[n/a]: thai aqui
sim, eu demorei blá blá blá mas vocês sabem o motivo então vamos só ficar felizes que tem att nova e que hoje começa um feriado lindo cheio de chocolates (e festas shhhh) meus pais vão viajar nessa madrugada e só voltam na segunda, alguma dúvida de que vou fazer muita merda? HAHAHAHAHAH
uma novidade: a irmãzinha do luke nasceu e ela é a coisa mais fofinha do mundo <3
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RESUMO DO ÚLTIMO CAPÍTULO: Louis manda para Harry uma gravação longa e suja de si mesmo enquanto se masturba. Ele admite querer tentar coisas novas com Harry.
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Capítulo 109: Done
HARRY: (destrancando a porta para entrar no quarto, segurando sacolas de restaurante) "Não me diga que você não saiu de casa hoje."
LOUIS: (guincha, pula atrás da cama para que apenas seu rosto seja visto, queixo no colchão) "A varanda conta?"
HARRY: "Depende." (deixa a comida na cozinha) "Foi para algo além de fumar?" (entra no cômodo principal, olha ao redor confuso de primeira e depois vê Louis) "O quê...você ainda está pelado?"
LOUIS: "Na verdade, não..."
HARRY: "Tem certeza?"
LOUIS: "Relativamente."
HARRY: (desabotoando a camisa para trocar por uma velha) "O dia todo? Você fez isso o dia todo?"
LOUIS: "De certa forma..."
HARRY: (tirando a camisa, peito nu) "Tudo bem nisso?" (provocando) "Ou eu estou te provocando de novo, seu viciado?"
LOUIS: (bochecha na cama) "Não, ele está tipo...o mais morto que já esteve. Estou surpreso que eu consiga mijar."
HARRY: (ri) "Você é uma ameaça!"
LOUIS: "Culpa sua! Quem diz coisas assim quando um homem não tem nada para fazer o dia todo? Quem diz coisas assim quando um homem já acorda ereto?"
HARRY: "Touche. Você encontrou o monstro?"
LOUIS: "Quê?"
HARRY: "Você olhou embaixo da cama?" (pisca quando Louis entende e cora) "Não, ainda não? Tudo isso e você nem tocou o lugar proibido?"
LOUIS: (murmura) "Eu vou tocar o seu lugar proibido..."
HARRY: (para de colocar a camisa na metade, apenas os braços nela, quota o vídeo de Louis) "E minhas tatuagens sexy e onde estão no meu corpo?"
LOUIS: (geme de vergonha, esfrega o rosto na cama) "Eu achei que nós fossemos fingir que aquilo nunca aconteceu."
HARRY: "Era isso que nós íamos fazer?" (saindo de suas calças) "Mas como quando essa situação pegajosa aqui acabou de me lembrar de..."
LOUIS: (a cabeça vira) "Me deixa ver?"
HARRY: "Está totalmente não impressionante. A não ser que você esteja falando do meu, bem..."
LOUIS: "Eu quero ver a prova. Para saber que você não estava mentindo. Eu quero ver o troféu."
HARRY: (gargalha) "Eu não estava." (joga as calças no cesto, posiciona os dedos embaixo do cós de sua cueca, preste a puxá-la para baixo) "Mas você tem que vir aqui para ver. Eu não quero tocar nisso. Está espesso e seco. Eu talvez corte minha mão pegando nisso."
LOUIS: (rosto de volta na cama assim que Harry tira a cueca, sorrateiro) "O que você está fazendo?!"
HARRY: "Trocando de roupa?"
LOUIS: "Aqui? Comigo aqui? Sem avisar? Avisa antes para que eu não veja suas partes."
HARRY: (divertido) "Espera, nós não vamos ver as partes um do outro?" (joga a cueca no cesto, pega um par novo) "Eu devo ter entendido errado na parte 'eu quero que essa seja sua mão e—'"
LOUIS: "Cala a boca!" (corado) "Calaabocacalaabocacalaboca."
HARRY: (gargalhando, em uma cueca nova) "Você pode olhar. Eu estou decente. Seus olhos puros e virgens não vão sofrer." (Louis olha) "Quer comida? Eu comprei a sua favorita."
LOUIS: "Sim—mas espera, eu tenho que te contar algo antes."
HARRY: "Uh-oh, eu deveria colocar meu casaco de volta?"
LOUIS: "Quê? Não, não. É mais para uh, um momento de fazer algo."
HARRY: "Tem alguma coisa a ver com você estar escondido atrás da cama?"
LOUIS: "Sim."
HARRY: "Eu deveria fechar os olhos?"
LOUIS: "Não. Você deveria sentar aqui."
HARRY: "Na cama?"
LOUIS: "Sim, senta na cama." (Harry anda, mas hesitantemente) "H, você pode...se juntar a mim dessa vez? Sem, você sabe, o interrogatório de FBI?"
HARRY: "Isso vai arruinar a surpresa?" (Louis lança um olhar para ele, Harry assente, sobe na cama, de joelhos) "Onde você me quer?"
LOUIS: (aponta para a cabeceira) "Lá. Sentado. Contra aquilo. Sentado perto da cabeceira."
HARRY: (obedece) "Nós vamos assistir um filme? Porque nós deveríamos comer primeiro. Ou podemos comer na cama. A comida talvez fique fria."
LOUIS: "Isso não vai levar muito tempo." (Harry espera pacientemente, Louis tropeça com as palavras) "Uh, você pode fechar os olhos?"
HARRY: (bobo) "É uma surpresa de verdade, então? Eu acho que estou começando a imaginar onde isso vai chegar."
LOUIS: (sério) "Hazza."
HARRY: (ficando mais sério) "Eu deveria desligar as luzes?" (gentilmente) "Isso é algo daquele tipo?"
LOUIS: (uma pausa) "Não. Não. É diferente. Fecha os olhos. Eu vou explicar."
HARRY: "Okay." (coloca as mãos sobre os olhos) "E agora?"
LOUIS: (respira fundo, mas de forma trêmula) "Não trapaceia, okay?" (Harry assente, Louis inspira e expira de novo) "Okay. Fica parado." (se levanta cautelosamente, está pelado a não ser pela cueca, curta e apertada que é claramente emprestada de Harry) "Eu só vou sentar no seu colo um pouco—não abre os olhos ainda."
HARRY: (se mexe para ficar mais confortável) "No estilo Lap dance?"
LOUIS: "Não, eu não sei. Eu não sei o que é isso." (corado) "Só fica assim." (engatinha na cama, sobe em Harry lentamente, mal colocando peso algum no colo de Harry, a cueca sobe e revela as várias cicatrizes brancas em suas coxas, agora notoriamente presentes com a luz acesa) "Ok, eu vou—hm..."
HARRY: "Eu vou tentar não ficar duro, mas não posso prometer nada porque estamos praticamente pele a pele."
LOUIS: "Eu sei. Uma camada de distância." (a respiração de Harry engata, Louis engole em seco, coloca sua mão em cima da de Harry) "Agora eu percebo como isso está tendo mais suspense do que eu queria..."
HARRY: (risada seca) "Isso é bom. Eu não ligo. Leva o tempo que precisar."
LOUIS: (tira as mãos de Harry dos olhos e as coloca em cima de cada coxa sua, os olhos de Harry ainda estão fechados, Louis sussurra) "Você pode abrir os olhos agora."
HARRY: (abre os olhos lentamente, olha apenas para o rosto de Louis) "O que você quer que eu faça, querido? Eu só preciso de uma pista para seguir o que você quer fazer..."
LOUIS: "Hm." (os olhos abaixam para suas próprias coxas, voltam para os olhos de Harry, Harry nunca tira os seus do rosto de Louis) "Eu quero que você veja...a mim. Por inteiro. Tipo. Na luz." (engole em seco de novo, as palavras carregadas de emoção) "Tudo. O, uh, o..." (falhando) "O dano..."
HARRY: (assente, dedos esfregam a pele de Louis, acariciando suas coxas, mas não olha ainda) "Você é lindo, sabia disso?"
LOUIS: (assente, lambendo os lábios) "Yeah, yeah. Mas—"
HARRY: "Sem 'mas', você é lindo. Já é e provavelmente vai ser mais lindo ainda depois disso."
LOUIS: "Okay, yeah. Eu sei disso."
HARRY: "Ótimo. Nunca esqueça." (abaixa o tom para sussurrar) "Eu posso?"
LOUIS: "Seja gentil."
HARRY: "Não se preocupa, lindo." (finalmente olha para baixo, não tem uma reação violenta, ao invés disso toca as cicatrizes lentamente, indo das que estão embaixo de seus dedos até as mais próximas da parte interna das coxas de Louis, e então indo para as escondidas pela metade pela cueca, quase fazendo cócegas na pele de Louis de forma provocante, as pontas dos dedos mal fazendo pressão, toques leves) "Eu sei—" (a voz entrega, ele tosse) "Eu sei que esse não é o ponto disso, mas..."
LOUIS: (segurando a respiração) "Mas?"
HARRY: "Mas você é tão, tão atraente e eu sou tão, tão atraído por você que, eu sei que esse não é ponto, mas se eu ficar, você sabe." (se mexe para que Louis entenda) "É por causa disso. Eu não quero estragar o momento de propósito."
LOUIS: "Oh." (cora) "Não, não, por favor estraga."
HARRY: (ergue uma sobrancelha em divertimento) "Não, isso é para mais tarde. Agora nós estamos fazendo isso?"
LOUIS: "Ok. Isso é bom também...Eu gosto disso também..."
HARRY: "Me mostra a tatuagem."
LOUIS: "Qual delas?"
HARRY: "A tatuagem na virilha. Me mostra?"
LOUIS: (sem esperar a pergunta, treme, paralisado) "Uh, a—a—está, uh, aqui." (aponta para o topo da cueca) "Você quer—?" (Harry assente) "Claro, yeah. Uh..." (envergonhado) "E então nós vamos falar sobre...todo o resto."
HARRY: "Sim, nós vamos, eu prometo."
LOUIS: "Ok. Tatuagem. Aqui." (cuidadosamente abaixa um lado de sua cueca para mostrar sua virilha lisa, segura a cueca para que Harry possa ver melhor) "Aqui." (aponta para a tatuagem pequena e preta de um ponto e vírgula) "É pequena. Demorou tipo, dois segundos."
HARRY: (mexe sua mão para segurar na cintura de Louis, o dedão roçando perto da tatuagem, risada leve) "Você se depilou."
LOUIS: (envergonhado) "Yeah." (um pouco esperançoso) "Gostou?"
HARRY: "Até demais. Mais do que é recomendado." (calmo, espiando a tatuagem, acariciando) "Qual é a história?"
LOUIS: "É uma tatuagem comum. Um símbolo. Um símbolo comum."
HARRY: (olhos de volta no rosto de Louis) "Para o quê?"
LOUIS: (morde o lábio, solta a cueca para cobrir-la novamente, o dedão de Harry a impede de se ajeitar completamente) "Uh. Uma tentativa. É para..." (abre e fecha a boca, começa de novo, mais impessoalmente) "Um escritor usa um ponto e vírgula quando quer terminar uma frase, mas decide não fazê-lo, decide deixá-la maior, adicionar outra frase nela."
HARRY: (entendendo, preocupado) "E—?"
LOUIS: (olhando para baixo com vergonha) "Eu decidi me prolongar. Quando eu tinha poder para me encurtar..." (menor) "Acabar. Eu decidi viver. Eu decidi continuar." (bufa, tentando se afastar emocionalmente) "É idiota. Cliché. É, uh...A ideia não foi minha. É meio...literário ou sei lá."
HARRY: "É brilhante."
LOUIS: "Não é, não mesmo."
HARRY: "Não, é um jeito incrível de—é uma metáfora incrível. É uma tatuagem incrível." (expressão quebra) "Eu só..." (garganta apertada) "Isso foi recente? Isso foi quando—quando você já era amigo do Dan, então—Disney?"
LOUIS: "Meu primeiro ano. Dezembro. Meu aniversário. Foi uma tatuagem de aniversário—Dan não me deixou pagar por ela. Ele, uh, ele me deu isso de presente. Foi legal da parte dele."
HARRY: (tão tocado pela história, não consegue formar pensamentos ainda) "Yeah...yeah, foi..."
LOUIS: (começa a falar sem parar sem perceber, obviamente ele não tinha nenhuma intenção de contar essa história, mas está de feliz de ter contado) "Eu tive um ano difícil. Eu não conseguia—Eu não fiz muitos amigos naquele ano. Alguns da gangue estavam aqui, mas eu era novo e metido e..." (abre aspas com os dedos) "Temporário...pelo menos na minha cabeça, eu era. Eu ficava dizendo para todos que iria embora logo, que isso não era o que eu queria—que eu não me importava."
HARRY: "Você tinha acabado de sair da escola?"
LOUIS: "Yeah, mais ou menos, acabado de sair da escola deles, o treinamento—o ponto é que, o natal chega...as pessoas vão para casa, porque é isso que as pessoas fazem, ficam com quem amam...Niall foi para casa—ele era o único que eu tinha. Eu estava sozinho. Eu estava andando por aí, assim como pessoas solitárias e depressivas fazem no natal, quando a Disney é o lugar mais feliz do mundo. Eu estava na vila, lastimando—super tarde, tudo vazio—depois da hora de fechar. Eu fui acertado. Pelo quão infeliz eu estava e..." (dá de ombros) "Eu pensei nisso."
HARRY: (triste) "Você estava sozinho no seu aniversário?"
LOUIS: (bufa triste) "Yeah, yeah, dobra a depressão, certo? Sem natal com a família, sem aniversário." (Harry passa o dedo em seus próprios olhos, pisca para as lágrimas irem embora, Louis puxa suas mãos, as segura em seu colo) "Está tudo bem. Eu escolhi não fazer isso...Essa é a parte feliz da história, que eu não fiz nada. Nada aconteceu. Eu sobrevivi a isso." (olhando para suas mãos dadas, sussurra baixinho) "Estou feliz que tenha sobrevivido."
HARRY: (o puxa para o seus braços, o abraça apertado, beijando sua testa repetidamente, o balançando) "Eu estou felicíssimo."
LOUIS: (apertado, mal consegue respirar, mas não está se afastando) "Isso não é uma palavra."
HARRY: "Bem, eu não sei—eu estou aliviado demais para pensar em palavras." (tira seus braços para que Louis possa respirar de novo, nariz com nariz) "Eu não acho que existam palavras para te dizer completamente o que estou sentindo—como me sinto de imaginar...pensar em um parte tão importante da sua vida, possivelmente acabada." (toca o cabelo de Louis) "Uma pessoa tão importante, sofrendo tanto..."
LOUIS: (murmura) "Melhorou quando você chegou."
HARRY: "Yeah?"
LOUIS: "Yeah. Era..." (para, tosse, provocando) "Era divertido ter uma pessoa para fazer bullying até tirar a felicidade dela."
HARRY: "É mesmo?" (sorri) "É por isso que você continuou falando comigo—Eu ficava me perguntando, como ele ao menos sabe meu nome—você era tipo um modelo sarado super legal no meu livro."
LOUIS: "O garoto do teatro, um modelo sarado?"
HARRY: "Você não fazia várias coisas de esportes? No ensino médio?"
LOUIS: (estremece) "Isso é...uma história pra outro dia. Uma história por vez na série que eu tenho orgulho de chamar de 'A vida bagunçada de Louis Tomlinson'." (se afasta, mais sério) "Mas obrigado. Por perguntar." (acrescentando) "Mesmo que esse não tenha sido o objetivo. Essas eram o objetivo..."
HARRY: (olha para as cicatrizes de Louis de novo) "Elas são como tatuagens de certa forma, huh?" (traça a marca que diz 'FAG') "Histórias. Partes suas. Você não deveria ter vergonha delas."
LOUIS: "É uma coisa nojenta de se fazer. É errado."
HARRY: "É...É um mecanismo de defesa. Não o melhor, mas o melhor que você tinha disponível." (toca a bochecha de Louis) "Eu não posso culpá-las porque elas te fizeram chegar aqui, onde você está seguro e feliz. Eu queria com todo o meu coração que você não tivesse feito isso, se machucado assim, mas eu não verei isso como nada além de um troféu—um sinal de batalha ganha." (toca as cicatrizes mais antigas, só linhas retas, como pancadas) "Especialmente essas, as velhas, as que você não sentiu a necessidade de encarar novamente." (o dedo sobe e desce nas linhas) "O que você estava contando?"
LOUIS: (colocando seu próprio dedo ao lado do de Harry) "Dias." (engole em seco) "Número de dias que vi meu pai de verdade desde o divórcio."
HARRY: "Sinto muito em ouvir isso."
LOUIS: "Não sinta. Ele me tratava como merda. Ele é a razão de eu ser brutalmente confuso assim. E eu o odeio. Estou feliz que esse número não seja maior." (Harry vai lentamente para outra cicatriz que diz 'INÚT', Louis ri amargamente) "Não consegui terminar. Doloroso demais. Sangue demais—desmaiei." (Harry sibila sem querer) "E eu fiquei muito assustado. Porque mesmo que eu tenha me cortado, eu não queria morrer. Eu tinha medo de morrer e naquele dia eu tive certeza que talvez morreria." (dá de ombros para fazer isso soar menos importante do que é) "Talvez tenham veias aí ou algo assim—sangrou muito."
HARRY: "Você já...hospital?"
LOUIS: "Não. Eu não acho que minha mãe tenha descoberto. Eu acho que ela não sabe até hoje." (pensando) "Eu acho que Niall sabe, eu acho...e Ash, bem, obviamente." (Harry faz uma careta com a memória) "E você e Ed."
HARRY: "Ed?"
LOUIS: "Yeah, ele, uh..." (acanhado) "É fácil falar com ele."
HARRY: (curto) "Certo."
LOUIS: "Ele realmente me ajudou quando nós o encontramos. Com tudo. Foi a primeira vez que eu fiz isso—fui aberto com alguém assim." (Harry está fazendo metade careta e metade bico) "Eu não sei. Eu nunca abri a boca tão cedo assim, mas foi como se tipo, eu tivesse encontrado minha fada madrinha..." (Harry não consegue evitar de rir) "Aquela pessoa que eu podia contar tudo para me ajudar e que nunca mais veria. Eu achei que nunca mais fosse vê-lo, mas agora, eu espero que vejamos."
HARRY: (murmura) "Eu estou com um pouco de ciúmes."
LOUIS: "Quê? Sério?"
HARRY: "E com um pouco, eu quero dizer muito. Eu estou com muito ciúmes."
LOUIS: "Haz, fala sério." (vê que Harry está sério e se esforçando para parecer indiferente) "Harry, você não tem que estar. É uma relação muito diferente. Um tipo de próximo bem diferente. Me abrir para ele foi fácil porque eu não me importava muito com o que ia acontecer depois. Com você, meu coração se retorcia pra caralho porque eu ficava constantemente—fico constantemente—rezando para que você aceite, que talvez goste, de mim, de quem eu sou, todas as partes...porque eu gosto muito de você e eu quero continuar gostando de você para sempre e sempre e sempre e isso vai ser bem mais difícil se toda vez que eu baixar minha guarda, eu te enojar."
HARRY: "Você nunca enojaria."
LOUIS: "Eu não...sinto nada com ele. Ainda mais algo assim."
HARRY: (sorri fraco) "Assim como?"
LOUIS: (entendendo, revirando os olhos) "Ah, agora você quer que seu ego seja alimentado."
HARRY: "Sim? Um pouquinho?"
LOUIS: "Como se faíscas—isso é clichê—como se fogos de artifício—"
HARRY: "Isso também é clichê."
LOUIS: "Como se lagostas demoníacas estivessem lutando no meu estômago com aqueles bastões de luz de Star Wars—Eu não assisti Star Wars, okay, não olha para mim assim."
HARRY: "Agora eu sei como vamos comer aquela comida que vai passar pelo microondas."
LOUIS: "Tudo bem. Você ainda está com ciúmes?"
HARRY: "Não, por causa das lagostas demônios e tal."
LOUIS: "Demoníacas. Lagostas."
HARRY: "Melhor ainda." (Louis ri) "Você contou para ele sobre nós? Ed?"
LOUIS: "Não. Ele é seu amigo."
HARRY: "Ele é meu ex. Seu amigo."
LOUIS: "Eu contei para todo mundo. Você deveria ter a chance de contar para alguém."
HARRY: "Certo, certo." (silêncio, os dois apenas sentados, Harry eventualmente fala, a voz meio que oscilando) "Onde está a nova?" (Louis fica confuso) "Aquela..." (bate o dedo contra a coxa de Louis) "Aquele que eu...do dia que eu te encontrei—Lembra?" (palavras entupidas, triste) "Qual dessas é a que eu causei?"
LOUIS: "Você não causou."
HARRY: "Desculpa."
LOUIS: "Você não fez nada. Não é—Não é diferente. Não é uma cicatriz de mágoa...não esse tipo de mágoa. Ela—Eu percebi algo naquela noite. A dor não foi uma dor ruim. Era uma dor de falta. Eu sentia a sua falta—Eu precisava de você—Eu percebi isso. Eu amo essa cicatriz." (levantando um lado de sua cueca o suficiente para expor um pequeno H cravado superficialmente, completamente sarado) "Foi o dia que eu tive medo de tudo além da coisa que me aterrorizou a vida toda. Foi o dia que eu soube que o medo de te perder era maior que o medo de ser..." (hesita por um momento) "De ser gay."
HARRY: (coloca o dedão em cima da cicatriz, a cobre completamente) "Sangrou tanto..."
LOUIS: "Elas fazem isso. Elas são aleatórias. Eu ainda não entendi isso. Nunca fui muito bom em biologia."
HARRY: "Desculpa."
LOUIS: "Para de dizer isso."
HARRY: (assente, encara Louis significativamente) "Mas sem mais?"
LOUIS: (sorri) "Sem mais. Mas foi um bom término, admite." (Harry faz careta) "Desculpa—isso soou, esse é um assunto difícil para mim..." (dá de ombros) "Eu acho que estou tentando deixar engraçado, ou normal...para que possa viver com isso. Se eu vou ter que viver com isso, eu não posso mais ter medo. Eu tenho que ser capaz de rir e—e deixar para lá. Vai ficar aí, então..."
HARRY: (coloca as mãos na cama, mexe a bunda para poder deslizar, Louis entende a deixa, tenta levantar da cama, as mãos de Harry voltam para suas coxas, o segurando ali) "Espera." (Louis volta a sentar nele) "Eu posso fazer algo agora?"
LOUIS: "O quê?"
HARRY: "Isso." (desliza completamente para que fique completamente deitado na cama, Louis paralisa de forma estranha, virilha perto do rosto de Harry, joelhos em cada lado) "O que eu disse que faria meses atrás." (beija lentamente a cicatriz mais próxima, Louis fica tenso mas continua parado, Harry continua a deixar beijos em todas as cicatrizes, não importa o quão pequenas, subindo pela coxa de Louis) "Eu amo todas elas." (lábios em cima da cicatriz 'FAG', demora, sussurra a coisa em seguir contra ela) "Como eu amo você."
LOUIS: (mão na boca para não desabar, olhos enchendo de água, voz tensa na tentativa de manter uma fachada) "Amo você também, yeah, eu acho, quer dizer, eu não acho, eu amo, muito." (Harry sorri contra a pele de Louis, continua a explorar lentamente, pacientemente beijando e mordendo e lambendo levemente) "Isso, uh...Talvez você deva, uh, não..."
HARRY: (olha preocupado) "É demais?"
LOUIS: (balançando a cabeça furiosamente) "Não, Não mesmo. Um pouco..." (rosto vermelho) "Isso vai, uh..." (aponta para sua virilha de forma desajeitada) "Isso vai...fazer coisas acontecerem."
HARRY: (sorri, olha para baixo de novo) "É mesmo?" (beija a ponta da cueca de Louis, voz rouca) "Tipo o quê?"
LOUIS: "Assim?" (encarando o jeito que seu pênis está obviamente reagindo, voz aguda em um pânico moderado) "Tipo o que está acontecendo agora."
HARRY: (cuidadosamente pressiona o primeiro beijo no tecido, bem na ponta da protuberância que cresce lentamente em Louis) "Assim?"
LOUIS: (sussurra) "Yeah. Vai—Eu—Vai ficar maior."
HARRY: (ri) "Isso é o que ele tende a fazer, eu acho." (deixa um beijo completamente na ereção de Louis) "Nesse tipo de situação..." (Louis morde o lábio) "Posso?"
LOUIS: (distraído) "Hm?"
HARRY: (olhos dilatados, excitado) "Posso tentar?"
LOUIS: "Yeah, yeah!" (pego) "Espera. Tentar...o quê, exatamente?"
HARRY: (piscando para ele sem expressão) "Seu cupcake puro, inocente e fofinho de sexualidade reprimida com chantilly no topo."
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PERGUNTA DO CAPÍTULO: Por que esse foi um passo importante para Louis e Harry?