Capítulo 23.

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Anderson estava na cozinha pegando algo para comermos, pois ainda estava com fome, até porque depois de fazer uma boa transa, só a fome para nos tirar da cama. Ainda estava em sua casa e não queria ir para a minha, gostaria de ficar algum tempo ali, abraçado a ele, me sentindo protegido.

- Aqui está um lanche amor, pão com presunto e queijo na chapa, suco de laranja natural, biscoito salgado e uma fruta para você.

Anderson coloca a bandeja na cama e me ajeito para começar a comer.

- Obrigado amor, estou com tanta fome.

Digo para ele, começando a atacar primeiro o pão feito na chapa.

Ele se ajeita ao meu lado e começa a comer também.

- Está uma delícia Anderson, muito bom mesmo.

Engulo um pedaço daquele pão dos céus e beijo seu rosto.

Ficamos comendo calmamente, sem dizer nada, só nos olhávamos, sorrindo com carinho um para o outro, era tão bom estar ali, sentir aquilo, seus olhos nos meus.

- Você está pensativo Leandro, ainda não tirou a idéia de que Lucas possa estar tramando tudo isso né?

Anderson me conhecia e por isso estava perguntando aquilo.

- Sim, eu sei que ele está tramando algo, só não sei o quê.

Bebo um gole do suco e coloco o copo na bandeja.
Anderson não disse nada, não queria acreditar, mas deixei de lado aquilo, precisava ir para casa.
Me levanto da cama e vou até o banheiro, ligo o chuveiro e tomo uma ducha rápida, pego uma toalha para me secar e visto a mesma roupa que estava antes.

- Preciso ir para casa Anderson, amanhã tenho faculdade e preciso descansar.

Ele senta na ponta da cama e me coloca em seu colo, beija meu rosto e depois o pescoço e repousa um pouco sua cabeça no meu braço.

- Eu levo você e por favor, se alguém te ligar, não faça nada, me retorne a ligação assim que puder, porque tenho que falar com o detetive para saber se ele tem alguma coisa, entendeu?

Faço que sim com a cabeça, concordando com o que Anderson me disse.

Nos levantamos e fomos em direção ao carro de Anderson e depois para minha casa, não estava tão afim de ficar sozinho, estava com medo, não de machucarem a mim, mas sim de não ver ou poder ficar com Anderson e a qualquer momento meu celular poderia tocar e me acordar daquele sonho que estava ao meu lado dirigindo com todo o cuidado possível.

- Amor, vai dar tudo certo, prometo a você.

Anderson sorri para mim após dizer aquilo.

Eu gostaria de acreditar nele, mas não seria tão fácil.

- Eu sei.

Encostei minha cabeça na janela do carro e seguimos em silêncio.

Não demoramos para chegar, Anderson deu a volta no veículo e abriu a porta para mim, me agarrou em seus braços e me deu um beijo apaixonado, com ternura e muito prazer.

- Não esquece que amo você Leandro e não vou deixar nada nos prejudicar.

- Eu sei amor, também amo você, quero passar todos os outros momentos ao seu lado, te juro que depois que isso passar, vamos nos fortalecer, ficar mais fortes.

Abraço ele com força e depois de um último beijo, me despeço dele.

Anderson espera eu entrar em casa e parte depois em seu carro.

Destinos Entrelaçados (Romance Gay) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora