Curando Feridas ( Hiatus)

By alinecori

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Juliana sempre foi expert em usar máscaras, afinal, eram nelas que ela podia se esconder. A sua defesa sempre... More

Prólogo
Capitulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6 - Hugo.
Hiatus
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Ebook Grátis...
Capítulo 10
Capítulo 11
Capitulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Dica de leitura!!
Aviso!!
Chamada!!!
Capitulo 17
Perguntinhaa...
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Bônus Marina
Capítulo 27
Por favor não ignorem
capitulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Aviso.....
Capitulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Amorecos.
Capitulo 38
Capitulo 39
Capitulo 40
Olha eu de novo!

Capítulo 16

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By alinecori


Boa noite amorecos!!! Vamos de capítulo? Este é o que não postei semana passada ok? O dessa semana posto na quinta-feira, eu prometo, palavra de escoteira!!!! rs....

Novamente está sem revisão, então por favor não puxem minha orelha ok? Só um aviso.

Neste capitulo conheceremos a mãe de Hugo, Fernanda. A questão é que lá no início eu troquei o nome, coloquei Marina, e não Fernanda... rss.. errinho básico.

No mais, esse ficou pequeno, mas como temos mais na quinta, vamos nos contentar néh!!! Prometo que o próximo virá recheado de emoções e algumas surpresas...


Ps; Adorando todas as teorias..... continuem me contando o que estão achando....

Beijokas.... amo vocês!!


                                                                      Juliana


O cenho franzido de Luciana me deixa de estômago embrulhado. Para mim, não há nada pior que ver minha amiga decepcionada comigo, e por mais que ela tenha me dito que estava apenas digerindo toda a coisa que joguei nela, eu vi estampado em seus olhos o desapontamento. Posso afirmar que é umas das piores sensações que tive ao longo da minha vida!

Ainda sim, Luciana, minha amiga e irmã está no carro para irmos em direção àquela cidade. Não vou negar que imaginei várias vezes indo ali, mas a vergonha e o arrependimento era tanto que eu me vestia de covardia e sempre deixava para lá, sempre ignorando todas as vozes gritando dentro de mim, pedindo passagem para a liberdade.

— Você tem certeza que vai fazer isso? — A voz um tanto quanto dura me assusta.— pergunto por quê não quero chegar ali e ter que desisti no meio do caminho. Agora temos que ir até o fim.

Fecho meus olhos e engulo em seco, e dessa vez a saliva não desce tão facilmente, é como se tivessem pregos ali, e dificultasse a passagem. À lágrima desce. Tenho medo. Muito medo. Tudo aquilo que eu mais temi estava acontecendo. Meu corpo estremece.

— Ju! — A voz doce de Lu aquece meu coração. — Eu queria muito te bater agora! De verdade! Sabe, uns bons tapas? Aqueles que você nunca levou. Aqueles que mãe dá nos seus filhos quando eles aprontam. Mas acho que a vida já te bateu demais, e eu te amo muito mais que isso! Estou decepcionada sim! Não pelo o que fez, eu entendo, como entendo, mas por não ter confiado em mim. Sou eu Juliana, Luciana, sua amiga, o que eu fui para você quando precisou de mim? — A alteração na voz demonstra o quanto ela está frustrada!

Abro a boca trêmula na tentativa de dizer alguma coisa mas não consigo. Luciana então me abraça e o choro que eu segurei todo esse tempo foi derramado de forma ininterrupta Balbuciei minhas lamurias e me agarrei a manga de sua blusa, como se ela fosse meu porto seguro.

— Eu nunca te deixaria! Assim como não vou te deixar agora! Sou eu! Consegue entender? — apenas meneio a cabeça. — agora vê se limpa essa baba da minha blusa e se recomponha. Vamos que a estrada é longa!

.................................................................................................

O lugar não mudou muito. O cheiro de madeira velha, misturado ao cheiro de lavanda é bem presente. Apenas algumas pinturas e melhorias no que diz respeito aos móveis deixa o lugar um pouco diferente. A Senhora de semblante sério vem em nossa direção e Lu, apenas aperta minha mão.

— Bom, como eu tinha dito, não podemos passar informações, apenas com autorização.

Deixo meus ombros caírem em desistência.

— Senhora, eu sei que não podem passar informações, mas garanto qu..... — A voz de Luciana sumiu ao tempo em que minha mente voou até o dia em que cheguei ali naquela cidade.

Não vai ser fácil, mas eu consigo. Ninguém precisa saber, é o certo a se fazer. Eu repetia isso como se fosse uma oração e que ao repeti-la eu obteria mesmo sucesso.

Um prédio enorme a minha frente tentou me intimidar, mas nada me pararia, eu estava decidida. Contei os passos até chegar naquela porta giratória. Uau! — Eu dizia internamente — Vão ser longos meses, mas com certeza aprenderei bastante. Fui até a recepção com o documento que me garantia um contrato temporário naquela empresa. Os donos, eu não os vi, apenas o rapaz responsável pr encaminhar novos funcionários.

Os dias foram passando um a um. Três meses... Já estou melhor. O dia corrido, só me possibilitou um lanche rápido em um shopping próximo. O sono agora era meu companheiro de sempre. Faço meu pedido e antes que me chamem e corro até ao banheiro que fica bem ali próximo. Tem sido assim nos últimos dias, minhas visitas ao banheiro tem sido constante. Depois que vim para esta empresa falei com Luciana poucas vezes, claro que na intenção de evitar perguntas, quanto menos ela souber melhor.

Ouço a campainha da senha e saio correndo com medo de perder meu lanche.

— Está tudo bem? — Ouço a voz logo após sentir um braço me segurando em vão, a falta de atenção somada com a pressa e com o estômago enjoado, me levou ao chão logo depois de esbarrar com aquele homem que eu vi apenas duas vezes.

— Está! Não se preocupe. — Digo tentando organizar minha roupa.

— Que bom!

Ele sai em uma direção e eu em outra. Pego meu sanduiche, minha batata frita e o meu refrigerante e procuro um lugar para sentar em meio a multidão. A praça de alimentação está cheia, devido a todos os funcionários de empresas próximas que almoçam no shopping.

Depois de acomodar-me em uma mesa, vejo o homem em que me esbarrei vindo em minha direção.

— Posso me sentar com você? — ele pergunta já se sentando.

— Já se sentou! — Não quero conversa com ninguém.

— Obrigado! Você precisa ter mais cuidado, não pode ficar esbarrando nas pessoas no meio do shopping!

— Eu já entendi! Agora você pode continuar comendo sua comida.

Ele sorri e permanece calado. Assim que terminei de comer sai correndo dali. Precisava urgente voltar para a empresa. Descobri quem era aquele homem quando o vi pela segunda vez. E de certa forma ele foi bem solícito, educado e atencioso. Depois disso nunca mais o vi.

— Julianaa..... você está me ouvindo? — A voz de minha amiga me traz de volta aos dias de hoje.

— Desculpa! Pode falar.

— Consegui que a senhora pedisse uma autorização para que pelo menos soubéssemos quantos foram naquele dia, e quais eram o sexo dos bebês. Se tivermos essa informação já será uma luz e uma parte da sua vida estará na sua mão. Quem diria! Não da para acreditar!

Reviro meus olhos. Mais uma vez Luciana faz questão de deixar claro sua surpresa. Infelizmente não tivemos as informações que queríamos, para termos acesso teria que ser ordem judicial e neste caso seria impossível.

— Não se preocupe, você sabe que temos a faca e o queijo na mão. Vai dar tudo certo.

De alguma maneira ouvir minha amiga encheu meu coração de expectativa Claro, que o medo era o sentimento predominante, porém uma pontinha de e esperança começou dar sinal de vida.

.........................................

Voltei para a minha rotina, aliás eu tentei ao máximo fazer com que meus dias se tornassem normais, se é que você me entende.

Conclui alguns trabalhos e os entreguei. Luciana passou a me ligar todos os dias várias vezes ao dia. A verdade é que eu estava protelando e me negando a fazer o que tinha de ser feito. Eu estava com medo, e essa decisão era minha, ninguém podia fazer por mim.

Hugo, também me ligou várias vezes, e não fiz aquilo que me propus a fazer quando decidi passar a noite em sua casa. Era só aquela noite e eu desapareceria. Mas não posso. Não consigo e isso torna tudo mais difícil. Pressinto a tempestade e ao invés de sair dela estou cada vez mais dentro e já sentindo a aproximação do vento que logo se tornará um furacão. Aquela noite com Hugo foi algo tão arrebatador que eu me nego a deixar tudo aquilo que eu senti para trás.

Foram tantos sentimentos misturados, e há tanto para se dizer, que não posso deixar de viver e conhecer mais deste homem que chegou com tudo na minha vida.

Então estou aqui o esperando para conhecer sua família. Seu irmão Álvaro, solteiro de carteirinha, sua mãe Fernanda e seu Pai Orlando. Luciana já me ligou um milhão de vezes pedindo que eu resolvesse minha situação e não fosse a esse jantar. Mas não pude, além do mais estou morrendo de saudade de Yago, e louca de vontade de sentir o beijo do Hugo me invadindo novamente.

A campainha toca e meu coração salta em antecipação só ao imaginar o seu olhar de encontro ao meu. Kate sai correndo para atender, essa nem sonha o embaraço em que está a minha vida. Para ela está tudo colorido, Heitor, anda fazendo seus dias valerem a pena.

— Opa! Pode deixar chefinha! Eu abro. Continue ai mesmo, bem paradinha parecendo aquelas modelos contratadas apenas para ficarem diante de um carro zero sabe! Está linda! Nem pisca, fique ai mesmo.

Sorrio. Sempre cheia das piadas. Queria ter o humor de Kate, garanto que neste momento da minha vida isso ia me ajudar muito.

— Boa noite! — Pronto, o sorriso aparece no meu rosto, mesmo que ainda intimidada pelo temor.

— Opa! Vamos entrando. Olha só, o gatinho filho veio também.

Yago entra correndo e eu não consigo mais ficar parada. Me antecipo em sua direção e o abraço mais forte que posso. O seu cheiro é uma mistura de erva doce com camomila, e acho que é por isso que meu coração se acalma assim que o vejo.

— Meu lindo! Que bom te ver assim! Não nos assuste mais daquele jeito Yago!

— Não vou assustar, não é pai? O doutor disse que foi a minha garganta que estava infeccionada.

— Isso mesmo! — Hugo me encara. — Você está linda! Isso tudo para impressionar meus pais?

— Com certeza! Não posso aparecer de qualquer jeito.

— Verdade. Minha mãe, apesar de sempre ter sido dona de casa, nunca deixou de ser elegante, cozinhando sempre de salto e coque no cabelo.

— E para me assustar esse comentário?

— Claro que não! Pode ter certeza. Eles vão te adorar.

— E porque você tem tanta certeza? — Pergunto insegura, mas muito curiosa, não vou negar.

— Porque você é a primeira mulher que eu levo para eles conhecerem depois de Sofia, e eu te adoro, e é isso que importa. — A frase encerrada com um selinho me deixam de pernas bambas.

— Vamos papai! Estou com forme! E vovó vai fazer aquela lasanha a bolonhesa que eu amo. — Yago pega a minha mão me puxando em direção e eu mal tenho de despedir da doida da Kate.

Hugo disse que convidou Heitor porém ele não pôde ir, por causa de um compromisso com uns proprietários que moram em outra cidade e só pode comparecer aos finais de semana.

A casa é um belo de um sobrado em um bairro classe média. O branco gelo do casa, contrasta muito bem com o verde de vários coqueiros na frente da casa. O muro de vidro deixa o jardim bem cuidado a mostra. Fernanda e Orlando estão na porta. Agora eu sei de onde vem o sorriso de Hugo. O olhar forte e ao mesmo tempo doce de Fernanda é o mesmo que Hugo me oferece todo o tempo.

— Mas que moça bonita Yago! Você tinha razão! — Fernanda diz bagunçando o cabelo de Yago.

A frase me chama atenção. Então um pequeno gatinho andou falando de mim? Isso me deixa feliz, quem sabe as coisas não vão ficar tão ruins assim? Se o pai me adora e o filho fala de mim, talvez tenha me preocupado a toa.

— Mãe! Essa é Juliana, minha namorada. — Hugo não esconde seu contentamento.

— Ah filho! Mais que coisa mais linda! Parece uma boneca. Seja bem vinda minha filha e fique a vontade. Logo serviremos a janta, estamos esperando o Álvaro. —Fernanda me puxa e me senta no sofá.

— Tudo bem. — Afirmo apenas.

— Tudo bem nada! Mãe, sabe que o Álvaro é enrolado e seu neto está com muita fome. — Hugo retruca se sentando ao meu lado.

— É verdade vó! Estou com fome.

— Eu sei minha criança. Mas temos que esperar seu tio. Ele já deve estar chegando.

Não muito tempo depois a campainha toca e para a minha surpresa aquele rosto não era novidade para mim. E mais uma vez a vida estava brincando comigo.





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