O Cara

By JesseWillian

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Brandon Fletcher é herdeiro de uma enorme fortuna. Além de um excelente quarterback e viver em uma mansão rod... More

Capitulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e cinco
Parte sem título.
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Oito
Parte sem título
Capítulo Trinta e nove
Capítulo Quarenta e um
Capítulo Quarenta e dois
Capítulo Quarenta e Três
Capítulo Quarenta e Quatro
Capítulo Quarenta e Cinco
Capítulo Quarenta e Seis
Capítulo Quarenta e Sete
Capítulo Quarenta e Oito
Capítulo Quarenta e Nove
Segunda temporada - Capítulo Cinquenta
Capítulo Cinquenta e Um
Capítulo Cinquenta e Dois
Capítulo Cinquenta e Três
Capítulo Cinquenta e Quatro
Capítulo Cinquenta e Cinco
Capítulo Cinquenta e Seis
ENQUETE
Capítulo Cinquenta e Sete
Capítulo Cinquenta e Oito
Capítulo Cinquenta e Nove
Capítulo Sessenta
Capítulo Sessenta e um
Capítulo Sessenta e Dois
COMUNICADO
Capítulo Sessenta e três
Capítulo Sessenta e Quatro
Capítulo Sessenta e Cinco
Capítulo sessenta e seis
Capítulo Sessenta e sete
Capítulo Sessenta e Oito
Capítulo Sessenta e Nove
O Espaço
Capítulo Setenta
Capítulo Setenta e Um
Capítulo Setenta e Dois
Comunicado
Informativo
Capítulo Final

Capítulo Quarenta

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By JesseWillian


Surpresas Desagradáveis


Permaneci imóvel por longos minutos. Eu realmente não esperava por aquilo. A minha grande chance de conseguir vencer o campeonato e até mesmo de garantir uma vaga em um time profissional havia sido completamente destruída. Havia feito a doação do dia anterior com a melhor das intenções, nem havia me lembrado de que aquilo poderia me prejudicar, pois naquele momento eu só pensei em ajudar não só Luna, como todas as outras crianças, mas a recompensa daquele ato foi um soco no estômago. Mesmo assim não me arrependi de tê-la feito.

Eu precisava pensar em alguma forma de mudar aquela situação, algum meio de impedir que o meu julgamento ocorresse no mesmo dia do jogo. Após alguns minutos analisando e pensando em alguma estratégia telefonei para Diggory e fiz diversas perguntas sobre a possibilidade de um adiamento na audiência, porém, infelizmente a resposta para todas elas foi a mesma "o que esta marcado não pode ser alterado". Permaneci em meu quarto completamente desnorteado. Eu sabia o quanto eu almejava vencer aquele campeonato, havia esperado por aquela oportunidade a muitos anos e agora que ela finalmente estava praticamente em minhas mãos, eu não podia tocá-la. Sabia o quanto os outros jogadores ficariam decepcionados comigo, mas o pior de tudo é que eu também sabia que Saymon, aquela altura já estava quase recuperado e que certamente assumiria meu lugar como Quarterback no último jogo e isso colaborava ainda mais para que minha fúria aumentasse. Foi naquele mesmo instante que meu celular tocou. Era Diggory.

-Brandon, é o seguinte. A audiência esta marcada para as 14:00 horas, o jogo está previsto para começar as 15:45, mas como a partida vai ser em Stamford você levaria aproximadamente uma hora para chegar lá, ou seja, teríamos que terminar a audiência em menos de uma hora, o que é algo praticamente impossível, principalmente levando em conta os advogados dos seus tios e ainda mais se tratando de uma herança tão grande que está em jogo.

-Mas? Disse.

-Como voce sabe que tem um Mas?-perguntou ele rindo.

-Por que voce não me ligaria novamente apenas para esmagar minhas esperanças. Manda logo Diggory.

-Certo, a unica forma de terminarmos essa audiência o mais rápido possível seria tendo respostas rápidas pautadas em provas para todas as questões que os advogados dos seus tios levantarem, mas para isso vamos precisar trabalhar duro nesses quatro dias e é claro, não podemos esquecer que temos uma carta na manga.

-O testamento- disse.

-Exato. Se for comprovado que houve uma fraude no testamento original o juiz poderá até mesmo adiar a audiência para outro dia até que se esclareça e encontrem o testamento original.

Naquele momento um ar de esperança começou a correr novamente em meus pulmões.

-Diggory, você é demais cara. Se voce fosse uma mulher eu casaria com você.

Ele riu.

-Preciso que venha para cá o quanto antes, para organizarmos todo o processo e ensaiarmos o que vamos falar.

-Certo. Vou arrumar minhas coisas agora mesmo, logo estarei ai.

-Até lá se cuide, ah e diga a Sarah que mandei lembranças.

-Pode deixar Diggory, obrigado mais uma vez.

Me joguei na cama e finalmente consegui respirar aliviado. Uma gota de esperança era só o que eu precisava. O próximo passo foi contar a Sarah que precisaria voltar novamente até o Colorado e passar alguns dias com Diggory até o julgamento, mas isso não foi problema algum ela foi completamente compreensiva pois sabia que eu não estava indo para uma colônia de férias em Cancún para encher a cara de Whisky e dançar com garotas de programa. Ela sabia o quanto aquilo era importante pra mim, tanto que se recusou a ir comigo quando eu fiz o convite pois disse que ela poderia acabar atrapalhando pois era algo que eu precisava estar totalmente focado para que tudo desse certo. Concordei com ela mesmo tendo certeza de que ela não atrapalharia caso fosse comigo. Dessa forma bastaram poucos minutos para que eu arrumasse minha mala e saísse de casa.

***

Assim que cheguei ao aeroporto fui direto ao guichê para comprar a passagem. Porém, foi somente no momento em que a recepcionista passou meu cartão me lembrei o que havia acontecido.

-Lamento Senhor, mas seu cartão está bloqueado.

-É eu sei eu me esqueci, é que eu estou acostumado a utilizar ele sempre e agora estou indo exatamente resolver essa questão.

A recepcionista me olhou com uma expressão confusa. Certamente tinha sido porque eu havia acabado de desabafar um problema do qual ela não tinha participação alguma.

-Me desculpe, eu... é que eu nunca passei por isso antes só me da um minuto. - disse.

Abri minha carteira e foi então que veio mais uma surpresa desagradável. Não havia uma nota sequer nela, havia entregado as únicas vinte pratas ao taxista e insistido para que ele ficasse com o troco. Não havia verificado minha carteira antes de sair de casa pois como tinha um cartão de crédito praticamente ilimitado que era aceito em qualquer lugar do mundo eu nem sempre fazia essa inspeção, porém naquele momento me arrependi de não tê-la feito.

Completamente constrangido abri todas as abas da carteira em busca de alguma nota perdida mas a única coisa que encontrei foram três figurinhas raras de beisebol que havia ganhado do meu pai, por mais que não valessem tanto dinheiro como algumas outras que chegavam a milhares de dólares elas significavam muito pra mim.

Sorri e tirei a figurinha de Jack Roosevelt,  e a coloquei no balcão. A recepcionista arregalou seus olhos e me fitou.

-Senhor, o que é isso?

-Isso? Isso É uma raridade no mundo dos colecionadores de figurinhas. Você não encontra uma dessas por menos de 500 pratas, caso encontre pode ter certeza que é falsa.-disse sorrindo.

A recepcionista ainda com os olhos arregalados apanhou a figurinha e a analisou.

-Lamento senhor, não posso aceitar isso como pagamento...

-Ah fala sério!, isso ai vale cinco vezes mais o valor da passagem!

-Lamento senhor são regras da coorporação.

-Você sabe quem é esse cara? Olhe de novo, é Jack Roosevelt  !

Ela analisou a figurinha novamente.

-Desculpe Senhor, nunca ouvi falar.

-Claro que você nunca ouviu falar moça, você nem era nascida quando ele jogava, por isso essa figurinha é tão rara.

-Algum problema aqui Lucy?- perguntou o segurança. Um cara negro com mais ou menos uns dois metros e vinte, com mãos tao enormes que era capaz de me dobrar ao meio e fazer um origami.

Não, esta tudo bem por aqui Waltter. O Sr. Brandon só está com problemas para efetuar o pagamento.

-Ah é? Precisa de ajuda rapaz?- perguntou o segurança me encarando nos olhos.

-Ai cara, eu só tava tentando explicar pra ela que...

-Com licença.

De repente uma mulher que estava atrás de mim na fila com uma mochila enorme nas costas entrou no meio da conversa.

-Olha, pode passar a passagem dele e a minha no meu cartão. - disse ela entregando seu cartão a recepcionista.

Encarei ela.

-Senhorita eu agradeço seu ato mas não precisa eu já estou resolvendo aqui.

Ela me encarou com seus enormes olhos verdes, em seguida olhou para trás em direção da fila enorme que havia se formado por minha causa, varias pessoas me encaravam com olhares furiosos.

-tem certeza? Ela perguntou dando um sorriso.

-Certo, duas passagens, uma para o Colorado e para onde seria sua passagem senhorita ?

-Seatle. Por favor.

Permaneci imóvel diante daquela situação. Não estava nada confortável com o fato de uma mulher desconhecida se oferecer para pagar minha passagem, mas naquele momento eu paria não ter outra escolha, pois haviam pessoas ali com pressa para embarcar.

A recepcionista devolveu o cartão a mulher juntamente com as duas passagens. Ela pegou a minha passagem e a estendeu na minha direção sorrindo então apanhei.

-Obrigado, olha eu, posso te devolver o dinheiro depois só me passa o número da sua conta que...- Ela me interrompeu.

-Tenha um ótimo voo. - Disse ela sorrindo e então saiu.

***

A viagem até o Colorado foi tranquila o suficiente para que eu conseguisse dormir durante o voo. Depois da última viagem de ida e volta eu já havia conseguido superar o trauma de aviões e agora aquilo não era mais um empecilho para mim. Assim que aterrissamos um táxi enviado por Diggory ja esperava por mim para me levar até sua casa, o que foi ótimo já que eu não tinha mais grana nenhuma nem mesmo para pagar um táxi.

Assim que cheguei a casa de Diggory fui recebido com um forte abraço. Ficamos na sala conversando por alguns minutos apenas conversando sobre o que havia acontecido nos últimos dias. Diggory quis saber como havia sido o baile e então contei a ele sobre a bagunça que os alunos haviam planejado e onde Sarah e eu fomos parar depois de sairmos do baile. Em seguida mostrei a ele a aliança em meu dedo e ele sorriu e me parabenizou pelo ato. COntei a ele sobre o mico que havia passado no aeroporto tentando trocar a figurinha do Jack Roosevelt por uma passagem para o Colorado e Diggory riu e concordou comigo que a recepcionista havia perdido uma grande proposta. Ele então começou a contar vários micos que havia passado na vida e caímos na risada por longos minutos. Talvez muitos daqueles micos ele não havia contado a ninguém mas sabia que ele estava fazendo aquilo apenas para me confortar ao perceber que meu mico não havia sido tão grande assim. Até então aquela havia sido a melhor conversa com uma pessoa de idade que eu já havia tido e também, o momento mais próximo de uma interação com um possível avô. Depois de nos descontrairmos por fim, começamos a tratar dos assuntos importantes.

Primeiro, Diggory me deu algumas instruções de como deveria me comportar durante a audiência. Me orientou qual seria a melhor forma de falar em diferentes situações e me ensinou algumas técnicas para controlar minha raiva caso fosse necessário, pois ele havia dito que em casos como aquele era comum os réus serem acusados de coisas que não haviam feito e se exaltaram a ponto de xingar os advogados da outra parte, e isso não ajudaria em nada, pelo contrário, deixaria o juiz irritado e caso acontecesse mais de uma vez poderia resultar até mesmo na minha prisão por não respeitar a ordem do Juiz.

Depois dessas instruções, Diggory me entregou algumas folhas contendo perguntas que os advogados dos meus tios provavelmente fariam pra mim e as respectivas respostas que eu precisava dar. Passei o resto do dia e da noite deitado no sofá lendo todas aquelas perguntas. Como eu tinha já facilidade em decorar as matérias da faculdade, foi necessário ler apenas algumas vezes para decorar todas aquelas perguntas. Entretanto, depois de um tempo acabei caindo no sono.


***


No dia seguinte assim que acordei notei algo estranho. Andei pela casa e Diggory não estava em lugar algum. A porta do seu quarto estava aberta o que significava que ele já havia levantado mas ele não estava ali. Foi quando ouvi um som de tosse vindo do banheiro que estava com a porta fechada e então fui até lá.

-Diggory?

O som da tosse continuava.

-Bom dia Brandon. Já estou saindo.

Mais tosse.

-Está tudo bem por aí?

-Claro que estou bem, é só a minha velha tosse matinal. Acho que deve ter piorado conta da poeira que estava naquela papelada que tive que consultar onde.- Ele abriu a porta. Havia algo em suas mãos mas ele rapidamente disfarçou e começou a se afastar.

-Pronto. Ah, é melhor você se vestir depressa. Temos que ir até o fórum no centro da cidade para resolver a questão do testamento falsificado com o juiz Winston, podemos aproveitar e tomar café por lá mesmo.

-Por mim fechou.

***

Tomei um banho rápido e em seguida me troquei. Quando estava pronto, fui até a cozinha onde Diggory estava regando algumas plantas que ele mantinha perto da janela.

-Ual, belas flores.

-Sim, elas eram as favoritas da minha esposa.

-Mulher de bom gosto.

-Claro que ela tinha bom gosto, não é atoa que ela me escolheu não é?- disse ele rindo.

Sorri.

-Gosto de manter essas aqui por perto, me fazem lembrar do sorriso que ela sempre dava ao receber cada uma dessas flores.

-Quantos anos vocês foram casados?

Ele sorriu.

-Quarenta anos.

Sorri.

-E ai big D, qual o segredo?

Ele deu uma gargalhada.

-Bom, dê uma olhada-disse ele apanhando o regador- assim como eu estou regando essa flor, um relacionamento para ser duradouro também precisa ser regado todos os dias, com palavras de ternura, atitudes e gestos de carinho e muita, mas muita paciência.-ele riu, certamente por lembrar do quanto precisou ser paciente com sua esposa- Somente se ela for regada com todas essas coisas todos os dias ela poderá crescer e se tornar uma bela e grande flor.

-É, essa explicação foi muito boa. Jurava que você iria dizer que era preciso estar sempre com um cheiro de suor no corpo para fazer as fêmeas serem atraídas eternamente.

Ele riu.

-Qual é? pensou que fosse só você que possuísse um lado poético garotão? Bom, agora vamos, antes que fique tarde. - Ele passou por mim e deu um tapinha no meu ombro.

Permaneci ali por alguns instantes rindo e observando aquelas flores. Coloquei as mãos nos bolsos da minha calça e então percebi que havia algo no bolso. Assim que identifiquei o que era, sorri. Papel de bala. -Ana.- Pensei. Ela e sua mania de colocar as sujeiras do meu quarto nos bolsos das minhas roupas.

Peguei o papel e joguei no lixo que estava ali perto, porém, notei algo estranho. Dentro do lixo haviam diversos pedaços de lenços manchados aparentemente de sangue.

-Brandon vamos logo!-Gritou Diggory da sala.

-Estou indo.


***


Depois de tomarmos café na padaria onde Diggory frequentava fomos até o fórum onde o Juiz Winston esperava por nós. Assim que chegamos, um dos funcionários veio até nós e disse que o Juiz Winston estava ocupado com alguns casos envolvendo o Estado que haviam surgido e que não poderia nos atender naquele momento. Diggory então perguntou se poderia falar com o Juiz Winston por apenas cinco minutos. O assistente rapidamente consultou o Juiz que permitiu a entrada de DIggory.

Enquanto eu aguardava Diggory retornar peguei meu celular e liguei para Sarah, porém, ela não atendeu. Pensei em mandar uma mensagem mas não foi preciso pois alguns minutos depois ela me ligou.

-Sabia que é muito errado você acordar as pessoas quando elas estão sonhando que estão nos braços do Steven Tyler?

Ri.

-Você ainda estava dormindo? Qual é, você sempre acorda cedo.

-Mas estamos de férias besta, eu mereço dormir um pouco mais. Ah, e ontem também minha família resolveu fazer uma noite de jogos na casa dos meus tios, e como meus primos pequenos tem mais energia do que uma pastilha de urânio enriquecido então tive que ficar acordada até tarde jogando dominó, uno, damas- Ela respirou fundo- mas até que foi divertido.

-Então é assim?, eu saio por um dia e você já vai para uma noite de diversão e depois me trai com Steven Tyler nos seus sonhos?

Ela riu.

-Me desculpe, da próxima vez eu minto e falo que sonhei com você ok?

-Obrigado.

Rimos.

-Como estão as coisas por ai?- perguntou ela.

-Estava indo tudo bem até agora. Estamos aqui no fórum da cidade. Viemos encontrar o Dr. Winston mas ele parece estar ocupado e não pode nos atender. Diggory pediu cinco minutos para falar com ele e eu fiquei aqui.

-Entendi. Bom, espero que dê tudo certo.

-É eu também.

-Qualquer novidade me liga ok?

-Certo. E você, trate de descansar um pouco mais.

-Ah pode deixar, não precisa pedir duas vezes.

Ri.

Finalmente me senti a vontade para preencher aquele vazio que sempre ficava no final de nossas ligações.

-Eu te amo Sarah Grace. - Disse.

-Eu também te amo Brandon Fletcher.

***

Diggory por fim entrou na sala, porém havia algo muito estranho em sua expressão. Ele que sempre trazia um sorriso no rosto agora estava sério, se não nervoso. Ele passou por mim e caminhou na direção da porta de saída.

-Venha Brandon vamos embora daqui.- Disse ele num tom irritado.

-Aconteceu algo Diggory?

Ele parou de andar. Respirou fundo e pôs a mão na testa.

-Aconteceu. O infeliz do Winston disse que estava muito ocupado com os processos do Estado que surgiram nos últimos dias que teve que enviar o seu caso de volta para o fórum da sua cidade. Preciso ligar para o Mitchell agora mesmo para que ele vá até lá acompanhar de perto o que está sendo feito antes que alguma das cobaias dos seus tios que trabalham lá avisem eles que entramos com um pedido de análise do testamento e deem um jeito de acabar com nosso nosso argumento principal.

Permaneci imóvel. De repente toda aquela esperança que Digorry havia me dado no dia anterior começaram a desaparecer.

-Brandon, vamos. Temos muito trabalho a fazer.

Concordei com a cabeça e então saímos.

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