Curando Feridas ( Hiatus)

By alinecori

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Juliana sempre foi expert em usar máscaras, afinal, eram nelas que ela podia se esconder. A sua defesa sempre... More

Prólogo
Capitulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6 - Hugo.
Hiatus
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Ebook Grátis...
Capítulo 10
Capítulo 11
Capitulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Dica de leitura!!
Capítulo 16
Aviso!!
Chamada!!!
Capitulo 17
Perguntinhaa...
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Bônus Marina
Capítulo 27
Por favor não ignorem
capitulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Aviso.....
Capitulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Amorecos.
Capitulo 38
Capitulo 39
Capitulo 40
Olha eu de novo!

Capítulo 24

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By alinecori


Hugo


Não vou negar que eu passei o resto do dia pensando em tudo que Álvaro me contou. Juliana me ligou para saber se Yago havia melhorado e também para dizer que não viria me ver. Notei sua voz embragada e mesmo insistindo ela não me disse o que estava acontecendo, disse que me explicaria depois.

Eu ia ter que esperar para perguntara qualquer coisa para ela. Talvez fosse melhor ela confiar um pouco mais em mim. Nem todo mundo age de forma igual. As vezes demoramos mesmo confiar plenamente em uma pessoa. Ela vai me dizer quando se sentir pronta para isso.

— Marina, pode me dar um remédio para dor de cabeça?

— Claro Hugo. Precisa descansar. Pode deitar-se, Yago já está dormindo. — ela me entrega agua e o comprimido.

— Obrigado.Vou me deitar, fique de olho na febre de Yago, por favor.

— Pode deixar. Você quer...é... — Marina abaixa a cabeça. — uma massagem? — ela levantou seus olhos e o que eu vi foi suplica. Sabia que não devia ter tido aquela conversa com ela.

— Massagem? — Franzi a testa. — não estou entendendo.

— Desculpe-me. É que sei fazer uma massagem relaxante. Seria ótimo para sua dor de cabeça. — sua pele avermelhada quase me faz rir. Me controlo.

— Obrigado Marina! O remédio é suficiente. Qualquer coisa com Yago me chame.

— Sim senhor.

Sai sem olhar para trás. Estava ficando cada dia mais difícil manter Marina por perto. Acho eu vou ter que começar procurar uma nova babá para ficar com Yago. Deito-me com o pensamento em uma loira linda eu apesar de estar me preocupando com uma história de gravidez.

.............................................

— Bom dia!

— Bom dia Heitor!

— Cara suas olheiras estão horríveis. Está tudo bem?

— Era para estar! Mas Álvaro veio com uma conversa ontem e essa tirou meu sono. — disse ao meu amigo. Eu confio em Heitor, e eu preciso desabafar.

— Está tudo bem com seus pais? — ele me estende uma xícara de café.

— Obrigado! Está sim. Estão ótimos graças a deus. É a Juliana.

— Já estão brigando? Eu disse, esse negócio de namoro é um problema.

— Não nada disso cara! E você acha que não está indo pelo mesmo caminho com a sua cabelo vermelho?

— Eu? Claro que não! Eu e ela estamos apenas nos curtindo.

— Ta! Não vou ficar discutindo. Álvaro me disse que conhece Juliana e que quando a conheceu ela estava grávida. — engoli em seco.

— Grávida? Como assim? E cadê essa criança pelo amor de Deus! Não vai me dizer que Juliana engravidou de Álvaro e que agora você é tio? — disse com ar de gozação.

— Pode parar que a coisa é séria. Álvaro não teve nada com ela, e a questão não é essa. Ela nunca me disse nada, nem que conhecia Álvaro. De duas uma, ou ela não confia em mim ou tem algo que ela não quer que eu saiba. E outra, cadê essa criança? Nasceu? Morreu? Isso está me enlouquecendo.

— Isso é sério. Pergunta para ela.

— Estou me segurando para não fazer isso. Mas não posso. Preciso esperar ela se pronunciar. Não sei o que envolve essa história. Talvez seja algo difícil para ela. Preciso respeitar o tempo dela. Apesar de me sentir um pouco frustrado em imaginar que ela talvez não confie em mim ao ponto me contar uma coisa tão séria assim.

— Calma. Dá um tempo. Quem sabe ela não te conte mesmo antes de você imaginar.

— É o que eu vou fazer. Mas se Kate comentar alguma coisa com você eu vou querer saber.

— Pode deixar! Quanto a isso fica tranquilo. Apesar de eu ter quase certeza que se ela souber alguma coisa ela não me contará.

Assenti. Eu sabia que Kate não falaria nada mas não custaria tentar. Voltei ao trabalho, afinal não podia passar meu tempo imaginando coisas. O certo a se fazer é esperar.

O dia seguiu normalmente. Resolvi várias pendências. Também entrevistei algumas candidatas a vaga de babá. Mas pelo jeito não será fácil. Não é simples achar uma pessoa que cuide de seu filho. A questão com Marina, não é Yago e sim as investidas dela que estão cada vez mais presentes e não tenho me sentido confortável.

O fato é que achar alguém que eu confie vai ser difícil. Bom seria se Juliana fosse minha esposa. Ela e yago se parecem tanto, quase mãe e filho que seria uma felicidade imensa. Minha esposa e uma mãe que pedi a Deus, depois de Sofia é claro.

Se acalme Hugo. Não passe o carro na frente dos bois! Tudo ao seu tempo.

......................................................................

Combinei com Juliana de pegá-la em sua empresa para irmos para a minha casa. Hoje ela dormiria na minha casa e eu não aceitei não como resposta. No horário marcado estava na porta esperando. Seu cabelo preso me deu a visão de sua nuca que eu amo tanto e a marca que ela tem igual a de Yago, que nunca comentei com ela pra que ela não me achasse muito louco.

­ — Oi! — a beijo com paixão. Não sei dizer se algum dia a beijarei com menos fervor.

— Oi! — ela diz m abraçando forte. Eu retribuo. Um corpo sempre se acalma ao lado dela.

A olhei analisando e vi que tinha olheiras e que parecia não ter dormido bem nas ultimas horas.

— O que houve eu amor? Andou chorando? Porque tenho a impressão que você tem chorado muito nos últimos dias e está escondendo isso de mim. — Minha vontade é coloca-la dentro de mim.

— Não foi nada amor. Só estou trabalhando muito. Não se preocupe, vamos?

— Sabe que a senhorita ter me deixado na ultima noite em casa sozinho não foi um bom negócio neh?

— Desculpa!

— não quero que se desculpe mas vai ter eu me pagar com juros e correções! — Não deixo de sorrir.

— Está me saindo um belo de um adolescente! — ela diz sorrindo entrando no carro. — Hoje quero apenas recostar-me ao teu peito e descansar.

Dou partida no carro.

— Já disse te disse que você me desnorteia?

— Já.

— Então não se assuste com minhas atitudes. Ter você por perto e não poder desvendar seu corpo é parecer louco! Mas, me esforçarei em tê-la somente dormindo ao meu lado.

Até chegarmos em casa ela permaneceu em silêncio. Eu até podia dizer que ela não estava ao meu lado e isso estava me preocupando. Abro a boca várias vezes para perguntar a ela o que está vendo, mas desisto, melhor chegarmos em casa, depois de um banho, quem sabe ela mais relaxada não resolve conversar e me contar o que está havendo.

Yago vê Juliana e o sorriso aparece em seu rosto. É incrível vê a sintonia dos dois. Assim que ele pula em seu colo a lembrança da gravidez veio a minha mente. Pergunto-me pela enésima vez o que aconteceu? O que aconteceu com minha loirinha ? Será que infelizmente ela perdeu o filho e talvez isso explique ela não comentar nada?

.........................................................

— Yago adora você! — Digo alisando seus cabelos agora molhados depois de um banho. Ter ela deitada recostada em mim não tem preço.

— Eu também o adoro! Viu o tanto que ele brincou hoje? Graças a deus está bem recuperado.

— Sim. Não termos indo a casa de Daniel o ajudou se recuperar mais rápido. Você não disse como foi o almoço.

Juliana solta o ar.

— Podia ter sido melhor. — Ela diz se aconchegando mais e eu a aperto em meus braços.

— Aconteceu alguma coisa que te chateou amor? O que houve lá que te chateou e fez com que você até desistisse de me ver. — Ela vira seu rosto para mim e beija meu queixo. Abre a boca para falar algo e eu não deixo. Selo meus lábios aos seus. — depois amor. Quero que você descanse. Teremos todo o tempo.

— Mas eu prec.....

— Shii.... só feche os olhos meu anjo. Me deixa cuidar de você. Teremos tempo.

Hoje sou eu que fico a admirando. Não consigo parar de olhar. Levanto-me devagar para não acordá-la.

— Onde você que vai sem mim? — sua voz me para.

— Te acordei amor? Ainda é cedo, durma mais um pouco.

— Não posso, tenho algumas coisas para resolver. Vou tomar banhar com você! — A sua voz cheia de promessas me leva a sorrir. Eu que não sou louco de não deixar ela cumprir todas elas!

....................................

Por mais que eu saiba que Marina está incomodada com presença da Juliana ela se comportou muito bem. Preparou tudo com cuidado para o café da manhã.

Juliana não trocou nenhuma palavra com a babá do meu filho se limitou em apenas á um bom dia! Climão! No carro percebo Juliana mais a vontade.

— Não gosto de Marina. Ela é dissimulada! E é louca por você Hugo. Não gosto da forma que ela se mete na educação de yago. Acredita que um dia desses eu queria entrar no quarto dele e ela queria me impedir? Disse que ele tem hora certa para acordar. Eu não gosto da forma como ela te olha, e como ela julga saber tudo de você, apenas porrque convive com você a mais tempo de que eu!

Ela disparou... e se não fosse o fato de eu saber que marina a distratou eu estaria achando tudo muito fofo.

— Eu já estou a procura de uma nova babá. Não se preocupe ela não vai ficar por muito tempo mais. Só preciso ir com calma é da pessoa que vai ficar com meu filho que estamos falando.

— Tudo bem!

— Me ajuda encontrar uma pessoa! Vou deixar isso com você!

Juliana não esconde sua satisfação.

— Pode deixar!

— Agora que história é essa de que marina é louca por mim? — Digo sério mas louco para sorrir.

Ela me fuzila com os olhos.

— ela falta deitar no chão para você passar por cima.

Dou rizada e estaciono o carro diante da empresa da Ju já com o coração apertado. Não queria larga-la.

— Estou adorando vê-la com ciúmes. Mas não se preocupe já a coloquei no lugar dela. Meu coração já está ocupado por uma loira linda, dona de todos os meus pensamentos. — A puxo para mim segurando firme sua nuca. Os lábios em sincronia perfeita dançam ao som de nossas respirações pesadas. — Tenha um bom dia amor! Amo você.

Digo a soltando contra a minha vontade e ela sorri prometendo-me ligar mais tarde. Saio em a mais um dia de trabalho. Estaciono o carro e ao descer percebo a pasta de portfólio da Juliana no banco do carro. Sorrio ao imaginar o quanto Ju é desorganizada e desatenta com certas coisas. Antes de descer do carro pego o portfólio e o celular — preciso avisá-la .— Entro no elevador e me seguro para não mexer em suas coisas.

Sigo para a minha sala. Coloco o portfólio da minha namorada em cima da minha mesa e antes que eu pegue meu celular para avisá-la, ouço batidas na porta.

— Entre! — Apenas uma pessoa bate em minha porta: Minha secretária. Amanda entra sorrindo como sempre.

— Senhor quero apenas confirmar sua reunião com os novos investidores. Preciso de toda aquela documentação que passei para você assinada.

Tiro meus olhos do celular e xingo alguns palavrões.

— Para que horas está marcada a reunião?

Amanda olha em seu relógio.

— Daqui uma hora Senhor.

Bufo ao imaginar que terei que voltar em casa buscar a papelada que eu esqueci. Coloco meu celular no bolso e vou em direção a porta.

— Amanda, segura a onda para mim caso eu me atrase. Esqueci os documentos em casa e vou busca-los.

Amanda pisca algumas vezes um pouco exasperada.

— Senhor, podemos pedir para que um boy busque.

— Não. Eu vou. Sabe que não gosto de ninguém indo em minha casa. Privacidade, lembra?

Ela apenas assente.

Sai com os passos largos, se eu tivesse sorte e não pegasse trânsito voltaria a tempo. Deixo para ligar para Juliana e avisá-la do seu portfólio depois. Marina se espanta ao me ver chegar de repente.

— Hugo? Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa? — No automático ela vem em minha direção.

— Está sim. Vim apenas buscar uns documentos. Yago?

— Ainda dorme.

— Ok.

Vou até o escritório e pego toda papelada. Antes de sair dou de cara com Marina encostada no portal da porta. Seu olhar me perscrutando me incomoda.

— Posso ajudar? — estou curioso para saber o que a trouxe em meu escritório. Ela pigarreia.

— Preciso falar com você!

Olho em meu relógio e não tenho muito tempo.

— Marina, estou com o tempo contado. Pode esperar?

— Prometo que vou ser rápida. Só não posso esperar mais.

— Ok. Você tem dez minutos. — ela concorda.

— Hugo você confia na Juliana?

Cruzo os braços e encosto na mesa a encarando. O que deu em todo mundo agora para me perguntar se confio ou não em minha namorada.

— Porque não confiaria?

— Você não me respondeu.

— Claro que confio. Aonde você quer chegar com essa conversa?

— Hugo, sabe que estou com vocês há muito tempo e que quero o melhor para vocês...

— Marina, oito minutos... diga logo onde quer chegar. — minha voz soa impaciente.

— Vi Juliana entrando no quarto de Yago e arrancando alguns fios de cabelo dele.

Franzi o cenho

— O que?

Ela deu de ombros.

— Foi o que eu vi. Ela entrou no quarto dele, arrancou alguns fios, colocou em um plástico e o lacrou. Depois guardou em sua bolsa. Você precisa ver o que essa mulher quer com vocês.

— Com certeza ela tem alguma explicação Marina. E você pode ficar tranquila, sei defender a mim e ao meu filho.

Não dei continuidade ao assunto, até porque eu não tinha tempo agora. Mas, com certeza ela teria uma explicação plausível para essa ação. Não teria?

Voltei as pressas para empresas, sentindo uma tremenda dor de cabeça. Neguei-me a me ocupar no momento com aquela pergunta de Marina. Claro que eu confio em Juliana.

Durante a reunião em vários momentos peguei- me lembrando da conversa com Álvaro e de tudo que ele me falou. Juliana Grávida. Grávida. Balanço a cabeça tentando me concentrar. Respondo algumas perguntas no automático porque agora a voz de Marina começa a me incomodar. Arrancou alguns fios.

As peças queriam se juntar mas, eu me neguei a juntá-las, porque aquilo pareceu absurdo demais.

A reunião acabou e eu voei para a minha sala. Precisava ficar sozinho e colocar minha cabeça no lugar. Corri meus olhos pela a mesa e encontrei o trabalho de Ju. Preciso ligar para ela. Pego meu celular e enquanto a aguardo atender pego os seus projetos para analisar.

Os projetos são muito bem elaborados. Folheio admirando cada desenho, quando uma folha diferente chama a minha atenção. Esqueço a educação e o abro. Não vou negar que agora a minha intenção é encontrar algo que cale a boca de Marina e Álvaro. Quando leio sinto meu coração acelerar de forma que me falta o ar. Desligo o celular e releio aquilo novamente. Se é o que eu estou pensando a vida só pode estar de brincadeira comigo.

                                                           Juliana


— Lipe, você me deu um prazo e estou dentro dele. Hoje a noite conversarei com ele! — Afastei-me dele que segurava firme em meus ombros.

— Cada hora que passa eu menos acredito no que teve coragem e fazer!

— Eu não preciso de você aqui me cobrando nada. Você não tem esse direito! Me abandonou!

Ele passa as mãos em seus cabelos em um gesto nervoso. \o olho pedindo perdão e ele me entende. Ele me conhece! Apesar de tudo ele é o pai biológico!

— Não durmo direito desde o dia em que fiquei sabendo de tudo. A raiva se mistura com a felicidade de saber que eu tenho um filho com você! Mas eu não consigo te perdoar, mal consigo olhar para você Juliana! Estou a ponto de enlouquecer de ansiedade de vontade de conhecê-lo.

Sua voz embargada me comove. Levanto-me da cadeira e vou em direção a minha bolsa. Pego meu celular e o entrego com a foto de Yago. Lipe não segura às lágrimas ao colocar seus olhos na foto. Eu seguro as minhas ao vê-lo emocionado.

— Caramba! Ele se parece com a gente! — Ele se senta extasiado com a imagem a sua frente.

— É um garoto lindo! Inteligente, se parece no jeito de ser comigo, mas é a sua cara Lipe!

Ele chora passando a mão sobre a foto.

— Hoje a noite! Eu prometo a você que de hoje não passa!

Ele apenas assente. Aproximo-me de Lipe, apesar de tudo ele é meu amigo e eu o amo por isso. Pego em sua mão e o puxo para um abraço. Ele tenta resistir, mas o encaro implorando, eu também preciso de um abraço. Eu não sei o que vai ser daqui para frente. Mas, uma etapa eu passei, o Lipe é uma delas. Agora me resta orar para que Hugo me ame o suficiente, ame tanto ao ponto de não me ver como a mulher que abandonou uma criança, mas sim, a mulher que ele se apaixonou.

...................................................

Ligo para Hugo como prometido, mas o celular não atende. Liguei na empresa mas a secretária disse que ele estava em reunião e que passaria o recado.

Mesmo com o coração apertado apenas ao imaginar o que eu teria que fazer mais tarde, faço algumas ligações e atendo alguns clientes. Luciana me ligou querendo notícias e eu disse que assim que eu tivesse ligaria! O agito de Kate me faz sentir falta da calmaria que é minha amiga Luciana.

— Chefinha! Precisa de alguma coisa? Estou sentindo um clima pesado aqui. Você parece tensa!

— E estou mesmo! Por hora só vou querer um suco de maracujá, você pode ir comprar para mim?

­— Claro. Mais alguma coisa?

— Não, obrigada!

Tento entrar em contato com Hugo mais algumas vezes e não consigo. Todas as vezes que liguei a secretária me disse que ele não estava. Ligo para Heitor mas esse também não me atende.

Está acontecendo alguma coisa! Ele nunca ficou tanto tempo sem falar comigo. Olho no relógio. E já são quase cinco, se eu me apressar ainda o encontro na empresa. Peguei minha bolsa com o coração gritando e querendo sair do controle e fui resolver aquilo que não podia mais ser adiado.

No caminho para empresa fui pedindo a Deus para que tudo desse certo. No fundo eu sabia que eu enfrentaria as consequências dos meus atos, mas a esperança ainda buscava um lugarzinho em meu coração. Eu lutaria até não ter mais forças para que Hugo me perdoasse e me aceitasse. Eu o amo demais para desistir. Amo demais aquele garoto para deixa-lo tão facilmente, não dessa vez, não sem lutar!

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