Simplesmente Acontece

By camila-teixeira

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Aquele deveria ser apenas mais um período de férias comum, como todos os anos. Isabella se progamara para pas... More

Prólogo
Capítulo 01: Enfim, férias!
Capítulo bônus - Canadá?
Capítulo 03: Maldito filme de terror.
Capítulo 04: Que mancada!
Capítulo 05: A música que há em nós.
Capítulo bônus - Trégua! (por Adam e Bella)
Capítulo 06: Sem riscos de amar.
Capítulo 07: Noite do terror.
Capítulo 08: Não me olhe assim.
Capítulo bônus - O que há de errado? (por Adam)
Capítulo 09: Tem certeza? NÃO!
Capítulo bônus - Tudo complicado! (por Mia)
Capítulo 10: Aquele bendito sorriso.
Capítulo 11: Ligados pela música.
Capítulo bônus - O que diz seu coração (por Adam)
Capítulo 12: Momento papo sério!
Capítulo 13: Surfando na onda do amor.
Capítulo 14: Ciúmes de você!
Capítulo 15: Droga de música romântica.
Capítulo 16: O amor sempre vence.
Capítulo bônus - Quando é amor (por Adam)
Capítulo 17: Não vou te deixar.
Capítulo 18: Se for da vontade de Deus.
Capítulo 19: Meu amor, meu amor ♪
Capítulo 20: Por trás da canção.
Capítulo bônus - Que seja feita a vontade de Deus (por Arthur)
Capítulo 21: Meu pesadelo real.
Capítulo 22: Lidando com a dor.
Capítulo 23: o amor não há de ir embora.
Capítulo bônus - Sem você meu mundo para (por Adam)
Capítulo 24: Com amor, Adam
Capítulo 25: Te amaria outra vez
Epílogo: Deus, você e eu
Outros livros da autora ❤

Capítulo 02: Agora é guerra!

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By camila-teixeira

A noite até que pode ser agradável SE escolherem o filme certo. Eu, particularmente, não abro mão do meu bom e velho filme de comédia romântica, ou, simplesmente só romântico mesmo. Que não me venham com filminhos de ação ou terror, muito menos filmes estranhos tipo Star Wars... Não, esse eu não aguentaria mesmo!

— Então, qual será o filme? – Perguntei, ansiosa e aflita pela resposta.

— Vamos esperar o Ad... – Antes que Arthur me respondesse, ele olha para frente e não termina a frase. — Olha ele aí! – Abriu um sorriso para um cara bem gatinho que estranhamente estava vindo em nossa direção.

— Olha, amiga – Mia me cutuca. — É ele... – ela cochicha.

Ele quem, gente?

— Do que você está falando, Mia? Porque está cochichando? – Indaguei, um pouco confusa. Segundos atrás estávamos falando de filme e agora eles mudam de assunto, assim, do nada... Eu sou meio lenta, gente!

— O primo do Arthur, né Bella. Acorda! – ela me cutuca de novo.

— O QUE????

Ops... Falei alto demais...

Mia me cutucou mais uma vez, o que já estava ficando muito chato, e se eu não estivesse tão envergonhada pelo fato de ter gritando bem na hora que o gatinho, suposto primo de Arthur, o homem que apelidei de "indivíduo sem nome", chegou. Certamente ele deve ter achado que sou uma louca ou favelada. Ou pior, deve ter achado que sou as duas coisas!

Ele me fitou com uma cara assustada e depois se virou para Arthur, o abraçando.

— Como assim, Mia? Ele não é parecido com o Arthur? – Agora quem cochicha sou eu.

Eu jurava que ele era parecido com Arthur. Por nunca ter visto a foto dele ou ter deixado Mia falar como ele é, eu o imaginava bem parecido com Arthur por eles serem primos e talvez terem os mesmo traços. Mas me enganei, e feio!

Mia me olha sem entender nada do que estou falando. Quando ela abre a boca para provavelmente me mandar acordar, o indivíduo sem nome caminha até ela e lhe dá um abraço também. E eu fico ali, igual uma retardada só o observando e esperando a minha vez.

— Isabella, esse é o Adam – Arthur começa com as apresentações. — E Adam, essa é a Isabella – ele continua.

Antes que eu pudesse controlar, dou uma risada, digamos que um pouco mais alto do que esperava.

— Porque está rindo? – Adam pergunta.

— Me desculpa. É que quando ele me falou seu nome, eu me lembrei da família Adams – tento explicar, mas pelo que parece não teve tanta graça para eles. Principalmente para Adam.

— De onde eu venho, quando as pessoas não se conhecem, elas simplesmente se cumprimentam em vez de fazer piadinhas sem graças – disse Adam, secamente.

O que eu mais desejava naquela hora era um buraco bem grande, para que eu pudesse me jogar e não voltar nunca mais. Poxa, as pessoas não entendem o meu senso de humor. Foi só uma piadinha de leve, não precisava humilhar também!

— E de onde eu venho, as pessoas não saem dando patadas por uma simples piada que... Talvez não seja tão boa assim – retruquei o seu desaforo.

Até parece que ia deixar aquele carinha grosso falar assim comigo. Já vivi no meio de muita arrogância com Marcus, e depois disso prometi a mim mesma que não deixaria mais ninguém me tratar mal. Absolutamente ninguém. Mesmo que ele seja muito gatinho igual o Adam.

Mas pelo menos eu já sei o nome do indivíduo sem nome. Ufa!

— Eiii... Que isso, gente? Somos todos amigos! – disse Mia, tentando acalmar os ânimos que já estavam muito aflorados.

— Amigos? Vocês viram como ele falou comigo? – choraminguei.

— Ah, pelo amor de Deus! – disse Adam, revirando os olhos.

— Você também não foi muito educada, Bel...

— PRÓXIMO!!! – gritou a moça do caixa.

No susto nós olhamos para o lado. Percebi que todos os olhares estavam em nós, isso indica que provavelmente a moça do caixa já tinha chamado outras vezes.

Que vergonha, meu Deus!

— Qual é o filme? – perguntou a moça.

— Qual filme, gente? Decidam logo! – disse Arthur, ainda com as maçãs do rosto avermelhadas pelo constrangimento.

— Qualquer coisa menos ação e terror. – deixei logo bem claro a minha opinião. Só espero que eles entendam o quanto eu odeio esses tipos de filmes.

— Por mim tanto faz, amor. Os filmes em cartazes estão bons – disse Mia.

— Eu voto por um filme cheio de ação ou terrivelmente assustador – disse Adam, o do contra.

É impressão minha ou ele fez para me provocar?

— Assim fica difícil, gente! – reclamou Arthur.

— Senhor, a fila está enorme. Já escolherem o filme? – perguntou a moça, com uma cara de paisagem.

— Podemos decidir e depois voltar nesse mesmo caixa? – indagou Arthur.

— Pode sim. – ela respondeu.

Saímos da fila e outras pessoas foram para o nosso lugar. Paramos no cantinho e assim começou a discussão.

— Não vou ver filme de terror ou ação. Me recuso! – falei firme.

— Não tem só você aqui, então a maioria é quem ganha. Para de impôr sua vontade como uma menina mimada! – disse, o insolente do Adam.

Quanta petulância! Quem ele pensa que é para falar assim comigo?

— Mimada? Você nem me conhece para me chamar de mimada. Que abuso! – bufei.

— Eu já conheço o suficiente para saber que você tem piadinhas sem graça, fala muito alto e tem um gosto horrível para escolher filmes, deixando de lado os melhores. Sem falar do seu egoísmo em pensar que tudo tem que ser do seu jeito! – Adam desabafou, em seguida me encarou com um maldito sorrisinho de lado.

Por alguns segundos eu me mantive calada. Sinceramente, essa não era a impressão que queria passar. Eu não sou assim, nunca fui assim, mas Adam me tira do sério. Em poucos minutos do seu lado, eu pude perceber que ele mexe muito comigo, mas ainda não tenho certeza se é uma coisa boa ou ruim. Só sei que ainda não estou conseguindo lidar com isso, então, essa é a única forma que eu consigo agir. Mesmo não sendo eu de verdade.

Já estava pronta para dar uma brilhante resposta, quando Mia me olhou e percebeu a minha indignação que, certamente, era legível em meus olhos.

— Calma, Bella! ± falou Mia. — Calma você também, Adam. Não viemos aqui para brigar, isso já está ficando chato – ela continuou falando, enquanto fazia movimentos com as mãos. — E Bella, o Adam está certo, a maioria ganha. Então, vamos começar a votar.

Adam deu aquele sorrisinho de novo e eu bufei no meu canto.

— Tudo bem – falei, rendida.

— Acho que podemos assistir Atividade Paranormal, então – sugeriu Adam. Com certeza ele quer me afrontar!

— O filme parece ser bom mesmo – disse Arthur, concordando com o seu primo, mas é claro! — Vi o trailer na TV e dizia que esse é o filme mais assustador.

Oi? Assustador? Será que eles ainda não entenderam que tenho medo?

Olhei para Mia, ela era a minha única esperança de não concordar com esse absurdo e empatar essa votação, apesar de não fazer a mínima idéia do que seria feito para desempatar. Meus olhos imploravam para que ela não aceitasse ver esse filme.

— Desculpa, amiga, mas também vi o trailer e fiquei super a fim de assistir – ela disse, acabando com todas as minhas esperanças.

— Então é isso, a maioria ganha. Agora vamos logo comprar o ingresso, primo – disse Adam, esbanjando sua satisfação por me ver perder.

Estava tão revoltada que nem me movi. Mia percebeu que havia algo de errado e ficou falando comigo.

— É só um filme, amiga... Não precisa ficar assim, né? – disse ela, me consolando.

— Não estou assim pelo filme, é claro que tenho medo, você e o Arthur sabem muito bem disso, mas estou revoltada pelo jeito que ele está me tratando. Viu como ele falou comigo? Como pôde me chamar de mimada? – falei, completamente revoltada.

— Vocês realmente não se deram bem desde o início, mas ainda tem muitos dias para as coisas melhorarem. Só para de trata-lo assim também, Bella, você não é essa pessoa que está se mostrando ser para ele. Aí dentro existe uma mulher maravilhosa, então traga ela para fora, assim você e Adam vão se dar muito bem. – disse Mia.

— Tudo bem, admito que estou passando dos limites. Vou tentar melhorar, mas se ele começar com grosserias a guerra estará declarada! – cruzei os braços e fechei a cara.

Mia apenas riu.

— Vamos, meninas, já podemos entrar. – Disse Arthur, assim que se aproximou de nós.

Seguimos para a sala do cinema. As luzes ainda não estavam apagadas e o trailer nem tinha começado. Poucas pessoas haviam entrado com a gente, mais ou menos umas setes pessoas entraram e se acomodaram em seus devidos assentos. Os meninos foram na frente, nos guiando até os nossos assentos. Pegamos a fileira na ponta, como sempre fazíamos e eu sempre sentava na cadeira perto da escada pois, muitas vezes, no meio dos filmes eu tenho vontade de ir no banheiro. Eu sofro com o bendito problema de bexiga solta, então, se eu beber muito líquido, ir no banheiro se torna uma necessidade vital. Arthur foi o primeiro a sentar, depois Mia, em seguida Adam, mas ele não sentou ao lado de Mia, ele sentou na cadeira perto da escada, ou seja, a MINHA cadeira!

— Esse é meu lugar – disse, calmamente.

— Seu lugar? Porquê? – Ele perguntou.

— Porque eu preciso sentar na cadeira perto da escada – respondi, ainda muito calma.

— Porquê? – ele indagou, lentamente.

Olhei bem para o rosto dele. Fiquei me perguntando se valia a pena explicar o porque de ter que sentar ali. Minha vontade era de arranjar ele dali aos tapas, mas prometi para Mia que ia tentar me dar bem com ele, mesmo que isso seja muito difícil para mim.

— Porque geralmente eu vou no banheiro no meio do filme. – Expliquei, com esperanças de que dentro daquele homem grosseiro exista humanidade.

— porque você não vai antes do filme começar então?

Aquilo já estava me irritando. Custa ele sentar na outra cadeira?

— Você vai me deixar sentar aí ou não? – falei, sem paciência nenhuma.

— Não – ele respondeu, completamente seco. (Cara do Adam na mídia)

Então é isso... Eu prometi que tantaria mudar, mas Adam não está ajudando nenhum pouco.

A guerra está declarada!




Continua.....

Alerta! Alerta!
Capítulo grande demais!

Bati meu recorde, gente... O maior capítulo da minha vida kkkk

Quantas emoções!
Adam não cansa de provocar a
Bella kkkkkk
O que vcs estão achando desses dois?

Simbora seguir a maratona, 30 comentários eu posto mais um capítulo.

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