O Que Desconheço.

Capítulo 21.

Sarah Cropper.

Acordo com alguém acariciando meu rosto, só por esses dedos gelados que me dão arrepios de longe, sei que é Ryan, esfrego meus olhos e bocejo antes de fitá-lo, o mesmo sorri com ternura.

— Bom dia peste! - Diz com um sorriso de canto.

— Bom dia satanás! - Digo sonolenta, o vejo gargalhar após seu apelido novo.

— Pronta pra sair daqui?

— Nossa é verdade, estou, mas preciso falar com minha madrinha antes. - Me levanto da cama e vou para o banheiro.

— Em alguns minutos ela estará aqui, não se preocupe! - Diz se sentando na cadeira a minha frente.

Faço minhas higienes e penteio meus cabelos, pego a bolsa que minha madrinha trouxe e troco de roupas, obrigada por esse vestido novo e adeus roupa de hospital. Sorri e voltei para onde Ryan se encontra, ele olha para o teto parecendo entediado.

— Como você conseguiu dormi nessa cadeira? - O fito.

— Não dormi! - Me fita e sorri com malícia, não quero nem saber o que passa nessa mente perversa, mas estranho, como assim não dormiu?

— Hum... estava tão preocupado assim que ficou sem sono? - Me sento de frente para o mesmo na cama.

— Não foi bem falta de sono... Eu não consegui parar de te observar dormindo. - Continua a me fitar.

— Isso é meio psicopata. - Suspiro e desvio o olhar do dele.

— Normal, a gente tem que observar bem as pessoas que queremos matar! - Se levanta de uma vez e se aproxima. Matar? Se ele pretendia me assustar, conseguiu, ainda mais com os boatos que já ouvi a seu respeito, eu não duvido de nada.

— Ryan você está me assustando... - Digo colocando as mãos em seu peito para não se aproximar mais, pois minhas pernas não tiveram força para me levanta e se afastar.

— É bom que você tenha medo mesmo minha pequena gazela, porque você não vai fugir de mim e se tentar... Vou atrás de você. - Diz com um sorriso maldoso, com certeza estou parecendo sua presa agora, o vejo sorri e se divertir com a situação, ele pega minhas duas mãos que estavam em seu peito e me puxa contra ele, me fazendo ficar de pé e a centímetros. – Não vejo a hora da gente começar a brincar de presa e caçador. - Sussurra em meu ouvido.

Lhe dou um empurrão com todas as minhas forças, onde ele não move um músculo do lugar.

— Sai daqui agora. – Digo nervosa.

Ele me segura firme em seus braços e cheira meu pescoço, com seus dentes belisca meu pescoço, isso me faz arrepiar toda, mas o que ele está fazendo? Querendo me devorar? Meu coração bate a mil por minuto agora.

— Você é tentadora e parece muito apetitosa... não sei se aguento muito tempo perto de você, digamos que é difícil me controlar. - Sorri.

— Meu Deus... Ryan isso não tem graça nenhuma.

— Quem falou que é pra ter? - Sorri do jeito mais cafajeste possível.

Minha madrinha entra bem na hora e nos fita com malícia, ele se afasta de mim com um sorriso no rosto.

— Senhorita Faus. - Faz gesto de cumprimento e sorri.

— Senhor Henson! - O cumprimenta.

Antes de se retirar por completo do quarto, ele me dá uma piscada e um sorriso malicioso, sinto um alívio momentâneo junto a um frio na barriga nesse momento.