Capítulo 10.

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O almoço foi muito bom, conversamos muito e nos conhecemos melhor, minha mãe e Anderson se adoraram e isso era muito bom. As vezes algumas piadas eram soltas e umas vindo de Dona Sabrina e ela era totalmente descarada!
Assim que terminamos de almoçar disse a minha mãe que dessa vez quem iria levar Anderson para dar uma volta pelo jardim era eu.

- Sua mãe é agradável Leandro e nem vou comentar sobre a Sabrina, uma pessoa incrível.

- Que bom que gostou, fico feliz e que história é essa de loja?

Continuamos a andar pelo gramado.

- Queria ver você e não sabia como, então, vim até sua casa, mas para minha surpresa você não havia ido para a faculdade, que para mim hoje foi ótimo, mas que não se repita mocinho.

Ele me repreende do jeito mais fofo.

- Entendi, ainda bem que não fui, mas pode deixar que segunda eu vou amor, sem falta.

Sorrio para ele.

Anderson me puxa para ele e me dá um beijo forte, pressionando nossos lábios.

- Estou na terra?

Pergunto para ele, fazendo piada do beijo que para mim foi mais do que ótimo.

- Você não se tocou né Leandro?

Eu olho para ele confuso.

- Não, o que eu disse?

- Você me chamou de amor, na maior naturalidade e foi a coisa mais linda que ouvi em muito tempo, além daquilo que você me disse na ponte.

Quando olho em seus olhos, eles estão brilhando e sei que foi com minha palavra simples que fez aquilo e não consigo me segurar, pulo em cima dele e o beijo, mas dessa vez eu não queria parar.

- Ual, que boca gostosa.

Ele me diz passando seu dedo em meus lábios inferiores.

- Acho que é o contrário.

Digo respirando fundo depois do longo beijo.

Ele apenas abre aquele sorriso angelical.

- Tenho um presente para você, deixei ali dentro da casa, vamos lá que entrego para você.

Diz Anderson.

- Um presente? O que é?

- Você vai ver quando eu te entregar.

Mal conseguia esconder minha curiosidade.

- Então vamos!

Assim que entramos novamente, Anderson me leva para a cozinha onde havia deixado o presente.

- Por favor, feche os olhos.

Faço o que Anderson me pede.

- Não vale espiar moço, agora abra sua mão.

Ele dá uma risada e coloca o embrulho em minha mãos.

- Posso abrir? Não aguento mais de curiosidade!

- Pode sim!

Assim que abro os olhos a primeira coisa que percebo é a cor forte do papel de embrulho, um azul escuro, muito bonito ao meu ver, com um laço branco envolta. Não demorei muito para saber o que era, mas mesmo assim, antes de chutar qualquer coisa, abri o pacote com cuidado e retirei o objeto de dentro.

- Domínio do autor Clayton JC.

- É um livro ótimo Leandro, comprei por dois motivos. Primeiro, você ama ler e segundo a história é fascinante, fala sobre um homem de origem grega que foi radicado aqui no Brasil desde os seus 15 anos e acaba se apaixonando por um jovem rapaz, lógico que a história tem muito mais, como a aceitação ao próximo, sobre suas escolhas, orgulho e preconceito, vale cada linha que você lê.

Destinos Entrelaçados (Romance Gay) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora