Capítulo 15 (parte 01)

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*Como eu disse antes, voltarei a retificar: estrelinhas me incentivam a postar. Então dá uma clicadinha ali em cima ao terminar a leitura e comente sempre que desejar, amores!

_ Merda, Gina! _ levei a mão ao peito. _ Você tem que parar de fazer isso.

            _ Eu que pareço estar onde não devia estar? Sei... _ ela colocou o cesto de roupas em cima do balcão da cozinha e sentou numa das cadeiras. _ Hum... hoje parece que tá tudo bem. Achou, de novo, o que você procurava?

            _ Achei... _ sentei e fiquei brincando com um fio solto, de um vestido do cesto.

            _ E dessa vez você pode ter o que você achou?

            _ Ainda não... _ suspirei. Era verdade, ainda não podia ter Gustavo. Ainda era tudo escondido e eu tinha a sensação de estar errando mas precisava dar um jeito. _ Preciso resolver isso, logo.

            _ Se for pra você continuar com esse brilho nos olhos, também acho. _ Gina tomou o vestido da minha mão antes que estragasse e subiu as escadas. Subi atrás dela.

            Quando entramos no meu quarto, despejou as roupas limpas na poltrona do closet e começou a esvaziar o cesto de roupa suja. Deitei na cama olhando para o teto.

            _ O que você quer, vale à pena toda essa preocupação? _ encontrei o olhar de Gina, atento e consolador.

            _ Eu não sei. _ sinceramente não sei. _ Eu sei que não procurei por isso. Não desse jeito. Mas o que tem acontecido me faz pensar que vale à pena. _voltei a olhar para o teto.

            _ Vou deixar você descansar...

            _ Não! Preciso dar aula!

            _ Você não vai nem dormir um pouco?

            _ Parece a Bá falando, Gina. Eu já dormi bastante.

            _ E essa blusa que você tá vestindo? Também coloco pra lavar? _ ela arqueou uma sobrancelha.

            _ Não... _ olhei para mim mesma e sorri. _ Essa aqui pode deixar.

            Gina piscou e fechou a porta. Puxei um pedaço da camisa e levei até o nariz, o cheiro dele estava na roupa. Ou seria no meu corpo? Meu cabelo cheirava ao seu shampoo e eu me sentia tomada por Gustavo. Fechei os olhos e sorri me lembrando das suas mãos tocando cada pedacinho do meu corpo, da sua boca me venerando e me excitando a cada beijo. Fui até o closet e tirei a blusa. Estava nua por baixo da roupa e segui uma trilha de marcas que Gustavo havia deixado em mim. Vi dois chupões abaixo do seio esquerdo e uma mordida no seio direito, marcas de dedos no meu quadril e coxas e uma marca roxa entre as minhas pernas, um pouco abaixo da minha intimidade. Apertei a blusa entre as mãos e cheirei mais uma vez enquanto olhava deslumbrada para cada mancha, na minha pele. Aquilo era tão possessivo, tão primitivo. Ah, Gustavo! Fechando os olhos, podia ver seus lábios finos e macios sorrindo para mim, a curva do seu queixo quadrado e seus olhos castanhos que alternavam para uma cor de mel na claridade. Era uma beleza deslumbrante.

            Senti meus poros se abrindo e meu corpo fundindo no cheiro daquele pedaço de pano: era de Gustavo e era meu. Era ele e eu, nós dois. O nosso sabor quando ele me fez provar na ponta do seu dedo, nossas respirações e gemidos, nossa carne inchando e expulsando de nós todo nosso prazer. Olhei meu reflexo no espelho e perto do auge, vi atrás de mim que o relógio marcava dez e vinte _Merda! _ levantei correndo e tropeçando na cadeira de veludo vinho à minha frente, depois chutei a cômoda e quase caí em cima da penteadeira. Joguei a camisa de Gustavo na minha gaveta de calcinha enquanto tirava um lingerie branca, sem costura para vestir. Catei pela pilha de roupas limpas, que Gina havia deixado na poltrona ao lado do espelho de corpo inteiro, uma legging roxa e uma segunda pele preta, de mangas compridas. Saí do quarto fechando minha bolsa e calçando o all star, por pouco não rolei escada abaixo. Bá estava sentada no sofá separando a correspondência. _ Oi, Bá! Tchau, Bá!

Doce Vingança, livro 01Kde žijí příběhy. Začni objevovat