Corações Selvagens (Capítulos...

By Autor_Xis

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"NA ÍNTEGRA ATÉ 15/12/16''. S I N O P S E: Ele: um oficial apaixonado pelo trabalho, movido pelo per... More

Título e capa aprovados pelos leitores
Esclarecimentos
Prólogo
Capítulo 1 (Parte 1)
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 (Parte 2)
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
COMUNICADO IMPORTANTE
À venda na Amazon: Natureza Selvagem
Você conhece Doce Perseguição?
Recado para os Leitores:

Capítulo 2

387 86 22
By Autor_Xis


Maués/AM

Sexta-feira...


Um calafrio rápido, porém bem intenso, desceu pela sua nuca até o fim da coluna vertebral. E aquele pressentimento ruim de estar sendo observada, seguida, voltou a tomar conta de Açucena naquele momento. Mas ela estava convencida de que aquela sensação era apenas uma sequela de um passado não tão distante assim, uma paranoia sem qualquer sentido que lhe acometia esporadicamente, quando estava sozinha na floresta. Além disso, há algum tempo, prometera a si mesma que não mais permitiria que o medo a dominasse de novo. Por isso, embora seu instinto se mantivesse em estado de alerta, como fizera em outras vezes, ela se apegou à hipótese da paranoia e seguiu o seu caminho.

Horas depois, quando aquela sensação terrível passara totalmente, ao chegar às margens de um riacho, arriscou-se a um mergulho naquela imensa piscina natural, mesmo sabendo que muito em breve desabaria um baita de um temporal, típico da floresta amazônica. Afinal, o dia estivera muito quente e seria quase humanamente impossível resistir àquela água fria e cristalina. E ela ainda se manteve alguns instantes ali, o suficiente para relaxar um pouco, antes de tomar o rumo de casa.

Por isso, já eram mais de cinco horas da tarde quando dobrou a esquina de sua rua, em passos largos. Estava empolgada para baixar em seu computador as fotos que tirara da floresta, durante sua pernoite na cabana e também ao amanhecer. Durante o resto do dia, havia recolhido sementes e outras folhagens para sua nova pesquisa, e, ainda que isso tudo lhe fosse muito prazeroso, o fato é que as horas demoraram demais para passar naquele dia. Eduardo estava há pouco mais de uma semana fora e, segundo lhe informou, retornaria apenas no domingo à tarde, então, ela precisava ocupar ao máximo o seu tempo, para tentar abrandar a dor da saudade que sentira durante todo aquele período. E ainda teria de enfrentar esse sentimento por mais dois dias.

Ao abrir o portão de sua casa, suspirou fundo. Seria difícil dormir mais uma noite naquela mesma cama sem sentir o calor do corpo de Eduardo junto ao seu, tanto que ela cogitou pernoitar mais uma vez na cabana. Mas o vento forte que estava soprando há vários minutos era sinal de que uma tempestade estava mesmo a caminho. Além disso, precisava recarregar a câmera e de um bom prato de comida, já que estava faminta. Quando ficava na floresta, geralmente, alimentava-se apenas de frutas e sementes que recolhia, o que dava para enganar o estômago. Só que ela já se encontrava nessa dieta há mais de 24 horas.

E a chuva desabou quase no mesmo instante que destrancou a porta e entrou. Ela suspirou de novo, desta vez, de alívio. Foi quando ouviu alguns passos e logo em seguida o viu, encostado sobre o umbral do portal que separava a sala da cozinha.

Como sempre, a simples visão dele já seria mais do que suficiente para provocar um alvoroço dentro dela e acelerar as batidas de seu coração. Mas com aqueles músculos salientes à mostra, visto que ele estava apenas de calça jeans, e aquele sorriso tão maroto no rosto bruto e, ao mesmo tempo, esplêndido, a surpresa pareceu ainda maior.

Quando se livrou do leve torpor que a acometeu por alguns segundos, ela jogou a mochila no canto da sala, tirou apressada a câmara do pescoço e correu para os braços dele, pulou em seu colo e o abraçou com braços e pernas.

— Du! Você disse que só voltaria domingo!

Ele apertou-a forte contra o seu peito.

— O material de pintura que eu lhe disse que estava em falta e que tive de fazer o pedido, chegou ontem, então, resolvi fazer uma surpresa — Aquilo era parte da verdade, já que realmente tivera de fazer o pedido do material. Só que ele recebera tudo no dia seguinte. A outra parte da verdade, que Açucena não poderia sequer desconfiar, era que ele havia conseguido resolver todos os trâmites legais na corporação um pouco antes do previsto. — Estava morrendo de saudade e já não conseguia mais ficar nem um dia sem você. — Essa última parte, era a mais profunda verdade.

Depois de beijá-lo com uma intensidade de quase perder o fôlego, ela admitiu:

— Eu também estava morrendo de saudade!

— Humm... isso que eu chamo de uma recepção calorosa — murmurou ele, ao levá-la para o quarto, para a cama. E capturou o lábio inferior de Açucena, assim que se estendeu sobre ela. Sugou-o levemente, mordiscou-o, antes de enfiar a língua lânguida em sua boca e aprofundar o beijo.

Ansiosa para ter logo aquele corpo duro e sólido dentro do seu, ela o envolveu com braços e pernas para aumentar a pressão entre os corpos, enquanto a língua dele mergulhava cada vez mais fundo em busca de mais e mais.

— Eu já não aguentava mais dormir nesta cama sem você — revelou, quando ele rompeu o beijo para tirar sua camiseta. Era incrível como aqueles seis meses que moravam juntos fizeram-na dependente dele.

Cada vez mais apressado, Eduardo deixou-a inteiramente nua. Ele também queria vê-la e tê-la por completo e com urgência. Mas conseguiu controlar o impulso sexual para primeiro dar a ela o máximo de prazer possível, antes de penetrá-la. Assim, habilmente, acariciou seu clitóris, deixando-o intumescido e úmido, para então introduzir o dedo e provocar ainda mais prazer. Ao mesmo tempo, a boca sugava-lhe o bico de um dos seus seios, saboreando-o de uma forma quase enlouquecedora.

Ela arqueou o tronco ao seu encontro, quando a atenção dele passou para o outro mamilo, enfiando-o mais fundo dentro de sua boca quente e deliciosa. E ele se deliciou com seus movimentos desesperados e seus gemidos roucos. Eram como música em seus ouvidos.

— Edu...

Ensandecida, Açucena chamou-o com a voz entrecortada. Já não aguentava mais de tanto desejo. Queria-o urgente dentro dela. Por isso, em vão tentou baixar a calça dele. Mas Eduardo parecia não ter qualquer pressa. Que tortura!

Ele agora descia com os lábios quentes pelo seu abdômen, causando pequenos choques de prazer por onde passavam. Demorou algum tempo ali em seu umbigo, fazendo-a estremecer cada vez mais. Em seguida, os lábios desceram para uma de suas coxas e, na sequência, a língua encontrou o seu clitóris.

O ar rareou neste momento, Açucena agarrou com força os lençóis da cama e se preparou para a tempestade de prazer, enquanto o temporal lá fora ajudava a abafar os seus gemidos.

— Du... — Ela tornou a chamá-lo, quando o calor em seu corpo se tornou tão insuportável que ela pensou que fosse explodir. E o puxou pelos cabelos para obrigá-lo a parar e prestar atenção em suas palavras. — Por Deus — falou em ofegos —, você está me deixando maluca! Vem, porque eu... — engoliu em seco — eu não aguento mais esperar.

Ele esboçou um sorriso e beijou-a com intensidade suficiente para arrancar-lhe um gemido profundo, antes de levantar-se para se despir e colocar o preservativo. Também já não aguentava mais esperar. Seu pênis estava tão duro que até latejava dentro da calça jeans.

Mas quando tornou a estender-se sobre ela, novamente encontrou força para conter o impulso sexual e fixá-la com intensidade. Os olhos dourados de Açucena faiscavam como ouro derretido na chama do desejo e da paixão. E não precisava dizer nada naquele momento, ainda assim, havia uma necessidade dentro dele de desabafar:

— Eu amo você, como jamais imaginei ser capaz de amar. — E fitou seu rosto por alguns instantes. Como é linda!, pensou, fixando a seguir a boca que estava rubra pela pressão a qual havia sido submetida de forma tão arrasadora. — Diga que será sempre minha.

— Eu também amo você! — Ela sussurrou, quando os lábios quentes de Eduardo passearam por seu rosto e seguiram em direção à sua orelha, fazendo-a arrepiar-se toda. E se ajeitou um pouco mais por debaixo dele, na expectativa que a penetrasse fundo e saciasse logo toda aquela ansiedade que ardia em seu peito e em seu corpo. — Como jamais amei qualquer outro.

Eduardo penetrou-a neste momento. E ouviu seus gemidos cada vez mais roucos, quando aumentou um pouco mais o ritmo das estocadas.

— Diga, Açucena... — tornou a pedir, quando ambos chegavam ao auge do prazer.

Ela inspirou fundo neste instante. Como ele podia parar justamente quando seu corpo se preparava para extravasar toda a tensão ali acumulada? Que doce tortura era aquela?

— O que...? O que quer que eu diga?

— Diga que será sempre minha.

Com olhos ainda vidrados, ela segurou o rosto dele entre suas mãos e fixou-o. Aquilo não era um pedido comum. Não era uma simples declaração de amor. Eduardo estava lhe pedindo uma promessa eterna. Além disso, havia algo estranho por trás daquele pedido e no olhar dele. Algo que ela não soube interpretar, mas que contraiu seu coração de forma tão dolorosa que a fez ter um medo súbito de perdê-lo. Por isso, ela falou:

— Eu serei sempre sua.

Com a frase ainda ecoando em seu ouvido, ele bombeou fundo, com fúria, vontade e paixão. Ainda assim, ela permaneceu com os olhos fixos aos dele, numa promessa.

Quando ambos atingiram o clímax, ele ainda permaneceu por cima dela, roçando os lábios por seu rosto. Açucena fechou os olhos por um momento, enquanto esperava o corpo desacelerar e voltar ao seu ritmo normal. Algo que era quase impossível com Eduardo acariciando-a daquela forma.

— Du...

Ele parou para atender o seu chamado.

— O que foi? Estou machucando você? – E imediatamente deu um jeito de girar os corpos, para que ela ficasse por cima. — Está mais confortável assim?

— Está. — Ela esboçou um sorriso feliz. — Mas não era isso. Você não estava me machucando — tranquilizou-o. — É que eu estou morrendo de fome. Que tal prepararmos o jantar?

— Já está tudo quase pronto — informou ele, ao soltar os cabelos dela, que ainda estavam um pouco úmidos e presos como um rabo de cavalo. Adorava vê-la com os cabelos soltos caindo sobre o seu peito.

— Sério?! — O sorriso se ampliou. Desde que passaram a morar juntos, ela e Eduardo sempre dividiam as tarefas da casa. Mas, na maioria das vezes, era ela quem preparava a comida e ele lavava a louça. — E o que fez de bom para comermos?

Eduardo colocou os cabelos que estavam na frente do rosto dela para trás das orelhas e observou-a por alguns instantes. Ela ainda estava com o rosto afogueado e os lábios rubros.

Com carinho, pegou em seu queixo e a trouxe mais para perto. Beijou seus lábios com suavidade, antes de dizer:

— Preparei uma lasanha. Eu sei que não gosta muito de massa, mas espero que goste do que preparei. — E depositou um novo beijo em seus lábios. — Comprei também uma garrafa de vinho para acompanhamento. O que acha?

— Eu acho ótimo — respondeu, e pareceu que ia levantar. Ao contrário disso, porém, olhou-o com jeito malicioso, e, ao mesmo tempo, tímido, e sentou-se no colo dele. A seguir, inclinou o rosto para beijá-lo com uma volúpia avassaladora.

— Não faça isso — alertou Eduardo com um sorriso sacana no canto da boca, quando ela rompeu o beijo e levou os lábios quentes e sedutores até o lóbulo de sua orelha, provocando-lhe um arrepio gostoso e uma nova ereção.

— Isso o quê?

Um pouco surpreso, ao perceber a sua intenção, Eduardo replicou com um sorriso ainda mais moleque:

— Pensei que havia dito que estava morrendo de fome...

— E estou. Mas como o jantar está quase pronto, acho que dá pra aproveitarmos um pouquinho mais — sussurrou em seu ouvido, e passou a língua ali demoradamente, enquanto remexia os quadris para frente e para trás sobre os dele, esfregando a vagina escorregadia sobre seu membro que, em instantes, endureceu e ficou pronto para recebê-la outra vez. Contudo, ela não deixou que ele a penetrasse. Não ainda. Pois agora era a sua vez de torturá-lo, de se vingar por ele quase tê-la feito subir pelas paredes do quarto, pensou, rindo por dentro. — O que acha?

E como uma gata, lambeu seus lábios, brincando com eles e umedecendo todo o contorno de sua boca numa carícia tão perturbadora que o deixou a ponto de bala. Então, mordiscou-lhe o queixo e desceu pelo pescoço até seu peitoral, salpicando sua pele com beijos mornos e ternos, enquanto continuava a se remexer, centímetros à frente de seu pênis que agora pulsava de tanta ereção e necessidade de se enfiar dentro dela.

Eduardo ainda tentou manter-se sob controle, deixando-a comandar a brincadeira por alguns momentos. E quando os lábios dela retornam aos seus à procura de mais, ele simplesmente lhe deu o que procurava enfiando a língua fundo dentro de sua boca deliciosa. Só que o roçar dos mamilos duros dela sobre o seu peito e o esfrega-esfrega daquela vagina quente e úmida sobre seus pelos pubianos o enlouqueceu e não permitiu que se mantivesse passivo por muito mais tempo. Levou as mãos aos quadris dela, numa ânsia quase encarniçada de penetrá-la e extravasar todo o seu tesão. Mas ela sorriu com uma doce malícia e agarrou seus punhos, levantou suas mãos para cima de sua cabeça e manteve-as presas contra o colchão por alguns instantes, com os dedos firmemente entrelaçados aos dela.

— Calma — pediu, arquejando sobre a sua boca, enquanto abusava do seu controle esfregando-se ainda mais sobre o seu corpo sedento. — Agora é a minha vez... E você ainda não respondeu à minha pergunta. O que acha?

Sob o efeito da excitação e a respiração acelerada e densa, ele quase grunhiu. Como alguém pode pensar nestas circunstâncias? Ele nem se lembrava mais qual era o assunto que dera margem à pergunta. Mas engoliu em seco e afirmou com um leve balançar de cabeça. Estava muito claro que agora era ela que queria ditar as regras do jogo e comandar todo o espetáculo.

E apesar de estar bastante acostumado a ficar sempre no controle de tudo, uma necessidade quase intrínseca à sua personalidade, na realidade, ele não tinha nada contra mulheres no comando, sobretudo naquele tipo de situação e mais ainda quando se tratava de Açucena. Ao contrário. Adorava vê-la por cima. Especialmente, por aquele ângulo tão maravilhoso, pensou, deliciado.


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Música: Never Gonna Be Alone {Você não estará sozinha} 

Banda: Nickelback

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E, aí, o que acharam? 

Deixem seus comentários.

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