Capítulo 08

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Me viro e vejo o olhar bravo de Lorena, fecho a porta e coloco uma mão em seu queixo a fitando, ela ainda está brava, mas não nega meu toque.

— Fique tranquila, dela só quero o sangue. - Fico a centímetros. - Boa noite. - Sussurro em seu ouvido.

A mesma morde seu lábio e eu vou para meu quarto, amanhã começa a droga das aulas, preciso me preparar psicologicamente para isso, mas antes vou me alimentar de verdade. Já em meu quarto, começo a me arrumar, em minutos posso dizer que estou apresentável, digamos que meu modo de caçar humanos não é ficar os esperando na floresta ou em becos vazios.
Em minutos me sento em uma das mesas e peço um Drink, analiso o local e vejo muitas mulheres bonitas e jovens, minhas presas já coçam para se cravar em um desses lindos pescoços, encaro uma delas, seus cabelos ruivos lembra a cor de sangue, sua pele branca e olhos azuis me fascinam, tão bonita para morrer. Pego uma bebida a mais com o garçom e me aproximo da mesma, suas amigas foram no banheiro e deixaram a coitadinha sozinha, espero que se sintam culpas pelo resto da vida por essa noite, me sento no banco ao lado e a fito.

— Por que está aqui sozinha? - Entrego a bebida.

— Obrigada. - Sorri sem graça. - Elas foram ao banheiro. - Me fita.

Olha só parece que ela não é tão santinha, aceitou minha bebida sem hesitar e me olhou do jeito mais malicioso possível.

— E você? Por que está aqui sozinho? - Sorri.

— Não estou sozinho. - Sorri. - Acabei de achar uma ótima companhia.

Ela sorri com a minha mais famosa cantada, clichê? Pois é, quando se tem beleza e poderes, você não precisa de cantadas boas.

— Tantas garotas bonitas aqui, por que veio justo a minha mesa?

— Não vi as outras, meus olhos pousaram em você e assim ficaram. - Sorri com malícia.

— Usa essa cantada com todas? - Sorri.

— Só com as mais bonitas. - Dou um gole em minha bebida.

— Poxa. - Abaixa a cabeça e sorri, essa já está no papo, com minha audição escuto suas amigas vindo, não preciso de testemunhas, então me levanto e a fito.

— Te espero lá fora, temos muito o que conversar. - Pisco para a mesma.

Ela morde seu lábio e não diz nada, caminho para fora e ouço suas amigas perguntando quem sou eu, sorri e me encostei na parede do lado de fora, dou cinco minutos para ela aparecer, e não é que dessa vez eu errei, ela chegou em três, maravilha.

— Então senhor misterioso, o que tem a me contar? - Me fita com malícia.

Essas garotas não aprendem mesmo, como sai com um estranho que trocou menos de cem palavras? Apesar que essa não é bem uma santinha. Pego em sua mão e a puxo até o beco, claro, todo bar nesse lugar tem um beco, só que são limpos, digamos que a política dessa cidade é bem severa com limpeza. A encosto na parede do local e passo a mão pelo seu rosto e cabelos, só apreciando essa pele macia, seu perfume é maravilhoso e mais maravilhoso é ver seu coração bater forte e bombear mais sangue.

— Está nervosa? - A fito.

— Não é todo dia que acontece algo assim. - Abaixa a cabeça.

— A não é mesmo, não é todo dia que acontecem coisas que pretendo fazer com você. - Mordisco seu lábio. - Prometo que será inesquecível.

Ela morde seu lábio com safadeza, por que tem que ser tão sexy? Acho que vou mudar de planos e aproveitar dela um pouco mais. Pego em sua nuca e a beijo ali mesmo, ela me corresponde ao nível e isso me agrada muito, aperto sua cintura e mostro a ela o quanto estou excitado nesse momento, caramba, ela desce suas mãos e o aperta, safada, mudança de planos, me saciar primeiro e depois vou ao prato principal.

O Que Desconheço.Where stories live. Discover now