Destinos Entrelaçados (Romanc...

By JonathanBett

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Leandro é um jovem de dezenove anos que cursa a faculdade de engenharia mecânica. Com um passado conturbado q... More

Capítulo 1.
Capítulo 2.
Capítulo 3.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 9.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Agradecimentos Finais.
Capítulo Especial.

Capítulo 8.

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By JonathanBett

- Que bom que conseguiu fazer negócios com meu pai Anderson.

- Nem me fale, agora posso começar a modificar algumas coisas na empresa.

- Legal, eu sei que você vai conseguir o que deseja, parabéns de verdade.

Eu o olhei e sorri para aquele homem concentrado dirigindo seu carro.

- Ainda falta uma coisa, mas vou saber mais tarde.

Ele devolve o sorriso.

Assim que nos sentamos a mesa para jantar, meu pai e Anderson começaram a conversar sobre negócios e parcerias entre as empresas, meu pai aceitou de bom grado. Assim que o jantar terminou, informei meu pai que iria dar uma volta com Anderson pela cidade.

- Cuide do meu filho, ele é tudo para mim.

- Sim, pode deixar, nada vai acontecer, eu prometo.

Disse Anderson com tanta convicção que até eu me senti mais seguro.

Me despedi de todos e saímos dali em direção "a um dos lugares mais bonitos da cidade".

- Onde exatamente estamos indo?

Eu lhe pergunto.

- Segredo, você vai ver quando chegar.

Até mesmo ali, sentado no banco do carro ele é lindo e todo cheio de convicção.

- Para que tanto mistério? Não vai me raptar não né?

Brinco com Anderson, assim que termino de pronunciar as palavras ele me olha e sorri.

- Só se você deixar.

Ele mostra a língua num tom de brincadeira.

Fiquei corado, mas não baixei minha cabeça como sempre fazia, aquele homem estava me mudando aos poucos e me sentia extremamente bem ao seu lado.

- Nunca disse que não deixaria.

- Você apesar de ser tímido tem todas as respostas na ponta da língua Leandro, gosto disso.

Ele coloca uma das mãos que estava no volante, na minha perna esquerda e eu sinto no mesmo instante uma pulsação forte, uma energia boa correndo em mim.

- Você também sente?

Ele me pergunta.

- Sinto, não sei explicar, é algo bom e forte.

Digo para ele.

- Eu também, não sei explicar como, mas eu gosto tanto disso.

Eu o encaro de forma sutil, ele continua com a mão em minha perna e aquilo me traz alguns pensamentos sacanas na cabeça, como nas duas vezes que estava no banheiro e me masturbei pensando nele, meu corpo reage aquele pensamento e logo o afasto para não passar vergonha.

- Gostaria de te conhecer melhor, me diz quais são seus hobbies?

Ele me pergunta mostrando seu sorriso.

- Tenho tantos, um bom livro, filmes e séries e toda vez que é possível, caminhar na praia, sentir o mar bem gelado tocar meus pés.

- Você sabia que toda vez que fala, você coloca a alma? Não sei como te explicar, mas é diferente, você fala de uma forma tão serena, que deixa as coisas tão simples e confortáveis.

Anderson diz.

- Obrigado Anderson, de verdade, mas não vejo isso.

- Deverias notar, mas se você permitir, sempre estarei próximo a você para recordar isso.

Nao sei se foi porque eu estava louco para beijá-lo ou abraçar, mas coloquei minha mão encima da dele que ainda repousava em minha perna.

- Assim está melhor Leandro, gosto de sentir você.

Ele me olha e me encara e eu retribuo.

- Mas e você Anderson? O que atrai você? E o que gostas de fazer?

- O que me atrai em um homem?

Ele me pergunta.

Faço que sim com a cabeça.

- Aí depende, os olhos, a boca, o sorriso e também o físico, não que seja o mais importante, mas eu gosto das pessoas que se cuidam, também acho importante se tem assuntos, uma boa conversa.

Ele termina dizendo.

- Entendi Anderson. E seus hobbies?

- Um bom filme, gosto muito de cozinhar, me traz paz, gosto de ler também, não tanto quanto você aposto, mas gosto.

Nossa, que homem, além de todas as qualidades, ainda sabe cozinhar? Minha mente já trabalhava em uma imagem dele nu só de avental, afastei logo aquele pensamento dali.

- Legal seu hobbie, eu sou uma pessoa que se entro na cozinha para cozinhar algo, é melhor chamar os bombeiros, porque a casa vai pegar fogo.

Rimos daquela afirmação, era tão fácil com ele.

Anderson pegou a estrada sentido ao bairro Estreito que fica no bairro vizinho do centro da cidade e não imaginava onde ele pudesse estar me levando.

- Estamos quase chegando Leandro.

Mais uma vez faço que sim com a cabeça concordando.
Anderson para o carro de frente para um portão de ferro grande e grosso. Saímos do carro e percebo que o portão tem um aviso escrito em vermelho:

Área proibida para visitantes, somente pessoal autorizado.

- Vamos entrar aí? Tem uma placa indicando que não é permitido e um cadeado bem pesado e grande.

Digo para ele.

- Calma Leandro, eu me tornei um dos sócios e ajudo doando dinheiro para manter e reformar ela.

Ele retira do bolso uma chave grande, pega em minha mão e abre o cadeado.

- E se nos pegarem? Não quero ser preso Anderson.

Ele olha minha cara de preocupação e largando minha mão, repousa a sua agora livre em meu rosto e faz um carinho.

- Jamais faria algo para te prejudicar Leandro, confie em mim.

- Eu sei, me desculpe. Respiro fundo. - Vamos então.

Ele pega em minha mão novamente, abre o portão e prende o cadeado em uma das frestas do portão.
Nao reparei que aquele lugar poderia ser tão bonito, tanto a ponte Hercílio Luz, quanto a cidade brilhavam.
Quase no meio da ponte, Anderson se virou para mim e pediu para que eu olhasse a cidade a minha volta e aproveitasse aquele momento único.
Eu olhei cada detalhe, os prédios da Beira Mar Norte estavam todos bem iluminados, os restaurantes uns bem movimentados e outros nem tanto, com pessoas diversas, aproveitando a noite como eu. Algumas pessoas caminhavam, alguns com cachorros em suas coleiras, outros com patins, skates, bicicletas e outros no deck, alguns casais se beijando e outros só conversando.

- Extremamente lindo, a vista daqui é... Ual, sem palavras Anderson, obrigado.

Foi quando percebi que uma lágrima escorria em meu rosto.
Anderson me virou para ficar de frente para ele.

- Não chore, fico contente por ter gostado, venho aqui toda vez que preciso pensar e me sentir de alguma forma livre, pois aqui, o ar é melhor, a sensação de liberdade é maior.

Anderson parecia tão sereno.

- Desculpe pela lágrima, foi de felicidade, achei exuberante, obrigado mesmo.

Foi quando ele colocou suas duas mãos em cada lado do meu rosto e tocou seus lábios nos meus. Não pensei duas vezes, joguei meus braços em volta do seu pescoço e aproximei mais meu corpo do dele e pressionando mais seus lábios com os meus. Ele pega seus braços e envolve minha cintura, ali naquela noite linda e com uma vista melhor ainda, fui beijado por um homem magnifico. Seu beijo era avassalador, sua língua preenchia a minha boca, brincando com a minha língua. Um beijo demorado, ardente e cheio de carinho e tesão. Ele morde meu lábio inferior antes de parar de me beijar.

- Nunca imaginei que beijaria alguém com tanta vontade e que beijo bom Leandro, estou encantado com você.

Anderson estava tão lindo.

- Obrigado. E de verdade não tenho o que dizer, estou sem chão e você, você, você é maravilhoso, lindo, charmoso e me sinto tão seguro com você, eu quero você Anderson.

Dito isso ele me aperta em seus braços e me beija mais uma vez.

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