Supernatural - Não era apenas...

Bởi kaylasango

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Uma encruzilhada, um demônio, algumas mortes e uma garota bonita na cena do crime. Apenas mais um caso na vid... Xem Thêm

Capítulo 1 - Um caso no colo
Capítulo 3 - Não eram braços nada mal
Capítulo 4 - A garota sem coração
Capítulo 5 - Heartbreaker
Capítulo 6 - Grite se precisar
Capítulo 7 - Investigações
Capítulo 8 - Você não está mais no Kansas, Dorothy.
Capítulo 9 - Serviço de Babá
Capítulo 10 - Um demônio de bom gosto
Capítulo 11 - Todo mundo tem um stalker
Capítulo 12 - Quando em uma biblioteca...
Capítulo 13 - O melhor jeito de consertar um carro
Capítulo 14 - O fantasma do corredor
Capítulo 15 - Um demônio, uma garota e dois corpos
Capítulo 16 - Tratando de negócios com um demônio
Capítulo 17 - Um dia normal para os Winchesters
Capítulo 18 - O momento em que tudo mudou
Capítulo 19 - Uma visita ao cemitério
Capítulo 20 - Sentimentos nem sempre são justos
Capítulo 21 - Tudo vai ficar bem (ou não)
Capítulo 22 - A visão de um anjo
Capítulo 23 - O fim é apenas um novo começo
RECADO E AGRADECIMENTOS

Capítulo 2 - A garota da camisola de seda

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Bởi kaylasango


Dean levou a garota para o estacionamento nos fundos do bar, afastando-a dos olhares curiosos. Bem, nem todos. Algumas pessoas olhavam pelas janelas. Mas pelo menos não podiam ouvi-la.

Sam chegou logo depois, com um galão de água e um pano de limpar balcão. Ajudou a garota a se livrar do sangue em suas mãos e depois tirou o terno e emprestou para que ela se cobrisse. Caiu quase como um vestido. O irmão mais velho lançou um olhar feio em sua direção, com certeza estava gostando do que via.

- Você tem certeza que está bem? – Sam insistia.

- S-sim... – sua voz estava falha. – Não é... Não é meu sangue – mas isso parecia a deixar ainda mais apavorada.

- É, nós entendemos isso – disse Dean. – Mas se não é seu sangue, de quem é?

- Eu... eu não sei – ela quase sussurrou a resposta.

- Escuta senhorita Parker... É Parker, certo?

- Me chame de Lia.

- Ok Lia. Você vai precisar de uma desculpa melhor que essa.

Lia levantou os olhos e encarou Dean com o que pensava ser um olhar intimidador. Ela odiava que falassem com ela daquele jeito.

- E quem são vocês mesmo? – sua voz soou muito mais confiante agora.

Quase que em uma coreografia, os irmãos sacaram os distintivos falsos.

- Agentes Angus e Young – disse Sam.

Ela soltou um risinho, quase se esquecendo da situação em que se encontrava, e ignorando totalmente o fato de estar diante de dois agentes do FBI.

- Tipo o guitarrista?

Dean teve que ele mesmo segurar um sorrisinho, enquanto tentava usar sua melhor voz séria.

- Mundo pequeno.

- Olha, me desculpa, tá. Mas eu não acho que o que aconteceu tenha a ver com vocês, fedes. Eu estou melhor... – mentiu. – E eu realmente gostaria de ir para casa agora. – e sentindo que era coisa certa a dizer, mentiu novamente. – Eu posso passar na delegacia de polícia.

- Não podemos deixá-la ir sem que nos conte o que aconteceu, senhorita. – Sam insistiu de maneira educada.

- Mas eu não me lembro! – ela gritou. – Eu não me lembro! Eu fui pro meu quarto ontem à noite, tomei banho, me deitei, trabalhei em uns projetos da faculdade até pegar no sono... Quando eu acordei... Eu estava... Eu estava... Bom, eu não estava mais no meu quarto.

- E onde você estava exatamente? – Indagou Dean.

- Aqui perto, há algumas ruas. Eu não entendi o que aconteceu e... e... Eu só queria achar alguém. Eu queria ligar pra alguém. Aí eu lembrei do bar e... É só o que me lembro. – Seus olhos, de repente se encheram de lágrimas. - Eu não sei de quem é esse sangue. Eu não fiz nada. Eu nunca teria feito nada.

- Você não tem nenhum flash de memória durante esse tempo? – Insistiu Dean

- Não! – Lia gritou.

- Certo. Se lembra de alguma coisa estranha ontem à noite? Cheiro de enxofre... Pontos frios no seu quarto... Luzes piscando...?

- Eu estava dormindo... – ela insistiu, chorosa.

- Ok, Lia. Obrigado. – disse Sam. – Mas vamos precisar de mais um favor. Você poderia nos levar ao local exato no qual você se lembra de ter acordado?

Lia revirou os olhos, mas concordou com a cabeça. Ela só queria que aquele dia acabasse!

A garota não entendeu porque Young insistiu para que fossem de carro. Não era tão longe. Mas por algum motivo "baby" não podia ficar abandonada no pátio daquele bar de estrada. Então, ela entrou no banco de trás de um Chevy Impala 1967 e recostou-se confortavelmente no banco de couro.

Eles mal estavam na metade da terceira música dos Scopions (Fedes tinham autorização para ter um gosto musical tão bom?) quando ela se viu obrigada a interromper o batucar de dedos do Agente Young no volante.

- Aqui. – ela disse. – Pode parar aqui.

- Ah, merda! – exclamou Dean.

Eles desceram do carro e estavam bem no centro de uma encruzilhada.

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