Doce Vingança, livro 01

By PriscilaMariaLima

67.8K 4K 501

*OBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL, OBRA REGISTRADA EM CARTÓRIO* Gustavo é acostumado a ter as coisas do... More

Apresentação e esclarecimentos
Capítulo 1 - parte 1
Capítulo 1- parte 2
Capítulo 2 - Inesperado
Capítulo 3 - Dois pra lá dois pra cá.
Capítulo 04 - (não) me toque!
Capítulo 05 (parte 01)
Capítulo 05 (parte02)
Capítulo 06 - Labirinto
Capítulo 07 - Doce Despedida
Capítulo 08
Capítulo 08 (parte 02)
Capítulo 08 (parte 03)
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15 (parte 01)
Capítulo 15 (parte 02)
Capítulo 15 (parte 03)
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19 (parte 01)
Capítulo 19 (parte 02)
Capítulo 19 (parte 03)
Capítulo 19 (parte 04)
Página!
Capa
Aviso sobre a publicação
Doce Surpresa saiu do forno!
Doces contos pra esquentar!
Livro 02!

Capítulo 38 - Final

1K 109 38
By PriscilaMariaLima

*O livro fica na plataforma até o dia 01/06/2016.

E aqui nos despedimos do nosso doce casal. Sou eternamente grata por terem se aventurado conosco nesse romance. Mas não fiquem triste que vem mais coisa boa por aí, vocês merecem!

Obrigada pelas estrelinhas e comentários, obrigada pelas publicações na página do nosso romance, obrigada por dedicar um tempinho a essa leitura feita com tanto carinho. Vocês me inspiram!

Não esqueçam de passar lá na página: https://www.facebook.com/Doce-Vingan%C3%A7a-livro-571427313032573/

Após a nossa despedida, deixo um pedaço da primeira parte da nossa "Doce Surpresa" que começa a ser postado no próximo mês!

Caminhava, lentamente, diante dos olhares cúmplices e sorridentes. Sabia o quanto estava bonita naquele vestido rosa claro, esvoaçante que dava a impressão de que eu dançava a cada passo. Apertava o buquê de rosas brancas enquanto o amor da minha vida me esperava sorrindo, no altar. Meus olhos brilhavam de desejo e felicidade vendo Gustavo vestindo um lindo terno cinza e a gravata da mesma cor que o meu vestido.

    Quando cheguei perto do primeiro degrau, ele desceu e beijou minha mão, me puxando para o seu lado. As portas do salão, que se fecharam quando eu entrei, abriram outra vez e Gina surgiu parecendo um anjo em seu vestido de noiva. Olhamos para Robson que não conseguiu segurar as lágrimas. Ela também já estava chorando enquanto ia ao encontro do seu "felizes para sempre" de braço dado com seu pai, que sorria orgulhoso para todos.

    Robson desceu os três degraus e apertou a mão do sogro que lhe entregava a filha. Ele levantou o véu que cobria o rosto de Gina e lhe deu um beijo na testa. Ela me entregou o buquê e se ajoelharam diante do juiz de paz. As pessoas gostavam de casamento. Parecia ser algo que tocava o coração de cada um, ver alguém entregando a felicidade nas mãos do outro. Ser cúmplice desse gesto era algo grandioso e inexplicável.

    A cerimônia foi linda e emocionante. Gina estava visivelmente completa e Robson, realizado. Gustavo estava bastante concentrado e eu só tentava imaginar tudo o que se passava por sua cabeça. Ele queria aquilo. E queria comigo. Pensei em tudo que vivemos e na nova chance que estávamos nos dando. Sorri ao imaginar que, embora, nunca tivesse sido romântica, na minha vida foi o amor que venceu.

    O salão amplo me lembrava a festa em que Gustavo havia me tocado pela primeira vez no labirinto de flores. Era enorme e branco com colunas lindas, de espelhos. No teto pendia lustres de cristais com candelabros dourados e o chão era feito de porcelanato branco.

    _ Gostou da cerimônia? _ ele beijava meu pescoço enquanto eu tomava um gole do espumante servido para o brinde aos noivos. Sentamos numa mesa perto da varanda, de frente para o jardim iluminado por lâmpadas coloridas. Assenti sorrindo e ele me encarou, sério. Respirei fundo, receosa com o que estava por vir. _ Eu quero dar tudo que você quiser.

    _ Eu já tenho tudo o que eu quero. _ acariciei seu rosto e ele segurou meu punho, me dando um beijo na palma da mão. Apontei para Robson e Gina, que dançavam, perdidos um no olhar do outro. _ Olha só pra eles. Tão felizes. Não consigo imaginar alguém que não possa se sentir desse jeito. Não consigo me lembrar de quando não conseguia me sentir desse jeito.

    _ Eu lembro muito bem! _ Bá chegava por trás nos abraçando pelos ombros. _ E eu sabia muito bem que esse daqui era pra você.

    _ Você teve a torcida dela desde o início. _ dei de ombros e minha Bá sentava de frente para nós.

    _ E no final de muitas batalhas perdidas... _ lá vinha ela com seu mantra sobre minha vida amorosa.

    _ Esse soldado ganhou meu coração. _ completei sendo abraçada por Gustavo.

    Meus pais também se sentaram conosco, rindo e sem conseguir tirar as mãos um do outro. Afundei meu rosto, morrendo de vergonha, no pescoço de Gustavo que ria. Minha mãe, já alegre de espumante, pegou uma taça e ergueu.

    _ Um brinde ao amor! _ e continuou virando na nossa direção. _ Que vocês se amem tanto quando nós.

    _ Lembra quando eu falei que desejava que Luiza e Henrique se amassem que nem a gente e você quase vomitou? _ cochichei e ele assentiu, tentando controlar a risada que já escapava quando me viu apontar para os meus pais.

    Vi Marianinha pegando uma taça no bar e vir para a nossa mesa. Sua expressão não era uma das mais alegres quando se sentou e nos deu um sorriso fraco.

    _ O que foi? _ Gustavo olhou para ele também percebendo alguma coisa errada.

    _ Nada. O seu hotel ficou lindo.

    _ Obrigado. _ eles já estavam se tratando bem e sem constrangimento. Eram daquele tipo de pessoas admiráveis que quando decidem algo, cumprem. Resolveram deixar para trás tudo que havia acontecido. Diferente deles, eu remoía e acabava me apegando a certas lembranças, me via com medo de repetir os mesmos erros. Mas eles dois pareciam não ter medo de ser sinceros. Gustavo com toda sua intensidade e impulsividade, Marianinha com toda sua generosidade e objetividade.  Naquele momento me perguntei como eles não tinham dado certo, juntos. Fui brevemente egoísta e agradeci por isso. Mas logo tratei de limpar minha cabeça dessas especulações perigosas. _ Cadê o Thomaz?

    _ Não sei. _ ela respondeu rápido demais e eu vi o canto da boca de Gustavo se curvar num pequeno sorriso. Será que ele também tinha percebido? Marianinha arregalou os olhos, por um nano segundo, me fazendo olhar para trás e ver Thomaz entrando no salão. Olhei de volta para ela, que levantava enquanto ele vinha atravessando o salão na nossa direção.

    _ Quer dançar? _ Thomaz já conduzia Marianinha para a pista de dança sem esperar que ela respondesse, virou para nós e meneou a cabeça nos cumprimentando, sério. Ela ia reta como se caminhasse para a forca.

    _ Esses dois... _ Gustavo riu passando a mão nos cabelos. Olhei para ele que me puxou para o seu colo e massageou a língua na minha boca. Enfiei meus dedos entre os seus cabelos e inspirei fundo. Sua mão subiu por cima do vestido e apertou minha coxa, já sentia o quanto estava excitado. _ Você ficou linda nesse vestido.

    _ A Gina é muito talentosa. _ disse ainda com minha boca grudada na sua. _ Você também ficou lindo.

    _ Quero ir pra casa...

    _ Não podemos. Temos que ficar mais um pouco, você sabe.

    _ Não somos os noivos. _ senti certa crítica na sua observação, mas deixei passar e o abracei. Também queria ir embora e sentir Gustavo dentro de mim o mais rápido possível. Não nos desgrudávamos mais e sempre queríamos preencher o tempo um com o outro nos declarando com corpo, palavras e olhares.

    _ Hum-hum! _ meu pai pigarreou fazendo Gustavo me empurrar de volta para o meu lugar. Balancei a cabeça revirando os olhos e minha mãe piscou o olho para mim, pegando outra taça de espumante para ela e minha Bá, que já ficava com o rosto vermelho e riso frouxo.

    _ Vem... Vamos dançar, também. _ o puxei e ele me seguiu sob o olhar crítico do meu pai. Robson e Gina, que estavam na pista, nos puxaram para um abraço e o fotógrafo disparou incontáveis cliques. Seriam boas lembranças e depois eu revelaria algumas cópias para mim.

    _ Foi desse jeito que eu me apaixonei por você. _ suas mãos estavam na curva da minha cintura e meus dedos brincavam com seu pescoço. _ Quando você caiu nos meus braços, na festa junina, eu sabia que não podia deixar você escapar. E quando você dançou comigo, percebi que quem não conseguia mais escapar era eu.

    _ E olha que eu tentei fugir. _ alisei sua camisa sentindo o calor do seu peito entre meus dedos.

    _ Você nunca ia conseguir. _ seus olhos sorriam confessando toda a nossa história a partir do que ele sentia. Gustavo me encontrou e me deu tudo o que nunca imaginei merecer. Às vezes eu tinha medo de estar dormindo ou então estar fantasiando a vida perfeita na minha cabeça.

    Deitei minha cabeça em seu peito e ele cheirou meus cabelos, enquanto nos embalávamos ao som da melodia. Foi assim desde o início e seria sempre. Seguindo o mesmo passo. Abri mão e deixei Gustavo conduzir meu coração.

    Era na sua batida.

    Era no seu compasso.

    Era no seu amor.

    Meu corpo encaixava perfeitamente nele, como se tivéssemos sido moldados em formas complementares. Lembrei de Clarice, da criação e história de Gustavo e estremeci ao imaginar que, depois de tudo que ele passou, eu quase pus um fim em nós.

    _ Que foi, amor? Tá tremendo? _ me apertou mais junto ao corpo e eu abracei sua cintura.

    _ Eu me apaixonei por você desde a primeira vez que te vi. _ confessei e escutei seu riso rouco, baixo e sincero nos sacudindo levemente. _ Eu me apaixono por você todos os dias.

    _ E isso é ruim? Por que você fala isso com esse pesar? _ se afastou me olhando e passando os nós dos dedos no meu rosto. _ Que angústia é essa, nessa carinha linda?

    _ Se eu fizer burrada de novo...

    _ A gente vai consertar. _ me interrompeu e continuo seu carinho em mim. _ A gente já errou um com o outro, já se perdeu bastante. Acho que a gente já decorou o caminho pra se encontrar, não é? E eu não vou te deixar se você fizer burrada de novo... Você não tem culpa de ser burra, amor. _ apertou os braços em volta de mim e eu lhe dei um soquinho no peito, rindo. Gustavo adorava tirar uma com a minha cara. _ A gente já pode ir embora? Quero me aquecer entre as pernas da minha mulher.

    Subi minhas mãos até passar meu dedo na linha dos seus lábios, dei um beijo suave e assenti. Nos despedimos dos noivos que passariam a noite na suíte de núpcias do hotel, que Thomaz havia reservado como presente. Abracei meu pai que parecia não querer me soltar. Era assim toda vez que me via indo embora com Gustavo. Acho que ele percebia que dessa vez, um homem tinha me conquistado de verdade. Eu via nostalgia no seu olhar. Principalmente depois que fui parar no hospital. Gustavo e ele, naquela semana, haviam se trancado no escritório e passaram um tempo conversando, na mesma semana em que Rebeca voltou para Londres. Eu queria entrar lá e saber o que estava acontecendo, mas minha mãe, Bá e Rebeca não deixaram. Eles nunca contaram a ninguém o que foi dito por trás daquelas portas e sempre que eu perguntava, Gustavo era vago nas suas respostas dizendo apenas que conversaram sobre suas intenções comigo. Já as mulheres que me cercavam, ele conquistou sem nenhum esforço: Bá o amava desde a primeira vez que colocou os olhos nele, minha mãe era encantada com o que ele me fazia sentir e até Rebeca, que queria arrancar sua cabeça à dentadas quando o conheceu, acabou se rendendo e o tomando para ela como irmão.

    Ele sempre se encaixaria na minha vida como se encaixava perfeitamente em mim.

    O novo hotel ficava perto da casa de Gustavo e fomos caminhando pela orla. As pessoas nos olhavam, sorrindo e acenando. Deviam achar que éramos os noivos, pelas roupas. Gustavo respondia aos acenos e agradecia. Eu ria da brincadeira. Eu ria de felicidade. Eu ria dele e para ele.

    O vento gelado passava por nós e a praia estava movimentada, paramos perto de um elevado e encostei minhas costas no seu peito. Gustavo enlaçou seus braços por cima do meu e cheirou meu pescoço. Era bom. Era seguro. Eu olhava para frente e via a imensidão escura se fundindo ao breu do céu. Era infinito e fundo. Era desconhecido. E quem não tem medo do desconhecido? Mas era atrativo. Assim como o calor que me embalava. Tínhamos um oceano de possibilidades e eu aproveitaria cada segundo mergulhando sem medo de ser plenamente feliz. Virei dentro do seu abraço e segurei seu rosto entre minhas mãos.

    _ Eu te amo.

    Ele sorriu e não respondeu. Mas não me alarmei. Como na primeira vez, era isso que o deleitava: minha voz se declarando e mais nada. Ele me soltou e segurou minha mão, atravessando a rua quase correndo e entrando no prédio. Assim que as portas do elevador se fecharam, ele me encurralou entre seu corpo e o espelho, esmagando minha boca num beijo suplicante enquanto espalhava seus gemidos na minha língua. Pegou minha mão e levou até sua ereção que quase rasgava a calça. Apertei meus dedos em volta do membro robusto e latejante fazendo Gustavo morder meus lábios, sem controlar a força. Ele empurrava os quadris para frente, cavando em busca do seu prazer e eu enlacei uma perna em volta da sua o puxando mais para mim, sem conseguir largar sua grossura que aumentava ao meu toque. Suas mãos espalmadas na altura na minha cabeça, se equilibrando ao mesmo tempo em que ondulava numa dança gostosa e provocativa com seu sexo duro e carente.

    Desci o beijo e mordi seu queixo, no momento em que as portas do elevador se abriram. Gustavo me ergueu pela bunda e me encostou na parede do corredor enquanto chupava meu pescoço bem naquele ponto em que me minha corrente sanguínea se acelerava. Apertei seus ombros e impulsionei minha pélvis para baixo ao encontro do seu pau. Remexi sentindo o obstáculo dos nossos tecidos friccionarem em meu clitóris e quase gozei. Gustavo se afastou e encostou sua testa na minha, respirando fundo e despejando seu hálito quente no meu rosto. Eu ainda estava erguida, com as pernas enlaçadas em sua cintura, pressionada contra a parede e aberta em cima da sua ereção.

    E foi assim que ele me conduziu até a porta de casa. Abri a bolsa e tirei minha chave, que tinha sido devolvida quando ainda estava no hospital. Quando entramos, ele me colocou no chão e ficou olhando enquanto eu descia dos meus saltos e virei de costas para ele.

    _ Você pode me ajudar com o zíper? _ sorri travessa por cima do ombro e estremeci quando uma mão segurou firme minha cintura e a outra deslizou o zíper pelas minhas costas. Gustavo deu um beijo entre minhas escápulas e eu dei um passo para frente, deslizando o vestido para o chão. Fiquei de costas, apenas com uma calcinha fio dental, branca, com dois lacinhos laterais e o escutei assobiar entre os dentes. No instante seguinte senti seus beijos molhados acariciando meus ombros, ele estava completamente vestido, roçando o tecido na minha pele nua. Seus lábios desceram pelas minhas costas, chupando minhas costelas e provocando espasmos involuntários. Sensações que só sua boca me provocava, que só seu toque alcançava.

    Seus dentes mordiscaram minha cintura e se fecharam na fita de cetim, puxando o laço da minha calcinha. Fez isso do outro lado e o pequeno pedaço de renda deslizou entre minhas pernas.

    _ Amo você. _ deu um beijo no alto da minha bunda e foi descendo, deslizando a boca por um lado. _ Amo tanto... _ passou para o outro lado e me castigava com sua língua molhada na minha carne. Virei e me ajoelhei, ficando de frente para ele. Enfiei as mãos pelo paletó e o empurrei para trás. A gravata já estava pendurada e eu só deslizei pela camisa, abrindo um botão de cada vez.

    Dois botões. Um beijo no seu pescoço.

    Mais dois botões. Um beijo no alto do seu peito.

    Mais três botões. Um beijo no meio do peito e outro na barriga.

    Desfiz a o restante dos botões das outras casas e beijei, cheirando cada canto do seu tronco. Gustavo empurrou a camisa enquanto eu desafivelava seu cinto e abria o zíper, passando as costas dos dedos por cima do seu pau que se rebelava querendo saltar. Me ergui, encarando seus olhos ternos e calmos. Nem parecia que estava explodindo dentro da calça, que escorregava por seus quadris. Enfiei a mão gulosa, por dentro da sua cueca, libertando para mim. Segurei firme e rodeei o polegar pela ponta, espalhando o líquido de desejo que ele já soltava. Foi o suficiente para Gustavo me empurrar e se deitar sobre mim. Soltei uma gargalhada e ele mordeu meu ombro, se colocando todo de uma vez dentro da minha carne, declarando com sua boca na minha.

    _ Eu nunca vou desistir de você.

Continue Reading

You'll Also Like

12.5M 213K 21
LIVRO FÍSICO DISPONÍVEL NO LINK: https://www.editoralunas.com.br/renatacosta Amy Carter , morava com seu pai numa pequena cidade dos Estados Unidos...
29.8K 987 8
Samantha é uma jovem viúva, e vê sua nova rotina mudar ao contratar Scott ex lutador e novo chefe de segurança após o assassinato de seu marido. Sua...
8K 912 11
Até onde o destino pode cooperar com a sua vida? Será que há meios de manipular o futuro para atingir o que queremos? Uma tragédia aconteceu na v...
790K 2.2K 1
Degustação DONO DA SEDUÇÃO "Você foi minha desde a sua primeira vez comigo." Dono da Sedução é uma comédia romântica erótica adulta e envolvente de P...