Lola

Bởi raissasodre98

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Aos dezoito anos você pode esperar e desejar muitas coisas. Como uma bolsa na faculdade, finalmente encontrar... Xem Thêm

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30 (Part. I)
Capítulo 30 (Part. II)
Epílogo I
Epílogo II
Agradecimentos

Capítulo 25

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Bởi raissasodre98

Desço do ônibus olhando para os degraus. Como conhecia bem o caminho dali pra frente, continuei a andar de cabeça baixar. Me abraço devido ao frio nesse horário e apresso meus passos para chegar mais rápido em casa. Estava tão distraída que não percebi o homem me seguindo desde da parada de ônibus. Quando faltava dois quarteirões para chegar em casa, fui surpreendida.

— Passar a bolsa!

Meu corpo é jogado contra parede fazendo cair os livros que estavam em minhas mãos. Um revólver é apontado para minha cabeça, aquilo estava tão perto de minha cabeça que podia senti o cano frio da arma perto de minha orelha.

— Passar a bolsa! — lentamente abaixo meu braço e entrego a bolsa ao assaltante, enquanto ele agarra minha bolsa com violência, olho em volta, nenhum sinal de vida por perto. Engulo em seco.

— Você é bastante bonita. — o ladrão chegar mais perto de mim, o mal cheiro que vem de suas roupas me faz torcer o nariz. — Daria uma boa diversão.

Acho que parei de respirar, porque estou ficando tonta e com falta de ar.

— Por … por … favor, me, me soltar. — sussurro, o medo presente em minha voz.

— Por que eu faria isso? — sua mão sobe para tocar em meu rosto mas eu afasto. — Senti nojo princesa? Eu vou te ensinar …

O som de uma sirene o interrompe, uma sirene de carro de polícia. Antes mesmo do carro parar, o ladrão sai correndo levando minhas coisas. Quando o fedor desaparece do ar, volto a respirar e fico sem enxergar nada por um momento.

— Senhorita? Você está bem?

Abro a boca para responder, mas o que sai é um soluço.

— Tudo bem querida, vamos levá-la para a delegacia.

Tento dizer que está tudo bem, que minha casa é daqui a dois quarteirões, mas nada saiu de minha boca. Ainda em transe, sou colocada dentro da viatura e levada.

✖  ✖  ✖

Estou olhando para o copo com água a bastante tempo. Eles me trouxeram a delegacia para fazer o boletim de denúncia, em seguida perguntaram se tinha alguém para eu ligar e no automático disse o número do telefone de casa.

— Seu tio chegou.

Ergo a cabeça para o policial, olho confuso pra ele.

— Que tio? — pergunto. Minha voz já estava normal.

O homem olhar para a porta, e é ai que o vejo. Dou um pulo da cadeira e corro para os seus braços, Ben passar os braços em minha voltar e me apertar contra o seu corpo.

— Ele te machucou? — nego com a cabeça — Você está bem? — faço que sim. — Lola, fale comigo.

— Eu estou bem. — me afasto um pouco para ele ver meu rosto. — Ver?

Ele analisar meu rosto por um tempo em seguida me beijar, e eu o beijo de volta, precisando me senti segura em seus braços. E por incrível que pareça, é exatamente isso que sinto quando nossos lábios se separam.

— Vou falar com o delegado e logo podemos ir para casa.

— Onde está Estela?

— Deixei na casa de Diogo.

Ele não me deixou fazer outra pergunta pois se afasta indo falar com um policial. Diogo, amigo de Ben, que eu julguei bonito mas que na verdade é um louco. Esse Diogo?

✖  ✖  ✖

Aprendi uma coisa quando fomos buscar Estela na casa Diogo. Nunca devemos tirar conclusões precipitadas sobre as pessoas, por mais idiotas que elas pareçam. Nunca que eu imaginária que Diogo era casado e que já tivesse um filho, de sete anos!

Ben me contou que ele e a mulher se casaram com 17 anos, quando ela descobriu que estava grávida. Apesar do casamento "forçado" os dois se amavam. Ben e eu agradecemos Diogo e Helena por cuidar de Estela enquanto Ben vinha ao meu socorro.

Já em casa, deitada em minha cama  com Estela dormindo entre Ben e eu, "brincando" de perguntas e respostas, acabo falando o que eu nunca me permite dizer em voz alta.

— Sinto saudades da minha mãe. Sempre me pergunto o que teria acontecido se ela não tivesse saído de casa naquele dia, se eu, de algum modo, pudesse ter impedido aquilo.

— Qual foi o motivo dela ter … — ele não terminar, e nem era necessário.

— Depois do acidente, ela teve uma hemorragia interna e não resistiu.

— Sinto muito.

— Eu também.

Estela entre a gente resmunga e se mexe.

— Deixa eu levar ela pro quarto. — Ben diz já se movendo da cama. Apenos concordo com a cabeça e desço da cama pra não ter dificuldades dele sair e acaba acordando a menina.

Quando ele sai do quarto, pego meu pijama e vou para o banheiro. Quando estou debaixo do chuveiro, escuto a porta de meu quarto fechar.

— Lola? — sua voz sai do outro lado da porta.

— Sim?

— Você me achar velho?

— O quê? — desligo o chuveiro. Puxo a toalha do suporte e me enrolo nela em seguida abro a porta do banheiro. Ben está encostado na parede ao lado. — O Por que dessa perguntar?

— Na delegacia pensaram que eu fosse o seu tio.

Então imagine o que os policiais devem ter pensado quando nos beijamos.

— Não acho. — cruzo os braços e presto bastante atenção em Ben. Ele não parecia velho, apenas sua barba que estava bastante grande. — Acho que deve ser sua barba.

— Minha barba? — passar a mão nos cabelos de seu rosto.

— Sim, ela está bastante grande. — apesar de adorar quando ela faz cosquinha quando Ben beijar o interior de minhas pernas.

— Por que não me disse antes?

— Porque você só perguntou agora.

Ben ficar calado bastante tempo, alisando sua barba e olhando para mim.

— Vou tirar ela.

— Você vai fazer isso só por causar dos policiais?

— Claro que não, já tem um tempo que estou pensado em tirar ela.

— Hm.

— Você pode fazer isso?

— O quê?

— Fazer minha barba.

— Você tá falando sério?

— Muito sério.

Procuro algum sinal de divertimento em seu rosto, mas Ben continuar sério.

— Tá bom. — digo.

— Vou pegar as coisas. — começar a sair do quarto.

— Espera, espera. — seguro seu braço impedindo sua saída. — Vamos fazer isso agora?

— E por que não?

E por que não? Me distrair do que havia acontecido mais cedo, é, seria uma distração perfeita.

— Tudo bem. — solto seu braço o deixando ir.

Vou na cozinha pegar uma cadeira, arrumo meu quarto no melhor jeito possível para deixar o ambiente adequado para barbear uma pessoa. Quando Ben voltar, sorrir quando ver minha organização.

— Vou só me vestir para começarmos.

— Você pode ficar assim.

Aponta para minha toalha verde amarrada firmemente em meus seios. Ele já viu tudo o que tinha debaixo mesmo, então não vir problemas.

— Tudo bem, sente-se.

Ben obedece e me entregar o que era necessário para barbear um homem, mas primeiro pego a tesoura. Paro em sua frente na cadeia e olho para a barba. Ele poderia deixar ela crescer um mais para que quando chegasse o natal, ele se vestiria de papai noel para Estela.

— Vou só logo avisando que essa é a primeira vez que barbeio um homem, então se eu sem querer cortar seu rosto, a culpa não é minha.

— Tudo bem, confio em você. — me lançar um sorriso convencido.

— Muito bem, você que pediu. — me aproximo para começar meu trabalho.

Não foi tão difícil assim, só encontrei dificuldade na hora de passar a lâmina, mas tirando isso, o resto foi mamão com açúcar. Término de limpar o rosto de Ben com o pano úmido e me afasto admirando minha obra de arte. Confesso que de princípio meu coração doeu quando comecei a tirar as camadas de cabelo de seu rosto, me senti a própria Dalila.

— Você está me olhando a vários minutos e ainda não disse nada. — Ben provocar. Como de hábito, ele passar a mão no queixo e parece confuso com a falta de cabelo ali.

— Seu rosto tá parecendo com um bumbum de bebê. — digo por fim.

Eu estava certa, era a barba que deixava Ben "velho". Sem a barba, ele pareceu rejuvenescer, e realmente aparentava a idade que tinha.

— Isso foi um elogio? — franze a testa.

— Com certeza.

Começo recolher as coisas.

— Lola?

— Sim? — pergunto distraída enquanto começo a varrer o quarto.

— Precisamos conversar. — eu teria continuado a varrer calmamente se não fosse o seu tom de voz.

— O que aconteceu? — pergunto preocupada, principalmente depois de ver a seriedade em seu olhar.

— O que nós somos?

Franzo a testa sem entender a pergunta.

— Não entendi.

— Isso o que está acontecendo entre a gente — aponta pra mim em seguida para si mesmo — o que é?

— Eu … eu … porque eu tenho que responder isso? Você é o homem aqui, e eu nunca estive envolvida com alguém, então você deve saber a resposta.

— Que status você daria para gente? — isso é algum tipo de brincadeira, ou ainda estamos brincando de perguntas e respostas?

— Eu não sei, Ben. — largo a vassoura.

— Mas eu sim.

— Já que você sabe, então porque perguntou pra mim?

— Lola, vem cá. — ele faz um gesto com a mão me chamando em seguida bate no próprio colo, e eu entendi bem o recado. Enquanto me sento em seu colo, algo parece fazer sentindo depois de todas essas perguntas.

— Você quer terminar isso o que está acontecendo entre a gente, não é?

— Sim.

— Ah — isso me pegar de surpresa, lá no fundo eu pensei que ele fosse discordar.

— Eu quero mais.

— Tudo bem. — engulo em seco. Eu sabia que isso entre a gente não duraria muito tempo, mas eu não precisava saber que ele estava terminando esse lance entre a gente porque queria outras mulheres. — Eu compreendo que você queira outras mulheres.

— Acho que você não entendeu muito bem o que eu quis dizer, estou dizendo que …

— Eu entendi muito bem! — eu o interrompo no meio da frase mas ele continuar.

— … eu quero namorar você.

Estou bom a boca aberta porque iria começar a dizer poucas e boas pra ele, mas bem lentamente volto a fechá-la. Ele quer namorar comigo? Eu, Lola? Se ele me pediu em namoro, deve ser porque …

— Você gosta de mim?

— Gosto, mesmo você sendo antipática as vezes.

Eu não disse nada, apenas sorriu.

— Então? — ele me olhar com expectativa.

Fico em silêncio de propósito, para fazer drama, mas vendo a agonia de Ben, respondo.

— Eu aceito namorar com você. — e para selar essa nova etapa de minha vida, Ben me beijar calorosamente. Quando nos afastamos dou uma risada.
— O que foi? — Ben segurar em meu rosto.

— Quem diria que você seria meu primeiro namorado, e olhar que eu te odeio.

— Eu também te odeio, bastante. — ele me levantar de seu colo mas logo me faz sentar novamente, só que dessa de pernas abertas e de frente pra ele. Ben desfaz o nó de minha toalha e deixar ela cair no chão, me deixando completamente nua em seu colo.

— Eu acho que nunca devo ficar de toalha perto de você. — Ben passar os braços ao meu redor me puxando para mais perto.

— E eu acho que devemos consumir o começo de nosso namoro.

E assim foi feito, quase uma hora depois, já havíamos consumido o começo de namoros de todas as pessoas da terra.

✖  ✖  ✖

Acordei por volta das seis horas da manhã, precisava urgentemente fazer xixi.

Quando estou voltando para cama vejo meu celular em cima da mesinha acender — por sorte, eu nunca levava meu celular para faculdade, e as únicas coisas que o ladrão roubo foi um batom, as chaves de casa e absorvente. Pego meu celular e vejo que é uma mensagem de Fred perguntando se eu estava bem.

Fred: Fiquei sabendo que foi assaltada, tá tudo bem?

Alice deve tê-lo contado, eu até pensei em avisar a ele, mas Fred andava bastante estranho em relação a mim. Não conversávamos como antes e trocávamos rápidas palavras. Alice disse que ele estava com ciúmes de nossa amizade, pois segundo Fred — ele disse isso a Alice, não a mim — eu estava passando bastante tempo com Ben.

Eu: Estou sim, foi só um susto.

Sua resposta veio logo em seguida.

Fred: Precisa de alguma coisa?

Eu: Não, Ben cuido de toda a situação.

E espero. Espero mais um pouco, e um pouco mais, e Fred não me responde de imediato como sempre fazia. Na verdade, ele não me respondeu. Estranho.



_________________________________

Desculpem por não ter respondido como eu imaginava Ben, Lola e Estela no capítulo anterior, mas lá vai.

Ben (só que ruivo, óbvio):

Lola (Lola é um pouco mais morena que ela e o cabelo é um pouco mais curto, mas tirando isso, achei essa guria tão perfeita pra Lola):

Estela (😍):

EU os imagino assim, mas saibam que vocês são livres para imaginar eles do jeito que quiserem ;-)

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