Reviravoltas amorosas

By Elisynoir

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Adrien zanga-se com o pai e descarrega em Marinette. Isto gera um desentendimento entre os dois. O Adrien vis... More

Desentendimentos
Arrependimentos
A batalha e a recusa
A visita noturna e o começo de uma nova amizade
Ying-Yang
Félix e o passeio
O tapa e injustiças
Mais uma visita noturna
Batalha canina porém felina
A declaração e a guerra entre irmãos
O aluno novo e a ameaça
A proposta
A decisão e a visita dupla
A ameaça e a sessão de fotos
O Cremador e acontecimentos no hospital
A notícia e o almoço atribulado
Arrumações, mudança e intruso
Desabafos e a ideia brilhante
A surpresazinha e o dia de azar do Félix
Revelações e o início das investigações
Mudança de planos
Uma reguada mais do que dolorosa
Muito mais que uma carta de amor
Viagem e instalações
Guerra entre pretendentes
Desastres atrás de desastres
Inversão do jogo / A melhor marioneta é quem vive nas nossas sombras
Mentiras e verdades
O trágico acidente
O que é feito da doçura? Será dos sedativos?
Vingança fria em prato quente
Doidos por Mari
É engraçado como o tempo passa depressa
Sonhos atribulados e ensinamentos indesejados

O plano de Félix e a descoberta de Adrien?

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By Elisynoir


Notas da Autora

Olá a todos!
Aqui estou eu com mais um capitulozinho para vocês.
Este capítulo é dedicado à minha tia Mariline.
Espero que gostem do capítulo.
Boa leitura!

Capítulo 19 - O plano de Félix e a descoberta de Adrien?

Pov. Marinette

A minha ideia é a seguinte:

Eu sei que o Adrien está ancioso por ver a sua mãe novamente. Pelo que eu já ouvi acerca dela, era muito simpática e uma mulher cheia de alegria.

Para se reencontrarem de novo, estou a pensar em fazer umas roupas de detetives. Para mim, uma gabardine preta com detalhes em vermelho e para o Adrien, uma gabardine com detalhes verdes. De certo modo, faziam lembrar a Ladybug e o Chat Noir, mas acho que o Adrien até vai gostar da ideia.

Talvez possamos tentar encontrar pistas sobre o paradeiro da mãe dele. Se a minha ideia não resultar, pelo menos tentámos e divertimo-nos um pouco. A nossa central podia ser a minha casa. Como ia ficar vazia durante seis meses, não ia fazer diferença nenhuma. Além disso, os meus pais deixaram-me as chaves para alguma coisa, não é?

E eu provavelmente vou fazer uma batotazinha. Durante a noite, vou transformar-me em Ladybug e tentar encontrar mais umas pistazinhas. Aproveito para fazer a ronda à cidade de Paris. Ultimamente não sei o que pode acontecer.

Vou guardar segredo até ter as gabardines feitas. Assim, deixo o Adrien curioso. Eu adoro deixar as pessoas curiosas. (Tal e qual à autora.Hihihihihi)

Depois de pensar em tudo direitinho e como deve de ser, virei-me para o Adrien.

-Eu tenho de ir para o meu quarto Adrien.-ele olhou desconfiado para mim.-O que foi? É para arrumar as coisas!

-Queres ajuda?

-Não! Quero dizer, não é necessário, obrigada.-disse eu atrapalhando-me toda nas palavras.

-Está bem. Então até logo.- disse-me ele quando saí do meu quarto.

Estava a andar pelo corredor, onde ao fundo era o meu quarto, até que vi uma pessoa muito indesejada aproximar-se de mim. Félix.

-Olá Blacky! Queres vir dar uma voltinha comigo?-disse ele com um sorriso sínico no rosto.

-Não obrigada. Se eu fosse a ti, ia dar uma voltinha para bem longe de mim. Eu já disse que não quero nada contigo, e não vou ter nada. Acabou a conversa.

-Não me podes tratar assim, Mari. Eu ainda gosto muito de ti.- Eu trata-to-te como bem entender. Ei, espera lá! Não me lembro bem do que aconteceu na noite em que te foste embora. Podes relembrar-me Félix?-ele baixou a cabeça, envergonhado.- Ah pois, não te deves lembrar. Mas eu acabei de relembrar tudo o que me disseste.

Com tudo o que tinha para dizer estava dito, eu dirigi-me para o meu quarto. Comecei a arrumar as coisas nos respetivos lugares, e quando dei por mim, não tinha usado nem metade do quarto. Aquele quarto podia ser o de visitas, mas era maior que o meu quarto mais o quarto dos meus pais juntos.

Tinha de dar alguma utilidade àqueles espaços vazios do quarto. Pensei, pensei e surgiu-me uma ideia. Em cada espaço iria pôr uma cor de tecido ou lã. Demorei algum tempo a separar os fios e tecidos uns dos outros, mas no final, o resultado foi muito elegante e organizado como eu estava à espera.

Sentei-me na secretária que havia ao lado da minha cama e comecei a desenhar as gabardines. Não as queria muito vistosas, por isso desenhei-as lisas. Só tinham alguns pormenores nas bordas. Assim, ia dar para levarmos as gabardines para a escola como se fossem normais casacos de proteção à chuva.

Olhei para o desenho que tinha feito novamente e achei que estava um pouco vazio. Faltava qualquer coisa ali. Já sei! Um chapéu.

Desenhei dois chapéus de côco, só que um pouco maiores na parte da frente.  Agora sim o fato estava completo.

Pûs-me a trabalhar. Demorei várias horas a conseguir fazer a gabardine do Adrien. Os detalhes nas bordas foram os mais difíceis de completar. Como sei que o Adrien gosta de guardar coisas nos bolsos, fiz-lhe um bolso interno e dois externos. O bolso interno, fechava-se com um botão, pois não corria tanto o risco de levar com água, já os bolsos externos, fechavam-se com fechos, para não entrar água. Toda a gabardine era impremeável e feita à mão. Fiquei muito satisfeita com o meu trabalho.

A seguir, fiz a minha gabardine. Não demorei tanto tempo a fazê-la, pois já sei as minhas medidas de cór e sei os tamanhos que tenho de fazer na gabardine. Fiz um bolso interno ligeiramente maior na minha gabardine do que na do Adrien, pois a Tikki tem de lá caber quando não usar a bolsinha. Os pormenores foram também o que me custou mais tempo na gabardine. Cosê-los era a pior parte de todas.

No final, olhei para as duas gabardines e não estavam assim tão más. Eu não gosto nada de me gabar, mas estavam bem giras. A cor preta fazia realçar os pequenos pormenores.Faltava só fazer os chapéus, mas essa era a parte mais fácil de todo o trabalho.

Fiz a estrutura do chapéu de côco e acrescentei mais um pouco de arame à frente. Prendi tudo muito bem, de maneira a que o arame não se soltasse nunca. A seguir, cobri tudo com tecido impermeável e passei uma tirinha de tecido da mesma cor dos pormenores da gabardine.

Cosi tudo muito bem cosido, pois não queria que nada se descosesse e pendurei a minha gabardine num cabide do quarto. Embrulhei a do Adrien e escrevi uma carta antes de fechar o embrulho. A carta continha a seguinte informação:

"Meu amigo Adrien,

Fiz-te este pequeno presente porque sei muito que queres encontrar a tua mãe. Não sei se reparaste, mas é uma gabardine de inspetores, com chapéu incluído. Eu fiz um igual para mim.

Provavelmente só vais ver esta carta de manhã, quando eu já devo ter saído de casa para passar pela minha. Na escola, não vamos ter oportunidade de nos falarmos, pois vou ter de ficar com o teu irmão Félix.

Pede ao teu pai para o Gorila não te ir buscar hoje. Diz que vens dar um passeio comigo depois das aulas. Depois, se ele aceitar, vem ter à minha casa à tarde. Eu estarei à tua espera e faremos a nossa primeira reunião de inspetores. Cuidado com o Félix, não o deixes seguir-te.

Até lá,

Marinette."

Pûs a carta dentro de um envelope que tinha guardado para enviar uma carta aos meus pais e escondi no meio da gabardine. Fechei o embrulho e atei-lhe uma fita por cima.

Como já era tarde, eu desci para jantar, e cheguei precisamente na mesma altura que o senhor Agreste.

-Então Mari? Está a corer tudo bem por aqui?-perguntou ele com um sorriso no rosto.

-Sim. Eu estive a arrumar o meu quarto. Amanhã eu vou sair mais cedo, tenho de ver se está tudo bem em minha casa.

-Por mim tudo bem, mas queres que eu mande alguém levar-te?

-Não é preciso. Eu sempre fuui a pé para a escola, não é só mais um bocadinho que me vai impedir.-disse eu não querendo ser mal educada.

-Tu é que sabes.

-Vamos jantar? Tu pareces-me esfomeada.-ele leu os mes sentidos.

-E tem razão sabe? Eu não almocei hoje.-disse eu olhando para a minha barriga pedinte.

-A sério? Como é que eu não reparei? Vou mandar que tragam mais comida para ti.-por mais que eu quisesse aceitar, não podia.

-Não é preciso. Eu como muito pouco, por isso como meio prato e já estou cheia, mas obrigada na mesma.

-Tens a certeza de que não queres que te sirvam mais comida? Tu és minha convidada, podes pedir o que quiseres.-por momentos comecei a ceder, mas reparei na parvoíce que ia cometer e parei logo.

-Não é mesmo necessário. Obrigada.-disse eu a pensar na comidinha boa que estava a perder.

-Já que tu insistes...-disse ele.-Nathalie, chame o Adrien e o Félix, por favor. Esta era a minha oportunidade de poder pôr a gabardine no quarto dele.

-Gabriel, se me dá licença, eu esqueci-me de desligara a máquina de costura. Tenho de a desligar imediatamente.-disse eu inventando uma desculpa.

-Ai, vai lá rapidamente.-disse ele com um pouco de aflição.

Eu corri até ao meu quarto e peguei no presente, esperei até o Adrien passar pela minha porta para sair. Fui secretamente até ao seu quarto e pus a prenda dentro do roupeiro dele. Suspirei de alívio e dei uma cookie à Tikki, cujo os seus roncos de fome já eram audiveis por mim.

-Obrigada Mari. –disse ela enfiando a cookie na boca e mastigando sonoramente.-Por acaso não tens mais um cookie que me possas dar?

-Ohhh Tikki, é claro que tenho.- depois de lhe dar mais cinco cookies e ela ficar saciada, eu saí do quarto do Adrien.

Qual não foi a minha surpresa quando vi o Félix por detrás da porta.

-Então Mari? O que estavas a fazer no quarto do meu irmãozinho? Estavas a preparar o serão de hoje à noite? De que vão vocês falar hoje? Sobre mim, é não é?- disse ele começando a empurrar-me para dentro do quarto outra vez.

-Deixa-me em paz Félix. E tu sabes que eu nunca diria nada sobre ti ao Adrien, tu eras bem capaz de lhe dizer também sobre mim.-disse eu sem perder a coragem.

-Porque não me aceitas de volta Mari? Eu gosto mesmo muito de ti.- disse ele agarrando o meu braço com força.

-Para com isso Félix. Estás a magoar-me.-disse eu tentando retirar o braço das mãos dele.

-E como achas que eu me sinto por dentro? Magoado como tu te sentes agora. Tens de entender o meu lado Mari. Eu só fui porque não aguentava a pressão de a minha mãe ter desaparecido.

-Deixa-te de tretas Félix. Tu foste porque quiseste, além disso, trataste-me daquela maneira porque te apeteceu.

-Tu não estás a entender. Eu...-ele foi interrompido por alguém.

-O que é que se passa aqui?-ouvi o Adrien dizer.

-Nada. Eu estava a limpar o braço da Mari. Estava sujo.- o Adrien olhou para mim, e eu confirmei dizendo que era verdade.

-Isso é tudo muito bonito, mas o que estão a fazer dentro do meu quarto?-perguntou ele bastante desconfiado.

-Não sei. A Mari estava cá antes de eu chegar. Queres explicar tu, Blackie?-disse ele sussurando a segunda parte no meu ouvido.

-Eu ouvi um som vindo daqui e vim investigar o que era. Depois, o Félix chegou e viu que eu tinha uma coisa suja no casaco. Esteve a tirar-ma até tu chegares.-menti eu. Para o Félix me ter agarrado é porque está desesperado. E eu não sei o que ele pode fazer quando está desesperado, por isso é melhor mentir ao Adrien. Por mais que me custe, agora que somos amigos de novo.

Ah ok. Vamos andando que o pai está à nossa espera.-disse o Adrien começando a andar à nossa frente.

Pov. Félix

Ahhhhhhhh. Esta rapariga põe-me doido. Eu só quero que tudo volte a ser como antes e ela faz-se de tão difícil.

Uma coisa lhe garanto, se não pode ficar comigo, não pode ficar com ninguém. Incluindo o meu irmão e aquele super heroizinho de meia tigela.

Vou arranjar um plano para ela se afastar do Adrien. Mais tarde, trato desse tal de Chat Noir.

Por mais que odeie a Chloe, vou precisar da ajuda dela. E se ela quer mesmo o Adrien vai precisar da minha ajuda.

Fomos andando para o jantar e chegámos todos a tempo do primeiro prato. A Mari não parecia estar muito habituada a primeiras e segundas refeições, mas pareceu adaptar-se bastante depressa. Ai como ela é tão bonita e inteligente. E vai ser só minha.Minha.Minha Minha.

Pov. Adrien

Não fiquei muito feliz com a Mari me ter mentido, mas tenho de compreender o seu lado. Ela ainda não deve confiar em mim totalmente depois daquilo que eu lhe fiz. Além disso, só a minha personalidade de Chat Noir é que sabe que ela já teve um caso com o Félix. Quanto a isso, não posso fazer mais nada senão fingir que não sei nada.

Na mesa onde estávamos a jantar, passei grande parte do tempo a olhar para a Mari. Ela é muito bonita mesmo. Se eu tivesse de fazer uma lista de beleza nesta cidade, certamente ela estaria no topo. A Ladybug estaria em segundo, pois não lhe consigo ver grande parte da cara graças à máscara.

Depois de a refeição ter acabado, desejei boa noite a todos e fui deitar-me. Antes, passei pela cozinha e trouxe um pouco de camembert para o Plagg.

Já no meu quarto, vesti o pijama e fiz a minha higiene pessoal. Quando ia a deitar-me, vi que estava um botão do casaco da Mari caído no chão. Pensei em devolvê-lo amanhã de manhã, mas a oportunidade de a puder ver ainda hoje fez-me levantar.

Toda a gente já estava deitada, incluindo o meu pai e a Nathalie, por isso fui pé ante pé ter ao quarto da Mari. Antes de bater à porta, fiquei a pensar em quais seriam as consequências de alguém ouvir. E se ela já estivesse a dormir. Não a queria acordar de forma alguma.

-De que estás à espera rapaz? Bate à porta.-ouvi o Plagg sussurrar de dentro do bolso do robe que cobria o meu pijama.

-Calma Plagg. Se calhar eu volto amanhã.-disse eu dando a volta.

-Nem penses nisso. Agora que já estás aqui não desperdices a oportunidade. Bate à porta.-ripostou o Plagg já cansado das minhas mariquices.

-Eu vou encostar o ouvido à porta para ver se oiço alguma coisa.-disse eu encostando o ouvido á porta blindada do quarto da Mari.

Em vez de ouvir respirações pesadas de alguém que devia estar a dormir, ouvi vozes. Não foram bem vozes, pois as portas foram blindadas e não dão para ouvir as conversas ou distinguir vozes umas das outras. O que é certo é que eu sei que desta vez não estou louco.

Liguei todos os pontos e não podia acreditar no que descobri.

Afinal, a Mari é...

Continua no próximo capítulo...

Notas Finais

Espero que tenham gostado!
O que acham que vai acontecer no próximo capítulo?
Digam-me se existe algo que deva ou possa mudar na fic.

Se quiserem ler mais histórias minhas, podem tentar:
-Lua vermelha
-Ma belle princess

Uma fic que eu recomendo a todos é Cortes, de ~Aninhasdf. Vou deixar o link mesmo em baixo.
https://spiritfanfics.com/historia/cortes-7433293

Até ao próximo capítulo!

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