O último boa leitura do livro...
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3 anos depois
- Me devolve Leo! - a voz fofa de Isabela era ouvida enquanto ela dizia sua famosa frase.
- Não bobona! - respondia Leonardo.
- Papai manda o Leo me dá! - gritou a menina chorando.
- Leonardo não quero ter que brigar com você! - falou Matheus.
- Ah pai! Você sempre defende ela! - falou o menino.
- Não é que eu defenda ela, mas você é muito teimoso! - falou o pai - E eu já mandei vocês pararem de correr! Hoje é minha formatura e vocês já estão ficando suados e desarrumados.
- Tudo bem papai! - falou Leo.
- Filho você já está pronto? - falou João entrando no quarto de Matheus.
- Sim! - falou Matheus.
- A avó de vocês vai nos matar! Vocês já estão desarrumados assim! - falou o avó dos meninos.
- Ah vovô nem tô tão desa- desa, essa coisa aí - falou o menino.
- Imagina se estivesse desarrumado - disse o avó rindo.
- Papai quero a mamãe - a voz da Isabela foi ouvida.
- A mamãe vai está lá - falou a filha.
- Vão esperar a gente na sala! - falou o avô e as crianças obedeceram.
- Sem brigas, em? - falou Matheus.
- Aqui está meu filho - falou João entregando uma caixinha de veludo vermelho ao filho.
- Será que ela vai aceitar pai? - perguntou o mais novo.
- Eu tenho certeza - falou e olhou nos olhos do filho - Sabe, eu não imaginava que aquelas duas crianças que me olharam espantados, ao me ver entrando naquele quarto de hospital, fossem virar pais tão bons.
- Nem eu pai. Nunca vou esquecer o que passamos, sabe? Eu acho que isso que nos torna quem somos hoje - falou o menino.
- Estou orgulho de você - falou abraçando o filho - Agora vamos que ainda temos que buscá-las no salão.
Eles saíram e entraram cada um em seus carros e as crianças foram com o pai. Ao chegar no salão Matheus não foi capaz de conter a alegria ao ver sua namorada e o amor da sua vida toda linda em um vestido longo coral. Seus cabelos iam até o meio de suas costas e estavam ondulados o único detalhe era uma trança que cruzava sua cabeça como uma tiara. Se beijavam calorosamente e só pararam após ouvir o "eca" vindo do banco de trás.
- Amor para onde está indo? - perguntou Júlia - A casa de festas é pro outro lado.
- Tenho algo a lhe mostrar - falou estacionando o carro em frente a um prédio.
A família desceu do carro e Matheus falou algo com o porteiro e logo foi permitida a entrafa deles. Entraram no elevador e subiram até o 25 andar, a cobertura. Ao chegar na porta Matheus a abriu falou algo no ouvido das crianças e elas entraram primeiro. Em seguida pegou na mão da namorada e a puxou até a varanda que estava cheia de petalas de rosas espalhadas no chão. Matheus foi até o canto da varanda e pegou um buquê de tulipas vermelhas e deu a Júlia.
- Amor o que é isso? - perguntou a menina enquanto cheirava as flores, havia virado um habito chama-lo assim - Está tudo lindo, mas assim iremos nos atrasar.
- Antes de irmos eu preciso te falar algo - falou pegando na mão dela e ela assentiu com cabeça em concordância - Sabe amor, eu nunca pensei qur fosse ser tão feliz na minha vida como sou com você, eu sei o quanto sofremos e o quanto tudo foi difícil para nós. Primeiro minhas fugas de ti, segundo tua gravidez, terceiro o dia em que por muito pouco não te perdi, quarto toda a tua luta para voltar a andar e hoje me orgulho muito em te ver andando mesmo que por apenas 6 meses e mesmo que ainda sem poder usar salto ou carregar nossos filhos nos braços - as lágrimas já desciam de seus olhos - Sabe meu amor, eu me orgulho muito de você e de nos, de modo geral, do que nos tornamos, você nessa mãe excelente e eu no pai bobão. Eu te amo muito por ter me dado meus filhos e mais ainda por existir em nossas vidas, e tudo que eu mais quero é passar o resto dos meus dias com você.
- Amor o que você quer dizer com tudo isso? - perguntou Júlia que já chorava.
- Não sei se você lembra, mas a 3 anos atrás eu te fiz um pedido com a promessa de uma vida juntos, e eu quero confirma-lo hoje - se ajoelhou tirando a caixinha do bolso - Minha princesa, minha vida, meu amor, você aceita se casar com esse bobão?
- Mais é claro que sim meu amor! - respondeu e ele se levantou pondo o anel no dedo dela e dando sua mão para que ela colocasse o outro no seu dedo. Ele pegou a noiva no colo e a girou no ar enquanto a beijava.
- Tem mais uma coisa amor - falou Matheus com os lábios próximos aos dela.
- Mais? - perguntou.
- Sim! - beijou seu pescoço - Eu sei que você ainda tem que terminar seus estudos, mas de toda forma eu pretendo casar o mais rápido possível, ah, e tem mais, esse apartamento é nosso, presente do meu pai, de noivado.
- Eu prometo que assim que terminar a escola nos casamos! - falou Júlia beijando ele e mordendo de leve seu pescoço.
- E eu prometo te amar para sempre - falou ele beijando a testa da noiva.
- Eu prometo te amar mais a cada dia - falou o beijando.
- Oh mamãe o Leo me bateu! - Isabela chegou gritando.
- A culpa foi dela - falou o menino de braços cruzados. E os pais? Esses só se permitiam rir.
"Talvez o amor precisasse se expandir, não era o suficiente amá-lo por mim mesma"
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Aqui está o epílogo, leiam os agradecimentos!!