Curando Feridas ( Hiatus)

alinecori tarafından

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Juliana sempre foi expert em usar máscaras, afinal, eram nelas que ela podia se esconder. A sua defesa sempre... Daha Fazla

Prólogo
Capitulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6 - Hugo.
Hiatus
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Ebook Grátis...
Capítulo 10
Capítulo 11
Capitulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Dica de leitura!!
Capítulo 16
Aviso!!
Chamada!!!
Capitulo 17
Perguntinhaa...
Capítulo 18
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Bônus Marina
Capítulo 27
Por favor não ignorem
capitulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Aviso.....
Capitulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Amorecos.
Capitulo 38
Capitulo 39
Capitulo 40
Olha eu de novo!

Capítulo 19

943 153 39
alinecori tarafından

Estamos sem revisão.... estou postando hoje porque amanha tenho aula!! Bjks.


Juliana

Abri meus olhos e fechei no mesmo instante em que eu percebi que Hugo não estava mais ao meu lado.O frio que senti e que me fez acordar foi explicado pela ausência do calor do seu corpo. Passei os olhos em todo o quarto muito bem organizado e o que eu encontrei foi apenas o cheiro de Hugo que eu já podia reconhecer a quilômetros de distância. Eu estava completamente apaixonada por ele e isso era fato.

Levantei-me e olhei para o lado para ver se tinha algum recado mas não encontrei. Fui direto para o banheiro. Eu precisava de um banho e também precisava de comer. Abri a porta do banheiro e dei de cara com um shampoo e um condicionador que foram colocados ali claramente para mim.

Havia um recado fixado neles " Apesar de gostar da idéia do meu cheiro em você, eu prefiro que seja eu a cravar em você tudo de mim. Esse é seu shampoo e condicionador. Aproveite"

Apesar de ter sido atencioso e romântico eu ainda acho que ele não me queria mexendo em suas coisas. Perfeccionista. Sorrio sozinha ao imaginar o quanto eu bagunçaria a vida dele se me casasse com ele. Eu sei, estou sendo precipitada imaginando cenas de nos dois casados , nessa casa, café da manha na cama, beijos, cafunés e noites maravilhosas como a anterior... Seria pedir demais?

A agua gelada serviu para me despertar e acordar para a vida. Depois do banho fui direto para o quarto de Yago, o corredor parecia enorme devido a ansiedade em que eu me encontrava. Estava me preparando para abrir a porta do quarto quando a voz que eu não queria ouvir me interrompeu.

— Acho que você não devia fazer isso. — Sua mão segurou a minha me impedindo de abrir a porta. O sangue circulou mais rápido. Quem ela pensa que é? — Hugo é muito rígido com os horários de Yago, e ainda não é hora de acordá-lo. Não se preocupe que o farei quando for a hora.

O que mais me irritava nela era sua voz doce fingida. Uma doçura que não combinava com o seu olhar, não quando ele era direcionado para mim. Abri a boca para retrucar mas desisti na mesma hora em que me lembrei que eu não mandava em nada ali e que apesar de tudo ela conhecia aqueles dois mais do que eu.

— Seu café já está na mesa. Eu estava indo te avisar. Hugo pediu para que você tomasse café e que não saísse sem comer.

Minha cara de poucos amigos parecia não fazer diferença para ela. Eu não ia mesmo tomar café naquela casa com aquela mulher me olhando.

— Muito obrigada. Mas não vou querer não. E só um aviso Marina. Da próxima vez que você pensar em me tocar acho melhor pensar bem, não me responsabilizarei pelos meus atos. Não pense você que não entrei neste quarto por medo de você. Foi em respeito ao Hugo que é o dono dessa casa e por acaso é o meu namorado.

— Ser seu namorado não quer dizer muita coisa. Antes disso ele é pai e com certeza não vai querer nada mudando a rotina que ele mesmo criou. Eu o conheço muito bem e sei como ele é em relação ao Yago. Acho que você deve se colocar no seu lugar e parar de querer se meter onde não precisa ser mexido.

Eu ia supitar. È sério isso? Eu admito. Ela tinha coragem. A encarei bem nos olhos. Eu ia colocar ela no lugar dela.

— Sabe qual é o seu problema? È não saber qual o seu lugar. E sabe onde é? Exatamente onde você está. A babá que cuida do filho e serve café da manhã para a namorada do patrão. E sabe qual é a parte triste dessa história? É você lá no fundo saber que nunca vai sair dessa posição, apesar muito de querer estar no meu lugar. Eu sei que você queria acordar ao lado dele e até tomar o lugar de Sofia na vida deles, mas pode esquecer querida, isso nunca vai acontecer, não no que depender de mim.

O olhar de Marina para mim era de ódio. Sua respiração subia e descia. Eu podia ver suas mãos tremerem. Ela abriu a boca para retrucar mas eu a impedi.

— Obrigada por ter seguido a ordem de Hugo e ter colocado a mesa. Você faz isso muito bem. Seguir ordens. E desculpe-me, não vou deixar de entrar no quarto de Yago porque você não quer. Vou entrar , dar um beijo nele e sair.

Abri a porta sem olhar para tras e entrei. Pouco me importa o que a maluca acha. Olhá-lo ali, dormindo parecendo um anjo aqueceu meu coração. Fui até a sua cama e sentei-me. Passei a mão em seus cabelos sedosos e brilhosos. Da cor dos meus. Era demais isso tudo para mim.

Sai do quarto e fui até a sala e me deparei com a mesa posta. Segui em direção a porta que me levaria embora. Não ia me despedir. Eu não deixaria o olhar daquela maluca encontrar os meus. Não queria meu dia arruinado pelo seu veneno destilado. Será que Hugo não percebe que tipo de mulher ela é?

.................................................................................

A tela do computador me mostrava uma planilha. Uma fileira de contas a pagar, outras de receitas. Bufo ao constatar que mais um mês estou no vermelho, apesar dos novos projetos, eu precisava de mais. Ainda devia muita coisa da abertura da empresa.

— Droga! Mais um mês no vermelho? — murmuro indignada com a cabeça contra a tela do computador.

— Calma chefinha. Tudo se resolve. O que foi dessa vez? O gatinho aprontou com você?

Levanto meus olhos para encontrar os de Kate curiosos sobre mim.

— Estamos no vermelho novamente.

— Ah!! É isso? Relaxa chefa. As coisas estão melhorando. Heitor me disse que tem muitas coisas vindo por ai. Agora se fosse o gatinho aprontando eu estaria preocupada, porque você não pode perder aquela maravilha.

Sorrio com o comentário da minha secretária. O celular apita e eu vejo que é uma mensagem de Hugo perguntando se estou bem e se já tomei café da manhã. Respondo que estou bem e que estou ocupada atendendo um cliente. Eu menti eu sei, mas não queria contar que não tomei café. Acho que o que eu devia fazer  uma surpresa para ele na hora do almoço.

.....................................................................

Depois de ver as horas literalmente passarem na minha frente peguei minha bolsa e sai. Eu precisava de ver Hugo novamente. Acho que ele ia gostar de uma surpresa. Seria infantil da minha parte? Adolescente talvez? Não sei. O que eu sei é que não ficaria nem mais um segundo me segurando.

O tempo fechado e o vento forte não foi empecilho para eu seguir até empresa de Hugo. Os passos rápidos me levariam até ele o mais rápido possível. A entrada da empresa me fez engolir em seco. Eu estaria pronta para brigar com essa família de nome tão importante caso eu precisasse? Isso me assombrava cada vez que eu me imaginava em um situação de briga ou conflito. Meu coração doía e mais uma vez eu empurrava para longe todo o medo e me deixava levar pelos sentimentos contraditórios. O medo brigando com o amor. O amor que eu sentia por ele me fazia seguir em frente acreditando que no final tudo daria certo.

— Senhora? SENHORA? — A voz elevada me despertou.

— Si... Sim. Desculpe-me. O senhor Hugo ferraz por favor. — Meu coração descompassa apenas ao mencionar seu nome.

— Tem horário marcado? — Não gostei do nariz empinado da recepcionista.

— Não. Mas basta informa-lo que Juliana está aqui e deseja vê-lo e ele irá me receber.

— Minha senhora, você tem noção do quanto o Senhor Hugo é ocupado? De qualquer forma verei com secretária dele se ele pode te receber. Vou tentar , mas depois não me diga que não avisei. Ele não recebe ninguém sem horário marcado.

A recepcionista com muita má vontade e uma tremenda falta de educação ligou para a secretária de Hugo. Ela estava mesmo me irritando. Depois de alguns segundos trocando palavras com a secretária disse-me que era para esperar que quando ele saísse da reunião ela ia ver se ele podia me atender. O que eu podia fazer além de esperar?

Quando estive aqui pela primeira vez não foi como namorada e eu não tinha hora marcada. Sentei me na poltrona totalmente confortável e me ative em apenas observar aquele lugar. Olhando bem, pude ver como o lugar tem a cara de Hugo. As portas de vidro da total claridade ao local. As poltronas pretas diante do balcão todo branco da recepcionista ficam perfeitos sobre o piso de porcelanato que brilha refletindo a beleza de tudo ali.

Ouço a voz de alguém me chamar e sorrio assim que o vejo.

— Juliana! que surpresa ver você aqui. Faz tempo que chegou? Aliás, porque esta aqui e não entrou? — Heitor estendeu sua mão para mim.

— Não muito! Estou esperando autorização para entrar. — Olhei para a recepcionista que tentava entender o que estava acontecendo. — Hugo não sabia que eu vinha.

— E desde quando você precisa avisar? Me acompanhe por favor. E você grave bem este rosto e da próxima vez não a deixe esperando. — disse depois de se virar pra a recepcionista que não escondia seu rosto surpreso.

— Sim senhor! Desculpe-me.

Segui Heitor e me sentir levemente vitoriosa. O fato da recepcionista não me deixar entrar não foi o que me chateou e sim a falta de educação e nariz empinado. Quando percebi que estávamos nos aproximando da sala de Hugo senti meu coração dá solavancos. Será que ele ficaria feliz em me ver? Eu espero que sim.

— Amanda, Hugo já terminou com os clientes?

Heitor pergunta indo em direção a porta que dava acesso a sala.

— Sim senhor!

Ele sorri para mim e me indica a porta me dizendo que eu podia entrar.

— Fique a vontade senhorita!

Suspiro e vou. Isso é o que eu tenho feito nos últimos dias. Suspirado e me mantido nesse caminho que me leva até ele. Ajeitei o cabelo, a saia, verifiquei se blusa estava alinhada e fui. Bati na porta e ouvi sua voz me pedindo para entrar.

Entrei devagar sorrindo e sussurrando um leve "oi".

Ele levanta seus olhos que até então estavam fixos em uns papeis e encontra os meus. Congelo diante do homem que tem me abalado. Ele me encara fazendo minhas pernas tremerem. Minhas mãos suadas apertam os braços que se encontram cruzados neste momento.

— Oi. Mas que surpresa é essa?

Ele se levanta vindo em minha direção. Um passo dele, duas batidas a mais do meu coração.

— Gostou?

— Você está de brincadeirinha? Eu podia morrer agora e morreria feliz! — Sua mão coloca uma mecha do meu cabelo que insiste em ficar fora do lugar atrás da orelha. Seus lábios tocam os meus novamente. Paraíso. Não sei explicar com exatidão o que eu sinto quando ele me toca. O mais simples toque é suficiente para fazer minha cabeça girar e me faltar o ar.

Devagar ele deixa meus lábios, mas ainda me tem em suas mãos.

— Sabe o quanto fiquei feliz com sua presença? Já estava com saudades. — ele me diz sorridente enquanto me leva até o sofá.

— Que bom! Quase que não consigo te ver! Fui barrada por uma recepcionista muito certa de que você não me receberia, afinal, eu não tinha hora marcada.

Sentado a minha frente me analisando e com sua mão no queixo ele sorri.

— Não me deixe esquecer de te apresentar a ela e a Amanda! E perdoe-as porque sou mesmo chato quanto a isso. Almoça comigo?

Olhei no relógio e vi que ainda faltava cerca de uma hora e meia para o almoço. Eu ficaria ali aquele tempo todo?

— Ainda falta muito para o almoço, vim aqui para te dar um beijo. Marcamos um almoço depois, pode ser?

— De jeito nenhum. Se for o caso mudo o horário, mas não deixo você sair daqui.

— Não quero atrapalhar Hugo, sei que é um homem ocupado.

— Sou mesmo. Mas você não sai daqui sem mim. Fique sentada neste sofá, e me espere um pouco. Preciso resolver algumas coisas inadiáveis agora pela manhã e logo serei todo seu.

Sorri ao imaginar ele sendo todo meu e tenho certeza que ele me pegou no flagra, porquê senti minhas bochechas se aquecerem na hora. Ele jogou seu cabelo para trás e sorriu vitorioso.

Ficar ali sentada vendo aquele homem trabalhar não foi uma tarefa muito diícil. Era lindo ver o quanto ele era sério. Analisando papéis e mais papéis, atendendo telefone, mexendo no notbook. Eu estava extasiada. Ele atendia ao telefone e enquanto falava com alguém, com mais intimidade até, me olhava e sorria.

Chamou –me com o dedo indicador enquanto falava e eu não sei porquê achei aquilo muito sex. Fui em direção a ele olhando sua boca se mover mas seus olhos fixados em mim. Pegou-me pela mão e sentou-me em seu colo.

— Ok. Vou te esperar naquela churrascaria que você gosta. As 13:00. E não se atrase por favor.

Desligou o celular e me encarou.

— Sabe o quanto está sendo difícil trabalhar com você aqui? — disse-me quando cheirava meu cabelo. — você me desconcentra. vi que usou o shampoo que deixei para você!

Arrepiada por sentir o calor que saia de sua boca encostar em minha pele levei minha mão a sua nuca.

— Eu entendi o recado senhor Hugo! Não me quer mexendo em suas coisas. — Acariciei seu cabelo que me chamava loucamente.

Ele joga o pescoço para tras soltando uma bela risada.

— Oh meu amor! Longe de mim! É que não dá para ficar sentindo meu cheiro em você em todo o tempo. Não que a bagunça que você faz me agrade, mas isso é um outra história. E ai tomou café da manhã? Deixei ordem para que Marina te preparasse o café.

Fechei a cara.

— Ela preparou sim. Mas não tomei.

Ele percebeu e se endireitou na cadeira.

— O que houve? Ela te disse alguma coisa? Te destratou?

— Não. Só não estava com fome.

Me limitei a não dizer nada. Não me achava no direito de dar opiniões sobre a babá de Yago. Não agora! Não posso me meter assim. Preferi mudar de assunto.

— Tem certeza que não estou te atrapalhando? Você marcou com alguém as 13:00, isso é hoje?

— Ah sim! Teremos companhia no almoço.

Seria a mãe dele? A forma carinhosa que ele falou ao telefone só poderia ser ela ou o pai.

- Seus pais?

— Não! Àlvaro!

Meu peito se apertou. Levantei-me de seu colo e cruzei os braços. Eu não poderia vê-lo novamente, não antes de ter a certeza de que eu era mesmo a mãe de Yago. Se ele se lembrasse de mim e contasse ao Hugo que me conhecia tudo estaria perdido. Mas eu não podia ficar fugindo. Precisava contar com a sorte mais uma vez. Se eu não almoçasse com eles Hugo desconfiaria.

Disfarcei e sentei-me novamente no seu colo. Não acho possível a vida me sacanear mais um vez. Eu precisava ter certeza para contar tudo para Hugo. Ele entenderia. Ele me ama. Ele vai enteder, vai me perdoar, por não ter contado antes.

..........................................................................

A churrascaria muito agradável. O calor da cidade e o nervosismo por ter que ver Álvaro estava me fazendo transpirar além da conta. O refrigerante com bastante gelo e limão ajudou a me refrescar um pouco. Tentei sorrir ao máximo para que meu namorado não percebesse a tensão em que eu me encontrava.

— Ele está atrasado para variar. Ainda bem que você está aqui comigo, se não neste momento eu estava esbravejando. — O selinho molhado pelo refrigerante gelado acalma levemente meu coração.

Ao longe vimos quando o irmão do meu namorado apontou na porta da churrascaria. O tempo que ele levou para chegar até a mesa para mim foi uma eternidade. Ele se mostrou surpreso ao me ver. Eu o olhei mas não o encarei. Não poderia.

— Até que enfim você chegou! Se não fosse a Juliana comigo já teria ido embora. Sabe como eu sou.

— Oi juliana! surpresa você por aqui.

— Fui arrastada pelo seu irmão! Espero não estar atrapalhando.

— Fez bem!

— Claro que fiz. Você que me surpreendeu com sua visita. De repente me liga e avisa que vem.

— Preciso ver algumas coisas com você! — Disse e me dirigiu o olhar. Gelei. Espero que eu não tenha surpresas ruins com a visita do meu cunhado.


Okumaya devam et

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