Boa noite gente! Como vocês estão? Cinco dias... de novo... desculpa outra vez!
Mas dessa vez volto com boas noticias:
Amanhã vou att de novo, porque consegui escrever outro capítulo depois de terminar esse e acho que vocês merecem dois dias seguidos de att (e mais se eu pudesse)
É isso, obrigada pela paciência, os 2k de leituras e votos... de verdade
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– Depois que você ver o vestido nós vamos ao salão ver os últimos detalhes da decoração e do Buffet, suas tias estão esperando no ateliê. – minha mãe falava enquanto dirigia.
Faltava uma semana para minha festa e ela estava me levando para provar o vestido pela ultima vez, eu insisti que comprasse um pronto mas acabei tendo que fazer um único com a estilista que cuidava das roupas de festa da minha mãe.
Também era o dia que eu iria sair com o Trevor, foi um pouco difícil convencer Perrie a me deixar sair sozinha a noite com ele mas depois de usar bons argumentos ela cedeu, e eu estava muito ansiosa. Deixaria para pensar no aniversário no dia seguinte.
– Todos os convites foram? – perguntei e mamãe riu.
– Esqueceu que resolvemos isso no começo do mês? Mamãe aqui tem tudo sob controle e a lista foi você quem montou então caso algum não tenha ido foi porque você não colocou nome na lista.
– Preciso ligar para o Kevin outra vez, ele disse que estava convencendo a mãe dele a vir e eu torço pra que dê certo.
– Se eu estivesse no lugar da mãe dele estaria do mesmo jeito, já disse que eles podem ficar lá em casa se não quiserem ir para a casa do seu pai ou um hotel. – o jeito dela de se importar com tudo só sabia facilitar minha vida.
– E foi estando no lugar dela que não fomos ao aniversário da Camberly. Não estou reclamando, na verdade agradeço por isso. – disse e ela riu assentindo.
– Você não me disse quem será o príncipe.
– Deve ser porque não tenho um. – dei uma piscadela e ela rolou os olhos parando no sinal.
– Fale com o Trevor hoje, ele vai ir na festa de qualquer forma. – deu os ombros e eu neguei.
– Seria estranho, muito estranho.
– Depende da maneira que você falar com ele, deveria ter pensado nisso antes de vocês dois avançarem. – franzi o cenho a fitando, que papo era aquele?
– Não comece mãe, por favor! Já estamos chegando, ainda bem. – falei aliviada por poder dar um fim naquele assunto.
– A família toda está ansiosa, provavelmente vão chegar entre quinta e sexta para não perderem nada. – mamãe disse, a casa ficaria lotada e eu perderia minha cabeça.
– Não quero saber da Ellie ou a Kath fazendo piadinhas e nem tia Cait repetindo as histórias dos namorados dela pra cima de mim. Além disso, avisa a Lola e o Patrick para ficarem longe do meu quarto, parece que eu sou mais velha que eles. – disse e minha mãe ria, o que não entendi.
– Desde quando você é tão exigente? Vou te manter ocupada durante o fim de semana todo, não tem porque se preocupar. – concordei com a cabeça e lancei um olhar de "espero que sim" para ela, e finalmente chegamos.
Como minha mãe tinha dito Jade, Jesy e Leigh estavam nos esperando, trocamos abraços antes de entrar no ateliê.
Quando me entregaram o vestido não pude acreditar em como ele tinha ficado bonito, queria mandar uma foto para Anne surtar comigo. Apesar de não ser a maior fã desse tipo de coisa, meu queixo caiu ao ver como o trabalho com o tecido pêssego tinha ficado tão lindo. Ele era tomara que caia com um tecido apertado no tronco, não era do tipo "noiva" mas também não era reto da cintura para baixo, tinha pedras e pregas que deixavam ele ainda mais bonito.
Consegui vesti-lo sem pedir ajuda, e quando saí do provador as quatro me olharam admiradas, minha mãe parecia que ia se desmanchar.
– Eu me sinto tão velha! – ela exclamou fazendo todo mundo rir. – Eu não quero fazer como todas as mães fazem, mas você parece tão crescida e mais linda que já é com esse vestido.
– Ela parece um bebê ainda pare de choramingar. – Jesy falou e minha mãe a encarou.
– Obrigada por tentar me fazer sentir melhor. – disse com um pouco de ironia e ri outra vez.
– Tá, mas ninguém vai perguntar o que eu achei? – perguntei colocando as mãos na cintura.
– Ok Hay, o que você achou? – mamãe perguntou e suspirei.
– Ele ficou lindo, muito mesmo. Mas é normal os peitos ficarem apertados assim?
– Retiro a parte do parece um bebê... – disse Jesy e Leigh foi até onde eu estava.
– Essa é a magia da puberdade querida, e se estiver doendo vai ter que aguentar de qualquer jeito. Daqui a pouco você vai ter mais peitos que a sua mãe. – gargalhei, elas estavam pegando no pé da loira naquele dia.
– Já riram da minha cara demais por hoje, agora tira o vestido para levarmos. – assenti e voltei para o provador.
Me olhei no espelho outra vez e sorri ao observar, eu me sentia diferente e não tinha nada a ver com a idade, e sim com o contexto no geral. Eu teria um encontro e eu me sentia bonita pela primeira vez usando um vestido de gala, talvez eu entendia um pouco o porque de Camberly estar sempre emperiquitada. A diferença era que eu não precisava daquilo tudo todo dia.
Entreguei o vestido para a costureira guardar e minha mãe foi pagar, me juntei as minhas tias para sair dali.
– Agora vamos para o salão antes de você comece a ficar atrasada para o seu encontro. – mamãe disse e três pares de olhos caíram sobre mim enquanto ela guardava o vestido no banco de trás do carro.
– Encontro com quem? – Jade indagou e apertei os lábios antes de responder.
– Lembra na festa do meu pai que você ficou falando sobre um colega meu que achou bonito? É ele. – expliquei e um sorriso enorme brotou no seu rosto.
– Você já contou para o seu pai? – perguntou e eu neguei com a cabeça. – Eu preciso ter o gosto de contar isso pro Malik, por favor!
– Não vai usar minha filha para seus planos Jade. – minha mãe advertiu e J fez careta.
– Não importa quem vai contar, só quero ver a cara dele quando isso acontecer. – Jesy disse e soltei um suspiro pesado.
– Ninguém vai saber de nada porque eu não vou contar, agora podemos ir para o salão? – elas assentiram nada contentes, eu e minha mãe fomos para o carro dela e as três foram no carro da Leigh, me livrando de perguntas ou ideias malucas.
Já era mais de três e meia da tarde quando chegamos no salão e ficamos lá por um bom tempo, já era mais de cinco e elas resolveram ir no Subway lanchar mesmo depois de eu dizer que não estava com fome.
A surpresa veio quando deixamos a lanchonete e demos de cara com um carro preto que eu conhecia muito bem. Meu pai saiu de dentro e com uma expressão surpresa nos cumprimentou, ele me abraçou antes de falar alguma coisa.
– Que coincidência! – ele exclamou e nós assentimos.
– Estávamos resolvendo algumas coisas da festa da Hayden e decidimos parar para comer alguma coisa. – minha mãe disse e ele assentiu.
– Eu estava atoa e resolvi comprar alguma coisa pra mim e Cam, ela não para em casa mas chega morrendo de fome. – meu pai disse e vi Jesy "disfarçadamente" rolar os olhos. – Eu precisava conversar com você sobre uma coisa Perrie.
– A gente vê como faz depois, por telefone. – ela disse dando um sorriso fraco.
– Certo, agora vamos antes que Hayden se atrase para o encontro. – Jade falou me empurrando e a fitei, só depois se deu conta do que tinha deixado escapar.
– Que encontro? – meu pai perguntou e eu bufei.
– Não é nada, nos falamos depois. – minha mãe agarrou meu braço e o de Jade e saiu nos puxando até onde os carros estavam, deixando meu pai confuso para trás.
– Essa foi por pouco, mas vocês viram a cara de desespero do Zayn? Deveria ter filmado. – Jesy falou e comecei a me despedir de Leigh.
– Jade boca aberta, mas tudo bem sem ressentimentos. Nos falamos durante a semana, tá? – mamãe também se despediu das meninas e fomos para o carro, tinha uma hora e alguns minutos para me arrumar e estava começando a me preocupar com isso.
Assim que cruzei a porta subi correndo para o quarto, tomei um banho em tempo de lavar o cabelo e pensar no que usar. Já que íamos ao shopping decidi vestir uma calça jeans preta, uma regata de alça fina com uma jaqueta por cima, pensei que usar um salto preto, mas como seria desconfortável optei por uma sandália de tiras que seria melhor.
No rosto passei um delineador com uma sombra bege e rímel, um batom vermelho cereja que eu gostava muito e mantive o cabelo solto para secar por si só.
– Nem precisei dar palpite dessa vez. – minha mãe disse entrando no quarto.
– O que achou? – indaguei pegando uma bolsa pequena para colocar meu celular e minha carteira.
– Você está ótima querida, já está na hora?
– Faltam uns dez minutos, consegui me arrumar bem rápido. – respondi depois de olhar na tela do celular.
– Quando você quer consegue. Já vou avisando para ter juízo, ok? Qualquer coisa me liga que eu te busco e não faça nada que vá se arrepender. – concordei com a cabeça e mamãe sorriu me olhando uma ultima vez e saindo do quarto.
Fiquei quinze minutos sentada na sala até que a campainha tocou, me despedi da minha mãe com pressa antes de sair correndo para atender o portão.
– Pronta para ir? – Trevor perguntou e assenti.
Ele estava vestido com uma jaqueta de couro parecida com a minha, calça jeans e camisa lisa, não reparei em todos os detalhes mas ele estava lindo enquanto sorria para mim, esquentando uma mão na outra para espantar o frio.
– Estou sim. – falei e percebi que havia um táxi esperando por nós.
Trevor assentiu e nós entramos no banco de trás do veiculo, começamos a conversar e fazer todo tipo de comentário, ficava feliz por não ser chato ou sem assunto.
– Gostei da sua roupa, você está mais bonita que o normal. – ele falou e senti minhas bochechas esquentarem.
– Você está bonito também, sabe combinar tudo direitinho. – falei e ele gargalhou, que tipo de comentário eu fiz?
– Apesar de saber que você não liga muito para isso, você é engraçada.
– Engraçada tipo boba né? Eu sei. – dei os ombros e ele riu.
– Ah pare com isso! Então, eu estive olhando no site do cinema e tem uns filmes legais em cartaz, a gente pode ir ver alguma coisa. – Trevor sugeriu e concordei animada.
Ficamos fazendo planos para a noite durante o caminho, e quando chegamos fomos bater perna antes de comprar os ingressos para o cinema. Ficamos conversando cada vez mais e ele me contava algumas coisas e eu o mesmo, cada coisa que descobríamos percebíamos que éramos muito parecidos, concordamos de primeira onde compraríamos lanche e o melhor lugar no cinema, o filme foi mais difícil mas logo entramos no acordo.
O filme era de comédia misturado com ação e não sei como arrumamos clima para dar uns beijos durante a sessão, não sabia o que estava acontecendo comigo mas eu não me importava, até porque eu gostava. No fim o protagonista ficou com a chave da cidade mesmo depois de quase destruí-la e a mocinha se apaixonou por ele.
– Na sinopse não falava nada sobre romance ou pandas, me sinto enganado. – Trevor resmungou enquanto saíamos da sala de cinema.
Ele passou o braço pelo meu ombro e não neguei, já era mais de dez horas, mas mandei uma mensagem para minha mãe avisando que estava tudo bem e que não demoraria.
– Para de reclamar, foi divertido e o filme foi bom! – falei e ele deu uma risada beijando minha bochecha.
– Quer fazer o que agora? – perguntou enquanto andávamos no shopping sem saber para onde ao certo ir.
– Não tem nada que eu queira, mas preciso conversar com você sobre uma coisa. – respondi e ele arqueou a sobrancelha me puxando para sentar em um banco que tinha no meio do caminho.
– Preciso ter medo? – indagou e neguei passando os dedos pelo seu cabelo, ele era macio e brilhoso, muito tentador.
– Eu sei que a gente tá só saindo, mas é que eu realmente preciso de uma ajuda. – comecei e ele concordou com a cabeça.
– O que você quiser que eu faça.
– Você sabe que na próxima semana é minha festa de aniversário e tem toda aquela chatice, minha mãe tá meio que enlouquecendo e eu queria saber se você pode quebrar meu galho e ser meu príncipe. Não vai ter ensaio mas tudo que você precisa fazer é mexer pra lá e pra cá comigo. – falei morrendo de vergonha, Trevor acariciou minha bochecha com o polegar e deu uma risada baixa.
– Eu adoraria te dar uma mãozinha Hay, na verdade já estava começando a me preocupar se tinha escolhido outro garoto para isso.
– Na verdade eu estava tentando fazer com que meu irmão cobrisse o cargo, mas ainda não tem certeza se vem ou não então fica difícil. – expliquei e ele assentiu.
– Espero não ter problemas com seu pai. – falou e eu gargalhei.
– Não posso dar certeza de que ele não ficará com ciúmes, mas ele não é do tipo que faria besteira pode ficar tranquilo. – coloquei a mão no seu ombro e apertei de leve dando uma piscadela.
Nos levantamos e então decidimos ir para casa, pegamos um táxi como antes e eu estava ficando triste porque a noite tinha acabado. O encontro tinha superado minhas expectativas e mal podia esperar para contar tudo para Anne, por sorte passaria o dia todo na sua casa e teríamos tempo suficiente para conversar sobre isso.
Quando o táxi parou em frente ao meu portão Trevor e eu começamos a nos despedir, trocamos elogios sobre a noite depois de vários comentários, teríamos assunto por um bom tempo. Enfim ele pegou meu rosto com uma das mãos e me puxou para um beijo calmo, coloquei a mão livre da bolsa em peito enquanto ele me abraçava, era uma sensação tão boa.
– Boa noite Hay. – Trevor disse quando nos afastamos.
– Boa noite, a gente se vê segunda. – falei e ele assentiu antes que eu saísse do carro sorrindo.
Esperei o táxi cruzar a rua e entrei correndo para dentro de casa, torcendo para minha mãe não ter cansado de me esperar para contar tudo a ela.
Até amanhã com a POV do Zayn...