Victor & Sophia Volume III

Capítulo 32

Olá amores, se encontrarem errinhos me perdoem ok. Boa leitura!

... ...... ...

Victor parou e ficou observando por uns segundos preocupado, notei seu corpo todo ficar tenso e imediatamente assimilei sua postura ao ver dois homens saindo com pistolas nas mãos.

- Meu Deus Victor, o que é isso?

Seu olhar se assemelha ao meu, ambos estamos apavorados, mas ele consegue disfarçar e rapidamente adquire uma postura firme e ereta, talvez pra me tranquilizar um pouco, mesmo diante do perigo iminente.

- Calma paxão. – Rapidamente Victor engata a ré começa a acelerar, porém a outra caminhonete que cruzou conosco já nos aguarda logo atrás, também bloqueando a estrada. É uma emboscada!

- Victor cuidado! – Gritei apavorada temendo que ele não fosse parar, mas obrigatoriamente ele parou com uma brecada seca nos jogando contra o banco. Percebo todo o seu corpo tenso quando ele olha pra mim.

Victor manteve a caminhonete ligada, enquanto observava nervoso os homens que saiam dos carros. Dois se posicionaram atrás, e ao lado e um se aproximou do seu lado, sempre de olhos fixos em Victor, atento a qualquer movimento. Todos com armas em punho apontando pra ele.

- Calma paxão, por favor mantenha a calma!

Estávamos cercados, meu corpo todo estremecendo de pavor, temendo por nossas vidas. Aposto que na cabecinha de Victor se pesava a mesma coisa, mas ele procurava não transparecer.

Um deles chegou ao lado do Victor batendo no vidro da porta com o cano da pistola.

- Desce! – Era um moreno sisudo, falou com os olhos fixos nele, mas Victor só abaixou um pouco o vidro.

- Desliga essa merda e desce com as mãos para cima! E não tente nenhuma gracinha cara, se não quiser que a sua mulherzinha sofra as consequências!

Realmente eles não estavam brincando, nem os que apontavam a arma na minha direção. eu sabia que a caminhonete era blindada, mas tenho certeza que Victor não queria testar.

Victor olhou pra mim aflito.

- Paxão não saia por nada daqui por nada, entendeu!?

Assenti apavorada abraçando-me para tentar conter meus tremores, completamente em choque. Victor abriu a porta devagar com as mãos para o alto.

- O que vocês querem? Pode levar o carro, mas deixa a gente ir embora!

- Cala a boca cara, não percebeu ainda que não queremos a porra do seu carro? – E apontando a pistola na sua cabeça rosnou nervoso. – Você vem com a gente!

- Victor olhou pra mim e vi a afliçaõ estampada em seu olhar. Sei o quanto ele estava preocupado por me deixar naquela situação.

- Eu vou mas não ousem se aproximar dela!

- Cara, você ainda não percebeu quem manda aqui? 

- A gente faz o que quer, se a gente resolver brincar, - Ele dá uma volta ao redor do Victor o olhando com escárnio - e não só com a sua mulherzinha, quem vai nos impedir? Você! - E se volta para os outros.

- É verdade ou não rapazes?  -  Todos riem, enquanto um que atrás dele chuta os joelhos de Victor o fazendo cair de joelhos. O que parece estar no comando faz um sinal e um deles o algemam em seguida.