ㅤ ㅤ Maquinista Narrando
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Lulu: Chefe, chefe, ficou sabendo da notícia? — geral foi se reunindo na boca.
Maquinista: Tô ligado. — parei com mais calma pra pensar — Quem aqui o Tremi contatou?
Prova: Eu patrão. — se apresentou — Ele falou que o Cv estava fazendo as encomendas de sempre, e os vermes instalaram lá, o CV até tentou fugir mas quem está na cola dele é o Arthur. O CV estava limpo, mas o Arthur, jogou as coisas nele e com isso na ficha.
Maquinista: Carai, qual é o problema desse cara? — pensando — Alguém tem alguma ideia boa? Ninguém aqui pode se apresentar na delegacia. Eu até tenho os esquemas, mas todos que eu estou pensando é invadi a delegacia e encher o Arthur de bala, aquela porra é um peso morto.
Lulu: Ele tá de marcação, já tá virando pessoal.
Sorriso: Deve ser acerto de contas. — comentou — Também matamos o pessoal dele.
Maquinista: Se é ou não, rasguei. Tenho que tirar o meu parceiro lá de dentro. Tem informante na pista?
Lelê: O Borel e o Tega desceram. — o rádio apitou e era mais informações.
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— CV chegou na delegacia agora.
— Fala a real situação molecote.
— Arthur, Domingos e mais dois novatos.
— CV tá algemado?
— Na moral!
— O que você acha do batalhão?
— Tem uma muvuca pra fora da base, com com arma de 12 pra cima.
— O movimento tá avançado?
— Fichinha. — respirou — Tão alegando ele de um pá de coisa fião, até o delegado tá do lado de fora.
— Acha que dá pra invasão?
— Disposição sempre, mas não.
— Chefe, tão alegando ele de uns crimes, se pá, ainda julgam ele hoje, CV é visado.
— Neusore braba essa que você entrou em parceiro. Tenta ter uma visão mais ampla, tem que dar para atacar.
— O batalhão tá infestado. A rotam tá indo em direção ao morro. Pálio quente também. Os vermes não estão fardados, tão de camufla.
— A roupa porra. — fui descendo o moro.
— São dois em cada carro, dois de bermuda, chinelo, camisa polo e um com moletom de frio. Sem boné, sem toca. Morenos, altos. — demorou um pouco — Os da pálio estão um de calça, outro de bermuda jeans, camisa sem marca e verde, de tênis, uma com boné outro sem. Brancos.
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Todos já estavam avisados era um rádio coletivo. Os moleques revistaram os bostas, e me olharam, autorizei a entrada dos 4.
Et: Tá doido chefe, trazendo os inimigos pra casa.
Maquinista: Vai morrer aqui dentro mesmo.
XXXXXX: Quem é o chefão daqui? — um deles perguntou.
Maquinista: Sou eu mesmo! — dei um passo pra frente — De qual é do bagui?
XXXXX: Queremos... — passou o dedo no nariz,
Maquinista: Temos de sobra. — agi normal — Quantos quê?
XXXXX: de 10, 20, 30, 40, 40kg ou g, só você escolher.
XXXXX: Tatuagem maneira, é aquela matador de polícia?
Maquinista: É sim! — olhei — Algum problema?
XXXXX: Nenhum, acho maneiro. — abriu um sorriso — Mas sabe que se os policiais pegaram é sujeirona na hora né? É atentado.
Maquinista: Os vermes não são tão inteligentes assim para perceberem. — vi a veia do outro soltar — Vocês primeiro. — dei abertura e fiz o gesto com a cabeça.
Subimos até o ponto da lanchonete aonde era a antiga boca, falei que era pra eles marcarem e os meus soldados dispersaram da vista dos vermes, que se comunicava em rádio. Um noiado cheira cheira, apareceu com uma faca enfia na garganta de um deles e rápido voltaram em formação.
XXXXX: Calma, me entrega essa faca. — um deles pedindo.
Cheirador: Não! — os seus olhos se movimentavam de um lado pro outro — Eu quero matar. — apertava a faca no pescoço dele.
Maquinista: Pode matar. — bati no ombro dele — Brincadeira. — todos me olharam — Cheira, vai lá no Yuri que ele tem certidão pra ti — Os pedidos... — mostrei na minha mão.
Parece que foi o troféu para eles que logo tiraram as máscaras falando que eu estava preso.
Maquinista: Porra, vocês são burros demais cara! Tinham que ser vermes. — dei um tiro no pé de cada um — Verme que é verme honra a farda até o fim não é? Hoje esse ditado vai ser ao pé da letra — Tão fazendo o que aqui? — reclamavam de dor.
XXX: Porrazinha de marginal acha que manda.
XXX: Já te pegamos com o flagrante. — falava das drogas.
Tirei a sacolinha pequena em que a coca se encontrava, entornei na minha mão, e enfiei a cara de um deles na coca.
Maquinista: CHEIRA! RESPIRA. — esfregando.
Algum outro foi falar alguma coisa e foi só uma pra dentro da lata dele.
Maquinista: Revista esses vermes de novo. Tem algo de errado.
Cada um foi revistado de novo, e não foi encontrado nada. Já da avenida dava pra ouvir as sirenes.
Maquinista: Pagando de mula todo mundo aqui do morro fio. — olhei pro Lulu, pode passar a régua em todo mundo.
XXX: Não em mim não, pelo amor de Deus. — pedindo.
Maquinista: É você não. — peguei ele pelo braço — Qual teu nome verme?
XXX: Luís Gurgel. — falou.
Maquinista: Vou te mandar como correio. Separei ele dos demais. — fiz o sinal novamente pro Lulu, que ali mesmo deu um fim no serviço — Levo pro matagal. — falei com o Bolinha.
Criolo: Mano estamos visados.
Maquinista: Puxa a ficha de todos daquela bosta, principalmente do
Arthur. Vou fazer uma homenagem ao novo delegado da corporação.
Criolo: Vai fazer um o que? — me olhou.
Maquinista: Embaçar.
Maquinista: É você mesmo que vai me ajudar. — olhei pro verme vivo — Conhece todos que estão na minha cola, não conhece? — olhei — Então é isso mesmo.
Criolo: Se for o que eu to pensando, to junto contigo. Afeta aqui, afeta lá.
Lulu: Eles não tem nada haver isso é mancada.
Maquinista: Família é família. Não tem limites pra isso. — olhei — Ele mexeu com a minha.
O cabeça de grupo chegou com o computador passando as informações.
Maquinista: O Arthur tem irmã. O Domingos filho. O Silveira filha e filho. O Marinho mulher. — olhando a ficha — E o cuzão do delegado? Lopes, tem filha e mulher. Anota os endereços. Vamos começar o plano hoje. Tem algum de plantão hoje?
Cabeça: Todos trabalham a noite inteira.
Maquinista: Hoje mesmo que a caçada começa. — olhei — Arruma um advogado pro CV e me chama no rádio.
Cabeça me passou a lista com os endereços, guardei no bolso. Em dois tempos me apareceu um advogado.
Advogado: Prazer Álvaro. — pegou na minha mão.
Maquinista: Rael. Tô precisando de um favor do senhor.
Advogado: A questão é um individuo fora da lei?
Maquinista: Comigo não precisa falar bonito. É bandido, marginal, criminosa, mas é família. — olhei — Real situação é que forjaram pro lado dele. O cabo Arthur, o verme, tá na cola do CV faz tempo, e agora estão incriminando ele de uma pá de coisa.
Advogado: Em qual delegacia ele tá? Você vai me acompanhar?
Maquinista: Só se for pra mim ser preso, tá tirando? — olhei pro Lulu — Chama a Marjorie. A mulher dele vai contigo.
Advogado: Espero aqui.
Maquinista: Qualquer informação volta no morro ou eu posso colocar um dos meus homens na sua cola.
Advogado: Vou voltar com todas as informações possíveis. Mas tenho que pedir para que você, vocês não façam nada para piorar a situação do seu amigo.
Maquinista: Faz o que eu to te pedindo que da minha vida, cuido eu.
Fiz sinal pro MM ficar de olho no delegado, meu celular começou a tocar.
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤㅤINÍCIO DA LIGAÇÃO
Tom: Vou deixar a poeira abaixar pra facilitar o nosso confronto.
Maquinista: Dou conta de tudo.
Tom: Quero estar cara a cara contigo, temos muitos acertos de conta.
Maquinista: Um já tá quitado.
Tom: A Roberta é só mais um em muitos, ela nem era tão importante assim.
Maquinista: Estou falando da Marina. Não chega perto dela.
Tom: Você não manda em nada Maquinista.
Maquinista: Demoro então, o aviso tá dado.
Tom: Se prepara que o estrago vai ser grande, vou te tirar tudo.
Maquinista: Ramelão, te espero.
Tom: Um olho aberto e o outro fechado. Só tô de longe vendo o circo pegar fogo.
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤㅤFIM DA LIGAÇÃO