Capítulo 15.

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Minha manhã de domingo foi muito tranquila, acordei, tomei café da manhã com meus pais e almocei com eles também, a hora que deu 13:00 da tarde, fui tomar um banho para sair com Anderson. Durante toda a manhã tentei ligar para Bruno e conversar com ele, todas as tentativas em vão. Mandei mensagem para Lara que respondeu que seu irmão estava trancado no quarto e não queria sair. Perto das 14:00 da tarde, Anderson estava estacionando o carro no jardim da minha casa.

- Oi amor, tudo bem?

Eu abraço Anderson que saiu do seu carro e estava próximo a mim.

- Sim e com você?

Ele sorri.

- Bem também e muito curioso, queres me contar agora?

Realmente, não tinha parado para pensar no que se tratava esse segredo, mas agora que estou de frente para ele e vendo sua reação, eu me interesso mais.

- Assim que chegarmos ao local, eu te conto tudo.

Ele me dá um beijo na testa e pega em minha mão.

- Vamos Leandro?

Ele me pergunta.

- Sim, vamos sim.

Anderson abre a porta do carro para eu entrar e em seguida da à volta no veículo e entra nele, ligando o motor, saindo dali para um lugar misterioso para mim.
Enquanto Anderson dirigia percebi que suas feições mudavam, quanto mais perto, acho eu, do local onde estava me levando, mais sério ele ficava.

- Ei, se acalma, assim vai quebrar o volante.

Digo para ele que estava colocando tanta força nas mãos que estavam ficando vermelhas.

- Desculpa amor, achei que seria mais fácil, mas, deixa pra lá.

Ele respira fundo e coloco uma das minhas mãos em seu ombro, tentando fazer ele relaxar um pouco.

- Barra da Lagoa?

Falo para ele, quando vejo o nome do local numa placa.

Enquanto Anderson avançava, um frio estranho passava por mim, me dando a sensação de medo.

- Sim, aqui neste lugar é onde eu morava Leandro e aqui foi onde nasci e me criei e também aconteceu algo terrível e monstruoso.

Assim que ele disse isso, meu corpo ficou gelado e eu conhecia aquele lugar, só não sabia porque ele estava me levando para lá.
Anderson parou o carro em frente à uma casa em ruínas, demolida pela metade e com alguns objetos jogados pelo jardim mal cuidado com o tempo. Um portão alto se estendia a minha frente, mas com umas frestas bem grandes, onde conseguiria passar qualquer pessoa facilmente.

- Chegamos.

Disse ele olhando para mim.

Anderson pega minha mão e na mesma hora eu a puxo, não querendo continuar.

- Não quero ir Anderson.

Eu olho para ele que faz uma expressão estranha.

- Preciso que você continue, pois o que preciso contar tem haver com essa casa.

Eu respiro fundo e faço que sim com a cabeça para ele e pegando em minha mão novamente eu o sigo, entrando naquele terreno abandonado.
Enquanto entrávamos, fui olhando cada detalhe daquele lugar, a grama estava bem alta e havia pedras grandes, provavelmente das paredes da casa jogadas por todos cantos. Anderson parou em frente à uma chaminé quase intacta, se não fosse pela rachadura que se formou no meio dela, quando ele se virou para me encarar, uma lágrima escorria em seu rosto e ele começou a falar.

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