Capítulo 1.

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Assim que me levantei da cama, já se passava das dez da manhã, geralmente acordo cedo, mas a semana foi muito corrida e fiquei exausto, resultado disso? Quase estava perdendo meu sábado para o sono. Decidi logo tomar um banho, a água estava morna e eu gostava dela assim, lavei meu cabelo loiro curto rapidamente, e passava o sabonete tranquilamente pelo meu corpo. Assim que terminei, peguei minha toalha e cobri minha cintura com ela, fui para meu quarto e lá terminei de me vestir. Gostava sempre de colocar uma roupa mais "folgada", que me dava uma sensação de liberdade. Coloquei uma bermuda leve preta e uma camisa regata branca e coloquei minha sandália de dedo e desci para cumprimentar meus pais.

- Bom dia mãe, pai.

- Bom dia filho.

Eles responderam quase ao mesmo tempo.

Eu ficava admirado pelo carinho que um tinha com o outro, meu pai, se chama Ricardo e minha mãe, Aline. Sempre juntos e demonstrando afeto, nunca pensei que um dia poderia ter aquilo também.

- O que pretende fazer hoje filho?

Minha mãe perguntou.

- Não sei, estou tão cansado que nem parece que dormi. Mas porquê?

- Está fazendo uma manhã linda e após o almoço eu e seu pai vamos ao clube, o que acha de vir junto?

- A mãe, não sei. Acho que vou deixar para a próxima.

- Vamos filho, você vai gostar e sem dizer que suas aulas começam na segunda, vamos e aproveite seu final de semana.

Disse papai.

Eu olhava meu pai com um sorriso que ele também tinha em seu rosto.

- Tá bom. Eu vou com vocês seus insistentes. Agora posso tomar meu café?

Cruzei os braços fingindo estar irritado numa cena mal feita por mim.

- Claro meu amor.

Meus pais mais uma vez falaram juntos.

Um dos empregados da casa já havia colocado toda a mesa e eu devorava um cereal matinal muito bom.

- Sr. Ricardo e Sra. Aline, não quero presenciar isso a essa hora da manhã.

Revirei meus olhos assim que minha mãe deu um beijo apaixonado em meu pai, como eles conseguiam se amar tanto? Os dois deram risadas do meu sermão. Levantei da cadeira e dei um abraço nos dois e informei que iria arrumar minhas coisas para irmos ao clube.
Fui ao banheiro e escovei meus dentes, depois fui para o quarto e comecei a arrumar algumas coisas para levar, protetor, boné, roupa de banho. Após terminar, sentei em minha cadeira e liguei meu notebook, comecei a pesquisar algumas coisas sobre o meu segundo ano na faculdade Osvaldo Machado.
Mais tarde meus pais já me chamavam para irmos ao clube, só pensava em deitar em uma espreguiçadeira e dormir a tarde toda.

- Vamos Leandro, se não vamos perder o sol!

Chamava minha mãe.

Perder o sol? Eu pensava comigo mesmo. Não entendia essa fascinação que minha mãe tinha de pegar sol, já que ela não ficava com nenhuma marquinha. A pele dela era branca, como o leite e os olhos mais verdes que já vi, tão claros que qualquer pessoa se perdia neles. Ela tinha os cabelos loiro e era alta, não tanto quanto meu pai, que era mais, mas ela esbanjava lindeza por onde passava.

- Deve ser por isso que meu pai a ama tanto.

- Como é filho?

Perguntou minha mãe não entendendo nada.

- Desculpe mãe, me perdi em pensamentos. Vamos se não, papai entra aqui e nos arrasta.

Nós dois saímos felizes porta afora.

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