A Casa da Rua de Trás

By VitoriaEliz

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Elizabete está finalmente voltando para sua cidade natal a qual ela é inteiramente apaixonada, São Paulo, ond... More

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A Revolta de Dracul
Elizabete Marquês
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LAR DOCE LAR
A CASA DA RUA DE TRÁS
A RUIVA
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APROXIMAÇÃO PARTE 2
QUEM É VOCÊ?
Vacarescu
RICARDO ALVARES TOLEDO
A VOLTA DA AMIGA
Menino novo
UM BEBÊ?
PAULO
SONHEI COM VOCÊ
Cuide de mim?
ELA QUER ROUBAR MEU LUGAR
VOLTE AOS SEGREDOS
Não minta para mim
São novos esses sentimentos
SUA PRIMA
CONFIE EM MIM

APROXIMAÇÃO

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By VitoriaEliz

Chegamos por volta das dez horas da noite. Quando puis os pés no meu quarto lembrei-me imediatamente de Fabi e Victor, o meu vizinho irritante e ultimamente um pouco, mais só um pouco, agradável. 

Fui ate a sacada, pensei em chama-lo, mas não era certo, provavelmente ele ja estava prestes a dormir ou coisa parecida. O seu quintal escuro, logo me fez entrar para o quarto, odiava aquela sensação de medo, em ficar sozinha observando as arvores inquietas.   

Então entrei, fui para a cama, fechei os olhos relaxando, em questão de minutos ouvi meu nome, era Victor , corri para a sacada.

—Olá sumida! — Seu sorriso estava assustadoramente brilhante, sua boca se fechou me desligando do brilho.

—Oi!— Respondi calma.

—Você sumiu, eu não te vi — Disse enquanto observava a minha sacada.

—É. Eu sai com a minha mãe, fomos para Minas. — Disse com desdém, observando seus movimentos lentos.

—Hum. — Arfou em resposta —   Interessante.

Ele se encostou na mesma arvore que sempre se encosta.

—E ai qual são as novidades?— Ele me perguntou.

—Bate papo agora? — Sorrimos, ele e eu.

— E você esta melhor? — Ele franziu sua testa, aparentemente preocupado.

—Precisamos falar sobre isso? — Por favor, diga que não!

—Não só comentei, é que...— Ele fugiu o olhar para os seus sapatos, não terminou a frase.

— O que Victor? — Incentivei ele a finalizar.

—Fiquei preocupado com você!— Por fim ele levantou seu rosto, com um sorriso largo, um olhar bobo, coçando o queixo, observando a minha reação.

Senti um frio correr pelos meus braços, fiquei arrepiada. Não estava realmente frio, foi a surpresa de ouvir da boca dele, que de fato, ele esteve preocupado comigo. Me pegou de surpresa.

—Preocupado? — Fugi os olhos para o topo das arvores de seu quintal. — Obrigado!

—Pelo o que?— Ele estava sorrindo, conseguia sentir isso na sua voz, mesmo não encarando-o.— Por eu ter me preocupado com você? — Eu me arrisquei em olha-lo, lá estava seu grande sorriso. — Que isso qualquer um iria se preocupar com a vizinha —  E era minha vez de sorrir. —   Não é tão comum ter preocupação com vizinhos, em uma vizinhança onde mal se vê os moradores.

Ri junto a ele.

—Não é serio Victor, muito obrigado por se preocupar comigo. — Agradeci verdadeiramente, enquanto memórias de Victor me ajudando na frente do Aurélio preenchiam a minha mente.

—Ce n'était rien. — Disse com olhar vazio e com sua voz rouca, de todos os dias.

—Como? — Ué, Victor acabará de me xingar?

—Não foi nada—sorrindo ele explica— Frances Liza, lembrei de algo e respondi em Frances sem perceber, desculpe-me.

—Ah! — Arfei —   Então você fala Frances? — Estava completamente surpresa.

—Qual é o problema?

—Nada ué. Só estou surpresa.

Ele começou a mexer em seu bracelete, em fim estávamos sem assunto.

—Que horas devem ser? — Perguntei, tirando-o de seus pensamentos.

Ele olhou para o céu e voltou olhando para sua mão.

— Dez e meia.

—Você esta brincando. Adivinhou só olhando para o céu?

Ele caiu na gargalhada.

—Esta louca? Eu tenho celular ué. — Sorrindo ele balançou o celular que estava na palma da sua mão.

—Amanhã você tem aula né?

—É. E você?

Ele sorriu.

—Não esta na moda ir para escola.

—Que sínico!

Ele sorriu

—Já passei por essa faze Liza.

— Já terminou o ensino médio? 

— Há muito tempo.   

—E faculdade?

—Já fiz.

Engasguei.

—O que? Já é formado?

—Sim!

— Quantos anos você tem Victor?

  Ele olhou para o lado e fitou por alguns segundos.

—Preciso entrar Liza. —E ele simplesmente, sumiu. Mais o que?

Fiquei indignada com o fim da conversa sem explicação, como faculdade? Deve ser um curso de dois anos ou algo parecido. Quantos anos Victor tinha?

Em fim em meio a confusão de possibilidades que minha mente procurava para a faculdade e formação nova de Victor, eu acabei adormecendo rapidamente.

De manha minha mãe tinha vindo me acordar, me arrumei e fui para a escola, com a cabeça baixa e envergonhada.

Cheguei e tudo estava calmo, acho que era por que a serpente venenosa não tinha vindo hoje. O que um final de semana não faz na vida das pessoas?

Fui para a sala e ninguém comentou nada a respeito do vexame de sexta, me sentei e tentei fazer a minha lição, ate a hora do intervalo.

Ele estava lá sorridente e se divertindo como um completo mijão idiota, como eu poderia gostar dele? Como poderia isso acontecer, estava envergonhada em ter me permitido, gostar um dia, desse idiota.

Ao sair da escola me deparei com Victor do outro lado da rua com uma polo vermelha destacando-se naquele dia ensolarado e com óculos escuros,

Acenei meio envergonhada e ele com um gesto acabou acenando-me também, fui a encontro dele.

—Victor. — Cumprimentei-o sem graça, com um beijo na sua bochecha direita, percebi que nunca tinha feito aquilo, e que tinha sido bom. Tive que ficar na ponta dos pés para conseguir tascar o beijo no seu rosto. 

—Olá Liza! — Falou surpreso.

— O que você veio fazer aqui!— Perguntei ansiosa.

—Eu? Bem ouvi rumores que o seu, bem digamos, namorado, ou ex, sei lá, quer terminar nosso assunto pendente, porem quando me viu ele praticamente saiu correndo. — Ele ria com um ego enorme, e eu um pouco desapontada, só não sabia o porque de estar desapontada.

Talvez fosse o fato de que Victor não teria vindo á escola me buscar! Espera. e dai? Como assim, eu nem esperava por Victor e quando o vi,  gostaria de ter ouvido-o dizer que tinha vindo aqui me buscar? Da onde surgiu isso?

— Hum. — Resmunguei, tentando parecer o menos interessada.

—Por que esse som, esta brava? — Falou surpreso. 

—Nada. Então vamos juntos? — Elizabete oque foi isso? A quer saber? É isso mesmo, ele já esta aqui mesmo e eu simplesmente odeio ir embora sozinha, e nesses últimos dias Victor tinha sido uma ótima companhia.

Ele estava com os braços cruzados, encostado em uma parede, com uma de suas pernas encostadas na mesma. E por um momento tive a sensação que tudo se movia lentamente e ele permanecia nítido, um foco.

Ele retirou os óculos, seus olhos escuro, brilhando para a multidão, ele falava, mas eu não conseguia ouvir quase nada. Victor estava encantador, mas encantador do que de costume, poderia ser o sol refletindo nele. Era isso, hoje ele estava muito mais bonito do que qualquer outro dia, e por um instante eu gostei dessa sensação magica, de estar apenas ele e eu ali, nada aparentemente fazia sentido, nem oque ele estava falando, cada detalhe em seu rosto estava tão claro. Seu cabelo estava batendo novamente em sua testa, quase seco, obviamente pelo tempo que ele estava ali, o cabelo estava secando.

Voltei a Terra.

—Liza? Esta tudo bem? — Ele estava ali, olhando para os meus olhos, senti-me corando.

—Sim. — Respondi envergonhada. 

—Que susto, eu pensei que você não tinha me ouvido.

Abaixei a cabeça envergonhada, mais quando o olhei vi que ele estava sorrindo.

—Sem graça!

—Eu sei que sou irresistível, mas pelo menos, disfarça. — Ele veio ao meu encontro, apanhou minha bolsa, colocou em seu braço, parou bem na minha frente e baixinho disse. — Vamos, querida curiosa.

Fomos juntos.

—Então, alguém te perturbou hoje? — Ele parecia interessado.

—Bem. Não, foi estranho, mas, acho que é pela falta da Dani! Por que a pergunta? Você esta preocupado?

—Que? —  Fez-se de supreso, uma falsa indignação. Logo voltou a brincar. — Eu te disse ontem, é perfeitamente normal uma pessoa se preocupar com a vizinha, mesmo que ela seja incrivelmente bisbilhoteira.

Bati de leve em seu ombro.

— E como foi sua aula hoje?

Aquela pergunta era besta, e o deixava com um tom de desinteresse.

—Normal! —  Rebati desinteressada também.

—O que é normal? 

—Como assim oque é normal, Victor?

—Ué. Quero saber como é uma aula normal.

—É uma aula calma e tranquila, igual a todas as outras.

— Interessante

Chegamos na esquina, de forma previsivel, Victor entregou-me minha bolsa, enquanto eu procurava a chave, no meio da confusão que era de fato ela por dentro, ele simplesmente sumiu. 

Cheguei em casa e fui direto pra minha sacada.

—Victor? — Chamei.

—Cheguei primeiro! — Olhei para o lado, parecia que sua voz tinha vindo da minha sacada. Eu estava com o coração na boca, em pulos, voltei a olhar para o quintal. Ele estava ali parado, no meio do seu quintal, parecia estar se divertindo. 

Como ele fez isso? Ele me olhava com os olhos divertidos e empolgados. Ele estava de fato na minha sacada? Impossível.

—É. Eu nem sabia que a gente estava apostando corrida, assim não vale! — Tentei mudar meus pensamentos.

Ficamos conversando a tarde inteira, nem percebi o tempo passar, só que estava tarde quando minha mãe chegou em casa.

*********** Notas finais da Autora

Em pedido de perdão, pela minha demora, e total falta de comprometimento, vou postar mais dois capítulos.

As provas finais da faculdade tomam o meu tempo, mas vou atualizar o livro ja com esses dois capítulos, pois essa próxima semana será muito corrida.

E então? Gostaram desse capitulo? 

Victor e Liza, parecem estar mais próximos. 

Espero os queridos comentarios <3 

Ate o próximo


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