Supernatural - Não era apenas...

By kaylasango

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Uma encruzilhada, um demônio, algumas mortes e uma garota bonita na cena do crime. Apenas mais um caso na vid... More

Capítulo 1 - Um caso no colo
Capítulo 2 - A garota da camisola de seda
Capítulo 3 - Não eram braços nada mal
Capítulo 4 - A garota sem coração
Capítulo 5 - Heartbreaker
Capítulo 6 - Grite se precisar
Capítulo 7 - Investigações
Capítulo 8 - Você não está mais no Kansas, Dorothy.
Capítulo 9 - Serviço de Babá
Capítulo 10 - Um demônio de bom gosto
Capítulo 11 - Todo mundo tem um stalker
Capítulo 12 - Quando em uma biblioteca...
Capítulo 13 - O melhor jeito de consertar um carro
Capítulo 14 - O fantasma do corredor
Capítulo 15 - Um demônio, uma garota e dois corpos
Capítulo 16 - Tratando de negócios com um demônio
Capítulo 17 - Um dia normal para os Winchesters
Capítulo 18 - O momento em que tudo mudou
Capítulo 20 - Sentimentos nem sempre são justos
Capítulo 21 - Tudo vai ficar bem (ou não)
Capítulo 22 - A visão de um anjo
Capítulo 23 - O fim é apenas um novo começo
RECADO E AGRADECIMENTOS

Capítulo 19 - Uma visita ao cemitério

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By kaylasango

Dean e Lia estavam deitados na cama da garota, abraçados, olhando para o teto enquanto tentavam recuperar o folego. Lia, podia facilmente dizer que nunca tivera um cara como Dean na sua vida. E talvez nunca mais tivesse. Ela não era o tipo de garota que ficava com o cara mais bonito e popular da escola. Já Dean, estava longe de ser qualquer santo. Já dormira com muitas mulheres e tinha o mais variado tipos de histórias para contar. Mas ainda assim, ele sabia que Lia estava longe de ser apenas mais um nome em sua lista.

Quando a porta do motel se abriu, o casal se afastou em um pulo. Lia, sentou-se na cama, puxando o lençol em volta de si. Dean continuou deitado, e dobrando os braços atrás do pescoço, olhou com um sorriso maroto para o irmão.

- Hey, Sammy.

- Oh, droga! – O irmão mais novo foi pego de surpresa. – Vocês precisam de um minuto?

- Yeah.

Lia não disse nada. Apenas ficou ali sentada, sentindo seu rosto corar violentamente, enquanto Sam voltava a sair porta a fora.

--

Dez minutos depois, quando Sam retornou ao quarto (com uma prévia batidinha na porta), Dean e Lia estavam sentados à mesa. Enquanto ele devorava as batas murchas do lanche que tinha levado mais cedo, Lia se contentava com pequenas goladinhas no refrigerante já sem gás. Dean olhava infeliz para a cena, e prometeu a si mesmo que lhe traria outra sopa.

- Você se lembra que temos trabalho para fazer, não é?

Sam experimentou uma das batatas de Dean e fez uma careta. Estava horrível. O irmão realmente devia estar com fome. Ele riu.

- Ok, possíveis espíritos vingativos para dar fim. Certo. Fácil.

- Eu dei um jeito nos corpos de Iris e Lana mais cedo. – Sam largou-se em uma cadeira e suspirou. Não tinha sido fácil. – Vai ser um choque quando a família descobrir que não poderão enterrá-las, mas tinha que ser feito.

- Você fez isso? No necrotério? – Dean levantou a sobrancelha.

- Crematório, e não foi bonito. E você, o que fez o dia todo? – O irmão mais novo provocou.

Dean sorriu.

- Eu comecei o treinamento de uma nova caçadora. Muito importante, você sabe. Manter a linhagem. - Sam e Lia riram juntos, percebendo o quão idiota aquilo soara.

- Então isso explica o seu hematoma.

Perguntando-se que tipo de pervertido Sam imaginava que ele fosse, Dean ignorou o irmão e virando-se para Lia, acrescentou:

- Aliás, quer ir conosco essa noite?

- Claro.

--

Dean tirou a jaqueta. Lia a vestiu. Sentada em uma pedra enquanto observa os Winchesters escavarem o túmulo de Amanda, ela estava com frio. Não podia parar de pensar em quão mórbido aquilo era. Pobre garota. Morta de uma maneira tão brutal e tendo seu corpo violado daquele jeito.

- Você quer fazer isso? – Dean perguntou de dentro da cova, quando finalmente alcançaram o caixão.

Lia apenas fez que não com a cabeça. Começar sua carreira de caçadora se negando a fazer uma coisa que parecia ser tão recorrente na vida dos irmãos, não era lá a melhor forma de se provar útil. Mas Lia simplesmente não conseguia lidar com ter que olhar novamente para o corpo inerte de Amanda, que a essa altura, mal deveria ter começado a se decompor.

Levantando-se, começou a andar por entre algumas lápides. Ela se afastou um pouco, mas não o suficiente para perder Sam e Dean de vista. De costas, eles observavam o corpo de Amanda queimar. O cheiro fazia o estomago de Lia revirar, e ela continuou a se afastar.

Algo flutuou em sua direção tão rápido que Lia só se deu conta do fantasma quando ele estava parado a dois centímetros de distância. Ela podia gritar e Dean viria correndo. Ao invés disso, sacou a faca de ferro da sua bota. Mas algo a deteve antes de golpear Amanda.

Ela não parecia como um espírito vingativo. Não estava fazendo força para atacar Lia. Estava fazendo força para... falar? Enchendo-se de coragem, Lia falou primeiro.

- Você... Você quer me contar algo?

A fantasma confirmou com cabeça, enquanto levava a mão ao peito, ao coração.

- Seu coração. Você sabe onde está seu coração?

Mas uma vez ela confirmou. Lia esperou pacientemente. Tentar se comunicar parecia estar esgotando todas as forças de Amanda. Não devia ser uma tarefa fácil.

- Faculdade... – os lábios mortos gesticularam.

--

Quando Lia voltou para Sam e Dean, eles estavam começando a jogar novamente a terra por cima do caixão.

- Gente, eu acho que isso não funcionou muito bem.

- O quê... Por quê? – Sam quis saber.

- O coração... Vocês teriam que queimá-lo também pra que ela desaparecesse, certo?

- Não se o coração virou lanche de alguém – a resposta veio de Dean.

- Mas não virou.

- E como você pode ter tanta certeza? – Quis saber ele.

- Porque eu acabei de bater um papo com a Amanda. 


--

** OFF **

Oi gente!

Desculpa pela demora em postar. Estou tentando lidar com o fato do caso estar chegando ao fim e eu ter me apegado a ele. Hahahaha

Continuem me contando o que estão achando e votem no capítulo, por favor. (:

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