Zerrie's Little Kitten

By loveeele

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"Eu era apenas mais uma garota entre as outras bilhões de garotas existentes no planeta. Pelo menos era assim... More

Introduction
Chapter 1
Chapter 2
Chapter 3
Chapter 4
Chapter 5
Chapter 6
Chapter 7
Chapter 8
Chapter 9
Chapter 10
Chapter 11
Chapter 12
Chapter 13
Chapter 14
Chapter 15
Chapter 16
Chapter 17
Chapter 18
Chapter 19
Chapter 20
Chapter 21
Chapter 22
Chapter 23
Chapter 24
Chapter 25
Chapter 26
Chapter 27
Chapter 28
Chapter 29
Chapter 30
Chapter 31
Chapter 32
Chapter 33
Chapter 34
Chapter 35
Chapter 36
Chapter 37
Chapter 38
Chapter 39
Chapter 40
Chapter 41
Chapter 42
Chapter 43
Chapter 44
Chapter 45
Chapter 46
Chapter 47
Chapter 48
Chapter 49
Chapter 51
Epílogo
Agradecimentos e Avisos
This Happened To Hay

Chapter 50

297 36 16
By loveeele


Olá, olá adivinha quem adiou o último cap porque ficou grande e precisou dividir???? Pois é.

P.S: não foi proposital ter zouis no capítulo publicado justamente hoje, que por um motivo tão triste teve "interação"

Boa leitura!




















Z A Y N

Acordei com meu celular tocando no criado mudo e atendi antes de ver quem era com pressa para que Perrie não acordasse, ninguém fazia ideia de como aquela mulher odiava acordar por causa do telefone como eu.

– Quem é? – perguntei já no corredor.

Sou eu, onde você está? – a voz de Louis me fez socar seu rosto, mas respirei fundo.

– Em casa, hoje é sábado se você não lembra. – falei e ele bufou.

– A gente tinha marcado de resolver algumas coisas do projeto, esqueceu? Droga agora vai ter que ficar pra próxima semana. – disse e rolei os olhos.

– Nós já estamos fazendo até mais que o planejado, nós íamos apenas investir e agora estamos queimando neurônios por causa daquilo. Eu não vou sair daqui correndo e é melhor você não encher o saco.

Da próxima vez vou ligar para o celular da sua mulher e pedir pra ela te dar um calmante, como está todo mundo ai? – fiquei aliviado por ele ter mudado de assunto, eu só queria voltar para cama e dormir até não aguentar mais.

– Todo mundo bem, menos eu, porque estou com sono. – falei e ele gargalhou.

Algumas coisas nunca mudam seu babaca, te ligo depois.

– Nem precisa.

Louis riu outra vez e desliguei, podia sentir o vento do outono dentro de casa e eu só pensava em me enfiar debaixo das cobertas e me agarrar no corpo quente da minha mulher. Mas antes de fazer isso resolvi tomar um pouco de água, já beirava as dez quando Camberly apareceu no
corredor.

– Você está bem? – perguntei, enquanto coçava os olhos e bocejava ainda parecia uma criança.

– Sim, eu só não consigo dormir mais. – ela respondeu e assenti.

– Vai se acostumando, se precisar de alguma coisa pode chamar.

Ela concordou com a cabeça e entrou no banheiro, por mais que eu negasse as coisas não eram as mesmas entre nós mesmo que eu desse o meu melhor para que fossem. Por mais rabugenta e mimada que fosse às vezes eu sentia falta da Camberly vaidosa e reclamona que me fazia dar umas boas gargalhadas, porém gostava muito de vê-la madura e pé no chão.

Fui até a cozinha e enchi um copo d’água, fiquei olhando as árvores amareladas enquanto bebia e mal podia acreditar que fazia quase um ano que tudo aconteceu. Por mais idiota que eu tenha sido, não mudaria nada desde o momento que decidi voltar para Londres até aquele.

Me surpreendi quando a campainha tocou, não esperávamos ninguém e era relativamente cedo, além de que eu tinha certeza de que não tinha nenhum outro filho meu espalhado por ai querendo voltar pra casa.

Enquanto atravessei o jardim fiquei praticando meus xingamentos no caso de ser alguma oferta ou correspondência, mais uma vez pensando que poderia estar deitado de conchinha comendo cabelo debaixo do edredom. Mas a verdade é que quando olhei pelo olho mágico, preferi mil vezes receber um vendedor ambulante à quem eu via na minha frente.

– Ceci? O que diabos você estava fazendo aqui? – abri o portão com força, encarando a mulher alta e loira na minha frente.

– Você achou mesmo que mudaria de continente com a minha filha e eu não viria atrás? – com a mesma pode de sempre, ela tirou os óculos do rosto enquanto firmava a bolça no braço, me olhando de cima a baixo.

A presença daquela mulher ali simplesmente fez o ambiente pesar de forma drástica, eu não a via a anos e estava satisfeito assim, Camberly não precisava que a mãe dela aparecesse logo naquele momento que estava passando.

– Sinceramente? Achei. – falei sério e ela deu um sorriso torto.

– Você já foi mais esperto Z, mas continua em forma. – ela avançou para dentro do portão e bufei – Eu não vou sair daqui antes de ver minha filha.

Acabei cedendo passagem, porque sabia que ela podia fazer o maior escândalo e usar todas as armas que ela tinha pra fazer isso se virar contra mim depois, era assim que ela fazia quando as coisas não saíam conforme queria.

– Como descobriu onde nós estávamos vivendo? – perguntei conforme caminhávamos para dentro da casa.

– Consegui stalkear sua irmã e reconheci a casa, não fui muito difícil lembrar onde era.

Ela me deu uma piscadela e eu sabia o que estava pensando, o que fez meu estomago embrulhar. Ceci parecia acabada, sua fissura pela magreza só a deixava parecendo um parente de esqueleto, sem somar seu olhar fundo e o aparente preenchimento labial que a fazia parecer sempre com um biquinho irritante.

– Pode relaxar Malik, não estou aqui por você e sim pelo meu bebê.

– Ela não é mais um bebê, você deveria saber disso. – respirei fundo quando entramos na sala, ter ela ali era a coisa mais desconfortável do universo, eu tinha esquecido da existência daquela mulher até ela aparecer como se fosse normal sumir do mapa por anos e aparecer uma vez a cada vida querendo se sentir superior.

– É claro que eu sei disso bobinho, apesar de ter me privado de ter qualquer relação com minha filha nos últimos anos. Você não avisou nem aos meus pais sobre a mudança, e tínhamos combinado de manter contato através deles.

Ceci se sentou no sofá e bufei, ficando ainda mais irritado.

– Eles não procuraram saber dela nem por um instante, então não senti necessidade de perder meu tempo com...

– Pai, quem tá ai? – ouvi a voz de Cam chamar da escada, e arrepiei até o ultimo pelo do corpo, principalmente quando ela apareceu e Ceci se levantou – Mãe?

Coloquei as mãos na nuca, era como se eu tinha perdido uma batalha que mau tinha me esforçado para lutar. A garota aumentou os passos em direção da mãe que a encarava conforme se aproximava.

– O que você fez com a minha filha, Zayn? – Ceci abraçou Camberly que já derramava lágrimas, quis mandar ela embora, aquilo era demais pra mim –  Eu não acredito que meu bebê está passando por isso, como se sente minha boneca?

As duas se afastaram e dei um sorriso sarcástico, aquela situação toda só podia ser uma piada ou um pesadelo.

– Eu estou bem mamãe, é um menino. – a mãe abraçou a filha outra vez e fechou o cenho.

– Você deveria ter me procurado meu amor, você costumava ser tão magrinha, mas agora eu estou aqui.

Eu já tinha visto aquilo antes, ela sempre falava como se estivesse voltado para ficar, ou que iria contribuir de alguma forma positiva na vida de Cam quando final desestabilizava tudo.

– Camberly é melhor você ir para o seu quarto. – falei sério e ela veio até mim enxugando as lágrimas.

– Me deixa conversar a sós com ela, pelo menos por um tempinho pai. Eu não faço ideia de qual foi a ultima vez que a vi e apesar de tudo ela é minha mãe.

Olhei Ceci outra vez, que continuava observando a filha com as mãos sobre o rosto. Assenti por saber que não cabia mais a eu decidir como seria a relação das duas.

Subi para o quarto e abafei um grito enquanto ia pegar uma camisa para vestir, eu ainda tinha o sentimento de querer expulsar Ceci dali e ficava cada vez mais forte conforme eu pensava nas merdas que ela devia estar falando para Camberly.

– Ei, tá tudo bem? – a voz sonolenta de Perrie me chamou e me virei para a ver se sentando na cama, movi a cabeça negando e ela suspirou indicando que eu fosse até ela – Me diz o que aconteceu.

Me sentei entre suas pernas como ela costumava fazer comigo e meu peito se acalmou quando suas pequenas mãos o tocaram, encostei minha cabeça no meio do seu peito confortável na camisola de algodão.

– Ceci está aqui. – falei mexendo no seu anel de compromisso e ela me olhou confusa.

– A mãe de Camberly? – assenti – Mas o que?

Concordei, se ela tinha ficado perplexa imagine eu que agradecia todos os dias por não ter que ver aquela mulher na minha frente.

– Agora elas estão lá tendo uma linda conversa de mãe e filha depois que Ceci claramente demonstrou estar horrorizada com a gravidez de Camberly.

Aquilo fazia meu coração apertar, a minha reação pode não ter sido uma das melhores, até porque ela tinha só dezesseis anos quando tudo aconteceu, mas nunca agiria como se meu neto fosse uma aberração.

– Você tem certeza que quer deixar as duas sozinhas? Dá pra ver a angustia no seu rosto. – Perrie falou e concordei, era exatamente o que eu sentia.

– Cam pediu um tempo sozinha com a mãe, não sei se ela ficaria contente caso eu interferisse.

– Minha sugestão pode ser péssima, mas talvez ela não precise saber que você está lá.

– Quer dizer, vigiar a conversa delas? – indaguei, não era algo tão mau.

– Você só vai poder limpar a sujeira que aquela mulher fizer se saber qual foi. – aquilo me pareceu tão genial no momento que eu quis jogar minha mulher naquela cama e não sair mais, mas nenhum plano era útil se não colocado em prática.

– Vamos lá então. – me afastei e levantei da cama, sem questionar mais nada Perrie foi comigo e nos sentamos no penúltimo lance de escadas de costas para a sala.

Eu não conseguia me sentir culpado por ouvir tudo, eu só não queria minha filha pensando besteira depois de ouvir o que não devia – e era exatamente isso o que estava acontecendo.

– Eu vou estar em Malibu no fim do ano, pode ir passar uns dias comigo. – ouvi Ceci dizer e encarei Perrie que pediu para que eu me acalmasse.

– Ano passado não passei o natal com a cara muito boa por isso prometi ficar bem esse ano, além disso nós vamos para a Finlândia no ano-novo. – Camberly disse e respirei aliviado.

– Finlândia? Querida você não vai perder muita coisa, imagina passar algumas semanas com a sua mãe passeando e fazendo compras? Seria o sonho.

– O bebe vai estar recém-nascido, não posso fazer isso ainda mais depois de ter recebido tanto apoio aqui em casa. – eu estava satisfeito que Cam estava mantendo o pé no chão, pelo menos por enquanto.

– A criança não vai morrer se você ficar uns dias fora, e eu aposto que aquela mulher só está sendo boazinha com você pra ficar bem com o seu pai, não seja ingênua minha querida. Além disso, você deve ter uma boa mesada guardada que seria o suficiente.

– Sério que você foi me trair com essa mulher? – Perrie falou nervosa e bufei.

– Na época ela costumava passar a maior parte do tempo calada. – disse e ela rolou os olhos.

– Se você tivesse aparecido a meses atrás eu teria ido de qualquer forma, por que eu não estava bem e tentei falar com você. Mas agora eu estou até feliz com a família que eu tenho, e não trocaria isso por nada. – Camberly falou e acabei sorrindo, por mais difícil que tenha sido para ela se adaptar saber que agora estava tudo bem me confortava.

– Eu não estou dizendo que quero você morando comigo meu doce, e naquela época eu estava ocupada demais ainda mais pra cuidar de alguém grávida. Mas agora eu estou de volta e vamos ser o casal de mãe e filha mais fabuloso que a América já viu! – fitei Perrie e mexi a cabeça, ela não ia tratar minha filha como mais uma estratégia de marketing dela.

Me levantei da escada e desci, já tinha tido o suficiente e aquilo estava fora do limite. Quando Camberly me olhou seus olhos estavam inchados e cheios de lágrimas, aquilo partiu meu coração e eu só queria ter evitado aquilo.

– Já deu sua hora Ceci, é melhor ir.

– Mas nós não estamos nem na metade de colocar a conversa em dia Malik, não seja grosseiro. – ela cruzou os braços e ficou me olhando, foi preciso muito sangue frio para me controlar.

– Você não é bem vinda aqui e só está fazendo mal para a Camberly, se te resta alguma dignidade só vai embora. – falei sério e senti minha filha me abraçar.

– Tudo bem, se é isso o que prefere. Pense no que te falei Cam, é tudo o que você sempre quis desde pequena. – Ceci pegou sua bolsa e encarou um ponto fixo atrás de mim – Que bom te ver Perrie, continua uma gracinha como da ultima vez. Parabéns pelo papel que está pagando de mãezinha da minha filha, vamos ver até quando.

– Eu não sou a mãe dela por mais que seja uma honra poder conviver com uma garota tão boa como ela, que claramente não puxou nada da mãe. E de qualquer forma é melhor ir embora da minha casa por bem antes que eu faça coisas que eu não queira.

Meus olhos se arregalaram automaticamente, nunca tinha visto Perrie tão nervosa e prestes a partir pra cima de alguém como naquele momento – e Ceci pareceu entender o recado. A levei até o portão sem dizer uma palavra, ele me encarou com seu sorriso presunçoso antes de eu a deixar na calçada.

Não conseguia descrever o sentimento ao ver Camberly chorando no sofá tentando tomar um pouco d’água, me sentei do seu lado e a deixei que deitasse sua cabeça no meu ombro enquanto derramava lágrimas e mais lágrimas.

– Por um segundo eu pensei que ela se importava comigo. – Cam desabafou tentando controlar os soluços.

– Eu sei meu amor, mas sempre nos demos bem juntos não é? Somos uma dupla e tanto e não vamos deixar ela te fazer mal, ok? – beijei sua testa e a mesma limpou as lágrimas me dando um sorriso fraco.

– Não somos mais só dois pai, somos uma família bem grande agora e se eu soubesse que seria tão bom, não teria sido uma péssima pessoa no começo.

– Eu também fui péssimo diversas vezes, mas agora a página virou e vai ficar tudo bem.

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