SUA PRIMA

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Primeiramente, desculpas. Sim eu ja pedi desculpas uma montanha de vezes. A leitura da A casada rua de trás foi diminuindo, graças a mim. Gente, essa história esta pronto desde os meus quinze anos, o problema é a revisão.. Sem falar, que hoje eu tenho 21, cada vez que leio essa história, quero mudar :'(. Vou tentar publicar ate o final, pois tem continuação, quero que vocês consigam acompanhar novamente. Escrever é uma paixão para mim, e eu não vou abandona-la mais! 

Então, sem mais delongas, retorno para vocês, meus amados leitores. 

Att. Vitória Elizabete 

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VICTOR

Como pode, eu ter a mesma linhagem do Ricardo, ele é um idiota, não para de se envolver nos meus assuntos. Quero mata-lo, mas não posso, não agora, agora que o feitiço esta se enraizando cada vez mais em minhas costelas. Como pude chegar a esse ponto?

Adentrei a sala de estar dos Vacarescus, e la estava ele, deitado no sofá com os pés para cima, lendo um livro velho. O empurrei do sofá o deixando curvado no chão.

—O que pensa que esta fazendo? — Indaguei.

—  Do que você esta falando? — Ele permaneceu curvado.

O levantei pelo braço o encarando nos olhos, este mesmo que eu sentia tanta vontade de arrancar, talvez assim ele ficasse quieto em casa e não me atrapalhava com o trio fantástico de garotas do lado de casa.

—  Assim nunca terminarei essa missão.

Ele me empurrou e ajeitou sua camisa.

—  Acha mesmo que acredito nisso? —  Ele encarou-me e continuou rosnando —   Tem algo muito errado, você esta desesperado para terminar essa missão. 

Virei-me e fui em direção a sacada, porque Ricardo tem que ser tão intrometido? 

  —  Eu precisei salva-la, não deixaria que vissem ela. —  Ele continuou a falar logo atras de mim.

—  Então você fez um feitiço? Como conseguiu? —  Olhei-o de relance. 

  — Eu sei alguns truques, quando servi a Torre, nos treinaram.. —Antes que ele terminasse o discurso chato de como a Torre se importa que nós Imortais nos relacionemos com bruxas, essas malditas, interrompi. 

  — Você usou um truque deles então! Não preciso ouvir mais uma vez sobre sua estadio com aqueles hipócritas. 

  — Mas você esta servindo-os, não é mesmo? Sua missão vem da Torre.

  — Não Ricardo. —Respirei fundo, alonguei-me e posicionei para o salto —Eu não sirvo a ninguém, sirvo a mim — e antes de partir disse com toda repulsa —e claro, sirvo a familia. Estou aqui pelo Murilo.

Quando ja estava no chão, Ricardo pulou em seguida, tocou no meu ombro e me fez virar para observar seu rosto idiota.

  — Não sei no que você se meteu, mas vou descobrir. Espero que não coloque mais Fabiane em risco.

Precisei analisar bem, me controlar para não gargalhar o mais alto que podia. Ricardo estava realmente protegendo a humana por livre e espontânea vontade. Não consegui conter-me, me desfiz em risos.

— Você esta apaixonado novamente por uma humana? Deve esta de brincadeira.

— Não é isso Victor..

Direcionei-me para o portão, estava com fome, e o cheiro de sangue ensacado na cozinha exalava por todo o terreno, preciso de sangue fresco.

  — Esta tudo bem? —Ricardo permanecia seguindo-me. — Conte para mim Victor, anda, o que esta havendo com você.

A Casa da Rua de TrásOnde as histórias ganham vida. Descobre agora