, o vendo de segunda à sexta? Trabalho e faculdade? Por mais que seja lindo, não muda meu ranço.

— Hum que estranho, ele nunca é gentil com ninguém, digamos que ele tem um gênio forte. - Diz pensativo.

No mesmo segundo desconfio que ele percebeu minha mentira, então eu lhe dou um sorriso sem graça e mudo de assunto rapidamente, quem diria que até seu pai sabe que ele é um demônio? Pensei que na frente dele, Ryan se fazia de anjo como todos do seu tipo. Respiro fundo e aliviada, essa foi quase, não quero que John pense que seu filho mexeu comigo em algum momento, ou pior, que estávamos de gracinha um com o outro.

— E Jenny? - Pergunto desviando o olhar.

— Está atrasada! - Suspira.

— Tudo bem! Eu a espero. - Mordo meu lábio nervosa, que droga de mania.

— Ela não deve demorar! Caso queira... Você pode ir para o salão se preparar. - Passa a mão por sua nuca.

— Seria ótimo! - Aceito sem pensar duas vezes.

A ideia foi ótima e veio no momento certo, digamos que ainda estou nervosa por essa primeira aula e treinar mais um pouco viria a calhar, nunca se sabe se Jenny será um demônio como Ryan. John me acompanha gentilmente até o salão de dança em silêncio, ele parece ser muito certo em questão aos seus filhos, típico aqueles pais que ficam sem graça quando um filho apronta alguma e tomam suas dores, coitado.

— Fique à vontade! Assim que Jenny chegar, eu a trago para serem apresentadas. - Diz antes de sair.

Apenas concordo com a cabeça e começo a olhar aquele salão novamente, é maravilhoso, espelhos grandes, o teto detalhado, parece até que tudo foi feito por um artista, o que não duvido, já que eles são podres de ricos, poderia muito bem ter contratado um artista francês para fazer esse trabalho. Paro de parecer uma boba e começo a mexer em minha bolsa ao ouvir o toque de meu celular, me agacho e coloco minha mão nesse buraco negro, assim que o pego, atendo de imediato.

— Ana, que surpresa maravilhosa. - Sorri ao atender.

Sua falsa, por que não me disse que conseguiu emprego na mansão mais rica de Costwolds? - Grita ao telefone.

— Quem te falou isso? - Ergo minha sobrancelha.

Tenho meus contatos querida e também... Sua madrinha me disse. - Sorri.

— Como sempre ela não segura a língua. - Suspiro. - Eu ia te contar depois de hoje, se tudo desse certo por aqui. - Me olho no espelho.

Espero que sim, pois o filhote de Henson é um gato. - Diz com malícia. - Ele vive aparecendo nos jornais e revistas... um pecado em pessoa.

— Pode ser bonito, mas educação passa longe. - Sorri e olhei para a porta, conferindo se não tinha ninguém vindo. - Puro demônio, só espero que a irmã não seja igual. - Digo mais baixo.

Cuidado com o que fala... As paredes têm ouvidos. - Gargalha.

— Verdade... depois a gente se fala então, não quero problemas... querendo ou não, eles pagam bem.

Vou esperar o retorno, por favor, não me ligue tarde que vou dormir. - Boceja.

Apenas sorri e encerrei a ligação, Ana sempre faz meus dias melhores, tenho tanta saudade dela, suspiro e guardo meu celular na bolsa. Fico me olhando no espelho e gosto dos detalhes que minha mãe deixou em mim, principalmente os olhos cor de mel e os cabelos chocolates, uma combinação perfeita. Sorri e voltei a olhar o salão, isso é mais que um sonho, é como se eu estivesse no paraíso, com toda certeza, esse lugar é igual ao dos filmes e curiosamente igual ao que minha mãe dançava nos vídeos que vi. Ao me recordar do vídeo, fico na frente dos espelhos e é igual, será que minha mãe já teve um salão assim? Ou conhecia os Henson? Devo está ficando louca.

— Se concentra... preciso treinar mais. - Sussurro para mim mesma.

Vou até o som e coloco uma música para relaxar e mudar esses pensamentos bobos, escolho uma com um tom suave e sexy ao mesmo tempo e nada melhor que uma das músicas de The Weeknd, ele é simplesmente meu cantor favorito. Ouço as batidas suaves e sua voz mais ainda, como se estivesse cantando no pé do meu ouvido, fecho meus olhos por alguns segundos e logo vou para frente do espelho, respiro fundo e as batidas da música toca em cada célula do meu corpo, é como dizem, eu sinto a música. Um arrepio sobe por minha espinha e sinto que estou totalmente entregue, como se a melodia me abrasasse e me desse o melhor orgasmo da minha vida. O que estou preste a dançar, não chega nem aos pés do que vou ensinar a Jenny, pois ela precisa aprender passos mais sofisticados e não sexy, mas como ainda não estou a ensinando, não vou perder a chance de dar um show nesse salão. Vou até o som e volto a música, a inspiração passa por meu corpo e os passos vem como brisa, me leva delicadamente e me aquece como fogo, sinto meu corpo se excitar pela música e tudo flui como o sexo mais gostoso. Toco em meu corpo com sensualidade e me arrepio a cada toque, eu amo dançar assim, sentir a música me possuir, sentir meu coração acelerar e o suor descer por minha testa. Ofegante sorri ainda com os olhos fechados e posso ouvir somente meu respirar satisfeito. Após uma pausa a música volta com sua batida maravilhosa e vou junto, caminho lentamente e as batidas se intensificam, a cada giro dado, posso ter a certeza que o mundo é inteiramente meu, que nada me para nesse momento, mas me enganei, antes da música se acabar sinto um calafrio estranho, ele vem dos meus pés e param em meu pescoço, paro de dançar imediatamente e passo a mão em meus braços, parece que o inverno chegou no salão sem me avisar.

— Nossa. - Olho de um lado para o outro.

Não vejo nada de estranho, até me sentir sendo observada, com frio na barriga de John ter me visto dançar assim, me viro para porta e não sei se fico feliz com quem está a me observar, sim, Ryan está parado na porta como se estivesse assistindo um show particular, seus olhos me fitam com intensidade e um sorriso se faz presente. Respiro fundo e não consigo tirar meus olhos dele, talvez esteja com vergonha de ter mostrado meu talento logo para ele, isso era para ser meu momento e não atração para o mesmo. Desvio meu olhar e me viro para o espelho, o vejo ainda na mesma posição e sem dizer nada, o mesmo não tira seus olhos de mim e isso começa a me irritar, aperto minha mão sobre a barra de equilíbrio e me viro para fitá-lo nos olhos.

— O que você quer? Não vê que estou ocupada? - O fuzilo. - Quer dizer. - Penso em algo rápido, pois me lembro que ele também é meu patrão. - Quero dizer... em que posso ser útil? - O fito e a única coisa que vejo é seu sorriso branco aparecer com mais intensidade.

Continua...

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