Fireproof {REESCREVENDO}

By gpdirectioner

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{TÍTULO ANTERIOR: COLÉGIO INTERNO - FIREPROOF} Ao decidir estudar em um Colégio Interno para diminuir as desp... More

Recado
Prólogo
Capítulo 1 - editado
Capítulo 2 - editado
Capítulo 3 - editado
Capítulo 4 - editado
Capítulo 5 - editado
Capítulo 6 - novo
Capítulo 7 - novo
Capítulo 9 - novo
Capítulo 10 - editado
Capítulo 11 - editado
Capítulo 12 - editado
Capítulo 13 - editado
Capítulo 14 - novo
Capítulo 15 - editado
Capítulo 16 - novo
Capítulo 17 - novo
Capítulo 18 - novo
Capítulo 19 - novo
Conversando com vocês
Capítulo 20 - novo
Capítulo 21 - editado
Capítulo 22 - Editado
Capítulo 23 - editado
Capítulo 24 - editado

Capítulo 8 - novo

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By gpdirectioner

*SINTA ESSE CHEIRINHO DE CAPÍTULO NOVINHO COM POUCOS VESTÍGIOS DA VERSÃO ANTERIOR. ADOROOOOOO. Eu mudei um fato. Será que vocês acertam o quê? BJS

SASHA – TER. 04/10/2016 • 1:55am

Sabe toda aquela história que eu disse sobre excluir Sabrina e Rafael da minha vida? Não passava de balela. Todos os dias os vejo felizes e se beijando. E como eu me sinto com isso? Uma merda.

A única coisa boa que me aconteceu foi ter me aproximado de Guimê. Ele tem sido um verdadeiro amigo, apesar do pouco tempo que nos conhecemos.

Como era previsto, todos estão namorando, até Guimê. Nossa, que erro gravíssimo eu cometi agora. Todos não... eu não estou.

Rafael agora está na mesma sala que eu. Disseram que havia sido um engano. Então trocaram Pedro e Rafael de sala. Ele me ignora a aula toda. Apesar de já ter me acostumado, não consigo deixar de me sentir horrível por isso.

Levanto lentamente da cama. Olho para o relógio na parede. São 1h57min. Saio do dormitório em um absoluto silêncio e caminho até o lago que tem atrás da escola.

Por que tudo é tão difícil para mim? Todos parecem estar felizes... todos, menos eu.

Sento na beira do lago, observando a luz da lua. Alguns dizem que esse lago é tão fundo, que mesmo nadando por horas, não conseguem achar o chão dele. Patético. Eu não sei nadar. Mas a lua está tão linda, que não resisti. Só tenho que tomar cuidado. Um deslize pode ser meu fim.

Estou com muita saudade da minha avó e do Nico. É engraçado como o tempo quando estamos estudando parece se arrastar. As férias parecem estar cada vez mais distantes, quando na verdade é o contrário. É a ansiedade de estar logo longe deste colégio. Aqui tem uma energia pesada, parece que te prende e você só vive sem expectativas. É deprimente.

Ouço passos atrás de mim. O vento está forte. Sinto um perfume feminino. Me lembra o de Sabrina. Olho para trás e é ela mesmo que vejo.

Sabrina, o que você está fazendo aqui? — pergunto, me levantando com cuidado.

Ela se aproxima de mim. Seus olhos estão inchados e vermelhos. Ela força um sorriso e me encara profundamente.

— Você sempre tira tudo de mim, Sasha. Primeiro minha mãe, depois meu pai, fez minha avó e o Nico me odiarem, e agora, o Rafael. Você só veio ao mundo para me fazer infeliz. Eu te odeio! — ela diz chorando.

Sabrina me empurra com toda sua força no lago. Ela sabe que eu não sei nadar. Por que fez isso? Será que sua raiva por mim é tão forte a ponto de me querer morta?

Me debato contra a água tentando me aproximar da beira do lago, mas parece que quanto mais eu tento, mais eu me afasto.

"Por que eu deveria tentar sobreviver? Talvez essa seja a minha chance, a minha oportunidade de acabar com tudo isso de uma vez"

Quando esse pensamento vem a minha cabeça, paro de tentar me salvar. Abro os braços e me entrego a água gelada.

Este é o meu fim e assim é melhor.
Este é o meu fim e assim é melhor.
Este é o meu fim e assim é melhor.

Repito, afundando lentamente. Com os olhos abertos, ainda observando a lua lá em cima.

Fecho os olhos. Sinto braços ao meu redor, tento me soltar mas não consigo. Sinto o ar frio vir de contato com a minha pele molhada e todo meu corpo treme.

Por que você não me deixou lá? Sou um fardo para todos, isso ficou claro. Minha própria irmã tentou me matar. Isso não basta?

Por que você não me deixou lá? Todo mundo me ideia, por que você me salvou? — sussurro fechando os olhos, sem esconder o enorme sorriso.

Você não está morta!

Quando abro os olhos novamente sinto vontade de gritar. Sabrina está molhada e chorando enquanto me abraça. É o primeiro abraço sincero que ela me dá em toda minha vida!

O que a fez mudar de ideia?

{•••} 5:57a.m

Acordo com uma horrível dor de cabeça. O que aconteceu? Olho para o lado e observo Rafael deitado na minha cama agarrado a mim. Que abusado. Empurro ele, fazendo-o ir de encontro ao chão.

Que foi? O que aconteceu? Por que você me empurrou? — ele me olha e um sorriso radiante se forma em seu rosto. — Sasha... — ele vem até mim e me abraça apertado. — Oh meu Deus, você está bem...

Mas não por muito tempo se você continuar me abraçando. — digo, tentando me afastar do seu aperto. Ele me solta e sorri.

O que aconteceu com você? Por que você resolveu tomar banho no lado de madrugada?  — Ele pergunta, segurando a minha mão.

Noto que a roupa que estou agora não é a mesma da noite anterior. Rafael trocou minha roupa? Oh céus, que vergonha. Ele me viu de roupa interior!

— Que tipo de pergunta é essa? — devolvo a pergunta intrigada.

— Não vi você na cama ontem então saí para te procurar. Te achei gélida e molhada, deitada na grama na beira do lago. — ele explica, colocando em minha axila um termômetro digital. — Você passou a madrugada toda com febre.

— Sabrina me empurrou lá. — digo e ele arregala os olhos. — E não sei por qual motivo ela me salvou... mas ela tentou me matar!

Você está delirando!ele diz, olhando com cuidado a temperatura do termômetro.

— Rafael, ela tentou me matar! Ela me jogou no lago e ficou me olhando afundar. — conto e ele ri, como se tivesse escutando o maior absurdo do mundo. — Você não acredita em mim?

— Não, não acredito! Sabrina não faria isso. — ele nega, ainda sorrindo fraco. — Por que você está acusando ela de algo tão grave assim? Sua raiva por ela não tem limite?

Não tenho coragem de dizer mais alguma coisa. Ele não acredita em mim, depois de tudo que passamos. No fim das contas, ele é igual a ela, frio e impiedoso.

Rafael se tranca no banheiro, enquanto me cubro com dois edredons. Estou com tanto frio que sinto a ponta dos dedos dormentes.

O relógio marca 6h17min.

Quando penso que ele sairia do banheiro arrumado para a aula, ele sai com uma bermuda simples e uma camisa sem manga. Ele se deita novamente ao meu lado e encara o teto.

— Só vou sair quando você melhorar por completo. — ele diz, sem encostar em mim.

Eu gosto do que sinto quando estou com Rafael. Ele é como uma droga ilícita, sendo ele a droga, e o fato de ser ilícita é que ele pertence a minha irmã. Ele parece tão errado, mas ao mesmo tempo tão certo...

— Posso te fazer uma pergunta? Você me responde a verdade? — pergunto e ele se limita apenas em afirmar com a cabeça.

— Você já gostou ou gosta de mim? Eu tento te entender mas é difícil, Rafael. As vezes você é um doce comigo, e outras vezes parece não querer nem estar perto de mim. — confesso e ele me olha. — O que você realmente sente por mim?

— Isso não importa. — ele diz, dando de ombros e voltando a encarar o teto.

— Isso importa para mim, Rafael.

— Eu gostaria de ser suficiente para você, mas não sou. Você merece o mundo, e eu não posso te dar. — ele diz, sentando na cama.

— Você mente, Rafael. — digo e ele deixa transparecer em seu rosto confusão. — Você diz essas palavras porque quer que eu continue presa a você, quer que eu continue sofrendo por você, quer que eu continue tendo esperança para nós dois. Mas quer saber de uma coisa? Cansei. Eu vou me amar antes de amar você ou qualquer outra pessoa.

— Sasha não é nada disso, você entendeu tudo errado. — ele afirma, segurando meu rosto, me obrigando a olhá-lo. — Eu nunca, em hipótese alguma, iria querer ver você sofrer.

Eu estava pronta para responder a altura mas ele foi mais rápido. Seus lábios pressionados sobre os meus me impediram de proferir qualquer palavra. Por que ele faz isso comigo? O que pretende?

— Se você soubesse como eu fico louco quando você passa por mim e nem me olhar, ou quando te vejo conversando com algum cara... Você pertence a mim, Sasha. — ele confessa, colando sua testa na minha.

Talvez o pequeno sorriso que escapa dos meus lábios tenha feito ele interpretar mal as coisas. Esse não é um sorriso de felicidade, longe disso. É um sorriso de dor, porque finalmente consigo compreender que ele não sente por mim o mesmo sentimento que sinto por ele. Ele me vê como um objeto que pode manipular quando e como quiser.

— Se você soubesse como me mata quando age desta forma... Você é a pior pessoa que existe, Rafael. Você se alimenta da minha dor e isso é destruidor. — digo e ele se afasta com a derrota estampada no olhar. Seja forte. — Eu quero você o mais longe que puder de mim, e digo isso do fundo do meu coração.

__________________________

*NOVO

gente, vocês estão me odiando ou estão gostando das mudanças?

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