Victor & Sophia Volume III

Oleh ClaudiaCalzado

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***** COMPLETO ***** Terceiro e último Livro da Série Victor & Sophia. Se você ainda não leu os dois pr... Lebih Banyak

Victor & Sophia
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
AVISO
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 23
Aviso
Capítulo 25
Capítulo 26
Untitled 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Último Capítulo
Epílogo

Capítulo 30

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Oleh ClaudiaCalzado

Olá amores, me perdoem os errinhos ok.    Boa leitura. 


                                                                      ♥♥♥


Depois de uma noite maravilhosa, não queria nem acordar.

Mesmo antes de abrir os olhos sabia que Victor não estava na cama. Droga. Eu adoro acordar com ele ao meu lado. Adoro sentir seu calor e seu abraço carinhoso logo cedo. Mas o malandrinho pra variar já tinha levantado. Como gosta de acordar tão cedo!

Mesmo com sua ausência me sentia feliz e revigorada. Espreguicei sorrindo ao me lembrar da nossa deliciosa noite. E pude finalmente esquecer um pouco esses dias.

Eu só queria voltar a minha vidinha, a minha zona de conforto, mas sabia que isso não seria assim tão fácil.

Eu teria que me adaptar a esse novo estatus, de não ser mais órfã. Agora eu Sophia, tinha uma família! Pode parecer errado, mas dei graças a Deus quando eles foram embora.

 Aproveitei para marcar com o Dr. Eduardo, - meu ginecologista – e também  fazer uma visita a minha coordenadora. Eu precisava entregar vários estudos que estavam comigo já há algum tempo. Eu estava ansiosa pra voltar a trabalhar com ela, e como minha gravidez progredia bem eu me animei pensando em retomar as atividades o quanto antes.

O único problema seria meu querido maridinho. Havia comentado com ele assim... meio que por cima... sutilmente... mas ele não não quis nem saber. Na época não insisti, mesmo porque eu só voltaria depois que tivesse nosso filhote, mas agora eu estou tão bem que não vejo motivo pra esperar. Sem falar que ela está desesperada por ajuda.

Sentei na cama decidida.

É, de hoje não passa, vou conversar com ele e ele terá que aceitar, afinal que mal há? Não é um trabalho estressante e eu adoro, o único porém é que terei que acompanha-la nas aulas, talvez uma reunião ou outra.

Hummm isso vai dar merda, já estou até vendo, conhecendo meu maridinho lindo e gostoso, nem quero ver!

Me levantei, fui ao banheiro, e sentindo o cheirinho de café fui pra cozinha.

- Bom dia mocinha, você está ainda mais bonita algum motivo em especial? – Deus... ele estava lindo! Ainda mais sorrindo desse jeito, senti meu corpo todo arrepiar. Ele largou o que estava fazendo e veio me encontrar.

- Bom dia amor. – Sorri sentindo seus braços me envolvendo. Ele me apertou beijando minha boca com paixão. Quando estávamos quase sem ar ele se afastou sorrindo e me olhando com amor.

- Nossa... isso sim que é um bom dia! 

- Eu ia levar o café pra você paxão. – De repente ele me olha com preocupação. – Você tá bem né?

Acariciei seu rosto lindo, aliviando sua expressão assustada.

- Sim querido estou ótima, melhor impossível, sem falar que me sinto a mulher mais feliz do mundo!

Me deu um selinho, e agarrando minha cintura me colocou sentada na cozinha. Ele se abaixou abrindo a porta do forno tirando de lá uma assadeira, imediatamente o cheiro invadiu a cozinha.

- Pão de queijo! – Olhei surpresa para aquelas belezinhas que estalavam.

- Hummm que delícia! - Me levantei indo direto pra elas. Ultimamente esses pãezinhos eram os meus preferidos, até sonhava com eles.

- Fiz pra você gostou? – Vendo que eu ia atacar feito um leão, se assustou.

- Calma paxão está quente, cuidado! – Desviou a forma rapidamente antes que eu chegasse perto. Olhei pra ele frustrada, me esquecendo completamente desse pequeno detalhe.

- Volta pra lá paxão, eu já levo pra você.  

E me deu as costas. Eu não aguentei, ela estava ali... tão perto... e tão apetitosa.

- Zap! - Dei um belo tapa na sua bunda, e voltei rebolando para o meu banquinho.

- Ei! – Ele se virou surpreso, equilibrando o prato em sua mão.

- Gostoso! - Não resisti horas bolas, sorri dando de ombros.

...

Horas depois estávamos no consultório, o Dr. Eduardo só nos deu boas notícias, uff até que enfim, e afinal de contas eu estava me cuidando! Mesmo quando a gente namorava, quer dizer, as vezes eu ignorava os protestos de Victor e passava um pouquinho do limite.

Ficamos sem saber ainda o sexo do nosso pimpolhinho, ele estava comodamente sentadinho então... quem sabe da próxima vez.

O Dr. Eduardo me elogiou mas voltou a fazer as mesmas recomendações, para que eu não viesse a ter mais problemas.

Como quem não quer nada perguntei-lhe se poderíamos voltar a ter sexo normalmente, ou seja, com um pouco mais de frequência. O olhar que Victor me deu me fez encolher momentaneamente na cadeira.

O médico sorriu.

- Não só podem, como devem mas... desde que você Sophia, se sinta bem e confortável eu não vejo problema algum.

Foi a vez de Victor se encolher na cadeira. Apertei sua mão discretamente só para confirmar o que eu já sabia.

Felizes saímos do consultório, e como já era quase hora do almoço ele me levou a um restaurante de um amigo dele que havia sido inaugurado a pouco tempo.

Havia poucas pessoas no lugar por causa do horário. Era um local bem romântico e aconchegante, com um ar rústico, meio de fazenda do jeito que nós adoramos, ideal para casais apaixonados.  Ficamos nesse clima agradável por mais de duas horas, apreciando uma excelente comida, o ambiente e o visual encantador dos jardins ao nosso redor. Estava tudo maravilhoso, mas o que tornava tudo isso perfeito era a pessoa ao meu lado, o homem que eu mais amava na vida. Sem ele aqui tudo isso não passaria de um restaurante comum.

Adorei ele ter deixado sua agenda apertada pra se dedicar algumas horas só comigo, jogando conversa fora, namorando, sorrindo.

Feliz ao lado do meu mozão tocava de leve as flores que estavam no vasinho a nossa frente. Quando a gente está amando parece que tudo fica mais bonito alguém já notou isso? As flores adquirem um colorido mais expressivo, percebemos até os detalhes mais insignificantes, sem falar no aroma... ah sei lá... tudo fica melhor ao lado da pessoa amada.

Sinto um apertãozinho de leve em meu ombro seguido de um beijinho em minha testa. Acho que eu estava meio longe já algum tempo.

- Tudo bem paxão? Gostou as sobremesa, quer mais alguma coisa? - Eu era só sorrisos, me virei olhando pra ele.

- Meu amor se eu comer mais alguma coisa acho que vou explodir. 

- Humm... eu não queria mas... precisamos ir paxão, eu tenho uma reunião no escritório as duas e meia. - Abracei sua cintura chegando bem pertinho do seu rosto e plantando um beijinho na sua barba curta.

- Está tudo tão maravilhoso... eu não queria que esse almoço acabasse nunca!

Ele sorriu levantando o braço para pedir a conta ao garçom.

- Eu sei paxão, também não queria ir mas... haverão outros almoços, jantares... – Disse com um sorrisinho atrevido, levantando uma sobrancelha. Seu olhar já dizia tudo. – Prometo que será em breve paxão. – E beijou minha mão como sempre fazia.

- Vou cobrar hein moço bonito!

- Victor me deixou no cabelereiro e depois eu iria pra faculdade conversar com minha orientadora.

Durante o almoço lembrei ao Victor sobre isso, ele torceu o nariz e não gostou nem um pouco, afinal ele não queria que eu assumisse nenhum compromisso fora do Haras. Ele ainda se preocupava com o roubo do laboratório, mas eu não via necessidade de me manter presa na fazenda. Afinal não foi lá que aconteceram os roubos?

...

Depois de quase duas horas meu cabelo tinha ficado incrível! Mega hidratado e com um corte mais moderno, adorei o efeito, estava louca pra que Victor visse.

Ele me passou uma mensagem dizendo que a reunião atrasaria e que me pegaria direto na facul. fui de taxi até lá afinal eu estava bem distante.

Ao parar em frente ao meu antigo departamento meu coração acelerou. Não fazia ideia do quanto eu sentia falta daqui. Afinal foram tantos anos circulando por entre esses prédios e agora... bem eu estava me sentindo um pouco bicho do mato.

Sei que foi uma opção minha desde o começo trabalhar no Haras, mas confesso que agora, eu percebi o quanto eu tenho sentido falta de todo esse burburinho universitário.

A minha conversa com Kate, minha coordenadora foi muito estimulante, me sentia cada vez mais viva e louca pra assumir meu posto como sua assistente.

Quando enviei uma mensagem ao Victor as dezoito horas dizendo que iria me atrasar pois iria acompanha-la numa aula, meu celular só faltou cair das minhas mãos com o modo ríspido com que ele me respondeu.

Isso só fez com que eu me irritasse, e se antes eu estava em dúvida se aceitava ou não, depois da sua atitude topei na hora!

Me despedi de Kate e sai da aula radiante de felicidade.

Kate é uma excelente professora catedrática, e essa oportunidade que ela estava me proporcionando caiu do céu, era tudo o que eu precisava. Estando ao seu lado eu aprenderia muito e certamente minha carreira iria deslanchar com sua orientação. Não que eu precisasse disso, ainda mais nesse momento, mas eu não posso deixar passar, além disso eu estava fazendo o que eu era boa e gostava, que mal há nisso afinal?

Kate ficou feliz com minha decisão e já me encarregou de me deixar atualizada sobre suas pesquisas, enchendo meus braços de pastas. 

Caminhava ainda em êxtase pelo campus tão distraída que nem notei a massa de músculos que saía por uma porta bem a minha frente.

Demos um encontrão e as pastas que eu tinha nos braços se espalharam pelo chão.

- Ai droga! – Perdi o equilíbrio e quando ia cair senti imediatamente duas mãos enormes me firmando.

- Me desculpe eu não... – E de repente ouço sua voz eufórica. 

- Mas isso é bom demais! Agora estamos nos encontrando sempre, tô achando que isso não é mais coincidência Sophia!

Não é possível!  Estava boquiaberta ao dar de cara com o Lucas, que sorria mostrando todos os seus belos dentes. O seu sorriso perfeito era uma das suas marcas registradas para todo aquele charme.

Antes mesmo que eu pudesse responder ele já foi me puxando para um abraço, beijando meu rosto em seguida.

Deus que grude!  Me afastei olhando preocupada para as minhas coisas espalhadas pela calçada com medo que alguém pisasse sem querer.

Assim que consegui me recompor do seu abraço de urso, fiz menção de me abaixar pra pegar minhas coisas, mas ele foi mais rápido juntando tudo.

- Ah linda você está bem, se machucou? –  E não me devolvia as pastas,  me encarando.

- Estou bem, não foi nada. 

- Então o que faz por aqui? Nossa como você está... diferente, está maravilhosa Sophia.

- Eu... hum... obrigada. – Que droga eu não podia falar que ia começar a trabalhar com a Kate, ele a conhecia, e eu não o queria me cercando lá pelo departamento.

- Eu só vim visitar uma amiga. – Estiquei meus braços para que ele me devolvesse as pastas. Mas ele todo sorridente ficou segurando, ignorando minhas mãos estendidas.

- Legal, eu leciono logo ali, - E apontou para o prédio a frente. - Não quer me acompanhar linda?

Eu já estava me contorcendo preocupada que Victor me visse conversando com ele. Já estávamos bem próximos do local onde tínhamos combinado dele vir me buscar.

- Não Lucas não posso, eu... já estou indo embora, quem sabe outro dia tá!

- O seu maridinho está vindo te buscar? Se não eu te levo, também estou de saída.

- Sim, está aliás já deve estar por ai. – E estiquei minhas mãos puxando minhas pastas, mas ele não soltou.

- Eu levo linda, não se preocupe. Vou esperar com você, sabe como é né, já escureceu e uma senhorinha sozinha e bonita assim...

- Eu tô bem, não precisa Lucas obrigada, pode me dar.

- Faço questão!

Merda!

Caminhamos mais alguns metros, quando um bando de jovens eufóricos passam por nós quase nos levando juntos. Lucas vendo que eu ia ser literalmente arrastada, me puxou pra perto dele, numa atitude protetora.

Nisso ouvimos uma freada brusca, praticamente ao nosso lado, achei até que algum daqueles jovens tinha sido atropelado, mas não. Quando olho  vejo Victor ao volante.

A rua é estreita e mesmo assim ele larga a caminhonete em fila dupla, desce rapidamente e vem na minha direção com uma expressão sanguinária.

Ai meu Deus é hoje!

Ele passa por mim furioso, empurrando Lucas pra longe, que por pouco não deixa todas as minhas pastas caírem.

- Ei cara qual é porra! – Lucas grita se equilibrando.

- Seu idiota se afasta da minha mulher!

- Victor, meu Deus para com isso! - Ele me fulmina com o olhar, agarra meu braço e me puxa para o carro.

Vou cambaleante, e completamente envergonhada com o showzinho que Victor está fazendo.

- Victor para com isso, o que deu em você?!

Ele abre a porta com raiva e praticamente me empurra pra dentro. Lucas que está logo atrás com minhas coisas fica indignado.

- Ei cara isso é jeito de tratar sua mulher?

Victor se vira pra ele exalando ódio por cada poro, meu Deus o que deu nele?

- Cuida da sua vida idiota, e procura outra pra azarar! – Bateu a porta com tudo dando a volta na caminhonete.

Eu estava em choque com essa ira toda, nunca o vi assim tão exasperado. Lucas pacientemente abriu a porta me entregando as pastas. Seu olhar pra mim era confuso.

- Você tá bem linda? – Assenti nervosa vendo Victor se ajeitando ao volante.

- Desculpa tá, depois a gente conversa. 

- Cara é melhor você sair fora, senão não sei o que sou capaz!

Nisso já ouvíamos buzinas atrás de nós. Lucas fechou a porta contrariado, tenho certeza que sua vontade era me tirar daqui de dentro.

Victor saiu o mais rápido que conseguia.

- Posso saber o que está acontecendo? – Ele estava fora de si, dirigindo feito um louco, eu ví o semáforo fechado e ele se aproximava sem diminuir, tinha certeza que íamos bater no carro que estava parado. Pressionei meus olhos, evitando olhar. Minhas mãos foram direto a barriga pra proteger meu filhote, me encolhendo do modo que dava, esperando pela colisão iminente, quando ouço e sinto a freada que ele dá, brusca e seca, nos jogando para a frente. se não fosse o cinto de segurança... 

Respirando com dificuldade, assustada e com o corpo todo tremendo gritei.

- Victor para, eu vou descer! – Olhei para os lados pra ver se podia sair, mas estava muito movimento.

Ele me olhou impaciente, porém surpreso com minha exaltação.

- Eu quero sair, eu preciso sair desse carro agora! – Gritei nervosa. Seus olhos percorreram meu rosto assustado, e só então acho que vendo meu estado, se tocou do modo estupido que estava agindo.

Assim que o farol abriu ele parou no primeiro local livre. Abri a porta nervosa, andando depressa pra aliviar a tensão.

Sentia sua presença silenciosa logo atrás.

- Paxão...

- Paxão!? Como você ousa me chamar assim depois de tudo o que você fez Victor!? E se acontece alguma coisa com nosso filho, você nem sequer pensou nele não é?

- Meu Deus Sophia me desculpe por favor vamos embora, - andava de um lado para o outro esfregando impaciente sua nuca. -  Em casa a gente conversa melhor... eu... não sei o que me deu...

Me virei olhando bem nos seus olhos.

- IDIOTA! Você é um idiota! – Ele assentiu em silêncio. Caminhei pra caminhonete batendo a porta com tudo atrás de mim.

Fomos o caminho todo calados, e de repente ele não sabia mais como dirigir. Não passava dos 30 por hora, errando o caminho de casa várias vezes. Não sei se era intencional ou não, mas como eu estava furiosa e certamente falaria um monte de bobagens preferi ficar muda literalmente.

Olhava de canto de olho pra ele que parecia bastante perturbado, mas me mantive em greve.

Rodamos e rodamos pela cidade, acho que conheci todas as ruas adjacentes ao nosso edifício. Passamos por ele umas três vezes, mas ele sempre passava direto, eu não estava aguentando mais, até que depois de quase uma hora circulando pela cidade ele resolveu entrar no prédio.

Será que ele esqueceu onde morava? Por um momento cheguei a ficar preocupada, mas lembrando como ele me tratou, deixei pra lá. Mas pela cara confusa que ele as vezes demonstrava eu tinha quase certeza que ele estava perdido.

Mas ele é teimoso e não ia dar o braço a torcer, e pedir ajuda, nãoooooo Victor não!

Afinal todo esse tempo em silêncio e ainda não tinha chegado a conclusão nenhuma. O que aconteceu com Victor, não pode ter sido só ciúmes! O que foi aquilo?

Subimos ao apartamento e continuamos calados, quer dizer ele tentou abrir a boca no elevador mas eu o impedi. 

Assim que entramos fui direto para o banheiro trancando a porta logo em seguida. Fiquei por ali esperando a banheira encher. Olhei-me no espelho procurando uma resposta para o que tinha acontecido. Sentei na beirada despejando um pouco de tudo o que eu via ali no armário. Eram sais de banho de diversos aromas. Camomila, erva-doce, lavanda, rosas... uma coisa era certa, se tudo isso não virasse chá ao menos sairia cheirosa e calminha. Eu não estava ligando a mínima para o que ia virar aquela água eu só queria entrar, descansar e esquecer essa tarde de merda.

Até me esqueci que estava com meu cabelo todo lindo e maravilhoso, a essa altura não ligava mais se o molhasse todo.

Entrei devagar, apoiando a cabeça na toalha, fechei os olhos e deixei que aquela água morninha e cheirosa me envolvesse totalmente, lavando todo aquele estresse. Acariciando minha barriga conversava com meu pimpolhinho. Isso me acalmava mais que qualquer coisa.

Minha barriga de quase quatro meses ainda era bem sutil, mas eu sabia que ele ou ela estava ali. Não via a hora de perceber seus movimentos e a barriga crescer um pouco mais. Imaginava seu rostinho, seu sorriso.

Tum tum tum

- Sophia... meu anjo... tudo bem? – Meu coração acelerou, sua voz estava abafada pela porta fechada.

Nem respondi.

- Sophia... só me diz que você está bem por favor. - Babaca, agora ele está preocupado? Nem liguei.

Tum, tum, tum – Sophia, eu vou arrombar a porra dessa porta se você não responder!

Merda, será que nem tomar banho sossegada eu posso.

- Vai embora, quero ficar sozinha poxa, será que posso?

- Sim meu anjo, desculpa é que... eu estava preocupado, já faz uma hora que você está ai...

Nossa tudo isso! Não é a toa que meus dedinhos estão todos enrugados e a água mais fria mesmo.

É acho que já deu. Ouço a campainha tocar. Quem sera a essa hora?

Quando estou no quarto me trocando ouço vozes alteradas vindo na sala. 

                                                                   ... ..... ...     ♥♥♥ ... ..... ...


Ah esses dois não tem jeito mesmo... obrigada por acompanharem mais um capítulo, e estamos chegando ao fim dessa história gente! Mais alguns capítulos...

Bjus a todos, bom fim de semana!  Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. Ah não esqueçam

das estrelinhas e votinhos. 


♥♥♥

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